Carta a um Amigo Detento

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"Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és... e só preciso de um minuto da tua atenção.

Espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.

Espero que saibas que ela só vai falar contigo depois de lavar os dentes. Não é por mal... é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.

Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.

Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono do amanhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar na hora.

Quero também dizer-te que ela adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não vai se esforçar para decorar os nomes de todos os teus amigos de primeira... Porque ela... ela é que sabe de si.

Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida.
Sabes? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.

Ela sabe cozinhar, e vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se não estiver bom ela vai rir do fracasso, em vez de chorar.

E quando ela ri... quando ela ri eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas por cada gargalhada como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar.

Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive.

Aprende que a ritmia que sentes com ela é normal!
E que a falta dela é um vazio igual à morte.

Espero que sejas tudo aquilo que eu nunca fui.
Espero que a trates bem.
Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.

Pudesse eu ter lido o futuro..."

- Rita Leston -

Inserida por aliceferreira

Ter uma irmã é despertar involuntariamente um lado mãe,
É saber que todo o amor familiar não vai se perder com o passar do tempo,
É ajudar alguém a não cometer os mesmos erros que você cometeu,
É se apertar na cama para assistir a novela juntas,
É criar um brinquedo de diversão com a rede do quintal,
É fazer apresentações de dança no Natal,
É ter um armário de roupa extra, mesmo que nem todas as peças fiquem perfeitas no corpo,
É não ser um só.

Inserida por larissacmendes

BEIJA-ME O OLHAR



Beija-me o olhar com a esperança
Nos meus passos cansados de um caminho
Sobre os seixos das fragas nas estradas
Rosto inquieto que afaga os meus medos
Silencia-me o grito de um beijo quente
Fazendo estremecer esta solidão
Calando os silêncios de uma melodia de amor
Lanço no abismo do inferno, tudo que me faz mal
Cheia de dores e saudades sem remorsos
Só a lembrança de um doce amor cala-me os gritos.
Deste meu desejo sentido e talvez já perdido!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

A Amizade.
Mesmo as pequenas coisas, como um olhar, um aperto de mão, um sorriso e uma palavra de esperança, são um bom começo de sentimentos de amizades de entendimento e alegria.
A chave para a felicidade é fazer os outros felizes. As ondas de bondade, que saem de você, tocam a pessoa alvo e a Deus também e te volta como forma de alegria e paz.
Seja espontâneo e expresse um pouco de alegria.
'É dando que se recebe', disse Jesus!
A semente da amizade pode ser pequena, mas a essência do coração é que nos conduz para as realizações na vida e a adquirir grandes e verdadeiras amizades...

Inserida por Va384

Rua sem fios


Profusão de equipamentos fotovoltaicos
Aurora de um novo tempo a cada dia
Transmissão de pensamentos e energia
Condução simbiótica, veículos elétricos

Um transitar de ideais fecundos
Postes escassos, fios ausentes
Visões científicas presentes
Seccionando diferentes mundos

Diálogos abrandados, cantos de aves
Espantoso cenário urbano futurista
Ouve-se dos pneus os atritos suaves

Reservas especiais de pensadores e naves
Vanguardas para astronauta e motorista
Passado é presente aperfeiçoado em caves.

Inserida por autoraugustomatos

Personalidades estilhaçadas


Não caminhamos sobre um mesmo chão.
Não observamos as mesmas coisas,
Ainda que fitemos um mesmo objeto.

Não pertencemos a lugar nenhum.
Não usamos as mesmas palavras,
Ainda que tenham as mesmas letras.

Não sonhamos os mesmos sonhos.
Não pensamos igualmente o Pensar,
Ainda que tenhamos mesma opinião.

Não compartilhamos os mesmos anseios.
Não viveremos uma mesma vida,
Ainda que nasçamos com corpos unidos.

Não respiramos da mesma forma.
Não sentimos os mesmos sabores,
Ainda que saboreando as mesmas frutas.

