Cemitério
Não sou Múseo, mas coleciono amores;
Não sou cemitério, mas coleciono DORES;
Não sou jardim, mas dôo FLORES!
Não sou o vento, mas posso ser uma tempestade!
Não sou o arco-iris, mas posso colorir seus dias!
Não sou aeroporto, mas vem em mim decolar?!
Cemitério.
Madrugada.
O orvalho fede a lembrança e carne velha.
E eu tô ali.
Com flores murchas na mão
e esperança enfaixada em gaze suja.
Sabe o que é amor?
É escavar a terra com as unhas
porque a pá ficou leve demais.
É sentir o cheiro de formol
e ainda assim achar perfume.
É abrir o caixão devagar,
como quem desembrulha um presente proibido.
E lá está ela.
Minha musa cadavérica.
Rainha do silêncio.
Pele cinza como as manhãs que eu perdi.
Lábios rachados,
mas o sorriso?
Mais sincero que o de muita gente viva.
Dizem: “isso é doente.”
Mas eu te pergunto:
e aquele cara que finge amar só pra não dormir sozinho?
Ou aquela que sorri por obrigação no jantar de família?
Quem é mais doente?
Eu amo cada verme que beija tua carne.
Cada lasca do teu osso que brilha na luz da vela.
Eu passo os dedos pelas costelas
como quem dedilha um piano
e ela me canta, em silêncio.
Uma ária morta.
Um sussurro do além.
Te vesti com seda e desespero.
Te deitei no lençol da minha culpa.
E fiz juras que até Deus viraria o rosto.
Mas ela não.
Ela me olha com olhos secos
e ainda assim me vê por inteiro.
E sim, a cama geme.
Não de prazer.
Mas de peso, de passado,
de pactos que não têm volta.
Sempre votamos no futuro, desta vez votamos no passado, escolhemos nosso cemitério preferido como nação.
As vezes a noite eu vejo ela com um vestido preto em frente ao cemitério. Será que se eu chamar ela para cometer um suicídio junto comigo. Ela Aceitaria?
-Alô???
-Quem ta falando???
-Cemiterio so falta vc bom dia!!!!!!
Vc nao tem o que fazer né..............
Em uma experiência jogaram um bomba no cemitério por incrível que pareça não acharam nenhum sobreviventes
Sinto
Em mim
Um cemitério
Uma
A
Uma
São
Enterradas
Lembranças
Pedaços
Fragmentos
E até
Sentimentos inteiros
Tenho em mim um cemitério
Onde repousam e apodrecem
Algumas lembranças, pedaços
Fragmentos
E até
Sentimentos inteiros
Carrego dentro de mim um cemitério
Que pesa, causa-me incômodo
Uma a uma foram enterradas
Lembranças, pedaços
Fragmentos e até
Sentimentos inteiros
Em mim repousam fantasmas
Que me assombram dia e noite
São dolorosos fantasmas de...
Lembranças, pedaços
Fragmentos e até
Sentimentos inteiros
Não quero mais ninguém no meu cemitério
Não tem mais espaço, parece que vou morrer
Vou morrer assim como as lembranças
Os pedaços, Fragmentos
E até sentimentos inteiros
Que vivem no meu cemitério..
No Cemitério a verdade se instala
E o silencio tem fala.
Todos vão pra uma vala
E são cobertos por terra.
A vaidade se acaba
E a riqueza se encerra.
Existem três tipos de moradia que eu peço a Deus pra nunca precisar delas: Hospital, cemitério e delegacia.
Día de los muertos..
Penso no cemitério da vida.
E nas lembranças mais
e mais amareladas.
Homenagens aos idos,
saudades!
A escravidão animal deveria ser enterrada juntamente com a ignorância humana no cemitério do passado”
Cemitério
Olho o tempo, escuto o riso
que a tua boca
desmonta em felicidade.
a vida te eleva, levando
como o vento em dias alegres
carregando folhas de outono.
exprimo em poemas
a arte de fazer poeisia,
de repente trono-me Drummond,
de repente ganho a mortalidade,
sinto-me poeta. a morte
rizonha caminha
olhando com olhar súbito;
tem um encontro marcado
comigo num futro próximo.
a noite que se arrasta
no espaço livre
beija-me o corpo
como se tratasse de um morto
a desejar o enterro...
é pequeno o meu mundo
e, cabe num poema
e num cemitério.
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