Aprendi que Nao Importa
Canto maior
Eu sou como gente-chuva
Cai, levanta, gira, sofre
E corre para o mar.
Aprendi
Que o meu espaço
Sou eu mesmo que o faço
Para eu poder viver.
Eu sou como gente-fogo
Vai, enfrenta, briga, alastra,
E foge para o ar.
Quero a dor da gente
Dor que o povo sente
Volto a gritar ferir.
Não me faça um estandarte
Ponto e vírgula
Esta arte
Pode acontecer.
No meu cordão
Em meu refrão
Não há lugar incerto.
Livro: Travessia de Gente Grande
Ademir Hamú
Meu Mestre
Tudo que sei aprendi com Ele, tudo que sou veio Dele.Até meus pensamentos e a maneira de enxergar a vida aprendi com o Grande Mestre do Johrei dos poemas e do Sanguetsu.
Como é maravilhoso seguir os passos daquele que Deus enviou para salvar o mundo !
Quando eu soube que era amor
Aprendi o que era viver
Viver um grande amor
Que estava adormecido em você.
Daniel B. Souza
Quando me tornei avó, aprendi ainda mais, que a mesquinhez, o egoísmo e o orgulho, dão lugares à partilha, à resiliência e à compassividade.
Meu nome é Sandra Maria, sou mãe, professora e gente que nasceu e cresceu aqui.
Aprendi amar essa terra por isso permaneço e não saio,
sou santelenense e amo esse meu pedacinho.
Amores são coisas gostosas, que nascem no cerne do coração,
em mim germinou um amor diferente, um desejo de escrever para toda gente, o que eu sinto dentro de mim. Por causa desse bem querer, fui brincando de escrever, um dia brotou um livro
chamado Tempo de Florescer.
Hoje recebi uma importante missão, de contar a história de um povo valente, forte e cheio de sonhos que veio lá do sertão.
Apesar de ficar honrada, me veio o apavoramento,
de não conseguir mensurar tamanha contribuição
desse povo nordestino pra toda a nossa nação.
Porém me lembrei de um ditado, quem tem amigo tem tudo
e foi aí que surgiu na minha mente, como uma luz um clarão
a ideia de convidar um compositor esmerado, chamado Mauricio Leão. E para ajudar na missão e fechar a parceria
Júllia Reis, minha menina, pra não faltar melodia nessa história de inspiração.
Há muito tempo atrás, tanta gente já dizia, que quem vinha para o Goiás, muitas coisas conseguia. E santa helena era o lugar, para o cabra "trabaia", e sustentar sua "famía". Sua fama foi crescendo naquele nordeste a fora os que vinham falavam pros outros, vendam tudo e vem "simbora".
Aqui fartura era certa, diferente do sertão, o trabalho não faltava, com mãos de obra eles ajudavam, na colheita do algodão.
E o povo nordestino, aqui fincaram raízes.
Com sua bravura e coragem, oriundos da região,
trouxeram com eles na mala, a cultura do sertão.
Danças, costumes, histórias, como a de Maria bonita e lampião,
Ah... e o que nunca podia faltar, que e de comemorar o dia de São João.
E nos dias de festa junina, podemos apreciar aqueles banquetes bonitos, cuscuz, canjicada, vatapá tapioca,
sem falar no caldo apimentado de carne seca e macaxeira, que aqui chamamos de mandioca.
E assim a cultura nordestina, passou a fazer parte do povo santelenense, que enfrentando desafios, e tantas vezes a seca de esperanças, mantém a certeza plena, de quem luta sempre alcança.
E assim percebemos a chegada da chuva de vida, que faz brotar a bonança, que transforma toda a tristeza em cores e muita festança. Ao povo do nordeste vai nossa singela homenagem, nos versos simples dessa poesia,
Paraíba, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí,
Rio grande do norte, Sergipe, e Bahia, Foram grandes contribuintes para o bem dessa nação.
E com Santa Helena não foi diferente e em nome de toda essa gente, fica aqui a nossa enorme gratidão.
Sandra Maria e Mauricio Leão
A minha vida melhorou muito depois que eu aprendi a isolar da minha vida as pessoas que me colocavam para baixo.
"Aprendi que mesmo nos dias mais nublados, a luz divina do sol está sempre presente para nos guiar. A esperança é a chama que mantém nossa alma aquecida nas noites mais escuras. A positividade é o combustível que nos impulsiona a transformar desafios em oportunidades. E a fé é a asa invisível que nos permite voar além das nuvens da incerteza, sabendo que, mesmo sem ver, o sol sempre brilha."
Aprendi facilmente no Vale do Mucuri que a primeira coisa que faz um homem feliz é certeza do sentimento do dever cumprido.
Ser higiênico e manter a distância é minha resposta as pessoas e ao mundo. Aprendi e sei o que queria saber.
Agora eu só me afasto, e vivo reservado a espera de um melhor ou bom fim.
A autorreflexão é como um farol na escuridão da incerteza. Aprendi que quanto mais me conheço, mais clareza encontro em meio à confusão.
Vivi vidas que quis viver, aprendi o que tinha que aprender, tive que aprender a me satisfazer, independente do que apresentei no passado, agora cá estou eu colhendo o que tenho plantado, simples e sublime melodia de violinos alinhados com a arpa do anjo que tem me guiado.
Aprendi com a vida que a exposição pública nos traz sempre deveres constantes de zelar pela nossa imagem; contudo, o mais importante é fazer sempre coisas virtuosas longe da exposição pública.
Aprendi muito, com essa viagem, particularmente na URSS. Os dias passados em Baku foram inesquecíveis; o Congresso surpreendeu-nos em pouco, pela maneira como foi organizado, mas a cidade era fascinante, na sua mistura de influências orientais, ancoradas no passado histórico, e condições modernas, como a da existência do metrô, inaugurado há pouco; e o povo era muito parecido como nosso: MORENO, ALEGRE, HOSPITALEIRO; a festa de despedida foi o maior espetáculo a que já assisti..."
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 210
Aprendi que eu tenho poder para matar o meu amor por alguém, mas, aprendi também que foi impossível eu matar o amor que alguém sentia por mim.
Sabe, uma coisa que aprendi como barman: por melhor que seja servir a bebida de todos, é preciso encher seu próprio copo de vez em quando.
