Asa
Sorriso de pétala morena,
Asa que pode voar longe, mas insiste fazer morada do lado esquerdo do peito,
Rastro de um olhar eterno de amora madura,
Alma que esparrama açúcar pelo caminho,
Eu estou sem chão, sem asa, sem nada
completamente nu
desde que vc se foi eu me fuu
infelizmente por mim não queria que fosse assim
omg parece que minhas asas foram arrancadas com facas sem anestesia
então fique com meu coração por cortesia
eu não queria morrer assim
mas vai ser melhor pra nós
queria um tempo a sós
pra desatar os nós.
Um sonho, que nunca tive.
Mas,minto: Nunca sonhei!
Como uma asa,em declive.
Ou, simples plebeia e o rei.
há um anjo morando em mim
que dorme em meu peito
e brinca no sótão
da consciência
onde agita as asas
e remove o pó
do que eu fui
descobre os velhos álbuns
das lembranças
abre-me a janela
da alma
e deixa o sol entrar...
há um anjo no meu jardim
que me faz voar
para além das papoulas
dos meus sentidos
há um anjo, meu querubim
que quero bem
será começo
depois do fim
Asa Quebrada -
Sou um pássaro ferido
num voo de asa quebrada
sou um filho esquecido
numa casa abandonada.
Sou andorinha sem ninho
que se perdeu da Primavera
passageiro sem destino
que da Vida nada espera.
Ai de mim que estendo a mão
numa agonia profunda
ao embalar a solidão
num barco que se inunda.
E o que fica não sou eu
nem tampouco o que escrevi
fica a dor que Deus me deu
do que sonhei e não vivi.
O "Amor" é como um par de asas;
Pois um pássaro se torna impotente ao estar com suas asas quebradas, ele fica preso em solo firme sem sentir o vento em seu corpo, e não é diferente para mim.
Eu não tenho para onde ir, nem mesmo ninguém para conhecer, não posso dizer que minhas asas quebraram, até por que, eu nunca tive uma; (Amor)!
E mesmo que seja possível chegar até o céu sozinho, sem ninguém segurando a minha mão, esse sonho seria sem sentido.
As “asas” arrancadas
Eu estava feliz no meu chão
Foi quando eu pude voar
Foi ele quem me deu as asas
E disse que eu poderia voar
Aliás, foi ele quem me ensinou a voar
No começo eu tinha receio
Mas em certo momento eu deixe o medo para lá
Foi tão surreal aquele voo
Que meus olhos chegaram a brilhar
Era tudo tão lindo
Mas algo estava prestes a acabar
Foi inevitável [...]
A queda chegou sem avisar
Enquanto no alto eu estava a me alegrar
As asas que me fizeram voar, arrancaram sem nem me avisar
O chão que eu tinha foi me tirado também
Pois como pode a alegria que antes eu tinha não ter mais¿
Eu não pedi aquelas asas nem ao menos implorei por elas
Até que você chegou
E me deu o “amor”
Foi você que me deu e foi você mesmo que arrancou
Depois de tempos eu escrevo esse poema
Não para lembrar da dor
Mas para te dizer que as asas que você me arrancou
Não me fazem mais falta
Pois agora eu encontrei minhas asas
Não um novo amor
Mas o meu próprio amor
Cantam os pássaros nos beirais
Ansiando a asa que os faz voar
E no cantico das folhas da velha árvore
Adormece a terra na canícula da tarde
Cheira a alecrim do monte e a jasmim
A alfazema enamorada da rosa de alexandria
Embebeda-se dos seus exóticos aromas
No banco de madeira envelhecido pelo tempo
Solitário e pensativo
Sofre o poeta na incessante busca dos seus ideais
Sede que lhe seca as veias
Lhe aperta a garganta ...
E chora lágrimas apertadas junto ao peito
A calma e o silencio são tormenta
Solta-se o grito de alma e em convulsão escreve a vida incompreendida do poeta
Dar educação é igual a dar a um pássaro uma gaiola maior só pra ele poder esticar a asa.
oia oia, passarinho
o céu não tem caminho
a liberdade é o combustível
pra tua asa, passarinho
oia oia, passarinho
e se tu cantas pra mim
te faço um ninho no meu peito
e tu nunca mais vai longe assim
oia oia, passarinho
não entendo o seu pranto
pois pro passarinho livre
sua casa é em todo canto.
Acabo de mudar minha perspectiva.
Uma borboleta com belas asas,
Sua asa era colorida,
Seu jeito engraçado mudou minha vida.
Ela era jovem, mas com o pensar grande
Espero que ela não voe,
De modo que me abandone
Pois não quero ficar distante.
CANTO DA ASA BRANCA - João Nunes Ventura-12/2023
Que saudade sinto do canto da asa branca
Lá da minha terra amada meu doce sertão,
Debaixo de um juazeiro uma sombra amiga
Eu e minha morena bela em tarde de verão,
Sol dourado desaparecia por trás do monte
Na saudade asa branca cantava de solidão.
Como a asa branca assim cantei de tristeza
Foi a morena que sem pena me abandonou,
Que nas tardes amenas voltava ao juazeiro
Como asa branca eu assim chorava de dor,
E sempre que eu visitava a árvore frondosa
O lindo passarinho já cantava por seu amor.
Agora os meus dias uma profunda saudade
É desse meu coração que tanto lhe amava,
No final do dia na hora que a tarde debruça
Já não há mais sombra o juazeiro tombava
Se quando a asa branca de tristeza soluça
Chorava meu coração morena me deixava.
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