Cinzas
São dias cinzas
Dias onde ninguém se preocupa
Dias onde a humanidade morreu
E enterrou seu último suspiro de bondade
Eu seguirei espalhando minha luz
Minha vontade de seguir
Meu desejo de ser cor em meio a escuro
Sou cor
Sou luz
Sou a essência
Sou meu caminho de amor...
E um Novo Começo surgirá
Pois minha Mente Mundana se Refaz
E as cinzas do passado
Se vão com a minha respiração.
(...)
PRIMEIRO ATO
Das cinzas salpicadas
Um sopro
um suspiro
pálpebras descolando-se como um amanhecer
olhos flamejantes queimando tua carne
soberano
donatário dos vales dos meus ombros
amamentado pelo mais lascivos desejos
ereto
suportando as unhas cravando o flanco como raízes
atendendo ao chamado da floresta
o ventre
princípio de uma vida
já se faz carne abatida em ti
corredeiras vertiginosas
fendas abertas
lavas escaldantes
e tudo derretendo ao redor...
(...)
(Rascunho em 20/07/2014 - poesias secretas)
O amor é como uma brasa
Consumidora e quando
Se pensa que está apagado
Ele renasce das cinzas,
Basta um sopro suave
E toda magia se revela.
Se ser feliz fosse uma fogueira, a minha
apagou-se e, é lamentável, por que as cinzas
não queimam novamente.
A minha alma é um silencio
de cinzas, de mágoas deitadas ao vento
não sinto, não vejo, nem escuto.
O meu coração que bate baixinho
já não sou mais quem eu era..e talvez nunca venha a ser..
cansada da longa caminhada, mesmo com fé
Mergulhei na noite escura, sozinha, escondida
de mim mesmo à beira de um precipício
de onde a mão de um anjo socorreu-me
Andei perdida, esquecida de mim mesma
sem pressa de encontrar o caminho
ouvi uma voz e continuei sempre em frente.!
Depois detudo...
Depois do frio no coração
Das palavras vazias...
Dos dias longos e cinzas
De infinita solidão...
Da madrugada sem estrelas
Das noites insones...
Depois de tudo
Ainda resta um pouco de mim
Pedindo prá sonhar...
outra vez!
“Então, Helena, quando tua recordação for apenas cinzas, você irá sentir falta dos dias coloridos e das pessoas arco-íris que te sorriam todos os dias.
Minha doce Helena, quando o vazio estancar o teu sofrimento, sentirás saudade da própria dor.
Helena, enquanto tuas células morrem, eu sinto a perda delas, pois assim como eu amo as sardas do teu rosto, também amo o que se regenera em ti.
Sabe, Helena, quando eu me for, sentirei falta das tuas pálpebras cansadas silenciando lentamente o teu olhar.
Mas te cuidarei lá de cima para que não lhe falte raios de sol para iluminar os teus dias.
Pequena Helena, quando a solidão se alojar no teu peito, a cumprimente como uma velha amiga. Abrace-a e recite uma de minhas tantas poesias sobre o brilho dos teus olhos.
Quando eu me for, Helena, ainda te amarei por mais alguns segundos antes de passar pela porta dos céus.
Então, Helena, caso sinta vontade do meu gosto, beba aquele chá no fim de tarde de domingo assim como fazíamos, conte as tuas queixas ao silêncio que lá estarei te escutando.
Minha doce Helena, quando os anos passarem e o último grito da tua garganta ser o meu nome, lembre-se que estarei te esperando do outro lado.
Um lado tão belo quanto as nebulosas da tua íris.
Um lugar tão tranquilo quanto o encosto da tua clavícula.
Quando eu me for, Helena, conte as estrelas por mim e pelo futuro que nunca tivemos – porém que já amo.
Helena, quando o céu não for tão azul, o mar não tão calmo, a tormenta não tão assustadora, você perceberá que cresceu e tomará um rumo diferente.
Minha Helena, lembre-se sempre: Nada é tão assustador quanto crescer.”
— eu te espero do outro lado
E.
quem precisa de ser um Phoenix para renascer....
Da lama do fosso,
ou das cinzas!
Ou simplesmente ser um instrumento para tirar o lixo, ou limpar a lousa.....
e começar tudo de novo!
Talvez então,
criar o seu próprio mundo onde tudo é melhor!
Quem sabe, um mundo novo, cheio de vida
de risos,
de alegria,
de músicas...
e de cores vivas...
..
