Cadáver
Vejo um quadro com o mesmo respeito de quando vejo um cadáver, tenho a mesma sensação,o mesmo assombro, que no cadáver jaz vida e agora o nada eterno; e no quadro, antes o nada e agora a eternidade.
É no silêncio da consciência individual que podemos exumar o cadáver putrefaz da bestialidade coletiva.
Flor Cadáver
Flor cadáver,
Libere seu perfume maldito
Naqueles que se denominam
Inimigos meus.
Oh! Flor podre e insana,
Habitas em solo profanado
Feitos por homens de alma negra.
Realiza teu baile fedorento!
Junto dos sujos e burros,
Será a carnificina dos maliciosos,
A crença estuprada dos ignorantes.
Flor bela, teu hálito podre encanta-os
Prende a ti os porcos loucos
Que nas sarjetas vivem.
Algumas coisas morrem dentro de vc, e quando a morte! a cadáver, e com o tempo se sente o mau cheiro desse cadáver... E o mau cheiro, já mais lhe deixa esquecer os fatos.
Quando os alunos fazem a média anual no 3º bimestre, zoam as aulas no 4º. O que falta para o cadáver ficar em pé não é nota!
Para ser considerado um cadáver, o cidadão não precisa ter sido declarado clinicamente morto, afinal, é bem possível sentir o coração bater, o cérebro operar, e, mesmo assim, ter a incógnita e angustiante sensação de ser um alguém sem vida ou sem valor para o mundo e, principalmente, para si mesmo.
Pegue um cadáver, creme-o e o coloque em uma ampulheta, porque não há nada melhor que um morto pra dizer que um dia nosso tempo acaba
A Religião hoje é um cadáver sobre a qual pairam os abutres, vou dizer novamente, a Religião hoje é um cadáver, carcaça da qual se alimentam os abutres.
Minha poesia nasceu para o silêncio, para o sepulcro, para o cadáver que apodrece, para os vermes que beijam os lábios frios da amada sepultada, para o inferno e seus anjos caídos,para os cemitérios, para as covas com suas bocas abertas ao céu cinza e chuvoso, para tudo que fenece e para aquele que nunca, jamais esquece.
Numa cova bem profunda eu enterro meus sentimentos.
Cadáver do meu coração.
Sepulto em um lugar qualquer, sem nenhuma lápide.
Essa cova não tem endereço, eu não quero que tenha.
Um cadáver no caixão
Uma lágrima cai então
Decepção no coração.
saudade sem dimensão
Amando sem amor
Sofrendo sem a dor.
O mundo já não gira
Minha vida está sentida
Minha mente destruída.
Um grande e escuro sentimentos
Que nasce em mim
uma bola de situação
uma vida sem canção.
o decepção sem dimensão.
Não te iludas com as falsas aparências, nem com os falsos entusiasmos. O mausoléu de mármore adorna muito bem a podridão de um cadáver.
Por que desfazer-se de Deus para refugiar-se em si mesmo? Por que essa substituição de cadáveres?
Minha avidez de agonias me fez morrer tantas vezes que me parece indecente abusar ainda de um cadáver do qual já não posso extrair nada.
Ó Catarine, teu cheiro ainda paira em nosso quarto misturando-se, ao odor taciturno dos artefatos de limpeza. Os cravos vermelhos que outrora com tamanho esmero avia colhido para ti, agora se encontram despedaçados no carpete manchado.
Ó Catarine, teus olhos castanhos tal qual uma tempestade, nesta ocasião já não brilham. O espelho da penteadeira o qual você habitualmente penteava-se ao alvorecer dos dias, encontra-se estilhaçado em dezenas de partes.
Ó Catarine, teus lábios antes calorosos e arrimos agora, possuem semblantes esmaecidos e insípidos. No quintal ao qual passamos inúmeros momentos aprazíveis, tem nesse momento o solo revolvido por combustões de tecido e carne.
Ó amada Catarine, teus cabelos cor de âmbar, outrora banhados em teu intrínseco sangue, transmutaram-se em borralhos e fumaça. Teu corpo há pouco, exalando tamanha exuberância e beleza, atualmente já sem vida, inflama-se veemente.
Ó minha doce, afável e tácita Catarine, você rompeu meu coração e eu interrompi o teu.
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