Carta de São Paulo a Coríntios
O delineado dela é seu escudo
Sai pelas ruas de São Paulo
Com seu skate cheio de rasuras em baixo
Ela é diferente e só quer sentir algo que faça sentido
Ouça seus pensamentos vulneráveis confusos
Dê uma ou mais chances pra ela te mostrar que o que guarda por dentro é lindo
Só não ache que ela não pode ser o seu próprio abrigo
Olhe para ela como nunca, só nunca ouse tirar seu brilho.
“É São Paulo que sustenta o Brasil ou o Brasil é que sustenta São Paulo ?
A cada operação bancária o lucro vai para a Avenida Paulista. O mercado aeroviário está majoritariamente concentrado em terras paulistas, assim como os maiores terminais de cargas aeroportuárias e portuárias. Quando usamos um aplicativo de compras ou de transporte pela internet o lucro vai para Barueri ou Osasco, assim como nas locações de filmes. A imprensa que consumimos está concentrada em SP, assim como as sedes das igrejas neopentecostais espalhadas pelo país. O comando da maior organização criminosa da América Latina, também fica na terra dos bandeirantes. A gente compra um remédio e o lucro vai para o laboratório em SP. O político tem uma diarreia e é imediatamente levado para um dos grandes hospitais em SP. “
Aperte o Play porque São Paulo é um Videogame
Como já falei,
São Paulo é um videogame.
Cada estação é uma fase.
Uau!
Que loucura.
Agora entendi, é por isso que ela me atura, me captura.
Toda essa tensão seria muito para mim?
Até minha percepção fica abalada.
Putz!
Falei demais.
E ainda saltei na parada errada.
É muita divagação, reflexão.
Oh yeah!
Tenha fé!
Tu sabe como é.
Desce logo aí na Sé.
Você vai conseguir zerar o jogo,
por isso estou aqui pra lhe avisar de novo.
Perto do fim. Acredite em mim.
Vai ter um tal de São Judas.
Que tentará te trair, te enganar.
Saia de lá.
Corra de lá.
Se não me ouvir.
O último lugar você vai conseguir.
Papai e o Palmeiras
Década de 80, zona oeste de São Paulo. Tinha uns 7 anos eu acho.
No quarto em cima da cama, acompanho junto com meu pai o jogo do Palmeiras pelo rádio
de marca SANYO (que tenho até hoje).
Está é a primeira lembrança que tenho do meu Verdão querido.
Não me lembro com quem estávamos jogando...muito menos o resultado...
Mas me lembro da apreensão e atenção do meu pai escutando o jogo...a cada ataque,
a cada entonação mais forte do narrador...
E isto se repetiu por inúmeras vezes...e foi assim que fui apreendendo
a ser o Palmeirense apaixonado que sou hoje.
E chegou o grande dia de ir a um jogo! Foi no velho Pacaembu. Que emoção!
Dentro do ônibus já não me aguentava de ansiedade...ver o meu time jogando no estádio!
Ao descer no ponto, já via a nossa torcida maravilhosa fazendo festa, com as bandeiras
verde e branco tremulando sem parar...
Aquele clima de uma partida de futebol que só sabe quem já foi...
Correria para comprar o ingresso...depois para entrar no estádio.
Agarro firme na mão do meu pai e vamos! Entramos!
Tudo é novidade pra mim. Vou olhando tudo. A torcida que cantava e vibrava como sempre...
As bandeiras, o gramado, toda movimentação dos repórteres e tudo que envolve o jogo.
Meu pai compra uma porção de amendoim com casca. Coloca em cima da arquibancada mesmo. Vamos comendo o amendoim aguardando o jogo começar.
E de repente começa um barulho da torcida. As bandeiras se agitam. É o nosso Verdão entrando em campo!
Muito emocionante ver o seu time do coração de perto.
Começa o jogo. Uns com radinho no ouvido. Uns sentados...a maioria de pé...
A tensão é geral. Alguns xingam, outros ficam em silencio.
E o momento mágico acontece: Gol do Palmeiras!!!
Sinceramente não me lembro como foi...quem marcou, nada...rsrs
Só me lembro do meu pai me pegando e colocando em cima dos seus ombros...
Nós gritando sem parar...Olê Porco...Olê Porco...
Ah que lembrança gostosa...que saudade!
Mas aquela década de 80 foi sofrida para nossa nação alvi verde...
Chega a década de 90...já estávamos a 17 anos na fila...era hora de acabar com isto...
Sábado, dia 12 de junho de 1993.
Estou com meu pai a frente da TV. Tinha 15 anos. Final do campeonato Paulista contra o nosso arquirrival...
Estamos bastante nervosos como todos os outros torcedores.
