Carta de Otimismo

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DEUSA DA MINHA NATUREZA

Quando a vi – na hora,
Pensei: Ah! Se ela me quisesse agora!
Como o mito de Zéfiro e Flora,
De bruto que sou,
Eu me transformaria
Em suave brisa d’aurora.
Mas, diferentemente do mito de outrora,
Só eu me encantei por minha deusa Flora,
Ela nem me percebeu –
Passou e foi-se embora.

Inserida por ManoelDeAlmeida

RELEVO SENTIMENTAL
Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.

Inserida por ManoelDeAlmeida

É só hoje

Não tem importância, é só hoje;
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer,
Enquanto esta agonia de mim foge,
Prometo que não voltarei a entristecer.

Sim, é só hoje que cai neve.
Amanhã o Sol brilhará com fulgor
Iluminando nossas almas ao de leve
Como se fosse a abertura duma flor.

É só hoje, e vai passar depressa
Este frio danado que nos fere a alma.
Esperemos que o vento não se esqueça
De mudar para o quadrante da calma.

Hoje cai chuva, e bem grossa.
Amanhã soprará uma brisa morna
Para compensar esta amargura bem nossa
Que este Inverno bem malditos nos torna.

Sim! amanhã, amanhã será o dia
Em que o Sol vai brilhar e aquecer,
Suave, o perfume das flores irradia
Nestas encostas e vales, quando o Sol nascer.

Amanhã é o dia reservado ao Amor,
E a fragrância das flores confunde-se na maresia.
Amemo-nos pois, e com todo o ardor.
Que felizes seremos, sim amanhã é o Dia.

...EM QUE HAVERÁ MAIS CALOR...

Inserida por cileia

Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite


Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal


Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.

Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».

Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»

O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».

Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».

Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».

A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.

«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»

Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.

*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.

Inserida por poesilas

Remover mensagemYeda Moraes Souza Machado
‎"Quem sabe escrever,escreva.
"Quem sabe falar, fale.
Tudo na luta pela justiça é válido!
O que não é válido é a inércia e a omissão!..." (yedamsm citando Dom Helder Câmara em trecho e discurso de posse na APAL, em 06/10/2009)

Inserida por yedamsm

Comentário de Claucio Ciarline, professor e historiador,escritor e poeta,sobre o livro JOAZ JEANETE Uma história de vida e de amor. de autoria de Yeda de Moraes souza Machado:

"Príncipe e princesa...

Personagens imortalizados pela história...

de livros , registros e jornais...

Eternizados por seus grandes feitos, por suas belas realizações...

Através dos olhos e sentidos por sua herdeira e escritora...

Que bem os pintou...Em tela suave...límpida...

Com a leveza da alma,e a textura do coração...

Que hoje nos mostra, na verdade,escancara...

Toda a emoção de uma vida, dedicada à família...

De encontros e ensinamentos,

Percepções e aprendizagens...

Ela, que é, dentre inúmeras outras coisas...

O fruto do amor, da união, da amizade...

Desde casal que bem nos soube nos legar,

a mensagem mais importante de todas...

E qual seria...Se não o Amor?

Juntos ...sempre juntos...Eles estavam...

O Príncipe e a Princesa desta maginífica obra...

Destinados à paixão e a tantos sentimentos,

que podem e que rodeiam os casais mais eternos...

E assim permaneceram...entre sorrisos, beijos e abraços...

carinhos e palavras, declarações...

Viagens...suspiros e emoções...

Até que um dia, uma lamentável dia...

O Príncipe partiu de encontro ao Rei, como bem a filha citou..

Deixando lágrimas e muita saudade...

A quem tanto o amava e o queria por perto...

sua família - O seu porto seguro!

Porto Seguro esse que vários outros poetas já bem definiram...

que pude ter...de conhecer...e mergulhar...

Descobrir.redescobrir...

Ler e sentir...este porto seguro em especial...

essa família, esse amor...

Da linda e envolvente história de ...

JOAZ e JEANETE!"

Inserida por yedamsm

DOR NO CORPO E NA ALMA


Mais uma noite de insônia,

Uma noite comprida,

Uma noite doída,

Afirmo sem cerimônia!

É que as horas não passam

E a mente e a alma não cansam!

Dói o corpo extenuado, cansado

De tanto virar na cama

De um lado pro outro lado.

