Ausência
O mar é o habilidoso desenhador de ausências.
A ausência do erro dança de mãos dadas com a abdicação dos desejos; aquele que nunca falhou é também aquele que nunca viveu de fato.
Muito cuidado com quem vive falando mal dos outros para você, porque na sua ausência você será o tema.
MESA DE BAR
A noite é fria... Lá fora a chuva incessante
Lembra tua ausência que chega a todo instante...
O seresteiro indiferente à minha dor,
Solfeja notas de saudades em langor!
A canção me diz de cabelos anelados,
Longos cachos de fios negro – prateados,
A lembrar teu rosto amado, teu corpo esguio...
Versos de queixumes, lamentos entoados,
Que dentro d! alma ressoam em tons magoados,
E então me perco num olhar distante e frio...
As mãos do artista deslizam ágeis, ardentes
E ao som do piano ando em voos transcendentes...
Na febre dos desejos e da insanidade,
Vejo-me longe, fora da realidade...
Onde estás? Que fazes doce criança?
Meu alento! Derradeira esperança!
Ah! Sorte madrasta... Incauta solidão!
Pobre vate: Inunda de dor a face ingrata,
Tal qual a chuva lá fora, caindo em prata,
Inunda de lágrimas a negra imensidão!
A solidão é muito mais que ausência de companhia. Esta é física, a outra não!
Catronático
Carlos Jorge Luis
"Estamos sempre em continua evolução, caímos e nos levantamos diferentes.
Não é a ausência de dificuldades que faz a grandeza do homem, mas a sua capacidade de supera-las
Ausência {soneto}
Bom dia! Pra onde foi a poesia?..
Se não consigo ver as borboletas...
Se as crianças agora espoletas,
Não pensam em doce-ambrosia...
Bom dia! Pra onde foram os pássaros?..
Se não os vejo celebrando o dia...
Se esconderam com a poesia?..
As aves e homens são muito raros.
Se as palavras pudessem consolar...
Mesmo que pudessem a alma ferir...
As feridas haveriam de estancar...
Se homens pudessem voar, voar...
Se palavras homens pudessem ferir...
E se toda poesia pudesse retornar...
poeta_sabedoro
Pórticos rústicos
Alma em fuga
- Solitária -
Reflexo de luzes
Ventos de ausências
Suave récita poética
Som da lira
e as folhas dançam
Um passo
Mais um
E mais outro...
A distância!
Flor com a haste quebrada
a vida dá pouco
- Nada -
A pétala amanhece sangrando
... Mistérios
des (humanizados)
Espinho na rosa
Sem ter você sou todo pranto
Sou a voz do canto que chora
A ausência da flor
Sem ter você sou qual fevereiro
Sem Carnaval a festa acabou
Sem ter você sou chuva lá fora
Sou o passarinho que não beija flor
Sou a falta de amor
Sou a Bahia sem Alegria
palavras sem poesia
Sem ter você sou seca no chão
Sou dor cortante no coração
Sou a própria solidão
Sem ter você sou a fúria do medo
Sou ser sozinho na multidão
O desafino da canção
Sou nota sem som, música sem tom
Sou o espinho na rosa
Sou o rosa mas tenho espinho
sou um verso ruim
O inverso de mim
Sem ter você sou nada
Sou a estrada sem fim
Oração sem fé
Marcos Decliê
Não é o amor que nos faz chorar, é a ausência dele. A lágrima costuma ser orgulhosa, ela não cai sem a sua vaidade ferida. É o "não ser amado" que, sem nenhuma vaidade, chora.
Eu quero tudo & eu quero nada ao mesmo tempo! Pois, a ausência de "algo" é a sua própria centelha no fogareiro do conhecimento total & integral a respeito deste mesmo "algo". Mesmo assim, entre o tudo & o nada, existe "algo" em comum: os dois, tudo & nada, desconhecem limites absolutos & definitivos, mesmo sendo um o "algoz" do outro.
Os erros são ausências de pensamentos claros e organizados em nossa mente.
Os erros eles educam pela dor.
Você realmente precisa passar a vida aprendendo pela dor?
Paz não é ausência de conflito, paz é não abater-se, desanimar-se, com os burburinhos, intermitentes, internos, externos, dentro, e fora, de si mesmo.
Com a "DEMOCRACIA DO BOLSO"
Morre a LIBERDADE do canto e da voz.
Ausência da PRESENÇA!
Mata o poder que EMANA!
Extermina a RAÇA HUMANA!
E destrói uma NAÇÃO.
"Não é a ausência de problemas que traz felicidade, mas sim a habilidade de lidar com eles de maneira positiva."
A dor da ausência aperta o coração,
A falta de alguém que já se foi,
Deixa um vazio na alma e a solidão,
E a saudade invade, sem piedade, o que restou.
O fogo arde e consome a paisagem,
A fumaça sufoca e embrenha o ar,
E o cansaço é grande, sem paragem,
De tanto lutar para tentar controlar.
Mas ainda assim, a força segue presente,
E a vontade de seguir em frente,
É maior do que o desespero latente,
E o amor que ficou no coração, apesar da dor da ausência.
A falta pode ser amenizada,
Com as lembranças que ainda existem,
E a saudade pode ser transformada,
Em um amor que nunca desiste.
O fogo pode ser contido,
E a fumaça se dissipar no ar,
E mesmo com todo cansaço sentido,
Ainda há força para recomeçar.
E assim, aos poucos, a vida segue,
Entre a dor da ausência e a saudade,
E o fogo e a fumaça que se vê,
Não apagam a esperança, nem a vontade.
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