Não percebemos a variação essencial.
Não enxergamos a nós mesmos no espelho,
Ainda que a imagem permaneça conosco.

Não nos tornamos infalíveis.
Não somos um mesmo personagem,
Ainda que atuemos num mesmo papel.

Não há diferença entre Eu e Nós.
Não existiu somente um em mim,
Ainda que atendam pelo mesmo nome.

Inserida por autoraugustomatos

Linguagens


A natureza tem um alfabeto e um idioma peculiares para nos expressar sua sabedoria, cuja procedência é celestial na origem, além disso, as linguagens possíveis de serem extraídas na interação com ela são vastas. Mas existem outras linguagens e formas de expressão, por exemplo, os inúmeros idiomas pátrios e seus diversos alfabetos, numerais, codificações... há as linguagens de programação na informática, linguagens pictóricas, linguagens icônicas, linguagens corporais e dos sinais, as preces religiosas e orações, os mantras, as partituras musicais etc. Há o idioma dos sentidos e há o idioma transcendental. É bem comum e sensato chegarmos à conclusão de que somos sempre analfabetos em alguma coisa, portanto, prudente é não se contentar somente com a alfabetização secular, acadêmica, mas acrescentar novas formas de interagir com tudo aquilo que nossa percepção consegue captar, assim como agregar novas ferramentas de captação do que está em nós, um microcosmo, bem como do que perpetuamente estará ao nosso redor, o macrocosmo. Entretanto, resumo tudo no mais importante, o idioma universal, a linguagem sublime e eterna, simples e suprema, capaz de abarcar todos os demais idiomas e formas de expressão supracitadas, e o tal... é o Amor!

Inserida por autoraugustomatos

Álcool-Etanol

O Álcool-Etanol se configura na forma de um líquido incolor, cuja fórmula química é C2H5OH. Enquanto combustível, não faz jus ao atributo de ecologicamente correto, visto que sua cadeia produtiva não corrobora para com esse rótulo que é muito influenciado pelo mercado e por interesses econômicos...
Fato é que, ponderando sob uma gama de pontos de vista, pode-se concluir que o resultado final do álcool no escapamento de um veículo automotor não lhe confere a prerrogativa de ser denominado "combustível ecológico".
Justifico o argumento:
- A cana-de-açúcar é cultivada na forma de monocultura extensiva, o que é prejudicial para a agricultura sustentável e para o ecossistema;
- Durante o período de cultivo, o solo perde em vitalidade e fertilidade, inclusive após alguns anos de plantio de cana-de-açúcar, o solo utilizado fica deveras empobrecido, comprometendo sua utilização eficiente para outras culturas;
- O emprego de substâncias danosas no solo, no caso o vinhoto (vinhoto ou vinhaça é o resíduo pastoso e malcheiroso que sobra após a destilação fracionada do caldo de cana-de-açúcar, ou seja, a garapa fermentada);
- As maléficas queimadas de cana causam um terrível efeito no ecossistema local, pois libera gases poluentes, destrói a vida animal abrigada nas plantações, extermina insetos e degrada o solo;
- A criminosa derrubada de árvores para plantio de cana, as quais são ocultadas após a derrubada, sendo colocadas em gigantescas valas abertas por máquinas de grande porte, é por si só um contrassenso à proposta ecológica do álcool enquanto combustível;
- O transporte da cana colhida é feito por caminhões, geralmente movidos à diesel, altamente poluidores. Tais caminhões ainda acarretam a deterioração acelerada das estradas, especialmente em se tratando dos treminhões (caminhões de carreta longa, com duas ou três enormes caçambas);
- Utilização de mão de obra tida como "semiescrava", devido à extenuante e insalubre carga de trabalho em função da baixa remuneração;
- O álcool está sendo cogitado como estratégia mercadológica internacional, um perigoso interesse puramente financeiro e de barganha comercial que pode propiciar um desastre ambiental de imensa proporção em várias regiões brasileiras etc.;
- Boa parte das terras atualmente destinadas à produção de cana e as que estão em vias de agregarem o "território canavieiro" seriam melhor empregadas, por exemplo, na agricultura familiar, na diversificação agrícola, na reposição de florestas nativas proporcionando uma geração de emprego e renda de forma mais sustentável e humana.
Portanto, posso afirmar que o álcool não foi e atualmente não é um combustível ecológico (pode vir a ser), pois apesar de ele supostamente emitir menor quantidade de gases poluentes no processo de combustão do motor de um dado veículo, toda a cadeia produtiva desse combustível não permite que o nobre adjetivo "ecológico" lhe seja conferido... Se houvesse uma certificação para combustíveis, equivalente a dos produtos orgânicos, ou as conferidas pelo Inmetro e Procel, por exemplo, certamente o Álcool não receberia o "certificado" de "Produto Ecológico".
O biodiesel é uma proposta nacional deveras interessante e com uma perspectiva mais viável e atraente tanto do ponto de vista do meio ambiente, como da criação de empregos mais dignos e geração de renda alicerçada num processo produtivo mais "limpo" em vários sentidos... pois estará até então desprovido de lobby e interesses escusos... Não sou contra o álcool como combustível, mas considero fundamental um prudente aprimoramento e uma ética efetivamente ecológica na sua produção, combinada com incentivos ao uso de veículos elétricos, à produção de biodiesel e à efetiva agricultura sustentável.

