Charlie Chaplin Dor
Dor Crônica
Estou cansado de lutar por coisas que não vão acontecer, luto contra minhas dores, mas na realidade eu sei que jamais vencerei.
Aqui eu ouço os que assim como eu, já caminharam entre a dor e a fé.
Assim como eu, tiveram a infância roubada, mas que ainda à esperança e que persistem.
E a todos os que, mesmo em silêncio, continuam lutando para existir.
Minha história é isso, uma colcha de retalhos emocionais onde fé, dor, memória, solidão e lucidez coexistem como os fios que sustentam uma alma ferida, mas viva.
Sou prisioneiro dos meus pensamentos.
Dentro da minha mente, a dor se repete em ciclos infinitos, como se cada lembrança fosse uma cela reforçada, sem grade visível, mas impossível de escapar. Tento lutar contra
a voz interna que insiste em rotular cada segundo como tortura, mas percebo que só reconhecendo e acolhendo esses pensamentos posso começar a libertar-me.
A inspiração vem da dor, sempre da dor... Cada gesto de escrita nasce de uma ferida fresca ou de um hematoma emocional, sem essa dor, minha voz se calaria. Reconhecer que só a angústia me impulsiona a criar é aceitar que a beleza de cada frase vem acompanhada do sabor amargo de lembranças que preferiria esquecer.
Ninguém te entenderá, ninguém pode sentir a dor que você sente, às vezes nada é dito, porque você já desistiu de demonstrar e ninguém vê, às vezes viver cansa, percebo que minhas tentativas de explicar meu sofrimento a quem nunca viveu nada semelhante soam vazias, as palavras se perdem no eco de empatia limitada, quando decido silenciar minha dor, sinto que me torno invisível, mas isso acaba salvando-me de perguntas vazias, ainda assim, esse isolamento agrava o cansaço de simplesmente existir.
Carrego uma dor antiga, dessas que não gritam,
apenas sussurram e mesmo o sussurro pesa.
Não desprezo o mundo... Eu apenas temo desmoronar na frente dele.
As notas de Tchaikovsky tocam minha dor, como se conhecessem minhas cicatrizes. No caos da vida, sua música dá forma à angústia e por um instante, ela dança.
Quando o mundo me afunda,
a música clássica me resgata, faz do caos, compasso, da dor, silêncio. Em cada nota,
reencontro o passo que quase perdi.
Sempre fui melancólico, como Chopin. Ele chorava em teclas, eu, em palavras. Sua dor virou partitura, a minha, tinta nos ossos.
Nesse espelho triste, reconheço a linhagem dos que sentem demais
e transformam a dor em arte.
Somos cordas… E a vida, um martelo de piano. A cada golpe, dor, doença, preconceito, vamos desafinando… Minhas forças se esvaem, minhas emoções tremem em dissonâncias. Ainda assim… insisto em vibrar, tentando harmonia
onde só há fúria.
A dor me faz triste. Cada fibra em mim lateja memórias que nem a medicina apaga. Sou um retrato ambulante de perdas, do movimento, da autonomia, da esperança. E assim… Atristeza brota sem cessar,
como uma secura interna que nenhum afago alcança.
A melancolia mora em mim… chega com a dor, se agarra aos meus pensamentos como sombra sem fim. A esperança vem… breve, estranha,
quase incômoda… antes de a escuridão tomar tudo de volta.
Penso nos dias bons, mas a dor me puxa pelos tornozelos, como se eu tentasse nadar em cimento. Cada pensamento feliz é afogado por um espasmo, um aperto, um sopro de tristeza cravado no corpo. Quero ver luz, mas há sempre uma sombra colada aos meus passos, sussurrando que sonhar dói mais do que desistir.
Às vezes, desejo sair do meu corpo e ser só sombra, livre da dor que insiste em ficar. Mas este corpo pulsa, me chama a resistir. E mesmo na escuridão, nasce uma luz pequena, promessa de que a aurora sempre pode voltar.
Preso a esta cadeira, sou tronco retorcido pela dor, mas ainda assim, tento me erguer, mesmo que o vento forte, vindo do leste, queira me dobrar como galho em dia de tempestade.
Oh, mãe Natureza,
sua fúria representa
a dor que tu sentes,
por tanta ferida
que o homem te causou!
Que pena, ele não entende
que é preciso cuidar
do que Deus te deu
sem machucar
o que é seu.
Não julgue a dor do seu próximo, nem suas atitudes errôneas, ou sua incapacidade de fazer algo que você considera fácil. Não julgue seu irmão ou irmã, como nos ensinou nosso Senhor Jesus Cristo. Cada ser humano é único e enfrenta adversidades de formas diversas. Por isso, busque compreender seu amigo e, como sabiamente Cristo nos ensinou, chore com os que choram e se alegre com os que se alegram."
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