Dói a alma - o tempo parado,

Como um mágico cruel,

Traz-me à lembrança o ser amado

Deixando-me o gosto amargo de fel

Por ter e não ter quem amo e me ama:

Só a tenho na lembrança – que a chama!

Mas a quero em meus braços – na cama!!

Inserida por ManoelDeAlmeida

INVERNO: ESPERANÇA E TRISTEZA





Todo ano, quando chega o inverno,

Vem-me à memória o inverno anterior!

Ou melhor, vem à memória a esperança

E o desejo que sinto todo ano – no inverno,

De não estar sozinho no inverno posterior!


Ano após ano, o inverno cada vez mais frio,

E minha esperança e meu desejo – não se cumpriu!

Fico a sonhar como seria uma noite de inverno

Sentindo o aconchego da pessoa amada,

Com ela abraçado, sentido o frio vento na face,

E o calor do amor aquecendo a alma – apenas sonho!


Não sei por que, no inverno, sinto tanta solidão.

É como se fosse saudades de um distante inverno,

No qual fui muito feliz por dormir aconchegado

Nos braços de quem muito hei amado!


Solidão e saudades de alguém que perdi

Num distante passado – mas que esta aqui,

Dentro do meu coração triste e magoado!


Quando se aproxima o inverno, dentro de mim, hiberno!

Fico introspectivo, em meio à tristeza, uma esperança acesa:

Este ano não estarei só, encontrarei minha amada, com certeza,

E dormirei com ela abraçado, esquecerei os invernos passados,

Finalmente serei feliz, terei meu sonho realizado!


Mas, como já estou acostumado – mais um inverno só – meu fado!

E começa em minh’alma esperançosa o sonho do próximo inverno,

Passo o ano acalentado desejo de, com meu amor, dormir abraçado!

Este ano, frio inverno, olho no espelho, dizem-me, minhas cãs brancas

Que o tempo voa, que solidão é o preço que pagarei nesta encarnação!

Inserida por ManoelDeAlmeida

ONDE VIVE MEU AMOR?



Todo amor que tive, foi-se,

Não sei por onde anda ou se vive!

O amor que não tive, nunca se foi,

Eu sei por onde anda e que vive!

Todo amor que tive foi comensal

Da mesa farta dos meus sentimentos!

Locupletávamo-nos com a fartura de nossas energias,

Que de pouco em pouco, reduziam-se em migalhas frias!

O amor que não tenho, mas que um dia tive,

Eu sei por onde anda e que vive:

Sinto seus passos doídos em meu coração,

Ouço sua voz no mais recôndito de minh’alma!

Transmutamos energias sutis, que alimentam nosso sonho,

Enquanto, neste Mundo, trilhamos unidos e distantes,

O caminho no qual um dia nos reencontraremos – suponho,

Pois, creio que o Grande Juíz da Vida não é cruel nem medonho!

Inserida por ManoelDeAlmeida

INCONSTANTE, MAS PERSEVERANTE



Por onde passo

Ora vacilante passo

Ora firme compasso

No que sinto

No que faço

Ora sou instinto

Ora espírito distinto

Ora sou bagaço

Ora puro aço

Ora arregaço

Ora sou palhaço

No tempo, no espaço

Passo a passo...

Passo, passo...

Inserida por ManoelDeAlmeida

O INIMIGO VIVE COMIGO



Há algum tempo minh’alma

Ansiosa, agita-se se calma,

Como a querer me fazer

Seus sentimentos, escrever!

Ora vislumbra-me por inteira

Ora esconde-se sorrateira!

Sim, falo de minha própria alma,

Que na verdade sou eu mesmo!

É que às vezes, escondo-me de mim mesmo,

Outras vezes, mostro-me todo, a mim mesmo!

Uma parte de minh’alma ao Mundo quer se mostrar,

Outra parte querer do Mundo se esconder!

Sinto minh'alma carente de amor, de afeto!

Levo a vida sentindo-me um Ser incompleto!

Meu desejo de amar, só meus poemas a me consolar!

Mas essa dor em minh’alma insiste em me maltratar!

Triste sina essa minha, tenho tanto afeto a oferecer,

Porém, há uma estranha força impedindo acontecer

A aproximação de alguém que posso meu frio coração

Aquecer! E quando alguém chega, eu, algoz de mim mesmo,

Atrapalho-me, erro, falho,... Sim, sou algoz de mim mesmo!