Inserida por autoraugustomatos

Geração individualizada de energia elétrica

Tenho um pensamento com ares visionários, o qual consiste em uma teoria sobre o rumo que será (ou já deveria ser) tomado por muitos países no sentido da geração sustentável de energia elétrica, portanto, passo a discorrer sobre os aspectos dessa questão preponderante para um bom andamento do desenvolvimento sustentado relativo às matrizes energéticas. Vislumbro o cenário para um porvir dentro de poucas décadas, uma tendência que pode ganhar força já no paradigma socioambiental contemporâneo.
Posto isso, enxergo a importância da ideia que denomino como "geração individualizada de energia elétrica", a qual se traduz por práticas e dispositivos setorizados focados para se suprir demandas energéticas nos âmbitos residenciais e corporativos, dessa forma, sob o espectro crescente de novas tecnologias e equipamentos em gênese nas vanguardistas universidades e centros de pesquisa, tanto para fins industriais como domésticos, tendo em vista a otimização do consumo de energia elétrica. Destaco a aplicabilidade de primorosos e importantíssimos equipamentos geradores de energia limpa, ou seja, por meio de processos não poluentes para amealhar eletricidade sem trazer danos ao meio ambiente. Sou entusiasta das turbinas eólicas, das placas de energia solar, dos geradores por meio de energia cinética e biomassa.
Minha ideia consiste na construção de casas ecológicas e prédios corporativos/industriais incorporando soluções arquitetônicas e de engenharia, aliadas a mecanismos e eletrodomésticos que otimizam o emprego da energia elétrica, mas o grande diferencial é a instalação de equipamentos de geração de energia para suprir a demanda da respectiva construção, com efeito, gerando-se energia a partir de uma determinada residência, por exemplo, um percentual de eletricidade proveniente da rede da respectiva concessionária de energia deixaria de ser demandado, num efeito coletivo amplificado, muita energia seria poupada nesse processo, acarretando uma necessidade cada vez menor de se recorrer à ampliação da matriz energética nacional. Inicialmente, toda novidade tecnológica, por mais útil e necessária que seja, tem um custo de produção elevado, entretanto, com o decorrer do tempo, em razão da demanda de consumo e aplicação, os custos são automaticamente minimizados, tornando mais acessíveis e presentes essas tecnologias nos lares, empresas e indústrias, sem dizer que na zona rural isso terá um efeito poderosamente benéfico, visto que as possibilidades de geração de eletricidade de forma localizada implica em autossuficiência, ou menor dependência de infraestrutura e de um fornecimento de energia alheio à propriedade. Afora a geração de energia elétrica, os biodigestores, por exemplo, proporcionam a geração de um outro tipo energia, que é o gás natural, o qual além de poder ser empregado para combustão em fogões etc. ainda pode movimentar geradores de eletricidade a gás; agregue-se a necessidade de popularização dos carros elétricos, os quais poderiam ser abastecidos domesticamente, propiciando imensa economia à população, entretanto, isso se chocaria com "grandes interesses", por exemplo, da Petrobras... Os desdobramentos possíveis partindo da geração individualizada de energia elétrica são amplos, uma força motriz em prol da sustentabilidade no campo energético.
O Brasil, privilegiado devido aos seus atributos geográficos, tem atualmente a configuração de sua matriz energética disposta em 75% da geração de eletricidade proveniente de usinas hidrelétricas, complementadas por usinas termoelétricas, as temerárias usinas nucleares e as demais fontes alternativas. Destaco o fato de as turbinas eólicas serem mais viáveis que as usinas nucleares, por vários motivos, cujo investimento se pagará ao longo dos anos, sem os riscos de catástrofes ambientais e produção de lixo atômico. Essa é uma macrovisão, que se grandemente fracionada, resulta na ideia da geração individualizada de energia segura, limpa, inteligente, sustentável, técnicamente viável e, com o decorrer das décadas, economicamente compensadora. Tantos são os argumentos prós, mas a acolhida depende da capacidade de visão das lideranças, da boa vontade, da sensata compreensão do grave contexto ambiental do planeta e da colaboração individual ecoando no coletivo, englobando as diversas esferas sociais.

