Chico Xavier Poesia de Amizade
Nos arranjos da minha poesia cantei
Nos arranjos e notas de mim
cantei cada poesia que fiz!
Ao passo vi um concerto
esplanado num canto,
de mil passarinhos!
A orquestra tocou,
as luzes do sol
o dia, coroou...
Nos arranjos e notas de mim
tambem cantei
cada verso na rima que fiz..
O pulsar do meu coração
sem voz, sem nos dois...
Fui dispersando em sua direção
na minha poesia em canção.
Na orquestra que tocou,
depois os passarinhos voaram...
Eu ...continuei quase sem voz,
sem você no meu caminho,
feito agora os sons que caem
em pétalas de raio do sol...
sobre a neve espalhado no chão!
Mas, também me espalho nos ares
e me desmancho em pétalas de flores
com desespero em meu canto te amo,
assim aqueço o meu coração em cores!
Para gostar de poesia...
Não basta apenas lê-la. Buscar sentir o que sente o poeta no momento da criação da obra é quase impossível. O que leva o poeta (ou poetisa), a escrever versos que nos emocionam? Que momento é esse o da criação, da construção da obra? Introspectivo, quase sempre sem atenção às métricas ou rimas, sem o desejo pleno de muitas vezes, ser entendido ou compreendido... o poeta escreve para si, entrega, sem segredos, o que rasga-lhe a alma ou a alegra, mesmo que passageira, traduz nas letras de sua virtude, não raro, o que se identifica com o desejo silencioso do outro que não consegue exprimir um sentimento gêmeo, mas o sente... e o que lê, admira, sereno e profundamente tocado!
Primeira poesia
Sonho espancado
Sonha destituído, desidratado,
Nenhuma ideia na mente
Nenhum gesto de honra
Enterro o emprego dum homem
Fugido dum mar de amandas
Vazio, meu se ser desespera
Inteiro, meu ser se todo despreza
Vadio, o ar corre aroma
Da fruta que morre em chama
Chama à vida o poeta
Senhor dos amores perdidos
Infiel ao homem integro
Inteiro na alma que bate
Nem sabe daquela mania
Dum padre que abandona seu frade
Ovelhas rebeldes e negras
Perguntam da vida inteira
Sou deus, sou eu, sou nada,
Já disse que não quero nada
Já me fiz coberto de palha
Me já fizeram inteiro de nada!
Ele não sabe o que é ir embora,
Me vê ao gosto d'aurora
Ao som da luz do meu crânio
Aos olhos do meu sangue jorrando
Que não se ponho em dor do meu pranto
Ve luz no desumano canto
De um nome, poesia
.
Abri meu vinho
Peguei um livro
Deixei a luz baixa
Um bloco de notas
A espera da inspiração
.
Li, uma ou duas páginas
Rascunhei qualquer coisa
Nada fazia sentido
Faltava o motivo
A inspiração que me fizesse escrever
Fosse uma música, uma frase ou refrão
.
Segui na busca da inspiração
Deixei o silêncio guiar meu coração
A um nome ele me levou
Teu nome de novo, ele me mostrou
.
Rascunhei no notas, um refrão de poesia
Nela que dizia o amor que não vivemos
A poesia era sobre ti
Poesia essa que ainda não escrevi
.
As frases foram fluindo
Num lindo ritmo
A inspiração aconteceu
A poesia enfim, floresceu
.
De um nome, fiz a poesia
Poesia da nossa história não escrita
Escrevi o amor que tanto esperei
Mas em ti, não encontrei
~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio
© Todos os direitos reservados
Poesia no Corpo
.
Queria escrever no teu corpo
A poesia que brota do meu coração
Coração que pulsa, poesia e sentimento
Num ritmo perfeito, feito a tua respiração
.
Queria escrever
Cada verso
Nas estrofes do teu corpo a ser descoberto
Dos fios dos cabelo ao dedão do pé
Tu é pura poesia
A ser escrita
A ser lida
.
O teu corpo nu
Seria folha em branco
Com curvas, nuances, texturas e sabores
Para com os dedos ou a boca
A sós
A poesia mais pura ser escrita
.
