Cidade Maravilhosa
Encurtei os versos até a altura das saias das meninas do Rio de Janeiro.
Que difícil a arte da vida fácil: vender o amor sem ter tempo de ser breve.
O Rio De Janeiro vive como em outros estados do Brasil uma invasão de privacidade, como lutar pelo seu espaço nas ruas ao ponto de ser encurralado e não ter para onde fugir? Amigos estou falando do transtorno que vivo ao andar no centro de grandes bairros e me deparar com guarda-chuvas debatendo-se um nos outros, sem se falar é claro na parte que me toca... Como podemos viver no meio de tantas pessoas ignorantes que não tomam cuidado com seu acessório maligno e intimidador, esse é um problema de grandes cidades.
Hoje em dia vivemos grandes transtornos, seja pelo fato dos guarda-chuvas ou a poluição sonora causa pela diversidade de celulares e mp3, mp4, mp5 e por ai vai nesse horizonte sem fim chamado de tecnologia. Quem nunca sentiu-se incomodado ao ter o seu doce silencio atordoado ao som de algum ruído produzido por um mero aparelho electrónico? Essa tecnologia que nos cerca e persegue, mas também somos seus meros seguidores...
Tudo vale da boa utilização desses aparelhos que insistem em invadir nosso espaço.
Segurança no Rio de Janeiro.
"O perigo no próximo sinal"
Uma sucessão de arrastões realizados por bandidos nas ruas, avenidas, túneis e vias expressas da cidade tem apavorado os cariocas. Enquanto as vítimas se defrontam com histórias de horror, as autoridades não conseguem montar uma estratégia para resolver mais esse desafio na área de segurança pública".
DOCES MEMÓRIAS
Nos idos tempos de outrora, o Rio de Janeiro, linda e por isso chamada de “cidade maravilhosa”, dispunha de uma ótima safra de rapazes de primeiro quilate, homens de belo porte, inteligentes, galanteadores, envolventes... etc, e as belas mulheres que ali viviam, podiam ser por eles cortejadas. Para não cair no esquecimento elas anotavam no seu diário, fechado a sete chaves, o nome daquele que tanto lhe havia encantado, mas mal escrevia o nome de um, já era hora de abrir novamente o cadeado para logo outro anotar.
As mais belas podiam ser chamadas de “garota de Ipanema” melhor dizendo para a época, garota de Copacabana, pois naquele tempo, era ali que tudo acontecia, e algumas sem muito esforço conseguiam enumerar uma lista tão extensa, digna de serem incluídas no livro dos recordes, e eram capazes de fazer inveja, as mais esbeltas mulheres de hoje, que com os seus corpos esculturais não conseguem sequer listar uma meia dúzia, isto para as mais privilegiadas, porque aquelas que não dispõem de tais atributos, coitadas, nem o diário, que até já virou anuário, elas abrem.
Por que será? As mulheres de hoje já não encantam tanto assim? Não é bem isto que acontece nos nossos dias, e sim que os homens de hoje, não são mais tão gentis como os de antigamente, verdadeiros cavalheiros, que com o seu jeito todo requintado, faziam com que as mulheres pudessem vê-los não como “príncipes encantados”, mas sim como verdadeiros amantes, que juntos pudessem desfrutar de grandes maravilhas, que somente quem isso viveu, pode contar.
Vitória (ES), 20/06/2011
(Dedico este texto ao meu amigo Miguel José de Souza Reis, que tantas histórias me conto e encantou).
Festa junina
Que saudade das festas juninas do meu Rio de Janeiro. A igreja católica se engajava pra valer em comemoração aos santos reverenciados neste mês, são eles: Antonio, João e Pedro. A quermesse não decepcionava para fazer acontecer à festa junina no pátio da igreja próximo a minha residência. Lembro-me que antigamente, lá pelos anos setenta e início de oitenta, no mês de junho a população se movimentava como um todo. As ruas eram enfeitadas com bandeirinhas coloridas, os bambus limitavam a extensão do espaço da rua utilizado formando um arco, as barracas não podiam faltar principalmente a de pescaria, maçã do amor, a de arremesso de meias nas latas empilhadas, entre tantas outras. As quadrilhas disputavam palmo a palmo qual era a melhor e todos se atreviam dançar, até as escolas tinham o evento popularmente chamado de caipira, as mães participavam atentamente para que seus filhos dançassem com os coleguinhas de classe e a parte que eu mais gostava de assistir era o casamento. Os baloeiros nos recepcionavam com enormes e lindos balões e armações pra lá de criativas, mas hoje virou crime soltar balões por causa dos riscos de incêndio. Já em torno de nossas residências não faltavam às fogueiras para assar batatas e nos aquecer junto a um quentão maravilhoso diante de um inverno bem friento. Esta época era propícia para o inicio de novos relacionamentos amorosos, novas amizades e uma interação maravilhosa entre a vizinhança. Mas hoje tudo parece ter esfriado, as pessoas andam muito distantes umas das outras, as festas populares como a junina já não as atraem mais e a colaboração tão desejada no passado ficou para trás, não existe mais interesse de uma maior aproximação. O mundo mudou para pior e o maior reflexo é a distância provocada pela mudança de relacionamento, que deixou de ser aquela aproximação tão natural para ser uma relação online, mais cômoda e fria, sem verdade alguma, não tem mais o famoso olho no olho, uma pena!