Inserida por autoraugustomatos

Ciclismo: mobilidade e sustentabilidade

Em um período histórico contemporâneo, que clama por sustentabilidade, não somente no âmbito das questões ambientais, mas principalmente sociais, pondero como relevante a questão dos meios de transporte. A bicicleta, a meu ver, é um meio de transporte, fonte de lazer e instrumento de práticas esportivas profissionais e amadoras; por tais atributos, a considero preponderante para contribuir como um ícone de mobilidade com sustentabilidade, focando a promoção da saúde pública e a reversão do processo de superlotação das vias públicas por parte de veículos automotores, bem como do comprometimento da vitalidade atmosférica em decorrência dos gases poluentes emitidos pelos tais.
A argumentação preambular se interrelaciona com duas fontes de informações, citadas no post scriptum, que abordam a questão ciclística e são expressivas no sentido de contrastar dois caminhos de duas localidades paulistas distintas, constituídas por suas peculiaridades mas com filosofias práticas de sustentabilidade destoantes e desproporcionais. A cidade de Campinas, pujante, desenvolvida, arborizada e expressiva metrópole interiorana paulista dispõe para sua população, composta por mais de 1,2 milhão de habitantes, de aproximadamente 15,7km de ciclofaixas e 4km de ciclovias... números incompatíveis com o porte e o perfil da cidade. Já Sorocaba, cidade paulista de menor porte, mas que tem postura ideológica de sustentabilidade efetivamente presente em grande medida no cotidiano do município, partindo da esfera social e encontrando acolhida no âmbito político-administrativo. Há de se considerar o princípio da isonomia, tão celebrado como pilar constitucional, afinal, os ciclistas também têm direitos de utilização das pistas de rolamento, das quais atualmente praticamente só motoristas de veículos automotores podem desfrutar...
Minha concepção sobre as questões de sustentabilidade e saúde pública também está evidenciada no artigo intitulado "Investimento Alimentar" e no projeto "Refluxo Migratório", ambos constantes em meu perfil do Recanto das Letras, no Facebook e neste livro. Portanto, intertextualizando a presente argumentação, convido o leitor engajado na causa ciclística, a refletir e externar junto às autoridades suas ideias, ideais e anseios por localidades melhor estruturadas em mobilidade.

