Caos
-Senhor, o que é fé?
-Fé é quando você é capaz de atravessar o próprio caos
E mantar-se de pé até o fim.
*Me afogando*
Todos os meus sonhos,
Os meus planos
Se foram...
Aonde eu vivo está um caos.
Eu achava que estava indo tão bem,
Mas, nem tudo é como planejamos.
Os meus amigos, dizem que estou ficando louca.
Eu acho que já deveria ter superado algo...
Porém, não consigo.
Os meus sonhos virando escuridão estão.
Sim, eu sei disso faz tempo.
Estou me afogando,
Eu deveria estar me salvando,
Não estou suportando.
Aos poucos vou morrendo.
Oh, não!
Isso é trágico,
Insuportável o que eu sinto.
Eu sinto que isso daqui é o verdadeiro inferno!
Não sei como explicar...
Quando me olho, já quero me matar,
Talvez, você poderia me ajudar.
Me tira dessa confusão.
Minha vida...
O que estou fazendo?
Depois que todos se foram, me sinto na solidão,
Quero que tudo volta ao normal.
Eu sinto que estou me afogando,
Aqui embaixo é tão solitário, silencioso,
Não quero morrer aos poucos.
Cada vez vou perdendo o ar...
Por favor! Me ajuda!
O mundo pode estar desmoronando em minha vida... Meu anjo da guarda chega, me retira do caos; me tranquiliza, e abre novos paraísos. Mesmo sem eu pedir; ele nunca dorme (...).
O furacão vem e faz um enorme caos...
A tempestade vem e causa uma enorme destruição...
Você veio na minha vida como um furacão, causando enorme caos.
Fez uma reviravolta na minha vida, como a tempestade, você veio e me trouxe a destruição do meu sofrimento.
E no final da tempestade me trouxe a chuva serena.
Me troxe aquela garoa tranquila.
Aquela chuva que vem e trás a esperança de dias melhores.
Você veio e me trouxe dias melhores.
Me ensinou o que é amar e o mais importante de tudo, me ensinou que nunca é tarde pra amar.
A Otsuchi de Alejandro Chaskielberg: esperança de futuro através do caos
(Victor Drummond, de Buenos Aires)
Esta semana fui conferir o art-meeting para convidados da Galeria Gachi Prieto. Motivo: bate-papo com o super fotógrafo Alejandro Chaskielberg, que está com a exposição fotográfica "Otsuchi, Future Memories", em cartaz na própria galeria.
Somos recebidos no foyer por um impactante painel fotográfico, repleto de fotos sobrepostas. Recortes de um caos, após o terremoto de 2011, seguido de um tsunami com ondas de 40 metros que devastaram o povoado de Otsuchi, no Japão. Longe de ser sensacionalista ou querer chocar com suas imagens captadas, Alejandro constrói um cenário quase onírico. Há tristeza pela devastação - um olhar punk de destruição sobre as ruínas do desastre natural - mas também há beleza, poesia e acima de tudo, perspectiva de um recomeço.
O pequeno povoado de Otsuchi foi provavelmente o mais destruído. 10% da população morreu ou desapareceu e sessenta por cento dos edifícios residenciais e comerciais como escolas, hospitais e biblioteca foram destruídos. Em meio a essa dor, o único resgate físico possível do passado seria através das fotografias de familiares que foram encontradas pelos escombros. "Uma comunidade praticamente rural, que possuía apenas registros fotográficos impressos, de repente se vê sem referências. Mas através daquelas fotografias, muitas destruídas pela água, sabíamos que poderíamos encontrar uma busca por essa memória.” explica Alejandro.
Em 2011 Alejandro foi nomeado "fotógrafo do ano" pela World Photography Organization. A revista nova iorquina Photo District News o colocou em 2009 entre os 30 fotógrafos mundiais em franca ascensão. Um ano antes, participou do projeto All Roads Photography, da National Geographic Society. Chaskielberg pegou toda essa bagagem somada à sua graduação como Diretor de Fotografia e os colocou à disposição do resgate da memória de Otsuchi, que por sinal virou seu segundo livro fotográfico, com o mesmo título da exposição.
Os dois projetos mostram a superfície da destruição. E ficam evidentes grandes contrastes: de um lado, montanhas de lixo e entulhos e do outro, uma cidade completamente aplainada; o fim e recomeço juntos nesses registros. "Eu enxergava a cidade como uma peça de esqueleto. Lugares vazios, mas carregados de história.”, descreve ele.