as viagens são legais ,
Roma ,Gramado,Rio de Janeiro,
todos são sensacionais e
todos que vierem comigo são meus parceiros!
Da mesma forma que dizem que à melhor vista do Rio de Janeiro só encontramos em Niterói.Eu digo que o melhor das nossas obras de arte, pinturas e esculturas, antiguidades e itens de colecionismos raros brasileiros encontramos sim nas principais coleções privadas no exterior.
FOI BOM ESTAR CONTIGO!
São Cristovão,Tijuca,Urca,Copa Cabana,Ipanema,Leblon…Rio de Janeiro.
Fonte perene de inspiração; berço da nossa história e da Cultura Lusófona.
Eu não poderia morrer sem conhecer este santuário.
Fui conferir de perto, sua beleza exuberante;natural e modificada pelo homem.
Contemplei a cidade, das alturas e da terra: do plano inferior e das montanhas.
Eu sabia dos seus encantos mil; de ouvir falar...E de ver suas imagens circulando pelo mundo.
De perto, seu cenário é ainda mais lindo! Sua temperatura atmosférica é quase insurpotável e o calor humano de sua gente, é de se tirar o chapeu...
Fiz novos amigos e respirei novos ares da metrópole; que, encheu-me de vida,leveza e graça.
Em redutos de poetas, vi poetas declamar suas poesias: nas ruas, nos bares, nas praias... Em espaços de convivência.
Em eventos literários, ouvi poemas cantados. Sem sentido lógico ou ritmados. Vi danças folclóricas e discursos literários, inflamados.
Vi garotas, como sereias, nas areias e no mar; sob céu de brigadeiro e em noites de luar.
Respirei cultura, em minha estadia turística e em momentos solenes.
Em seus limites territoriais, conheci gente bacana; somente um sacana! Vi muita gentileza urbana, nas pessoas humanizadas.
Na minha decisão de estar na cidade maravilhosa, realizei sonhos antigos... Andei de teleférico, rezei na Igreja da Matriz,visitei o Arco e a Escadaria da Lapa. Até Voar nas asas da águia de ouro, do Teatro Municipal. Estou radiante de felicidade!...E, realizado, por ter conhecido você!
Hoje acordei com saudades de ti!... Porque foi muito bom estar contigo!
31.01.17
“ Seres marginalizados
às margens de qualquer rio,
de janeiro a dezembro
às margens da sociedade
nos bairros, ruas, cidades.
Às margens de tudo,
da dignidade, dos direitos,
de ir e vir...
“protegidos” de fachada
na fachada da marquise
ou da mentira
ás margens de si mesmo
e do mundo, sem identidade
excluídos. ”
Viviane Andrade
O maior festival do mundo de cores,um evento de música pra lá de Bagdá.
Brasil,rio de janeiro estádio maracanã,num pequeno espaço com toda diversão, loucura, alegria e arte você encontra pessoas de todas a partes do planeta e dependendo do auge da sua loucura você via o além, fazendo várias viagens.
Quando cheguei no evento e avistei aquela multidão de pessoas, ouvir aquele som estremecendo meu corpo logo abrir um sorriso, depois daí entrei no mundo das cores,só alegria paz e amor.
A classe de atores do Rio de Janeiro cabe dentro de um palco.
A classe de entretenimento enche uns 100 Estúdios de TV
Arte é cultura, sabedoria, conhecimento, vivência e fascínio. Arte não tem fronteira, não tem limite, não tem preconceito. Onde cabe estas coisas é na mente fechada que não consegue diferenciar arte de entretenimento.
Entretenimento é distração. Até um cão é capaz de entreter alguém.