Queria escrever
Em você
A história de nós dois
Onde o poeta encontra em ti
O verdadeiro amor
.
~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio
© Todos os direitos reservados
Esta na alma esta magia
Pela manhã ao acordar
Surge um novo dia
A poesia a desabrochar
Trovas deste meu viver
Frases de amor ou não
Sou tão feliz a escrever
Que vivo nesta emoção
Faço poemas sem pensar
Mesmo sem me aperceber
Sou rosa a desabrochar
Sou fruto do meu saber...
Quer saber como é ser intenso?
Alguns acham isso uma poesia, algo bonito, uma qualidade. A intensidade está, infelizmente, disfarçada de um sentimento comum e admirável. Não chega nem perto disso. Demorou para que eu entendesse a causa da minha intensidade.
Percebi que, quanto mais eu buscava por conhecimento, mais fundo eu chegava para descobrir a verdade. A inteligência é cobiçada, mas não é entendida. Quando eu olhei para o abismo, ele olhou de volta. A Intensidade não é bonita. Ela é uma substância enraizada na mente de pessoas “privilegiadas” que quando entra em contato com a verdade, se torna inflamável e acaba a explodir, e você é traído por si mesmo nesse momento.
A incontrolável vontade de arrancar do peito o coração e esmagá-lo, a vontade de correr até se afogar no próprio nó da garganta, os olhos fitados no nada transbordando agonia contínua por uma simples incerteza. Não, a intensidade não é de todo bom.
VÍCIO DE AMOR
Tu és vida e alegria,
Carinho, ternura e poesia,
Tu és alma e coração,
Tu és amor e paixão.
Nos teus braços eu me esqueço,
Neles sonhos e me adormeço,
Sinto todo o teu calor,
Quando fazemos amor.
Tu completas meu desejo,
Com teu doce mel labial,
E as delícias dos teus beijos,
Nesse nosso amor puro e real.
Tu me aqueces me acalma,
Tu és, no jardim, a minha flor,
Tu enriqueces a minh’alma,
Tu és meu vício de amor.
Nas entrelinhas do meu viver em preceito
Onde, impositivo é o verbo escrever
A poesia, imperativa, descreve-se sujeito ,
adjetivo e predicado do meu ser.
Anjo meu, me apetece no amor de amar você
Como poesia no vazio de muito te querer
Sei que não há palavras que defina o que o coração tem pra dizer;
Irei traduzir em escrituras para que o meu amor possa ler
Enchi o coração com um sentir que sentia, em um mar de poesia
Tudo para viver uma vida, junto de você, será que devo acreditar no meu querer?
Sei que será eterno se acontecer, acredite amor no meu apetecer;
A minha primeira poesia
Passear em Martins
Vou ficar em uma casinha no Sítio canto e nas noites de lua apreciar seu encanto.
O Sol raiou no céu, vou mergulhar nas piscinas do chalé ou do hotel.
Para se hospedar em Martins não tem ingancho, temos as pousadas e o rancho.Existem pessoas que conhecem Martins desde menino, fala sobre toda a nossa história e até do Memorial Manoel Lino.
O Sol se e Pôs e a Lua traz o seu mistério.Á tardinha vou rever os amigos do jacú, da Cohab e do caminho do cemitério.
Á noite vou pedalar."Arrudiar" a pracinha do Jocelyn Villar.
Deitar com frio em Martins não é nada mal.Á noite ouvir o som das águas da cachoeira da Umarizeira. Acordar com as comadres conversadeiras pilando coloral.
Os flhos ausentes teem Martins no coração.A lagoa Nova, o Caminho da Bica e o lamarão.A deliciosa comida e o belo açude do Porção.
Quem vem passear em Martins, leva consigo fotos, lembranças e saudade.A igreja da Rua das Pedras e o centro da cidade.
"Quando a pandemia passar, venha conhecer a nossa cidade."
poeta Adailton Ferreira
O que seriam das almas
Se não fosse a poesia
Para vesti-las de amor
Cobri-las em analgesia
Depois de cada verso
Somos mais humanos
Menos matéria
E mais alma
Sou a poesia que encontro ao navegar em seu olhar...
Sou sentido ao ouvir o toque do seu coração.