Bom...o final todos sabem...A alegria foi imensa! A primeira vez que vi o meu Palmeiras ser Campeão!!
E muitos jogos se passaram...acompanhando pelo rádio principalmente ou assistindo pela TV.
As vezes a gente discutia por causa de alguma opinião diferente sobre o time,
sobre algum jogador, etc... Mas nada sério...
Tirávamos sarro dos colegas e amigos de outros times quando ganhávamos...
E éramos zoados também quando perdíamos...
Mas tudo na paz, sem brigas ou magoas. Que tempo bom.
Em Abril de 1996, meu amado pai se foi...
E acompanhar os jogos do Verdão sem ele nunca mais foi a mesma coisa...
Mas continuei, continuo e continuarei torcendo para este time maravilhoso
que meu querido pai me ensinou a amar!
Saudades papai! Avanti Palestra!
Se não fosse você !
Quando estive em São Paulo,
Muita fome não passei,
Agradeço a uma garota,
Com a qual eu namorei.
Ela morava em Guarujá,
Em Manoel Pernelelas,
Meu bem ainda me lembro,
A cor da sua janela.
O seu ato, nunca irei esquecer,
O que seria de mim, se não fosse você.
Eu tenho fé em Deus, de uma registrar,
Está composição e a censura aprovar,
Eu quero que tu saibas, que nunca esqueci,
E que sou agradecido, pelo bem que fez a mim.
29 - 07 - 2021
São Paulo - SP - Brasil
Liberdade.
Ninguém nasce com o amor próprio.
Ninguém nasce sabendo fazer nada,
A não ser chorar.
Crescemos em um mundo onde não existe livre arbítrio.
Dizem que somos livres para fazer o que quiser.
Dizem que podemos ser aquilo que queremos.
Mas o que é falado, não é escrito e mesmo escrito, não é confirmado, muito menos carimbado.
A única liberdade é a da mente , onde podemos pensar , refletir , planejar e ser aquilo que queremos ser.
No final de tudo é melhor zelar pelo o amor próprio, aumentar o autoestima e aceitar sua liberdade interior.
Se ame e ignore o apontador de dedo.
Assim se sentirá mais inteiro.
Senhoras e senhores vocês estão rimando com o mc big ben
Nas ruas de são paulo as pobres ruas de são paulo nunca viram nada igual
Não tenho dinheiro pra sair, eu acho que não tenho escolha
Eu tentei fugir, mas eu não podia chegar muito longe
Porque o homem do caminhão de reboque recuperou meu carro
Não me empurre, porque eu estou perto da borda
Samba / Canção
São Paulo
Como te amo São Paulo
Em teus braços fraquejei
Entre seus prédios e asfalto, sozinho chorei
Nenhum rosto conhecido
Ninguém fingindo se interessar, ainda bem.
Pelo seu centro antigo, caminhando sonhei
Com um futuro bonito para mim e pra você
Vi seu povo sorrindo,
Mesmo sofrido, trabalhando e estudando: ainda bem!
Como te amo São Paulo!
Seus sonhos, sua pressa
Pouca força pra mole conversa
Sua loucura!
És dos lugares o meu favorito
Desconfortável, mas acho bonito
Como em você a vida pulsa!
És dos lugares o meu predileto
Grandioso e modesto
Ser só mais um em você me cura...
São Paulo, cidade da paixão
É onde vive uma gostosa, a tentação
Seus olhos são negros como a noite
E seu sorriso é tão brilhante
Ela caminha pelas ruas com graça
E todos os homens a olham com a cara
Ela é linda e sensual, um sonho
E todos querem fazer dela o seu bem
Ela é divertida, mas também é inteligente
E seu jeito de ser é tão cativante
Ela é uma mulher forte e independente
E nunca deixa ninguém a desrespeitar
São Paulo é uma cidade grande e agitada
Mas ela é a estrela mais brilhante
E todos que a conhecem são abençoados
Por ter essa gostosa como amante
19-11-2021
São Paulo - SP
Manhã Fria
Na manhã deste dia
Acordei um pouco perdida
Com pensamentos vagos meio sem sentido
Abri a janela e lá estava ela .
A neblina branca me dando poucas esperanças .
Esperança de abrir o peito e por pra fora todos meus segredos .
Segredos perturbadores que vem me machucando horrores.
Vivo seguindo calada , guardando sentimentos na marra.
Sofrendo intensamente sem ninguém ficando ciente.
Está manhã foi difícil…
Pois só vejo em minha vida um precipício.
20/08/2022
São Paulo - SP
A RODA GIGANTE GIRA!
Já estive triste, já tive feliz.
Já estive feliz, já estive triste.
Roda gigante que roda roda roda.
Trazendo coisas boas ou ruins.
Desta vez ela rodou mas fiquei embaixo sem ver o nascer do sol.
