Arrancar do meu Peito
Já não sinto mais dor no meu peito, meu lábios não refletem mais um sorriso e meu coração anda agindo tão estranho, sinto um frieza sendo espalhada por cada artéria e cada veia que existe em meu corpo.
Percebi que a frieza tomou conta do meu ser, sentimentos se esvaziam da minha alma sendo enterrado para sempre no mundo sombrio, onde a dor é felicidade, e a alegria é tormento. Doce alma envenenada, morrendo sem ser amada, desprezada encontrou seu lugar vagando pelas triste madrugas e em seu coração não existe mais beleza, hoje ele pulsa não pelo sangue, mais pela frieza.
As vezes acho que sou louca,minha loucura é muito singular,na minha cabeça eu a escuto, no meu peito eu a sinto,na minha alma ela grita,implora um socorro decorrente da paixão pelo que eu criei de você.
TALVEZ
Talvez eu me acostume com teu jeito
talvez eu nem te encontre em meu peito
mas, mesmo assim sempre daremos um jeito
ora, somos nos quem somos. E sendo como somos
sumimos quando não encontramos um no outro um abrigo pra fugir.
Ora, fomos que não somos!
Fingimos perceber.
E entender o que dizemos não te faz um de nós!
O que vejo são retalhos dos pedaços
Que juntemos estes cacos misturados com farrapos
comecemos novamente tão somente ser quem somos
daí então eu me acostume com seu jeito
e te encontre em meu peito
te promova de um verbo à sujeito
Preencha o vazio do meu peito com seu amor. Transborde-me de bons sentimentos. Faça da minha vida sua morada.
Enorme Mundo
Este mundo acaba ficando apertado em meu peito.
Sinto o nó na garganta e a mesma vontade de chorar antes.
Nessa altura, minhas lágrimas secaram, percebo que saem sangue das minhas pálpebras que ainda doem.
Este sangue sai tão quente dos meus olhos que minha pele se deforma.
Depois de tanto tempo em um túmulo, a saudade começa a tomar conta de mim.
Continuo a te esperar!
Por que você não vem?
Sinto sua falta!
Um mundo tão grande que é o mundo dos mortos, não há o que fazer a não ser sentir a saudade nos maltratar.
Sithoeph me prometeu um amor.
Confio nele, ele não falhará comigo!
FRÁGIL CORPO
Apesar da nossa morte em ruínas
No peito acabou a ilusão na exaltação
Onde o meu frágil corpo ficou vazio
Preciso voltar escrever um poema
Antes que a noite escura chegue
E me faça um relatório de todas
As recordações que guardo na mente
Antes que o sono da morte cale para
Sempre a minha boca e meu meigo olhar
Preciso escrever o poema da minha vida
Antes que seja tarde e que a escuridão chegue
E que a morte venha e o meu corpo fique frio.
PONTOS, VÍRGULAS
A dor do meu peito mastiga todos os livros de poesia
O amor que sentia lambia as palavras entre os pontos
A saudade lembra-me as vírgulas escondidas das letras
A dor do meu peito já comeu todos os livros de amor
Se não queres ficar em meus braços
Desate esse laço
Que criaste em meu peito
Antes tudo desfeito
Do que amar pela metade
O que eu sinto guardo aqui comigo, no meu peito...E é tão meu, tão seu e tão nosso meu amor...Eu te amo!
Esse jardim de sentimentos rebentando em meu peito, é seu. Foi você quem plantou, agora podes colher...
E beleza mais bonita hoje me viu, com um sorriso magistral. Fez morada no meu peito, sorte a dela, que fez do meu coração, o seu lugar!
Minhas Primeiras Palavras
Tenho estas palavras guardadas em meu peito, á muito tempo!!
Tempo que as fez amadurecer, e como uma arvore frutífera! Os poucos frutos que ficam, apodrece e se torna indigesto.
Como a sena de um prato de vermes sendo devorado por a ingenuidade e fome de uma criança!!!!!
Sim, palavras q revoltam, cena que enoja se presenciada.
Palavras e atos que confundem á mim mesmo,
Entre galhos, frutos e fungos...
Alguns Versos Esparsos
No meu peito chocalham
Cem alfabetos completos.
São maiúsculas e minúsculas
Com os sinais de pontuação
E os marcantes diacríticos.
Todos numa mistura infernal.
Letras, símbolos, fonemas,
Grafemas e silabários;
Logogramas, palavras,
Signos, significantes,
Frases, períodos e parágrafos
Gritam por ordenamento
Mas como ejetá-las em ordem,
Se foge-me a inspiração,
Se falta-me o motivo?
Então socorre-me o coração
E da minha pena brotam
Alguns versos esparsos.
(Versos Livres de Luiz Vila Flor)
VENENO
Abrasa-me o peito
O sol do querer-te,
Quisera envolver-te
Desnuda em meu leito.
Desejo que é feito
Uma fera inerte
Na ânsia que acerte
O salto perfeito...
É chama que queima,
Loucura que teima
Em tanger-me a paz.
Veneno, afinal,
Tão forte, fatal -
E bebe-se mais!...
Parece que está se abrindo, buracos em meu peito.
Parece que estou sendo sufocado, pois o ar está indo embora.
Parece que eu não tenho para onde ir, pois tudo está tão distante.
Na verdade parece que a vida, já não me quer mais.
E como se eu tivesse que viver tentando, tentando é tentando.
Mas sempre sabendo, que nunca irei conseguir.
E como se viver, estivesse sendo algo, impossível.
Algo que eu não pudesse mais fazer é da vida, tivesse que desistir.
E como se a própria razão para viver, estivesse indo embora.
E como se o final estivesse chegando é tudo se tornando, espinhos.
E por mais que ande, mais cortado ficarei.
E por mais que chore, mais lágrimas irão escorrer.
E por mais que tente é tente, viver.
Já não será mais tão simples, como antes!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp