Carne
Que eu posso viver em espírito sobre a terra, pq na carne nada quero alimentar; que tua graça me alimente pelas manhãs, e meu coração não me condene ao deitar, pois jamais quero desviar a face de ti novamente.
Que não seja feita a minha vontade, mas sim a tua, pq teu é o reino, a vida, e a glória.
(Que a graça esteja convosco)
"Quarta-feira de cinzas!
Sexta-feira Santa!
Não se come carne.
E a única galinha do terreiro
Está na menopausa!"
Rogério Pacheco
Poema; Chute no saco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
Farinha e água
Ou fazem um pão
Ou fazem um bolo.
Carne e sangue
Ou fazem um sábio
Ou fazem um tolo.
As vezes me pego a pensar que o Criador é demasiado cruel conosco. Envelhece nossa carne e não envelhece nosso espírito.
Se me queres longe,
Arranca-me.
Se me queres perto, agarra-me.
Se me queres carne, arranha-me.
Se me queres infinito, toca minha alma.
Eu vivo em um casulo,onde tenho as vezes necessidade de sair dele para provar do prazer da carne,e depois retorno para o casulo onde resido de uma maneira macabra.
Uma só carne na vida de um casal é o reflexo da Trindade. Assim como a Trindade é uma e cada pessoa dela vive para a unidade, o casal vive também para a unidade. Sem essa percepção não dá para um rapaz tirar a moça da sua casa e dizer que quer se casar com ela e viver até que a morte os separe. Porque nós como seres humanos refletimos a Trindade no casamento do homem com sua mulher.
A ansiedade é uma espada,
Dilacera o peito dos dois lados,
A carne treme,
O coração sangra,
A pele que sua,
Pinga a dor,
Que não se acaba,
Na terra,
Como semente frutifica,
Pensamento como tempestade,
De vasto vento,
Avassala,
Quem à encara,
Brutal desvairada,
Sádica sensação que não me esvai,
Prolifera como cólera,
No âmago amargo de quem não a espera.
A fraqueza da minha carne desponta,
nos cochichos de confessionário
que derramas em meus ouvidos,
na umidade da língua que esbarra
no lóbulo da orelha,
potencializando meus impulsos libidinais.
A fraqueza da minha carne,
vai impondo sua força
com o ardor dos desejos,
no beijo malicioso,
depositado aqui,
no cantinho da minha boca
nem tão santa,
que deseja abocanhar
toda e, qualquer carne crua
que há em ti.
A fraqueza da minha carne,
vai impondo sua força
com o ardor dos desejos,
no beijo malicioso,
depositado aqui,
no cantinho da minha boca
nem tão santa,
que deseja abocanhar
toda e, qualquer carne crua
que há em ti.
Minha carne se mantem intacta dos ferimentos causados pelas decepções, mais meus sentimentos marcados estão palas chargas que já se transformaram em tumor, e assim essa chargas no meu corpo foi enraizada por palavras que doía mais que chicotes sobre meu corpo, ou por pregos sendo enficados minhas mãos ou pés, palavras que penalizou e acarretando apenas em sofrimento que são transformando meus sentimentos nas chargas que faz de mim apenas esse ser movido pela crueldade da dor, escrito por Armando Nascimento
Somos seres ilimitados, limitados pela carne, livre em alma.
Somos seres criadores, criados por um eu único mais unidos em um só ser, para amar.
Somo merecedores da abundância da prosperidade da alegria, se não reconhecemos o nosso merecimento o universo perfeito não pode sustentar a realidade do merecer.
Somos capazes de iluminar e mudar tudo que estar em nós e a nossa volta.
Só precisamos : Perdoar, Acreditar, Amar, sentir verdadeiramente a Compaixão e Agradecer.
Consome meu corpo o desejo, umedece.
Abraço forte e seguro.
A carne dói, o peito inflama, a respiração falha, os olhos tremem, gotas de suor brilham, aquecem e resfriam
Sons que só os amantes provocam.
Vou tomar-te, sem pedir.
É meu o seu corpo, como o meu é seu.
É algo maior que desejo.
Pensamento livre, mas amedontra.
Necessitamos um do outro, para viver.
Fica o cheiro do amor que consome.
A autoconsciência conquistada ainda na Carne é uma dádiva que todos mais cedo ou mais tarde alcançarão.
A consciência de que o bem e o mal que se faz agora refletirão no futuro de nós mesmo, independente da varias roupagens que iremos fazer uso ao longo da eternidade.