O Vencedor
_Seja quem For seja Sincero e não cinzas ao vento,
Não Vale se pagar de Esperto e perder tropeçando,
Estude Muito mas lembre-se: O que manda não é a Faculdade e sim a mentalidade, Não importa o tamanho da riqueza se és vazio o Coração,
Se Vive de aparência Todos verão as sombras dos seus segredos.
Perdoe-se apenas das Coisas que não o fez se sentir melhor,
arme-se ou desempate porque na vida é preciso ser louco pra não querer viver..
COISAS PERDIDAS PELO CAMINHO
Hoje ando sobre as cinzas,
Vejo os amigos perdidos,
Alguns já são cinzas e pó,
Outros são pessoas cinza,
Perdidas pela vida adulta,
Ou caídas no chão pelo vicio.
As estradas são entediantes,
Não vejo as montanhas ao longe,
Apenas a paisagem seca e morta,
Urubus sobre a carniça aqui e ali,
Cães ou lobos a brigar ao longe?
São tantas coisas perdidas no andar,
Amores que não falamos “eu te amo”,
Amigos que nunca abraçamos,
Caminhar na chuva por medo,
Medo tolo de se molhar e adoecer.
Não atravessamos o túnel da razão,
Perdemos no caminho momentos.
Somos responsáveis por este crime,
Somos testemunhas silenciosas,
Omissos da morte da inocência
E cruzamos os braços e crescemos.
Perdidos pelo caminho deserto...
Nossos Erês choram por nossos sonhos,
Os anjos cantam ao lado dos mortos,
E na face de cada morto está nossa face,
É um sorriso que perdemos...
Sorriso que jamais voltará...
André Zanarella 20-03-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4759338
"PRÓPRIO"
Queimamos os papeis
Deixamos nas paredes musgo
Em cinzas rezamos a Deus as nossas dores
Carregamos as horas que já deixaram de ser nossas
Palavras estreitas e fortes do mundo
A noite mordia no escuro
Enchia de pedras as sombras queimadas
Ouvia o silencio de olhos abertos
Sem um rastro de esperança
Mortalha umbilical, presença de mim próprio
Rezei, implorei, no final esqueci o porquê?
A carne que roí-se a si mesmo lentamente
Um canto, um pranto escondidas do vento
Onde mordeu os beiços da nossa própria dor
Soluços que perfazem anjos de carne
Filhos que vergam, sujos de sangue que não o nosso
Impenitente fogo queimado, como sujo dos lobos
Na miseras noites engavetadas de um túmulo de ventos apertados
Rotas cartográficas da serra descendo o rio, até aos eucaliptos
Queimamos e rasgamos os papeis que escrevemos
Onde só deixamos cinzas no corpo, tantas vezes na nossa própria alma!
Dias cinzas....
Bom pra refletir, bom pra se encontrar
O melhor de nós espera pra se mostrar, assim, logo que a chuva passar...
O nosso melhor pode não ser tudo que gostaríamos de ser, mas sempre há tempo para se aprimorar, para aprender.
Tentar é exercício da alma, parar é desperdício de vida.
AS CINZAS DOS NOSSOS OSSOS
Escondi no tempo os meus sonhos
para que ele,amiúde, se transmudasse
na medida exata de minhas rugas
e percorrendo rios e montanhas
que escondo dentro de mim
soubesse de cada segredo que me prende.
O mundo está cheio dos meus passos
há tanto tanto tempo...
Ainda respiro o ar ameno da doce madrugada
a minha juventude: amante lasciva
percorrendo preguiçosa todo o meu espaço.
Aguardo a chuva branda para obter
a minha última colheita transformada:
um abraço frouxo de um amigo
um sorriso óbvio da amante
a paz serena nos olhos dos filhos
tudo que o tempo traz
e depois espalha: as cinzas dos nossos ossos
recriando outras vidas
Com o tempo as pessoas mudam,as amizades são substituídas,o amor deixa de ser chama e vira cinzas,MENTIRA isso são desculpas usadas para descrever algo que nunca existiu,ninguém muda sem motivos,pessoas não são brinquedos que voce usa enjoa e troca por outras mais modernas, o nome disso é celular,e o amor quando é amor nunca se apaga é chama imortal.
o meu mundo colorido nunca vai perde essa cor, eu posso ate passar por dias cinzas e sem risos, mais a cor mais bonita que é a cor do bem e do amor sempre vai prevalecer.
Se queimar o amor a fumaça vai para o céu; e, das cinzas, torna-se grafite para escrever numa folha de papel que ainda existe.
Milton Maia Filho
Vale assoprar?
Há chagas e dor
Mas está apagado
Ainda há cinzas?
Sim, e teimam em reascender
E o que faço?
Faça uma escultura!
