Boneca

Cerca de 181 frases e pensamentos: Boneca

Triste boneca

Bonequinha de pano
no meu colo chora,
querendo de volta
seu amigo
que foi embora.

Inserida por sarahmagalhaes

Antigamente mulheres brincavam de boneca, hoje em dia elas são bonecas e são motivos para brincadeira.

Inserida por augustoniit

Ela é mega!meiga, fashion e estilosa.
Carinha de boneca,corpinho de anjo com jeitinho de dengosa... Êta! Mulher charmosa!beleza,que reflete luz,provoca brilho e essências de rosas...
És um diamante pink dream? Uma nave espacial,buscando desvendar os mistérios da lua?ou uma estrela cadente esbanjando seu brilho pelo mundo?Não! Não!!!apenas uma criaturinha inventada pela mão do criador.

Inserida por FranciscoReis

Linda Boneca


A menina que tudo faz...
A boneca da bolsa
Parece mais um cabelo de anjo
Quase parecido com sua dona
Brinca de fazer poesia
Quase todos os dias brinca
de fazer bonecas
Canta com alegria em seus sonhos
bonecas em cantada
faz comidinhas e tudo faz...
Vive em seu mundo encantado,
Usa vestido de bolinhas,
Retalhos moldam seu corpinho.
Quem dera fala com ela nos sonhos...
mas ela não fala!
Minha boneca de pano
e de agulhadas foi feita sem a menos reclama,
Coitada! Ficou estampada numa bolsa
sem amenos pode reclama! Vai ficar lá,
Chorei até não pode fazer mais nada,
e aos poucos fui costurando á pobrezinha
Boneca de pano feita de luz e alma
doce amada e encantada que levara o nome
de Linda Boneca.

Inserida por AnaSaraManso

Boneca de Pano
Nos cabelos de lã amarela
Trás no rosto um sorriso lindíssimo,
E aprendi que cada uma das bonecas que faço
para ela é apenas uma costureira e amiga.

Sentada numa cadeira velha
Ana conversa comigo
Não entendo que ela fala...

E ri de mim quando eu falo!
Boneca linda e amiga
Quem dera se todas as lembranças
de criança guardaram pouco a pouco
na memória foi com o tempo...
E faço um montão de lembrança
Como uma pedra preciosa
guardado na memória

Mas essa vida é um mistério
ontem fomos criança
hoje somos adultos
amanhã seremos velhos
mas nunca deixaremos
A nossa velha infância passa.

Inserida por AnaSaraManso

Um mundo triste no qual o homem é um cacto e a linda moça uma boneca de bexiga!

Inserida por GuilhermeFaria

Boneca de Porcelana

Toda vez que eu ficava triste, eu abraçava minha boneca de porcelana...
Não! Ela não era comum. Ela tinha os olhos coloridos, prefiro pensar q eram da cor dos meus. E os olhos daquela boneca diziam grandes verdades...
As vezes eu tinha a impressão de que ela sorria para mim... Seus cabelos dourados e suas covinhas davam a ela um charme especial.

Ah!Que nada! Eu não sou tão velha pra falar de boneca. Quando eu olhava para ela eu via Deus e quando ela olhava para mim me trazia paz, que falta essa boneca me faz...
Só não sei onde ela está, mas quando eu a encontrar um abraço ainda maior na boneca eu vou dar...

Inserida por PattyRezende

Ouça "moço"...
Uma mulher é como uma boneca.
Você vesti-la, despi-la,
usa-la,
jogar com ela,
deixar de usa-la, abandona-la.
Procurar outra mais nova,
inclusive casar com outra.
Mas lembre-se de uma coisa,
Um verdadeiro homem, não brinca
com bonecas,
Não joga com
mulheres!!


..

Inserida por ssolsevilha

Toda boneca tem um manual.

Inserida por LucasPalavra

(Malu) Ela é especial. Não tenho duvidas. É uma mistura de boneca com gente, é linda! É menina que brilha que encanta e acarinha meu coração. É anjo da guarda... É um tanto de encanto e verdade. Ao teu lado meu sorriso brota sincero na face, meus olhos se inundam de fé. Ela é presente que Deus me deu. É mão pra segurar. Ela é luz! Olhando em teus olhos eu sei que Deus encontrou uma maneira bonita de colorir meus dias. E até em preto e branco ela faz o meu mundo florir.

Inserida por martasouza0808

Eu sou a dona da minha vida, não a boneca da sua.