Inserida por autoraugustomatos

Um desembarque na lua poderá ser de alguma utilidade militar para a nação que o conseguir. Mas em nada contribuirá para tornar a vida mais tolerável, durante os cinquenta anos que vamos dispender na nossa duplicação, para os bilhões de subalimentados que pululam na terra.

(Admirável Mundo Novo)

Inserida por EmOutrasPalavras

Biologicamente falando, o homem é um ser moderadamente gregário, e não completamente social - uma criatura mais parecida ao lobo, por exemplo, a uma formiga. Na sua forma primitiva, as sociedades humanas nada tinham em comum com um cortiço ou com um formigueiro; eram apenas grupos.
(Admirável Mundo Novo)

Inserida por EmOutrasPalavras

OQUE PODE ME TORNA INSIGNIFICANTE
Tornar se um ser insignificante é quando eu aceito viver uma vida carimbada com um preço por alguém por me achar tão incapaz de conquistas que me faço um prisioneiro um lixo sobre a terra sem o menor valor humano,sendo assim eu por minha vez quando me manifestar sobre alguma coisa principalmente se for para falar da vida dos outros quem vai me dar ouvidos? por mais que eu tente seja lá por inveja,raiva ou ciúmes de ver o outro bem minha voz quando vier a abrir a boca será sempre com se alguém estivesse acionando a descarga de um sanitário publico...isto é ser insignificante...

Inserida por valdeir2vieira

“Você me amou como um daqueles seus carrinhos que colecionava quando criança. Desculpe a comparação meio besta e sem sentido, mas é que nunca passou disto, certo? Bem, não responda! Nunca tive nenhum atributo que me diferenciasse das outras gurias que você conhece, além do coração fraco e irregular. Desculpa também a falta de introdução nesta história que mal teve começo e já tratou logo de desenrolar o final. Você foi como um daqueles momentos importantes que a gente espera a vida toda. Mais uma vez te peço desculpa por dizer que sou um pouco dos teus restos também. Olhos opacos, eu te preciso tanto! Sempre tive medo que você melhorasse a minha vida, medo de que me jurasse amor eterno até a manhã do outro dia. A verdade é que me acostumei com as tuas repentinas ausências e até tentei amá-las. Eu te amei através das quedas, do caos e do cosmos, e nestes instantes, até achava que seríamos infinitos se fossemos apenas letras de músicas. Você despertou um lado bom meu que nem sabia que poderia ter, fazendo-me tatuar ao vento que eu namoraria qualquer verso que viesse de você. E assim como o grito involuntário do corpo, você se tornou uma característica minha. Desculpe-me pela saudade também, olhos opacos. Teus olhos, estes, mãos que deslizavam sobre minha pele.
Nas vezes que pensei em desistir do seu sorriso, lembrava das tantas outras vezes em que sussurravas o meu nome no escuro como se conseguisse a proeza de fazer carinho nele. Infelizmente, a gente sente quando termina, e junto daquele quase-outro-mês, quase-outro-ano, você virou o meu quase. Você se perdeu no meio dos meus caminhos e seguiu em frente. Eu procurava saídas pela tangente e becos escuros, me convenci de que não somos almas gêmeas por não possuirmos o mesmo ascendente. Talvez eu tenha perdido muito tempo sentindo inveja de quem você conheceu antes de mim, sentindo ciúmes do seu passado, das outras bocas, dos outros abraços. Eu tentava te fazer esquecer das cicatrizes enquanto o próprio mundo já estava se encarregando de te mudar.
Sabe, os meus joelhos, antes o encosto da sua cabeça para aqueles dias que o universo parecia conspirar contra você, eles se sentem abandonados também. Era como se entre a pele e a carne ainda existisse algum resquício dos teus espasmos. Eu perdi para um espaço vazio na tua vida, quem sabe até você tenha se assustado com o peso dos meus ombros e isso tenha te feito ir pra longe. Não sei.
Só sei que preciso te odiar todos os dias para lembrar que você existe. Porque, bem no fundo, somos todos substituíveis - eu sou a prova, somos também restos daquilo que nunca compreendemos, infelizes restos de amor.
Na última vez que te vi, fiquei surpresa por não tremer ao te encontrar. Observei teu reflexo através das poças d’água e não vi nada além de um perfeito estranho. Reparei no seu cheiro de hortelã e percebi o quanto sentia falta disto. Naquele dia eu te enterrei e bebi para comemorar, senti falta de ar por enterrar junto de ti pequenos fragmentos de mim. Eu nunca serei tão eu sem a parte de mim que foi embora.
Você me fez criar preguiça do mundo, preguiça das pessoas, preguiça de recomeços. Você vai seguir sozinho, acariciando o vácuo, fazendo carinhos apenas em objetos, como se implorasse dá-los uma vida. Vai conhecer alguém de mente tão vazia quanto o teu coração. Você vai ser aleatório, inofensivo e melancólico. Talvez eu te mande um cartão-postal de uma paisagem bonita. Talvez eu te esqueça. Talvez eu te leve na bagagem dos meus olhos em segredo apenas para não me sentir sozinha. Nada é definitivo.
Até qualquer dia.”

