Bagunça
Você sabe que seu coração está uma bagunça quando toca uma musica romantica e você não sabe em qual pensar.
como, se na bagunça do teu coraçao
Meu sangue corre em outras veias, e se perdeu.
Como atrair corpos que não se atraem,
Como ofuscar com sorrisos falsos de felicidade,
Como desafiar o próprio destino, se o tempo não soa igual pra todos.
Em uma bagunça está minha vida
Lembro-me de minha infância
Naquele tempo em que tudo era simples
Não havia problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.
Nos tempos de criança
Onde a “fantasia” reinava
Não havia espaço para problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.
Até “alguns dias atrás” era uma criança
E agora essa criança cresceu
Com a maturidade veio os problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.
Não sou mais criança e nem sou uma mulher
Sinto-me perdida e confusa
Não queria, mas tenho que dizer
Em uma “bagunça” está minha vida.
Ah! Se eu pudesse parar o tempo
Talvez conseguisse encontrar-me, por que...
Em uma “bagunça” está minha vida.
Hum, então é assim que as coisas são? Você entra, bagunça tudo, desordena todos os meus pensamentos, desmonta as minhas pretensões, atrai meus melhores olhares, e depois, sutilmente, você some no horizonte... Miragem... Miragem... E o meu maior medo é ser feito de bobo, visto pelos outros, enquanto tento te alcançar nos meus gestos.
Sem sentido, esse sentimento maluco,
Bagunça tudo sem perguntar se quero.
Nem sempre planejado.
Furacão indesejado.
Que te traz de longe pra ficar bem perto.
Talvez seja melhor assim.
Vivemos, sentimos.
Sem medo!
POrque a qualquer hora tudo pode mudar.
O acaso nos livra da monotonia do dia-a-dia.
que bagunça!
onde deixei as boas ideias?
eu sempre quis ser personagem,
eu sempre quis viver e parar de pensar tanto,
mas, o que eu estou tentando fazer?
a música agrada a minha existência,
eu ainda cometo erros infantis,
quero brotar um sorriso,
ninguém entende a lógica das minhas palavras,
e meu fim nuca lembra o início,
você realmente esta lendo isso?
HeoauiEaoioeuLaeoiouOaeeuoiM
" E se voce nao for mesmo ficar, me de um sinal... Preciso arrumar a bagunça que sua breve visita deixou aki dentro..."
Temos dito muita coisa fora de ordem. Está tudo uma bagunça. Mas essa vida é nossa casa, e eu quero começar a colocar tudo em ordem.
Não sei se é a madrugada, o remédio, a sujeira, a bagunça ou a noite mas hoje eu preciso de algo forte para me fazer esquecer deste maldito coração.
Minha vida está uma bagunça. A começar pelo o meu quarto. Portas de um armário se abrem. Uma avalanche de roupas. Nada dobrado, completamente amassadas. Cabides despencando. Desvio o olhar pro lado. Uma cadeira, se fazendo torre de tanta coisa amontoada. Livros para um lado, sacolas pra outro. Ah! sem contar os sapatos espalhados por todos os cantos. O computador? Ah, esse nem se fala. Como se já não bastassem os seus problemas de memória, uma zona. Fotos, mais fotos, mais fotos. Infinitas pastas. músicas que não ouço mais, e outras que nem sabia que existiam. Não consigo mais tempo nem pra mim. Depilação, unhas, cabelo, pele. Corpo. Tudo pra escanteio. Acompanhando seu ritmo devido à necessidade e feito às pressas. Nada com seu tempo dedicado. Nossa, quanta bagunça! Talvez pense que sou desorganizada. Não! Eu não sou. Odeio bagunça. Antes material, mas tem sido também sentimental. Minha cabeça gira sem direção. Confusa. Não sei pra onde vou, com quem. O que quero e o que não quero. Uma ciranda ágil e insana. O relógio num tic-tac frenético. Sonhos, enfraquecidos. Sofrendo de pouca esperança. Futuro? Só penso naquele daqui a meia hora. O prolongado, é um sonho que já está mais pra pesadelo. E se alguém me perguntar como estou? Bem. É mentira! Estou levando essa bagunça adiante. Tentando desfazê-la.