Inserida por ManoelDeAlmeida

SER SUBLIME




Por detrás dos olhos baços,
Daquele andar de passo em passo,
Naquele corpo já bastante lasso –

Uma Alma de distinta nobreza,
Carrega o fardo, a cruz de aspereza,
Que Deus lhe concedeu, com certeza,
Como última missão desta natureza!

Pelas formas honrosa e majestosa
Com que, dia a dia, cumpre zelosa,
Sua parte, gênios de todo tipo de arte,
Especialistas dos mais variados ofícios,

Sob o comando de Jesus – sem sacrifício,
Ergue, à Alma distinta – um Ninho de Luz.
Quem será esse Ser angelical? Não deduz?

Minha mãe! Honra-te de conhecê-la, aqui,
Porque, lá, junto a Jesus, banhada em luz,
Só alma de sua estirpe dirá: eu a conheci !

Inserida por ManoelDeAlmeida

“SEGUINDO A CORRENTE ...”




De encontro à vida,

Fatal acidente causando ferida.


Ao da encontro vida,

Ação inteligente, normal incidente .


Nas duas opções,

Sob quaisquer condições,

São distintas as lições:


A primeira, ir contra a corrente da vida,

Revoltando-se ante as provas sofridas,

Só aumenta a dor da ferida

E não se aprende com a lição vivida,

Que, no futuro poderá ter de ser repetida!


A segunda, o ser pensante,a dor, não abstante,

Segue a corrente da vida numa luta constante,

Sem revolta e aprendendo a todo instante!

Ao encontro da vida uma decisão inteligente.

Inserida por ManoelDeAlmeida

POEMA PARA MARÍLIA

MARÍLIA.
Assim é teu nome...
Mistura de MAR e ILHA.
As águas do MAR profundo,
lentamente invadem a areia branca da
praia deserta.
Uma ilha pequena, repleta de mistério e beleza..
Ainda selvagem, cheia de sonhos e fantasias.
O MAR, esse SER poderoso, é seu protetor e sua força.
Assim é você...
ILHA e MAR...
Sonho, encanto, fantasia de uma ilha deserta.
Força e fúria de um MAR revolto.
Às vezes, tão misteriosa... como a ilha.
Outras vezes, tão transparente como as águas do MAR.
Às vezes, calma e serena como as águas do MAR profundo.
Outras vezes, tem a fúria do MAR revolto em noites de tempestade.
És assim...
Doce e suave...
Ou, dura e impiedosa.
Humilde e, depois tão orgulhosa.
És noite fria , para num instante,
Transformar-se num SOL radiante.
Despertas. paixões e...
Depois, magoas os corações.
És brisa suave, ou vento
A se transformar em ventania.
Às vezes és chuva miúda, tranquila,
Molhando as areias da praia. De repente, és tempestade, destruindo, fazendo chorar...
Tão frágil e... tão forte.
Muitos a amam... Alguns a criticam.
Enfim,
És assim...
Ingênua menina,
Menina adolescente,
Se transformando, indo embora....
MULHER...surgindo para a vida,
AQUI e AGORA!!!


AMO você! És filha da minha alma... para sempre... mesmo que um dia tenhas que ir...Estarás sempre presente no meu coração.

Inserida por HeleniceCastilhano

Pensando e repensando....

PENSANDO E REPENSANDO....
CONCEITOS, IDÉIAS , SONHOS E DECISÕES,
REPENSANDO SENTIMENTOS,
PENSANDO EM MOMENTOS...
DEIXAR CERTOS ENVOLVIMENTOS E RELACIONAMENTOS,
MAS NUNCA DEIXAR OU PARAR E DESISTIR DE SONHAR,
MAS ACORDAR SEMPRE DE PESADELOS,
PARA DEPOIS CONTINUAR ...
REPENSANDO E PENSANDO SEM RESSENTIMENTOS,
ESQUECENDO TUDO O QUE E QUEM PASSOU,
NÃO SER MAIS PRISIONEIRO DO PASSADO,
OU REFÉM DO FUTURO ESPERADO ,
MAS SER LIVRE PRA VIVER O PRESENTE,
E VOAR LIVRE COMO " ÀGUIA",SEM MEDO DE VOAR !!!
Gilberto Braga
18/02/2014

