Charlie Chaplin Dor
Sentimento Insolúvel
Acho que Meio que esqueci o Inesquecível.
Meio que ta tudo invisível.Sim ta um pouco difícil mas não impossível.
Que sentimento insolúvel é esse que as vezes carrego aqui dentro do meu peito!?
Sou eu sei a verdadeira razão de continua acreditando no meu coração.
Mas as vezes é inevitável,aquela voracidade que sempre me aparece quando eu mudo de cidade.Passagens de lugaraes, de pessoas de infinitas "canoas".
Lembro-me do:tentar,nunca desistir e sempre conseguir.
As vezes posso perde minutos e segundos desse tempo, Mas nunca esqueço do verdadeiro sentimento.
Sou apenas um nobre mortal nesse mundo sem moral,sou mais um sonhador que tenta não perder para a dor.
Nó Zé, como fiquei querendo te ligar de novo logo depois que você desligou o telefone no fim do dia!
Fiquei muito com vontade mesmo, mas como você que estava chegando em casa, fiquei com receio de atrapalhar.
Queria ter falado mais, mas nem deu.
Fiquei com saudades dobrada agora.
E como será que você está!? To preocupado. Tava com dor de cabeça. Tomara que tenha melhorado.
Mas enfim, queria ligar de novo pra dizer que você é muito importante, muito especial e que sou muito pixonado...
Amizade como a sua não ha!
Bjo
"ESCARPAS"
Caminho entre as fragas da serra
Escarpas onde anda a minha alma
Rasteja nas giestas cheias de ilusão
Precipício de silvas feridas no corpo
Noite triste solitária de velhos vícios
Condenada à podridão está o crematório
Desnudo os sonhos perdidos e esquecidos
As águas que correm sem dor, sem pranto
Delírios de uma mente sã, louca talvez
Criatura torturada demente fascinante
Amor foi esquecido que tece e maldiz
Maltratado que morre em cada esquina
Discriminado odiado sem explicação.
Morte disfarçada palavras que cortam.
Noite inteira com tanta fúria de luxúria,
Intensa chama de solidão, triste quimera!
"ESCREVO"
Enquanto escrevo
Onde escrevo
Enquanto me lês
Onde me lês
Não sei o que escrevo
Ou tento escrever
Oiço o coração
Que me dita por dentro
Escrevo com amor
O que a minha alma diz
Gosto dos momentos em que me lês
Estamos ligados na mente
De corpo e alma
Enquanto eu escrevo
Penso em ti
Nos nossos momentos
E escrevo para ti
Amo quanto tu me lês
Sinto a tua voz dentro de mim.!
Os poemas surgem quando o coração maltratado pela vida é exprimido pela angústia,espancado pelo sofrimento e oprimido pelo cansaço. Poema Jefferson Almeida
"PRÓPRIO"
Queimamos os papeis
Deixamos nas paredes musgo
Em cinzas rezamos a Deus as nossas dores
Carregamos as horas que já deixaram de ser nossas
Palavras estreitas e fortes do mundo
A noite mordia no escuro
Enchia de pedras as sombras queimadas
Ouvia o silencio de olhos abertos
Sem um rastro de esperança
Mortalha umbilical, presença de mim próprio
Rezei, implorei, no final esqueci o porquê?
A carne que roí-se a si mesmo lentamente
Um canto, um pranto escondidas do vento
Onde mordeu os beiços da nossa própria dor
Soluços que perfazem anjos de carne
Filhos que vergam, sujos de sangue que não o nosso
Impenitente fogo queimado, como sujo dos lobos
Na miseras noites engavetadas de um túmulo de ventos apertados
Rotas cartográficas da serra descendo o rio, até aos eucaliptos
Queimamos e rasgamos os papeis que escrevemos
Onde só deixamos cinzas no corpo, tantas vezes na nossa própria alma!
"AMORES"
Os nossos filhos...
São como diamantes que precisam ser lapidados
São a nossa riqueza em forma de amor.
São a luz dos nossos olhos
Que nos iluminam nas horas tristes
Eles são o sentimento mais forte
Que uma mãe possa ter
O maior amor que existe no nosso coração!
"ALEGRIA"
Ser mãe
É ter meses de enjoo
De azia
Aumento de peso
Dores na coluna
Emoções a flor da pele
Desde o útero
Ao cordão umbilical
Ser gerado no seu ventre
Nascer e viver!
"QUARTO"
Num quarto escuro
Numa cama fria
Onde descansamos o corpo
A nossa mente
A nossa alma
Os nossos lençóis de cetim ou linho
Escondem segredos
Vividos, sofridos e talvez esquecidos.!
"DOLOROSA CASA"
Que dolorosa casa é esta a minha
Um leito que te recebe oh morte
Dos meus, com os teus sonhos intactos.
Resina no teto do orvalho na ponta do gume
No regresso de uma furiosa adolescência
Onde a morte se fundirá com os sonhos
Arado de estevas do espinho de uma rosa
Hei-te abrir os meus olhos às lágrimas
Que deixaram a morte sem o primeiro aviso
Embalar a brisa do outro lado do mundo
Como um caçador que na volta do caminho
Reconhece o seu rastro no trilho de pedras
Pertence à geografia, ao lume, ao fogo, sem destino
Que dolorosa casa é esta a minha que te recebe oh morte
Dos meus, dos teus sonhos intactos
De uma furiosa adolescência!
