Como o Orgulho Machuca
Coração sobre Pétalas
Foste tu quem fez brotar
Onde não havia terra.
Como um canto de ninar
Você me fez sonhar
Com a flor em aquarela.
Recinto Insólito e frio
Que eu mesmo dessabia
Que em mim mesmo existia.
Tu foste sem concessão
Apresentar a flor bonita.
O sol agora engrandece
E meu leito se aquece.
A minha alma antes fria
Agora suspira sadia
E sorri de demasiada alegria.
O medo em noites frias
Já quase não me visita.
Em meus pensamentos
Você me cobre à noite
E um beijo na testa, suscita.
Acordado, vivo um sonho
Sonho, de não mais acordar.
Olhar a flor bonita
Quem em meu coração habita
sem merecer murchar.
"Como você está?
Bem e como você tá?"
Minha vontade era dizer: estou sentindo a sua falta, droga. Estou morrendo, sua ausência me rasga.. Mas, só falei que estava bem também.
Turbilhão de pensamentos
Tentei não conseguir tirar você de mim (...)
Acordo como o nascer do dia e me da uma certa agonia.
Deito com o grande luar e vêm você no meu olhar(...)
Saio na rua com uma simples tarefa ou missão e vêm você no meu coração.
Passo pelos mesmos lugares e vejo as mesmas pessoas alegres nos bares(...)E penso como seria se você estivesse comigo nessa mesma sintonia(...)
Logo estou disperso em pensamentos sem nexo e caio na real estou imaginando como seria genial.Se eu estivesse segurando sua mão enquanto esperávamos no sinal.
Atravesso a grande avenida e logo paro e reparo(...)Será que é coisa da minha imaginação ou estão tocando sua canção?
Passo por uma praça sem reparar em nada e você continua a atormentar o meu olhar(...)
Agora um grande ciclo vÊm em minha memoria e logo agradeço como foi bom conhecer você pra mim isso não tem preço(...)
Lembro-me de tudo,das conversas,das brincadeiras e até de algumas leseiras.
Me lembro,lembro e lembro que quero ter mais boas lembranças junto a você.
Sento em um pequeno canto em um banco.Ao lado de um casal idoso de bom gosto.
-Sensacional!
Eu falei,eles logo repararam em mim e perguntaram:
-Oque é tão, sensacional meu filho?
Eu bobo e um pouco tosco,falei:
-O sensacional é está como vocês,sentados ai tão apaixonados,sem reparar em nada do mundo ao não ser a pessoa que esta com você nesse segundo.
Depois disso eles me falaram uma coisa que quero lembra ,uma coisa que quero compartilhar.
-Meu filho está com quem a gente ama é uma coisa maravilhosa isso não tem hora.
-Vejo no seu olhar que você não esta com quem você ama fisicamente mas está espiritualmente e psicologicamente.E isso é reparar em nada do mundo ao não ser a pessoa que você ama todos os segundos.
Eu fiquei sem entender aquele velho homem que ele me falou na quela hora, na quela aurora.
Brinquei com ele e perguntei se ele era artista,poeta,compositor ou era só mais um que rima com o amor.Ele logo se pronunciou:
-Filho eu sou mais um que reparou que você estava em uma avalanche de pensamentos.
Eu falei:
-Que lance,sem chance!e quem foi mais que reparou?
Ele disse:
-Minha amada Flor.
Naquele mesmo instante Fiquei amigo da bela Flor e do Sábio Vicente,eram um casal surpreendente.
Fui para casa e não parei de raciocinar oque eles me falaram admitir que eu estava apaixonado com esses turbilhão de pensamentos.
Acho estranha essa época. Mulheres se comportando cada vez mais como homens. Homens mal educados. A boca recheada de palavrões. Só faltam cuspir no chão, mijar em pé e coçar o saco, se tivessem um. Pior é escutar que não conseguem relacionamentos bons. Se o cabra não for gay, aprendam mulheres: homens gostam de mulheres, não de homens com aparência de mulheres. Homens, fora os masoquistas, fogem de mulheres assim. Essa inversão de valores deixa muita gente só. Hoje em dia, se o cara é gentil demais, é fresco, não serve. Se é bruto, não serve também. Felizes os tempos que cada um cumpria o seu papel.
Ainda que para as pesoas voçê seja como a caneta depois de usa-la não serve mais pra nada, mais para Deus voçê é como o papel na mão do pensador... simples porém necessario para criar lindas hirtorias...
(Jc)
*A Deus pedi duas coisas: que me dê uma namorada linda como tu, e que saiba me amar sem meder esforço, é por essa razão que venho a te, dizer te que te quero na minha vida, pois tu és a peça que encaixa perfeitamente no meu coração.
A MENINA E O MUNDO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.
A MENINA E O MUNDO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.
Às vezes me assusta as coisas que consigo enxergar através de outros olhares e situações.
É como se meus olhos mirassem pessoas e contextos feitos de vidro. Do mais transparente.
Causa medo. e não raro, constrangimento. Chega a incomodar.
Antes fosse isso o pior.
É que enxergar de forma tão apurada modifica drasticamente as minhas reações quando num encontro, para exemplificar.
Quase que prever o que se passa do outro lado, me faz poupar esforços para - por exemplo - acreditar no que está sendo dito.
Também dá pra detectar aquela tristeza que não se quer demonstrar, provocada por um problema qualquer.
Seria um dom, o discernimento? Sensibilidade extrema?
Ou um talento especial para ver pelo lado de dentro as coisas que normalmente só se vêem por fora?
Seja lá o que for, não posso descartar que isso me protege.
Como um dispositivo que, uma vez acionado, faz livrar de ciladas.
É. Deus é bom.
(Fabi Braga, 17.01.2015)
Nem sempre os problemas vem do acaso alguns a gente adota, cria como filhos e mesmo quando atingem a maioridade, a gente não larga. Parecem um calo que já se fez íntimo de tão antigo...
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