Ceu Estrela Saudade
CREPÚSCULO
( de Madalena Ferrante Pizzatto )
Na rotina do tilintar dos sinos,
no céu, o sol fecha sua cortina,
mancha de rubro a linha horizonte,
com calma vai embora pela campina.
No fim do dia, cumpre seu destino,
entrega - se a mais um novo crepúsculo.
Similar a musica de um triste hino
mansamente sem nenhum alvoroço
vão com ele em revoada, os meus sonhos…
Esperançosa, olho para a colina:
espero por mais uma nova aurora,
amanhã posso de novo sonhar.
Título :Contemplar.
Querer entender o céu as estrelas o universo pra que perder tempo tudo é tão lindo e maravilhoso basta apenas contemplar tudo a sua volta.
A sua presença etérea,
ainda que por um átomo de tempo,
foi como colher todas as estrelas do céu,
multiplicadas e repartidas em mil pedaços!
E aí é preciso olhar o céu estrelado, de vez em quando...para assim compreendermos o quão pequenos somos diante da grandiosidade do Universo.
Cika Parolin
"Se tivermos que ser condenados a ir para o céu, que nossa obediência e atitudes corretas, sejam a base das provas para a nossa condenação"
Sem homem, sem suas intervenções
Verde, azul anil, amarelo, vermelho
Na água, no céu, nas florestas
Assim se faz a natureza
Integraliza nossa visão inata com beleza
Original da geração concebida ao espontâneo
Imprescindível de ingerência
Fauna e flora se expandem com sapiência
Dão a aquarela de cores e formas exuberante
Por mais imoto que seja e deslumbrante
Persiste a mão dos seres
Querendo manchar os bosques e vales, é o mar
Interceder no que foi feito para se conviver
Transformando em servidão artificial
Acabando aquilo que decorreu do natural
O que faz embaralhar as ideias
Quem é selvagem o animal
Ou homem com atitude anormal.
A felicidade é uma fragilidade. Mas há um céu, sim, um céu onde a felicidade estará desacompanhada do frágil, e reinará sozinha. Pelo que você tem lutado? Por migalhas frágeis de felicidade terrena ou pela eterna felicidade com Cristo?
AFORA DA JANELA
Plumas de nuvens no céu profundo
De Brasília, alvos lençóis esvoaçantes
Se desfazem num piscar do segundo
Ao sopro dos áridos ventos uivantes
Ali, acolá, riscando devaneio facundo
Na imaginação, e sempre inconstantes
Vão e vem tal desocupado vagabundo
Ilustrando o azul do céu por instantes
Em bailados leves e soltos, voejando
Na imensidão do horizonte em bando
Vão em poesia na sua versátil romaria
E num ato divino, faz-se o encanto
Tal como flâmulas por todo o canto
Tremulando no cerrado com euforia
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Brasília
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la intensamente.
Quer florir em mim um novo sentimento.
Vejo o céu nublado lindo.
A chuva fecunda os sonhos.
A brisa de Janeiro passa na janela
Aquarela vida!! Aquarela.
Tu não levanta e a vida te empurra
Bate tão forte que te vejo tonto
Só Deus do céu para te iluminar
Esclarecer as suas ideias vãs
Te consolar e
Num outro instante
Ela te levanta para novamente te empurrar
Chega um dia que isso não adianta
Fecha garganta e sem ter como respirar
Pingo de chuva já não adianta
A seca d'alma toma o lugar
E mesmo assim fala com Deus
ele está lá para te confortar
Te receber de braços abertos
E a paz da morte a te acalentar......
Além de acreditarmos, confiarmos e orarmos, precisamos irmos a luta, pois nada vai cair do céu sem sacrifício.
posso olhar o horizonte ainda vou te ver em meus pensamentos.
a vida se passou como céu azul cobre meu coração de lembranças...
tudo parece magico pois tudo está dentro da minha alma.
como tudo pode ser singular ao sentimento derradeiro em profunda cálida de nossas vidas para sempre.