Se você nunca coube em um palco, não passa de chacota
Correndo minha primeira meia maratona (21.097,5 metros) no Rio de Janeiro em julho de 2010
Como cheguei aqui poderá ser um dia contado. O fato é que, enquanto escrevo, os 21,1K (K = Km) já se foram e deixaram uma sensação de felicidade, satisfação e de capacidade de superação (sempre me achei um vencedor,um sobrevivente e a corrida resgatou em mim este sentimento de uma forma muito profunda)
Chegando ao Rio o tempo estava fechado, frio e chuvoso, prenuncio de uma corrida debaixo de muita água. A princípio estava tudo bem, pois gosto de correr na chuva que lava minha alma. Depois dos percalços ocorridos desde janeiro, ali estava eu a menos de um dia da minha tardia primeira meia maratona. A ansiedade apareceu já no desembarque e ao chegar ao saguão de entrega dos kits ela aumentou e se misturou com uma sensação incrível de pertencimento àquele lugar. Com tudo resolvido, encontrei amigos antigos, recentes e alguns novos. Como é bom ter amigos! Infelizmente alguns não puderam ir e não encontrei todos que deseja. Retornei ao hotel e o sábado foi de passeios, descontração e “relaxamento”, mas a ansiedade teimava em não me deixar e a cada minuto que se aproximava o momento da largada ela aumentava. Fui dormir cedo, pois a jornada começaria de madrugada no dia seguinte.
O despertador toca às quatro da manhã e começa o necessário ritual de preparação para a corrida naquela madrugada fria e chuvosa. O ônibus da prova me leva até o ponto de partida na Barra. Lá, o frio foi me acompanhar com uma chuva fina e muito vento. Ao meu lado se aquecia a ansiedade que dizia que correr iria.
O tempo de espera passou e deu-se a largada, momento em que comecei a caminhar, pois até chegar ao pórtico não era possível correr devido a tanta gente que lá estava assim como eu. Ao passar debaixo do portal da largada não sei o que se deu, mas a ansiedade parece ter ido tomar banho de mar e desapareceu.
Largada na praia do Pepê e logo uma subida pela ponte que me leva a uma vista linda (No RJ saindo da Barra e indo para o Flamengo só se pode olhar para a direita) e a cada Km percorrido aproveito a vista, observo os corredores e tenho insights sobre minha vida. O primeiro momento de euforia se dá no final da subida da Niemeyer que subitamente chegou e eu nem percebi. Simplesmente passei direto e pronto. Seguindo para onde meus pés me levavam fui passando por todas as praias, e em Ipanema logo pensei que mais da metade já havia ido e que faltava agora menos do que o que eu já havia percorrido.
Passo por Copacabana e Botafogo sem prestar muita atenção, pois estava concentrado demais para me distrair e surge então a placa do Km 18. Alegria vem forte e me lembro da volta da Pampulha, olho o cronômetro e meu tempo esta abaixo daquela prova, mas ai também aparece o fantasma da câimbra assim como lá. Diminuo o ritmo, mas também como lá me recuso a parar e sigo em frente.
A chegada, ao contrário, parece ficar mais distante. Mantenho o ritmo, insisto, cada pé puxa o outro e começam a aparecer as tendas e as pessoas no meu campo de visão. Não tenho mais como parar. Vou me aproximando da chegada e uma sensação inexplicável de felicidade, bem estar e superação vai tomando conta de mim. Os últimos metros corro sorrindo quase rindo e ao cruzar a linha de chegada sou uma pessoa diferente, mudada onde se fez necessário, mantendo os valores fortes e que vislumbra uma vida cheia e plena de felicidade e desafios. Não sei explicar o sentimento que isto representa, mas posso garantir que vale a pena percorrer o caminho para encontrá-lo.
RIO DE JANEIRO, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela. Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado, em Setembro de 1987, o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB/CL) – constituído por uma série de documentos pessoais da escritora – doados pelo seu filho, Paulo Gurgel Valente. E diante de cartões-postais, correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e outras tantas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer. Decerto, aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost Writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus Pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora daqueles seus oblíquos olhos melancólicos. Dizem, inclusive, que em Agosto de 1975, ela só teria aceitado participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava completamente convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de algum poder supremo ao seu domínio, e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião – sob o pretexto de um súbito mal-estar – ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o texto sobre magia que havia preparado para o instante da sua apresentação, e improvisado um Discurso Diferente. Queria ser enterrada no Cemitério São João Batista, mas – em deferência aos costumes judaicos relativos ao Shabat – só pode ser sepultada no dia 11, Domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como todos os grandes extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Possivelmente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras jamais seriam desvendados. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe incitou a adotar um daqueles pseudônimos. Sua existência foi insondável, e seus interesses tão antagônicos quanto vorazes: com ela, fé e ceticismo caminhavam ao lado do medo, e da angústia de viver. Sentia-se feliz por não chorar diante da tristeza, alegando que o choro a consolava. Era indiferente, mas humanista. Tediosa e intrigante; reservada e intimista; nativa e estrangeira; judia e cristã; lésbica e dona de casa; homem e mãe de família; bruxa e santa. Ucraniana, brasileira, nordestina e carioca. Autoridades asseguravam que ela era de direita, outras afirmavam que ela era comunista. Falava sete idiomas, porém sua nacionalidade era sempre questionada. Ao nascer, foi registrada com o nome de Chaya Pinkhasovna, e morreu como Clarice Lispector. Mas afinal de contas, por que a autora brasileira mais estudada em todo o mundo era conhecida pelo epíteto de A Grande Bruxa da Literatura Brasileira? Que espécie de vínculo Clarice teria estabelecido com o universo mágico da feitiçaria? Por que seu próprio amigo, o jornalista e escritor Otto Lara Resende advertia sempre alguns leitores: "Você deve tomar cuidado com Clarice. Não se trata apenas de literatura, mas de bruxaria”.