Todas as obras são impressionantes e carregadas de nostalgia, como a intitulada “La biblioteca de Otsuchi” , com a foto da bibliotecária sentada sobre o nada que restou.
Alejandro trabalha com câmera de filme e ama a fotografia noturna; esses recursos trazem um diálogo interessante entre luzes e sombras, cores e profundidades.
E por falar em cores, lembra das destruídas fotografias das famílias de Otsuchi encontradas pelas ruas? Alejandro fez um verdadeiro trabalhado de arqueologia colométrica. "Pareciam uma sequência de paletas borradas, com um efeito blur.", explica. Assim veio a ideia de trabalhar mesclando cores, inspirados por essas fotos “borrões”. Ele as apertava ainda úmidas, e as tintas iam se misturando. O resultado é impressionante: como uma "aquarela fotográfica orgânica" viva. Como se alguém houvesse jogado um grande balde d`água sobre uma obra-prima, na tentativa de destruir um passado, mas ele permanece ali, impregnado, ganhando outras formas e se transformando num presente-futuro cheio de resiliência, como se fosse impossível apagar por completo o que ficou para trás.
Uma das obra desta exposição foi intitulada "Una memória de el futuro.". Uma provocaç!ao de Alejandro; como se pode recuperar uma memória destruída?”, pergunta ele. Através de sua escolha artístico-profissional, de sua carreira, do olhar tão delicado e dedicado à Otsuchi, o próprio Alejandro traz a resposta: ”sou fotógrafo porque quero preservar a memória." E aquilo que se preserva, viram traços de cores e esperança para o futuro. Bravo!
Serviço:
@gachiprieto Calle Uriarte, 1373 - Palermo. Lunes a sábados, de 14 a 19h). Até 25/7
Excesso de autoestima é estupidez
A relutância do homem dentro do caos impressiona a nossa racionalidade kantiana, é como o Cândido de Voltaire: "tá ruim, mas tá bom, ainda bem que perdi apenas um olho, foi Deus quem me livrou", coisas desta natureza.
Aqui, infelizmente temos conhecidos, amigos e alguns parentes, com a vida emocionalmente e espiritualmente destruída, famílias desestruturadas, casamentos falidos etc... Contudo, suas postagens são de auto superação, de auto enganação, tipo "eu posso tudo, o universo conspira a meu a favor," Tolices "Coelhianas" (Paulo Coelho) deste tipo.
A vida física, para quem tem confiança em algo superior, numa esperança firme como âncora, estes não se iludem com a ideia de um final feliz na carne decaída. Contudo, sabe que este estágio da vida humana, onde se dá num mundo imperfeito e cercado por injustiça e violência de toda sorte, o homem não deve alimentar ilusões. Ilusões destes tipos levam ao descontentamento e à fadiga, à falta de fé.
O homem precisa equilibrar razão com emoção, saber das suas limitações, sem viver deprimido com sua condição mortal e impotente diante do caos.
Todavia, ainda há sim, uma receita para se ter felicidade relativa, apesar dos percalços do mundo, das injustiças sofridas por semelhantes, e pelo sistema, apesar das pedras que encontramos no caminho, não raro colocadas por nós mesmos, cada um deve encontrar um norte para onde deve remar seu barco, contudo, se não for movido pela substância divina do amor não chegará onde deseja em segurança.
A poesia renasce
Em meio ao caos;
O mover dos dedos
Fazem as palavras ressuscitarem.
Letras invertidas,
Coerência na incoerência;
Sua compreensão medita
Nas irrealidades.
Sonhos e fantasias
Imersas nas elucidações abstratas;
Retas se cruzam no infinito,
Somos de um ponto divergente.
►Meus Problemas Mentais, Ideais
Quero uma saída para o caos que vivo
Ou quem sabe, necessito apenas de um novo objetivo
Preciso de um apoio talvez, um incentivo
Me encontro tão inativo, cativo
Talvez quem sabe um simples motivo
Pode-se pensar também que esse sentimento seja relativo
Quem sabe?
Me sinto feliz em ver outros felizes
Afinal, é melhor vê-los assim do que infelizes
Mas para alcançar essa felicidade, cometi alguns deslizes
Fui ignorado algumas vezes
Mas a felicidade que passo à eles, o tornam capazes
De transmitir a outros esse mesmo sentimento
Deveras, isso me ocorre em um pensamento
Talvez seja esse o meu tratamento
Vou tentar, seja esse um experimento
Quem sabe?