"A TUA MÃO"
Dá-me tua mão
Vem simplesmente amar-me
Deixa-me levar-te para o meu sonho
Onde escrevo todos os meus sentimentos
Procuro nas palavras o que não descrevo.
Desvendando todos os teus segredos
Velas as minhas dolorosas noites de insônias
Soltas as amarras que nos prendem
Entras no meu sonho onde eu te invento
Entrego-te o beijo mais doce que tenho
Numa taça perfumada de desejos acesos
Dentro de nós dois, o êxtase do amor.
Quero ser para ti o clarão das manhãs
Carregadas de alegria para iluminar o teu olhar
Sol nos teus braços luminosos
Abrigo dos meus, dos teus sonhos.!
"CAIXINHA DE COR"
Guardo o meu silêncio numa caixinha de cor
Que mistura-se entre o coração e a alma
Onde guardo as minhas melhores recordações
Escondidas num jardim de amor e rosas
Pintadas de desejo com vestígios do sol quente
Momentos feitos de dias, horas e minutos
Onde encontro e escrevo poemas desconcertados
Que eu escondi cheios de ternura e cumplicidade
Escritos de melodias num espaço
Onde eu escondo as alegrias, da tristeza
Tenho uma caixinha de cor...
Entre os meus lábios e os teus olhos
Onde mantenho o meu silêncio perto da minha alma
Dos poemas escritos com o coração em melodias!
"MÃE"
Os maiores tesouros de uma mãe
São os filhos que ama
Filhos gerados com amor
Onde devemos criar os nossos filhos
Para um mundo melhor...
Com honra, integridade e caráter.
"VÉU"
Levanto o véu da ironia.
Que cobre a minha cama vazia.
Silencio de loucuras e momentos.
Feitos de poemas, de versos e orações.
Já sofri por antecipação.
E sombrio está este meu coração.
Os meus sonhos são regados de absinto e mel.
Dos ventos leves que balançam o meu véu.
Ninguém é alegre ou triste...
Afinal são os dois opostos da vida.
Lanço e escrevo a minha dor aos quatro ventos.
Até que o meu amado grite de amor...
As nossas almas visitam-se...
Sem sequer nos darmos conta.
Campo fértil de amor....onde floresce poesia.
Levanto o véu da ironia, que cobre a nossa cama.
Onde as nossas almas sempre se encontram.!
"ADORMECIDA"
Como uma loba adormecida
Que procura o verdadeiro amor.
Procura o caminho da felicidade
Do compromisso - sem abandono -
O silêncio grita todos os segredos
Partilha as angústias
As minhas alegrias sem fim
O meu silêncio é um segredo.
Que voa alto à procura do teu coração.
Tu ouves o meu silêncio distraído como um trovão
O teu nome ecoa no fundo das montanhas…
Retratos falados, sem traços abstratos
Nas linhas paradoxais esboçadas.
Descritas por uma suposta aparência
Sobrevivi ao absinto que bebi do ressentimento
- Erva amarga - pura imaginária -
Adormeço em silenciosa melancolia.
Olhos famintos, de braços estendidos, mãos cheias
Os meus pensamentos negam o que os meus olhos veem.
Dar um tempo não é perder tempo
Mas é perder-se no tempo.!!
"LUA"
Numa noite fria de lua cheia
Vagueio pela praia contigo
Onde aquecemos o nosso coração
Meu amor
Sacia a minha fome.
Preenche o meu vazio
Gritando, gritando o meu nome
O silêncio quebra-se com o vento
Caminhamos pelas águas descalços
De mãos entrelaçadas....
Sentados na areia, vemos as ondas do mar...
Levar todas as nossas dores
O vento do outono refresca os nossos sentidos
Trocamos carinhos e beijos
Sentimos a brisa do perfume do mar
Abraços apertados, sinto o teu respirar
Estranhos desejos nos faz amar.
A lua, tem uma magia para o amor
Que nos leva a sonhar e a desejar.!
Chove por mim os teus olhos
Chove por mim os teus olhos
Abusando do instante que te dou
Retrata o teu espírito
E com ele todo teu amor
Delineando tua face
Expõe-se a gota da dor
Entoando com arte
Reverencia-se ao observador.
O cheiro do teu sentimento
Exibe-se todo enfim
E o gosto de teu pensamento
Impregna-se em mim.
Chove pôr mim os teus olhos
Furtando-me o mundo em que estou
Deixa-me repleto da culpa
Pôr por ti não ter amor.
Enide Santos 21/10/14
Cessadas as causas reais da aflição, a lembrança da sensação dolente apenas perdura através da incompreensão do fato ou da percepção de inutilidade da dor sofrida.
E se pudesse voltar para trás
e se pudesse evitar que fosses naquele destino que te levou para os céus
E se pudesse estar contigo, bem daí do alto,
Olhando com os nossos corpos moribundos
o jogo da vida como espectadores;
A dor me consome em cada dia que lembro que exististes,
A dor me consome em cada dia que olho o mundo e não te vejo
A dor me sufoca, grita sem voz, sangra sem sangue.
Os outros falam, especulam, dão palpitem na minha vida no livro da ignorância.
Cegos, que se conhecessem a mágua que cada um carrega no peito teriam vergonham.
Meus olhos não têm lágrimas meu anjo andante que me fizeste sentir a vida.
Meus olhos querem fechar-se de vez.
Meus olhos ficaram baços, sem brilho.
Meus olhos só valem para quem os vê como deve ser.
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