Demora pra roda subir tá difícil e agonizante.
Sem ver o nascer da luz que fazia me sentir radiante.
A roda gigante enferrujou de tanto tempo parada, ferrugem já quase despedaçada .
No topo achei que estava perfeito, não percebi que poderia passar o efeito.
Efeito que fazia enxergar o bem, quando a roda girou vi que era muito além .
A verdade que nunca parece ser oque é , pôde-se se enganar quando menos esperar.
O bom nem sempre é bom, o ruim nem sempre é ruim.
No topo estava iludida e no poço acordei pra vida.
17 - 03 - 2021
São Paulo - SP - Brasil
*Nem tudo que brilha é ouro.*
Foi na caminha da vida que encontrei várias pedras brilhantes, milhares delas .
Logo eu com meus olhos vidrado de tamanha luz de tamanha riqueza, peguei uma bolsa e comecei a encher, e quanto mais enchia , mais eu queria ... ao satisfazer os meus desejos, olhei para estrada e vi o quão cumprida era. Em minhas mãos bolsas com tantas riquezas, em meu rostos o suor do cansaço, em meus pés havia bolhas, mas em minhas mãos ainda tinha as pedras que me deram riquezas .
Riquezas estas que me fizeram remansoso, fadigar, e parar muitas vezes no tempo.
Em meu lado, pessoas leves que até o vento levava pela estrada como se nada tivessem.
Em suas mãos apenas o necessário para caminhar nesta “longa estrada da vida”.
Quanto mais eu andava mais intensa era a estrada. Olhei para mim e me deparei com uma vida nova, envelhecida.
Vi tempos não alcançado, noites mau dormidas, valores não valorizadas , amor, carinho, se esvaindo. Logo mais me deparei com a solidão, raiva no coração , a falta de compreensão, perturbação , em uma imensa depressão, mas as riquezas em minhas mãos, sem rumo , sem direção.
Passando o tempo me deparei com um velho barbudo e sujo, em seu rosto rugas de sabedoria, suas mãos flácidas de experiências. Logo me disse que vida é curta para carregar tantas riquezas, que os momentos não vividos não voltarão mais, isso por motivos que nós mesmos fazemos.
Não culpe a esquerda e nem a direita, apenas a si próprio. Disse que devemos nos abster da prisão que nos proporcionamos.
Não se amar é a pior doença, que nos faz se importar com nossas próprias diferenças, a sede de ser igual se alastrou, a vontade de sermos aceitos se abrandou. O que era pra ser perfeito ao olhos de todos , se tornou escravidão por dentro .
Escravidão de carregar tantas riquezas que mesmo machucando, a carreguei com cegueira .
O velho homem se chamava lição, que me mostrou as verdades sobre a vida.
Mas Ignorei fortemente achando que dessa vez seria diferente.
No meio da estrada cai, pesada como um chumbo , com as riquezas me consumindo .
Levantando a cabeça me deparei com a morte, e era ali que estava a minha sorte.
Hoje a cidade de São Paulo está fria e molhada.
Há muita gente nas ruas.
Gente que não tem nada.
Há prédios inteiros desocupados.
Há gente usando máscara.
Há povos desesperados.
Enquanto isso, na ciranda, há um grande reboliço...
Estão todos se perguntando: O que Felipe Neto diria disso?!
Viaduto do Chá de SP
Andar no centro de São Paulo é como se transportar para o tunel do tempo... um tempo de bondinhos e carroagens de madeira mascisas , as ruas eram uma verdadeira passarela de desfiles de moda , mulheres e homens no linho fino e muito elegantes ... não se via dormitorios urbanos a luz do dia , nem tão pouco pessoas em extrema necessidades.
Belezas de São Paulo
São Paulo vibra em seu ritmo voraz,
A Paulista pulsa, um coração de neon,
Onde o concreto se ergue, mas jamais
Apaga o calor do humano som.
Nos parques, o verde rompe o cinza urbano,
Ibirapuera, um oásis em meio à pressa,
Um refúgio onde o tempo é soberano,
E a alma, em paz, encontra sua promessa.
Nos museus, histórias em quadros e gestos,
Do MASP ao MAM, um mundo a explorar,
Cores, culturas, em infinitos contextos,
Um convite ao olhar que quer se encantar.
Diversidade, tua marca, teu lema,
São Paulo é amor, em cada poema.
SimoneCruvinel
São Paulo, cidade que nunca dorme
Aqui tudo acontece num piscar de olho,
O tempo corre, a pressa é lei,
No metrô lotado, no farol fechado,
Cada passo é um “não posso, mas vou”.
O trânsito trava, a cidade pulsa,
Gente apressada, café na mão,
Um sonho dobrando a esquina cinza,
Em meio ao caos, nasce a visão.
