Aparência
Além do Visível
Na travessia da vida, encontrei olhares que valorizavam aparências... mãos que mediam valores na superfície breve das coisas.
Mas meu coração, abrigo sem grades nem vitrines, anseia por aqueles que sabem ver aquilo que a pele não revela... aquilo que não cabe em molduras.
Desejo os que tocam a essência, os que valorizam a vida... os que enxergam o invisível, como quem vislumbra horizontes no brilho de um olhar.
Que se aproximem de mim, não os que julgam vitrines, mas os que conseguem transformar pequenos instantes em grandes momentos.
Porque a essência não se mede em molduras, mas na coragem de despir-se das aparências, reconhecendo que viver é o maior tesouro... livre como verdades que não precisam de vitrines.
Eu tô acostumado com as pessoas me julgando pela minha aparência, então não esperava ser valorizado por alguém.
(Rintaro Tsumugi)
O espelho não mente sobre nossa aparência, porém nossa alma possui reflexos que apenas os olhos da compaixão conseguem verdadeiramente decifrar e compreender.
As pessoas estão sendo enganadas pela falsa aparência de justiça.
Estão cegas diante da mentira que grita, sem perceber que só a verdade de Deus permanece.
O dia que não mais nos compararmos pelo tom da pele, pela aparência...
É sinal! Que estamos melhorando a essência.
A visualidade da aparencia é bebida como o ultimo copo d'água.
É uma luta constante para mostrar ao outro uma imagem que você nega a si mesmo.
A essência não se mede em molduras,
mas na coragem de despir-se das aparências...
reconhecendo que viver é o maior tesouro...
livre como verdades que não precisam de vitrines.
Sinceramente, essa história de querer se sentir superior por causa de dinheiro, aparência ou posição… pra mim, não faz sentido nenhum.
O mundo julgou-me frágil, mostrei estrutura, as aparências deram lugar à substância, meu silêncio convence mais que palavras.
A beleza que me encanta não mora na aparência, mas na leveza de quem faz o ambiente ficar bonito só por estar ali.”
"Amar é reconhecer na presença do outro um abrigo para a alma, onde aparência alguma tem valor maior que a paz que ela traz ao coração.”
Sou um observador, e é óbvio que percebo as pessoas que vivem de aparências.
Procuro compreender o motivo pelo qual alguém cria uma realidade irreal — algo que chamo de pleonasmopsicótico (adjetivo criado por mim) —, pois o indivíduo passa a viver na ilusão de que seu modo de ser ou de viver trará benefícios reais para si.
E, nesse engano, acredita que todos ao redor são incapazes de perceber que aquela performance é falsa — uma simples ilusão que sustenta o próprio vazio.
O CÓDIGO DAS APARÊNCIAS, A ELEGÂNCIA DO VAZIO
Nunca fui eu quem viu o mundo de um jeito errado. Foi o mundo que se acostumou a olhar torto e chamar de normal o que o desnutriu.
Sempre observei com calma e clareza as vaidades humanas, essa fé cega nas aparências, esse culto ao tecido, à marca, aparência cara.
Percebi cedo que o tratamento muda conforme a roupa.
Se estou de acordo com o figurino, sou tratado como alguém digno de escuta.
Mas basta vestir o que é confortável, o que é meu, e já sou confundido com alguém menor, sem valor.
O traje é um passaporte social.
Quem veste o uniforme da convenção entra. Quem veste a própria pele é barrado na porta.
O mais curioso é que os mesmos que exigem elegância não conseguem enxergar educação no olhar sincero, nem grandeza em um corpo simples.
Confundem brilho com valor, perfume com virtude, mentira com sabedoria.
E nessa inversão de sentidos constroem o vazio que os engole e consomem seus filhos, vendem status, compram aprovação e chamam o aplauso de propósito.
Tristes dos que vivem da casca, só percebem o abismo quando o chão cede, e o chão sempre cede, porque foi feito de vaidade.
A sociedade adora o disfarce.
É por isso que respeita quem finge e rejeita quem sente. O código das aparências é a religião do vaidoso, onde o espelho é altar e a consciência é silêncio.
Mas há quem se negue a ajoelhar.
Há quem saiba que a roupa não sustenta caráter e que o corpo, por mais enfeitado, não abriga verdade alguma se a alma estiver ausente.
Não é rebeldia, é lucidez.
A roupa que visto não muda o que sei.
A aparência que esperam não define o que sou.
O mundo pode continuar se engomando, eu sigo sendo humano.
Prefiro o desconforto da autenticidade ao conforto de uma farsa bem passada.
Porque, no fim, o corpo fica, a roupa apodrece, e o que resta é o que ninguém viu, a dignidade que sustentou o silêncio, a verdade que não precisou de terno e a coragem de não caber no falso figurino.
Daqui não se leva nem o corpo, muito menos a fantasia.
As aparências e vestes que usamos
não falam quem somos.
Mas a necessidade de aprovação e julgamento alheiofaz parecer que falam e, dita o silêncio que nos calha.
Para ouvir a voz de Deus, precisa purificar o coração, se achegar a ele e fugir da aparência do mal.
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