Mas, sua voz ao dizer doces palavras faz perder-me em mim mesma. Perco a direção e me entrego a você, deixando me guiar, levar -me a viver os seus caminhos da vida.
Amor esse amor não é normal, pois ele me faz viver só você, me desconecto de tudo, não consigo prestar a atenção em mais nada.
Sou sempre e sempre sua...
As belas artes:
Gosto de poesia, matemática e filosofia; os poetas são arquitetos das palavras, os matemáticos são arquitetos das formas, os filósofos são arquitetos dos pensamentos.
POESIA FIEL A LEI DE CADA INSTANTE
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sofre triste, só dá risada.
Vê descontente e alegre resiste.
Mais da eterna aventura em que persiste,
toca, fere, se fere e vibra, enfim, o tempo me sabe, sou parte, verdade, todo meu universo secreto discreto amor de plena luz, sou feliz na pura essência da filosofia .
Fiel à lei de cada instante, descobrindo cada verdade nua se enganando em sua rota, não zombo, aceito, respeito, um sorriso de canto e um adeus...
Na trajetória escapa do risco,
Meu jeito talvez surpreenda, sou instante, constante, silêncio da rotatória dos ciclos. Eterno em cada amor do qual existo, me vou, já não sou, logo vive agora somente meu o amor.
Sou menor que aquilo ao qual pertenço,
Apenas represento, me apresento, logo desapareço, silêncio...
Desassombrado, delirante equilíbrio,
Numa paixão de tudo início, transformado em amor eterno em tudo que pertenço, verdade e justiça, templos levantados à virtude de saber olhar, amar, silenciar.
Nada fora da lei !!!
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
“Poesia não tem idade. Quando escrita com fervor.
Quer menino, ou gente grande. Todas tem seu valor".
O poema é
A poesia é uma aquarela do mundo, é um sinal céus, aquele arco íris que diz quantas cores, a poesia também é boba, fala de amores, de ações, de paixões e muito outros sabores, o poema é um romance, e eu moro nesse lance de tecer argumentos, porque as letras são pra mim um arem de prazeres incomum, não sei onde andava meu pensamento, meu sentido, meu sentimento, meu febril temperamento me causava cegueira, pois não enxergava ela, encanto, a mais bela motivação onde sua porção bem apresentada, torna se uma arte encantada, eu quero devorar por completo, tornou se dona do meu coração cada letra bobeia o sangue das palavras que movem meu coração, minha mente busca equilíbrio, mas sou tomado pelo delírio desta canção, a forma da prosa , da poesia, do poema, é que ele é real, autêntico e representa realidade, um dia vivo, um dia morto, certo ou torto, a sensatez liberta o engano trava, o encanto da poesia, meu amor por cada palavra, tal qual mulher encantada.
Giovane Silva Santos
Ataque de poesia
Aí meu Deus, estou tendo um ataque de poesia a cada momento em que cerro os meus olhos, nasce uma linha.
Renata Batista
Poetisa
27/10/19
Aquilo é poesia
Escrever aquilo que se pensa
Pensar naquilo que se sente
Sentir aquilo que se ama
Amar aquilo que se escreve
Declamar aquilo que se cria
Criar aquilo que se observa
Observar aquilo que se constrói
Construir aquilo que se declama
Gostar daquilo que se faz
Fazer aquilo que se quer
Querer aquilo que se perde
Perder aquilo que se gosta
Lutar por aquilo que se acredita
Acreditar que aquilo se consegue
Conseguir aquilo que se vence
Vencer por aquilo que se luta
Terminar aquilo que se começou
Começar aquilo que se imaginou
Mas para que escrever tudo isso ?
Apenas para que aquilo seja Poesia
Vazio
A poesia fugiu do mundo.
O amor fugiu do mundo —
Restam somente as casas,
Os bondes, os automóveis, as pessoas,
Os fios telegráficos estendidos,
No céu os anúncios luminosos.
A poesia fugiu do mundo.
O amor fugiu do mundo —
Restam somente os homens,
Pequeninos, apressados, egoístas e inúteis.
Resta a vida que é preciso viver.
Resta a volúpia que é preciso matar.
Resta a necessidade de poesia, que é preciso contentar.