É selva de pedra, mas cheia de vida,
Oportunidade em cada olhar,
Na pressa, no fôlego, na correria,
Aqui, quem insiste aprende a voar.
E quando a noite acende as luzes,
O skyline brilha como um farol,
São Paulo, imensa, intensa, infinita,
Meu lar, meu caos, meu sol.
O Encanto de São Paulo
Oh, majestosa urbe de pedra e de sonho,
Que em teus braços de asfalto e luz me acolhes!
Hoje, ao despontar do astro-rei risonho,
Caminhei entre cores, amores e escolhos.
Na Avenida Paulista, pulsante e viva,
Onde o tempo dança em brisa e fulgor,
Ecoam os passos em rima altiva,
Num épico hino de fé e vigor.
Oh, Parque Ibirapuera, santuário florido,
Onde a natureza se veste em poesia!
Sob tua sombra, sou pássaro ungido,
Bebendo o néctar da paz e alegria.
História e arte em lajedo e mural,
No aço dos prédios, nos versos ao vento,
Diversa, ardente, São Paulo imortal,
Coração que pulsa em cada momento!
Aqui, a opressão se faz esquecida,
A melodia embala os passos do andarilho.
Há no humano um sopro de vida,
Um sonho que brilha além do exílio.
E em dezembro, na senda altaneira,
Hei de correr como brisa ligeira!
São Silvestre me aguarda, vibrante,
Na estrada infinita, no fogo radiante!
Ó São Paulo, cidade querida,
Que a paz floresça em teu peito febril!
Que o amor prospere, que vença a vida,
E que o mundo celebre o teu perfil!
Lá em São Paulo ele nasceu,
Com olhos claros de céu e de mar,
Enquanto o pai em Belo Horizonte
Sonhava em chegar pra poder abraçar.
Os avós atentos, o tempo parou,
Fotos e risos pra acompanhar,
Os irmãozinhos em festa esperavam
O doce menino pra vida adoçar.
Daniel, doce como o açúcar,
Veio ao mundo pra iluminar,
Nosso amor feito mel e ternura,
Nosso tempo de paz pra cantar.
Dos bisavós herdou esse olhar,
Brilho de estrela, cor de luar,
Veio com o vento trazendo esperança,
Pequeno encanto, promessa de dança.
E a sua luz nunca vai se apagar,
Que seus caminhos sejam de sol,
Que a vida cante pra você dançar
Nosso doce menino, um farol
Daniel, doce como o açúcar,
Veio ao mundo pra iluminar,
Nosso amor feito mel e ternura,
Nosso tempo de paz pra cantar
A LEI SECA!!! EM SÃO PAULO
A lei seca em são paulo só não está mais molhada porque tem chovido pouco.
Moro na zona norte da cidade e nas ruas do bairro próximas da minha casa todos os dias e principalmente nos fins de semanas, é um vestival de morotistas bebados, e motos em alta velocidade, sem capacetes, alcolizados, menores, com 2, 3 e as vezes mais pessoas na mesma moto, sem o silencioso da moto e tudo isso acontece diante das viaturas das polícias CIVÍL e MILITARES, essas motos passam por eles em alta velocidade o dia todo e a noite também.
A polícia não possue contingente para dar conta da demanda de problemas e a seleção que é feita de quém se deve abordar, parece ter critérios extremamente equivocados, ainda não fui parado por eles e também evito ao máximo beber quando tenho que dirigir, mas seria hipocrisia dizer que nunca o fiz, mas certamente se fosse abordado por eles naquela região iria questionar essa postura. Mesmo que me custasse um bom peteléco. kkkk
Quando Dialoguei Com José Saramago
Quando dialoguei com José Saramago, em São Paulo, numa de suas últimas visitas, encontrei não apenas um escritor, mas um mestre do sentimento, alguém que transformava palavras em pontes para o infinito. Tive a ousadia de perguntar-lhe como escrever algo que tocasse a alma do leitor, que fosse autêntico e não corrompido pela visão mercadológica do capitalismo.
Ele me olhou com aquele olhar sábio, profundo e sereno, e disse:
“Escrevo, Sr. Joemar Rios, porque amo, goste quem quiser.”
Aquelas palavras foram como uma chave que abriu as portas do meu coração. Desde aquele dia, libertei-me das amarras do formalismo, das grades invisíveis da estética imposta. Passei a escrever com a essência pulsante da minha alma, deixando cada frase carregar uma verdade íntima e, às vezes, rebelde.
Escrevo como quem respira. Escrevo para sentir. Escrevo para viver.
E mesmo que minhas palavras não agradem a todos, elas permanecerão sinceras e autênticas, assim como os conselhos de Saramago que ecoam em mim até hoje.
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