Inserida por AmandaSeguezzi

MAIS AVISADO É O QUE MUITO PONDERA E POUCO PROMETE!

Era uma vez um rei chamado Iadava. Um jovem chamado Sessa levou-lhe um jogo constituído por um grande tabuleiro quadrado, dividido em sessenta e quatro quadradinhos, ou casas, iguais; possuIa 32 peças, dezesseis brancas e dezesseis pretas. Este era o jogo de xadrez. Maravilhado, o Rei resolveu recompensar o jovem pelo presente e solicitou-lhe que fizesse o seu pedido de forma a recompensá-lo. O jovem respondeu-lhe: Rei poderoso! Não desejo, pelo presente que hoje vos trouxe, outra recompensa além da satisfação que pude proporcionar ao senhor. Após o inconformismo com a falta de ambição do jovem e a insistência do Rei, para que ele pedisse o que fosse, um Palácio, ouro, etc, Sessa por cortesia faz o pedido ao Rei: dar me-ei um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira e assim sucessivamente até a sexagésima quarta e última casa. Feito isto, o Rei chama seus matemáticos para calcularem o total de grãos necessários para cumprir a promessa. Assim feito, os calculistas após algumas horas, trouxeram-lhe a conta: era impagável. Correspondia ao número 2 elevado a 64, e do resultado tirado 1, o que é igual a 18446744073709551615. Este número de grãos era enorme e equivalia a uma montanha maior que o Everest. O Rei pela primeira vez ficava diante da impossibilidade de cumprir a palavra dada. Sessa, como bom súdito não quis deixar aflito o seu soberano. Depois de declarar publicamente que abriria mão do pedido que fizera, dirigiu-se respeitosamente ao Rei e falou:

"Meditai, ó Rei, sobre a grande verdade que os brâmanes prudentes tantas vezes repetem: os homens mais avisados iludem-se, não só diante da aparência enganadora dos números, mas também com a falsa modéstia dos ambiciosos. Infeliz daquele que toma sobre os ombros o compromisso de uma dívida cuja grandeza não pode avaliar com a tábua de cálculo de sua própria argúcia. Mais avisado é o que muito pondera e pouco promete!

(Malba Tahan - O Homem que Calculava)

Inserida por mangialardobr



Há tempos que não sei sonhar
Pra onde os sonhos se foram?
Em cada esquina existe um ser imaginando seu sonho
E o meu fugiu de mim, desde quando parei de sonhar?

Há tempos que eu não sei sorrir
Pra onde a alegria se foi?
Não é que a felicidade se evadiu, mas ela não domina mais minha essência
E em cada ser, em cada face existe um sorriso
Mas o meu fugiu de mim, desde
Quando parei de sorrir?

Vou levando a solidão, que domina
meu ser, amiga do meu coração
Eu ainda sei sentir, mas confesso, por um motivo que não sei
Não me encontro mais em mim.