Ele vem de novo para mexer com a vida dela, ele vem e bagunça tudo com suas falsas promessas e juras de amor que não passam de palavras em vão.
Ela já sabe o que vai ser, já viu essa sena milhões de vezes e ensaia incansavelmente um NÃO.
Mas quando chega a hora, seu coração amolece, seu chão some e sua rasão não existe mais. Ela cai naquele jogo e não sabe jogar,é ingenua de mais para entender mas o final ela conhece. Ele se vai mais uma vez levando um pedaço dela sem deixar nada alem de ilusão.
Tira daqui
Leva pra lá
Paga ali
Veja isso!
Leia aquilo!
Já escreveu?
Arruma a bagunça!
Bagunço o que arrumam.
Onde vamos parar?
O sabão não sai!
E a água que vai...
Meus cabelos? Só caem!
Otimize! Seus pensamentos
Facilite! Sua vida
Resuma! A conversa
Reduza! Seus gastos
Onde mora? Onde mora?
Onde mora o mundo mais devagar?
O tempo voooooa
Muiiiiita gente à toooooa...
As notas musicais saindo pelo quarto escuro revelavam a menina escondida no meio da bagunça total, era assim, quase nada, quase tudo. Vivia sempre a beira de sentimentos explosivos, não por condenação, mas por vontade própria, adorava aquele gosto da adrenalina correndo em suas veias, o corpo quente, suando frio, desgastando seu fôlego, a sensação nunca foi uma das melhores, mas isso a saciava por completo. Transgredindo o sorriso que quase por momentâneas vezes aparecia, as escolhas erradas teriam arrancado o sorriso fácil de sua face, o doce que existia se tornara em algo amargo indesejoso, não fazia bem ao estômago, muito menos ao coração. As partituras recém escritas cautelosamente sobre o piano, ainda exalava o cheiro de grafite desgastado, a maçã mordida deixada de lado no canto. Os cachos completava-lhe a face corada coberta pelo sol transcendendo no ocidente, as bochechas tornando apenas manchas rosas, os olhos exaltados marcados por traços retos e obedientes. Contorcia-lhe cada vez mais, a barriga lhe causava dores imcompreendiveis, as borboletas inquietas no esconderijo, voavam para todos as cantos, queriam sair, abandonar o lugar, antes seu lar. As respostas que precisava estavam extintas, as dificuldades havia lhe ensinado algo quase raro, com papel e caneta tudo poderia ser feito, dar vida a qualquer coisa, as palavras fluíam, saiam com facilidade, sem preconceitos, sem problemas, sem defeitos. O quarto mal iluminado trazia pra si um ar de serenidade e dúvida, os raios solares batiam no vidro embaçado da janela. As vozes fracas ecoavam em sua cabeça, uma súplica, pedido de socorro, era voz em uníssono do seu coração junto com a certeza, sonhos e seus medos, era real o que estava acontecendo, pensou que louco seria se fosse ali apenas uma crônica criada entre cafés e muffins, as palavras não ditas, sem entender, as dores compactadas e guardada no coração, o sorriso meigo voltando ao seu lugar de origem, os olhos perolados claros semicerrados focava em algo, em um ponto deserto perdido pelas ruas ensolaradas. Tudo ia ficando mais claro, os pássaros voltavam a cantar pelos girassóis, as árvores fortaleciam-se com vitalidade, as delícias matinais, o sono da tarde, tudo se encaixa, não era perfeito, estava longe disso, mas pra ela, era diferente, era mágico, transitava entre formidável e magnífico. No silêncio inapto do quarto, voltou-se para as partituras, desenhando embaixo, no final da folha, uma pequena gota de lágrima, caída e perfeita, sem tristezas, apenas felicidade, assim pode ser interpretado, criado e entendido, era isso, apenas isso, completa, complexa e destemida.
Minha Vida é Uma Bagunça e Detesto Quem Tenta Arrumá-la Com Palavras, Se a Encomoda, Pouco Posso Fazer.
Sonho abstrato e riqueza insana
Fragmentos de ideias
Bagunca organizada
De cores incolores
Que nao altera o produto
Da ordem dos fatores
Sonho abstrato
E o pleno ignorar
Do eixo em movimento
Na geometria circular
Com seus simbolos pintados
Que nao conhece o odio
E nao sabe o que e amar