Inserida por Gilbraga

Harmonia das Diferenças
Você já pensou que o nosso grande problema, nas relações pessoais, é que desejamos que os outros sejam iguais a nós?
Em se falando de amigos, desejamos que eles gostem exatamente do que gostamos, que apreciem o mesmo gênero de filmes e música que constituem o nosso prazer.
No âmbito familiar, prezaríamos que todos os componentes da família fossem ordeiros, organizados e disciplinados como nós.
No ambiente de trabalho, reclamamos dos que deixam a cadeira fora do lugar, papel espalhado sobre a mesa e que derramam café, quando se servem.
Dizemos que são relaxados e que é muito difícil conviver com pessoas tão diferentes de nós mesmos. Por vezes, chegamos às raias da infelicidade, por essas questões.
E isso nos recorda da história de um menino chamado Pedro. Ele tinha algumas dificuldades muito próprias.
Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha reta, ela saía toda torta.
Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo. Ficava olhando para as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho.
Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia. E lá se ia por água abaixo, todo o piquenique programado.
Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina, e descobriu que ela se chamava Tina. E tudo o que ela fazia era certinho.
Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorreta nem virava o pão com a manteiga para baixo.
Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito.
Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia. Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo. Entre a frente e as costas.
Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore. Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.
Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa. Os dois acharam tudo muito engraçado. A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro.
Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito. Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida.
Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam. E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.
Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas.
Juntos, rolaram morro abaixo. E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a fazê-los voar para muito longe.
Um com o outro, aprenderam a ser amigos até debaixo d'água. E para sempre.
Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças.
Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina. Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro.
É assim que se cresce no mundo. Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.
A sabedoria divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras.
Também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes.
Tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exatamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.

Inserida por DraJaneRebello

EU QUERIA TANTO...
*********************
Eu queria tanto ter alguém
para que eu pudesse cuidar, e ser cuidado também...
mas que também esse alguém cuidasse de mim,
ve verdade ,como ninguém..
com alegria e amor!
Eu queria tanto ter alguém...
Para que eu pudesse amar e ser amado, de verdade
e que esse alguém me amasse como ninguém.
e caminhar de mãos dadas, até avançada idade
pelas praias e shoppings da cidade,
quem sabe até os 100 anos, amém !
Se esse alguém ,um dia eu encontrasse
e se esse alguém me perguntasse,
O que procuras, o que esperas ou desejas ?
eu de pronto responderia:
Eu só quero ter alguém,
que durma, sonhe e sonhe acordado,
mas que acorde ao meu lado,
e que um do outro tenha cuidado,
e que não ache que amar e fazer amor é pecado,
e seja simples, humilde e dedicado,
Não importando a aparência, o credo ou cor,
mas que viva com "decência",
tenha paciência e amor...
que não permita a frieza ou indiferênça,
trabalhe, conquiste e queira vencer,
e nas lutas do dia a dia,
junto comigo ,chorar e sorrir também,
Eu queria tanto ter alguém,
Que fosse um ombro amigo,
que se comporte como uma inocente e pura criança,
e mesmo na escassez ou na abundância,
não perca a esperança,
de ser e fazer alguém feliz .
Não precisa ter dinheiro,
Ter fama ou ser doutor (a)
Importando o caráter interior,
Pois o importante é sentir e ter " amor"!
Eu queria tanto ter alguém,
que gostasse de sentar à mesa,
num simples almoço ou café da manhã,
espantasse qualquer tristeza...
ou quando chegando em casa, depois de um dia de trabalho,
contasse como foi o seu dia,
pensando um no outro com alegria,
e ai então amar e ser feliz , seria a nossa " mania,
de viver amar e ser feliz !
E assim vamos caminhando,
beijando, abraçando, ou sonhando.
um dia rindo outro dia chorando,
mas com a imensa esperança,
de quem sabe chegar o nosso dia,
de viver uma imensa alegria,
de amar e fazer alguém um pouco mais feliz!
Eu queria tanto........
Texto: Eu quero...
Autor : Gilberto Braga, celebrante de casamentos ecumênicos
29 de outubro de 2013.