Ser recluso possui grandes desvantagens
Ajoelhado no canto do quarto, em meus olhos passam imagens
Me levanto, abro a janela e vejo as nuvens
Com lágrimas, enxergo mensagens
Dizem que chorar não é para os homens
Não irei acatar essas ordens , lamento
Sou um jovem rapaz, esse é meu depoimento
Prestem atenção ao que escrevo neste momento
O que estão a ler, é apenas um fragmento
Um simples pensamento, talvez
Quem sabe?
Sim, me apego em coisas materiais
Reativam o inativo, apesar de ser relativo
Materialismo, é essa a palavra certa?
Não sei bem, sou uma pessoa de “Mão aberta”
Admito me sentir feliz utilizando equipamentos
Mas, antes que fuja do contexto, fiquem atentos
Sou um filho único de meus pais
Porém não sou o primogênito de tais
Nunca iram saber o que sinto, jamais
Pois é, esse é um de meus ideais
Acredite, tenho de mais, que chegam a ser anormais
Talvez eu seja um jovem com problemas mentais
Quem sabe?
O mundo é um caos. Um lugar patético. Ele viu isso com seus próprios olhos: mil anos o separam de seu antepassado e a sociedade ainda é bárbara. Tão estúpido.
Em meio aos meus tantos desertos, esse meu caos, esse inverno interminável… Brotaste tuas primaveras em mim, levou-me para fora de minhas cavernas, mostrou-me através do teu sorriso (E que sorriso), a luz do mundo, aqui fora de mim.
Logo eu, um mar revolto, envolto aos meus tantos medos. Um invólucro de traumas, acuado entre os meus devaneios. Eu neguei, me esquivei, ignorei toda espécie de sentimento lançado à mim. Ergui muralhas de incredulidade por toda a minh’alma, desmoronei sonhos antigos em mim.
Apaguei quaisquer resquícios de probabilidade de amar, de sentir, de querer. Tornei o meu céu cinzento, sequei minhas fontes de querer. Dilui em meu sorriso, a antipatia de um AFASTAR.
Eu era mar bravio, eu era deserto avassalador, um contentamento descontente…
Um passado com cara de presente.
Em meio às ruínas de um homem falido emocionalmente, você encontrou beleza, sim! Você encontrou sensibilidade, a minha sensualidade adormecida. Você encarou meu mar bravio, resgatou-me em teus braços, acolheu-me em teus abraços. E quando nem mesmo eu cria em mim, você mostrou-me as minhas paisagens escondidas. Atravessaste meus muitos desertos, e ao invés de pedir-me água, tu a deste a mim. Saciou minha sede de amor, aliviou minha angústia… Lembro-me com carinho do teu sorriso ao meu ver. Não julgou-me, não apedrejou-me, simplesmente abraçou-me e fez-me sentir querido. Talvez você tenha visto minha tristeza, minh’alma abatida, é mesmo assim elogiou o meu olhar. Dia após dia fui redescobrindo contigo o amor, a pureza do gostar de alguém, a certeza de querer este alguém sempre perto.
O homem deserto agora vive habitado por emoções inefáveis, construindo planos à dois, eclodindo um querer aprazível, desaguando a felicidade em tuas fontes do idealizar.
Cada data, cada dia ao teu lado é uma dádiva dos céus, um brinde dos “deuses”. Um embriagar-se do mais refinado vinho, teus lábios são como uma adega, como é maravilhoso perder os sentidos contigo.
Que seja amor, que seja reciprocidade, que seja para sempre, é que seja um sempre que nunca acabe.
(Carf, 2017)
A desagregação familiar é a origem do caos social da Era Contemporânea... Famílias bem estruturadas são as células fundamentais que em conjunto formam uma sociedade melhor, consciente e mantenedora dos preceitos éticos e morais.
A maior vitória que um homem pode ter no mundo atual e conseguir sobreviver em meio ao caos em que o mundo esta.
O caos de energia e matéria rege todo o Universo. Os seres vivos, incluindo nós humanos, são o pouco de matéria organizada e reprodutiva existentes nele.
Imagem de duas fases com contexto que amantes
são prodígios de uma mente perturbada,
num caos proeminente de outras realidades
que flui no momento de um flerte inocente,
torna se voraz na solitude da escuridão
imponentes num momento de paixão.