Inserida por machadodealencar

As coisas estavam certas ontem, e agora tudo não passa de um monte de confusões. Pensamentos confundidos, sentimentos reprimidos.
Nesse tempo onde tudo acontece e nada muda. O que é correto e o que é errado?
Eu vejo pessoas chorando. E eu vejo pessoas brilhando.
E eu?
Eu não me movo. Eu não ouço e eu não faço nada. Apenas observo.
7 bilhões de outros e eu continuo aqui, esperando que algo conspire ou me inspire, ou não.
Eu amo, mas também não amo tanto assim. Eu sinto, ou não. Eu acho, ou não. Eu não me importo.. não.
Não perco tempo, não perco nada e ao mesmo tempo perco tudo, perco tanto.
O mundo tem pressa, e eu tenho necessidade que seja perfeito.
Que seja!

Inserida por vicseghetto

Definição Indefinida dos "Nossos"

Em um paradoxo nos definimos como conjunto, desconjuntado o que não se completa mas está, por simples querer mútuo,nos juntando pelas faltas, que são tantas que fazem as nossas qualidades terem partículas de perfeição.

Pelos nossos gesto de entrega quase sempre se jogando com a corda amarrada no topo, desconfiadamente, caindo pelos nossos abismos do sentir, sem ao menos querer sentir, aceitando o nosso inaceitável, pensadamente ,sempre racionalizando, fico me indagando.
Como consigo ser tão pouco clichê nos meus pesares com a pessoa mais clichê que eu conheço??? Não encontrar nem um conforto em algum porque qualquer se torna tão preocupante se fazendo em lágrimas ,quando se percebe que gostar de cada detalhe que você conhece não é um desafio e ainda se ter a ânsia de gostar pelo que está por vir com todos os seus apesares.

Pode-se dizer que gosto até do que eu desgosto,desgostando de cada coisa que gosto, porque admito que não gostar disso tudo seria muito mais fácil.

Tenho a psicopatia paranóica de poder dizer-te que gosto até dos fios dos seus cabelos que caem no chão, só por serem seus, por me lembrarem você, por ser uma pequena parte sua, pequenas partes que estão sendo gravadas a cada não querer,querendo, adoradas cada uma por suas ínfimas maravilhosas, perfeitas, pecaminosas partes .

A máscara do confuso faz tão confortável as nossas clarezas ,nossos medos nos guiam para nossas proprias profundidades marcando essa nossa história desse pretérito esquecido e lembrado no presente imperfeito, sempre complexo como toda mente humana,por vezes louco e também sensato, por vezes virgem e também libra, por vezes incerto sendo certo, por vezes... Por todas as vezes, todas que o nosso não se faz sim, quando os nossos corpos se dão ao arrepio que tentamos controladamente nos convencer que temos o controle até a conclusão que não nos contemos ao toque, quando os nossos olhares se cruzam fingindo não entender, nao querendo saber ou sequer acreditar no que está minusciosamente enxergando, quando nossos pensamentos gritam, esperneiam ,correm , choram, negam, criticam, correm, se perdem e por fim se rendem...

Inserida por mariana1993

Estou saindo com um garota.
Que quando meu telefone toca,
eu espero que seja ela.
Estou saindo com uma garota.
Que quando ela me beija,
esqueço por um segundou ou dois,
que meu pai está morrendo.
Quando ela me abraça,
esqueço por um minuto ou dois,
o peso e,
a dor que estou vivendo.
Quando ela sorri,
volto a sentir,
que a vida pode ser leve e pura.
Que esse sentimento,
não são 18.000 mulheres que me fazem sentir.
É uma.
É ela.

Inserida por tuud

As estações mudam para nos mostrar que de tempos em tempos é possível um novo começo. É a oportunidade de fazer diferente e alcançar o resultado esperado. O vento, o calor excessivo ou até mesmo o frio contribuem. Use as dificuldades a seu favor, não as faça limitações.

Alessandra Gonçalves

Inserida por alessagrocha

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