Inserida por Gilbraga

O AMOR ME ENSINOU .
Gilberto Braga.
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Você me ensinou que amar é aceitar e respeitar,
O jeito de ser da outra pessoa,
O jeito do outro ser...
Você me ensinou e eu estou aprendendo,
Que amar é....
Sorrir, chorar, e oferecer um ombro amigo,
E dizer: estou contigo...conta comigo.
E oferecer incondicionalmente o nosso coração,
Como se fosse um precioso abrigo,
Um lugar para o outro morar...
E entender que ser “ diferente” é preciso,
Para juntos se completar.
Você me ensinou e ainda estou aprendendo,
Que mesmo vivendo ou morrendo,
Precisamos sobreviver e amar.
Você me ensinou,
Que amar é...
Ter tolerância e agir sem rispidez ou ignorância,
No falar e agir,
Não viver com egoísmo,
Pensar no outro em primeiro lugar,
Ser feliz em fazer seu par feliz.
Através do seu amor,
De sua paciência,
Nem mesmo a ciência é capaz de explicar,
O que o amor pode fazer e mudar,
Nas diferenças de idéias, gosto e comportamento,
Apoiando as fraquezas, a entendendo e apoiando,
Caminharemos na dor ,na riqueza, na pobreza e no amor,
Seguindo uma mesma estrada,
E mesmo não sabendo aonde esse caminha vai dar,
De mãos dadas e com os corações unidos,
Seguindo em frente , chegando juntos em algum lugar.
Conquistando ,lutando, vencendo ou perdendo,
Chorando ou sorrindo, mas sempre juntos,
Indo aonde o outro for,
Pois um não existe sem o outro,
É assim que que resistem duas pessoas que se amam,
E decidiram viver um verdadeiro amor!

Gilberto Braga
O AMOR ME ENSINOU .

Inserida por Gilbraga

A PROCURA E NA ESPERA..
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Como alguém perdido numa estrada escura,
Nos encontramos numa eterna procura,
na espera de ser feliz...
Mas como procurar algo ou alguém que não conhecemos,
agindo assim parece até loucura,
viver numa eterna procura por ser feliz .
È alguém que chega...
ou alguém que sai,
Mas como alguém perdido numa estrada escura,
as vezes nos apressamos e não buscamos uma fruta madura,
e precipitados aceitamos a fruta verde ou alguém,
e ai vem o sofrimento, cuja ferida não cura o unguento,
e muitos caminham sentindo dor,
dor da ferida do amor.
Mas não precisa ser assim,
pois o amor só traz felicidade,
em qualquer cidade ,em qualquer idade,
assim é que existe o amor,
pelo qual tanto lutamos, buscamos...
sorrimos ou choramos ,com uma louca vontade de ser feliz,
as vezes por um triz,
o amor esta debaixo do nosso nariz e não conseguimos ver,
e como alguém perdido nos seus anseios e devaneios,
vamos seguindo uma longa estrada,
na esperança,
de um dia nosso coração encontrar morada,
no coração de alguém e ser feliz!
caminhando ,andando e parando,
precisamos descansar dessa busca diária,
sorrindo , chorando ou sonhando,
com aquele dia,
num lugar e hora que você explicar, não saberia..
Ouvir a chuva e o cantar do vento,
dizendo que esta chegando o seu momento,
de amar, ser amado e enfim ter a vida que sempre quiz,
amando, sendo amado, sendo feliz,
E então não mais estando perdido na estrada escura,
pois terminou a sua procura e espera,
pois chegou alguém trazendo na bagagem um sonho..
O sonho de te amar e ser amado (a)te fazendo acreditar que o teu sonho não acabou e nem esta no fim,
Então agradeça a DEUS por te ensinar,e te ajudar a esperar, procurar.encontrar alguém e e ser feliz !

Inserida por Gilbraga

“Amor que em mim não definha”

“Dizer eu te amor não basta
Esse amor em mim não passa,
Por mais que eu tente resistir
Sempre vem algo que me lembre de ti.

Essa paixão é temporal
Sei que me fará mal,
Esse sentimento que sinto por ti
Às vezes me faz regredir,
Por não te ter aqui
Lindo sonho que não há de existir.

Por tentar não te amar
Vem a solidão me fazendo reclamar,
Que sem teus carinhos não existo
Como não há música sem o disco.

Viver sem ti não há graça
Pois esse amor não passa,
Se hoje a distancia me separa de ti
Após a morte esse amor há de existir.”

Inserida por AndersonSalles