Inserida por Admiradoradesorrisos

E as minhas panelinhas de brinquedo e minha boneca de pano? E onde foi parar a minha rede de corda onde eu via as estrelas e o vento varrendo a cabeleira dos verdes matos? e o cheiro de terra molhada e quando chovia o homem que vivia sozinho na casa de barro, dizia para nós crianças que eram lágrimas de Deus? Infância deveria ser eterna...

Inserida por Lulena

Boneca de Pano.

Num dia de frio de inverno a pequena Maria deitada em um fofinho acolchoado de penas de ganso, olhava sua irmã, alguns anos mais velha, costurando e dando vida ao sonho da pequena Maria de ter sua boneca de pano. Os retalhos da saia da mãe transformava-se em corpo e vestido, fios de lã feitos no tear pela avó, formavam os cabelinhos e a boneca tomando forma, tornando-se viva.

Depois do almoço feito no fogão a lenha e, de uma deliciosa compota de figo da tia, a irmã de Maria terminou a boneca de pano costurado dois pequenos e espertos botões pretos no rosto feito de pano branco, que passaram a ser os olhos da boneca e, com linha preta, desenhou um lindo sorriso de alegria, esperança e vida.

Um sorriso de boneca que iluminou a sala e se multiplicou na face de todos. Nasceu a boneca de pano.

Começaram chás imaginários com bolos de fubá de verdade e amigas de faz de conta.

Com sua nova irmã de pano, Maria brincava de inventar histórias até o sol se esconder e a luz da lua assumir a função de iluminar os sonhos.

A boneca nunca teve nome, porque era a única boneca que Maria conhecia, então não precisava de nome.

Passaram-se dias, passaram-se noites, passaram-se meses, passara-se anos e a boneca não cresceu, mas Maria sim.
Virou uma moça e foi estudar na Cidade, levou livros, levou sonhos mas deixou junto com a saudade, a boneca de pano.

Lá na cidade, cresceu mais um pouco, estudou bastante e quase esqueceu o campo.
Um dia a saudade apareceu e Maria voltou. No caminho foi recebida pela natureza com flores que a primavera colocou a beira da estrada.
E a cada quilometro, foi reencontrando lembranças como o cheiro da chuva na mata e o canto dos passarinhos.
Quando chegou na casinha ao lado da figueira, o tempo voltou em meio a abraços de mãe e irmã e a saudade da avó.

Depois do almoço enquanto apreciava a compota de figo da tia, olhando para o quarto, Maria enxergou num cantinho em cima do acolchoado de penas de ganso que tanto lhe aqueceu, a boneca de pano com os olhos de botão pretinho e o mesmo sorriso esperando para relembrar os chás de faz de conta e as brincadeiras de verdade. Foi então que a saudade ajudou Maria a dar um nome para sua amiga de pano: Chamou de felicidade.

Inserida por andresaut

Rostinho de boneca, linda loira minha FLOR,
Com esta mãozinha de anjo DELICADA,
Ah! como eu te amo, e te adoro meu AMOR,
Minha musa, minha amiga e mulher AMADA.

Inserida por sergiocancioneiro

"A maioria nunca está com a razão a seu lado."

Fonte - Casa de Boneca

Inserida por EmOutrasPalavras

"E um dia, ela virou criança.
assim como ele havia sido.
Criança linda, boneca na mão,
Sorriso nos lábios.
Dissipou-se a tristeza dos olhos.
ficou a ternura dos que não guardam
mais as lembranças.
quem sabe só as doces?
Ternura dos que não sabem mais nada.
E nem querem saber.
Só desejava dormir, comer, olhar, abraçar
e beijar os que amava e ser feliz assim.
Era só o que importava agora,
Seus queridos, sua gatinha, seus lençóis.
Seus temores haviam cessado.
Não havia espaço, tampouco tempo.
Lembranças ruins se apagaram.
As boas só lampejavam em sua linda
cabecinha de menina.
Agora levada, como nunca pôde ter sido'.

Inserida por elianemariacorreia19

Nota sobre ela!

Dentro dela moram a criança que brinca de boneca e a mulher que anda de salto alto

Por vezes elas conversam
Outras discutem entre si
Mas sempre entram em consenso....

Mais quando esboçam um pequeno sorriso que seja
É sinal que estão de mãos dadas brincando... mulher e menina.

Inserida por Poesiadetecla

Sou uma boneca de louça, atarefada com esse desenfrear do mundo, deixo meus passos sangrados, pelo chão de meu passado pisoteado...

Inserida por ricardo25vitti

Carinha de boneca..
Mente aberta..
E um coração aventureiro. ..
Me definem...de verdade...

Inserida por bebelia2000

MINHA BONECA DE VERDADE

Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig

Inserida por MelaniaLudwig