Certamente, ainda hoje, muitos desconheçam completamente, o estreito envolvimento que a escritora mantinha com práticas ligadas ao ocultismo, assim como o seu profundo interesse na magia cabalística. Para outros, inclusive, aquela sua participação em uma Convenção de Bruxas, seria apenas mais uma – entre as tantas invenções – que permeavam o imaginário fantasioso do seu nome. Inobstante, Clarice cultivava diferentes hábitos místicos. Principalmente, atrelados a crendices no poder de determinados números. Para ela, os números 5, 7 e 13, representavam um simbolismo mágico, uma espécie de identidade cármica. Durante o seu processo criativo, cafés, cigarros e a máquina de escrever sobre o colo, marcando sempre 7(sete) espaços entre cada parágrafo inicial. E, por diversas vezes, não hesitava em solicitar a amiga Olga Borelli para concluir os últimos parágrafos dos seus textos que, inevitavelmente, inteirassem as páginas de número 13. Ela própria escreveu: “O sete é o número do homem. A ferida mais profunda se cura em sete dias se o destruidor não estiver por perto [...] O número sete era meu número secreto e cabalístico”. Há sete notas com as quais podem ser compostas “todas as músicas que existem e que existirão”; e há uma recorrência de “adições teosóficas”, números que podem ser somados para revelar uma quantia mágica. O ano de 1978, por exemplo, tem um resultado final igual a sete: 1 + 9 + 7 + 8 = 25, e 2 + 5 = 7. “Eu vos afianço que 1978 será o verdadeiro ano cabalístico. Portanto, mandei lustrar os instantes do tempo, rebrilhar as estrelas, lavar a lua com leite, e o sol com ouro líquido. Cada ano que se inicia, começo eu a viver outra vida.” E, muito embora ela tenha morrido apenas algumas semanas antes de começar o então ano cabalístico, sem dúvida alguma, todos esses hábitos ritualísticos, esclareceram a verdadeira razão pela qual – aceitou com presteza e entusiasmo – o inusitado convite do então escritor e ocultista colombiano, Bruxo Simón, para participar – como palestrante/convidada – do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria organizado por ele. (Prefácio do livro: O Segredo de Clarice Lispector).
O que fizeram com os milhões que deveriam chegar à Região Serrana do Rio de Janeiro? O que fizeram com os trilhões que deveriam chegar às favelas do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Minas Gerais, das demais regiões do Brasil? O que fizeram com os trilhões que deveriam chegar às escolas, ao atendimento digno e humano por meio da assistência médica-hospitalar a todo e qualquer cidadão que necessite?
Saio do metrô e me deparo com a coreana contemplativa diante de um 'affiche' do Rio de Janeiro, também me aproximo, outras pessoas se interessam, somos agora um pequeno grupo de curiosos reparando, da Gare de Montparnasse, o enorme Cristo redentor de braços abertos para a cidade maravilhosa, o mar muito azul e quente soprando na nossa cara, um cheirinho bom de maresia, cadê as favelas que estavam aqui?, o rio levou, a nuvem apagou." O último verão em Paris, 2000
Antigamente eu ia e vinha do Rio de Janeiro com um pé nas costas. Agora eu vou e volto com dor nas costas...
- Relacionados
- Frases sobre minha cidade querida para valorizar a sua beleza
- Frases de cidade linda para quem enxerga beleza em cada rua
- Frases Bonitas Terra
- A vida é como um rio: frases que inspiram movimento e mudanças
- Frases sobre o Rio de Janeiro que capturam a beleza carioca
- Frases se sentindo linda e maravilhosa
- Maravilhosa
