Animais de Estimação Cachorro
“O homem que joga e fuma, no vício da embriaguez, cachorro que pega bode e mulher que dá uma vez, não há remédio no mundo que cura nenhum dos três”.
Viajar é se sentir como um cachorro perdido na rua. É ficar faceiro olhando para tudo, descobrindo o mundo.
CONSCIÊNCIA
O ser humano quando se olha no espelho reconhece a sua imagem. O animal, um cachorro, por exemplo, se assusta quando se olha no espelho, supõe até que seja outro animal. O homem sabe o que vê no espelho, o animal não sabe. Eu diria que o homem é consciente e o animal é inconsciente.
Acredito que a consciência está em tudo que é manifestado, porém em níveis diferentes. Até uma rocha tem uma consciência latente, não manifestada.
No nosso plano de existência, o ser humano é o que tem a consciência em níveis mais elevados, pois sabe de sua existência como ser vivo, sabe das necessidades sociais, do meio em que vive, inclusive sabe que a Terra é sua morada.
Entretanto, nem sempre a consciência vem acompanhada de boas ações. Se assim fosse, inevitavelmente, o homem passaria a respeitar o meio ambiente e tudo que o envolve, e os criminosos não existiriam.
As distorções que ocorrem se devem aos níveis diferenciados de consciência, daí a razão de uma Madre Tereza de Calcutá, Mahatma Gandhi, Francisco de Assis, Irmã Dulce, bem com Adolfo Hitler e Jim Jones.
"Quanto mais elevado o nível de consciência maior é a percepção do mundo que nos rodeia, bem como de tudo que envolve o nosso ser. O propósito da vida é fazer-nos conscientes. A própria evolução da vida, em si mesma, é tornar-se cada vez mais consciente", dizia um grande sábio.
DEIXE O GATO
Vai embora... Deixe o gato
e leve o cachorro contigo
o gato cairá melhor,
na hora do meu desatino.
Pelo menos o gato, não vai ladrar
quando a saudade me bater
nem ecoará o seu grunhido
na hora do meu chorar.
Ele ficará calado
observando o meu coração
ali quieto do meu lado
curtindo minha solidão.
Não imitirá um rosnado
para quebrar o meu silencio
já o cachorro, coitado
ficará também propenso.
Vai embora... Leve o cachorro
ouça o que eu tenho p'ra falar
o cachorro, chorará seu choro
na hora em que você chorar.
Antonio montes
Presenciei um cachorro chorar por um desconhecido, e crianças chorarem com medo, talvez está fosse a semelhança.
Eu não tive realmente qualquer modelo. Meu melhor amigo era um cachorro. Os meus pais salvaram um cachorro da sarjeta e aquele cachorro era o meu irmão antes de Jesse nascer. Sami era o nome dele e ele era o meu modelo. O cachorro me ensinou como caminhar, mas não me ensinou a cagar por todo lado.
Maggie e Trudie
Devo dizer, antes de tudo, que não tenho uma relação estável com cachorro algum. Não posso me responsabilizar por dar comida a um cão, oferecer-lhe um lugar para dormir, cuidar dele, encontrar um canil para deixá-lo quando for viajar, catar suas pulgas ou providenciar que algum de seus órgãos internos seja extirpado quando a presença dele começar a me incomodar. Não sou, em suma, dono de um cachorro.
Por outro lado, tenho uma espécie de relação furtiva e ilícita com uma cadela, ou melhor, com duas cadelas. E, consequentemente, acho que sei um pouco como é ser amante de alguém.
Elas não são minhas vizinhas de porta. Não vivem sequer na mesma… bem, eu ia dizer rua para provocar um pouco você, mas vamos deixar de enrolação. Elas vivem em Santa Fé, no Novo México, que é um excelente lugar para um cachorro, ou para qualquer pessoa, viver. Se você nunca visitou ou passou algum tempo lá, deixe-me dizer o seguinte: você é um completo idiota. Eu próprio era um completo idiota até cerca de um ano atrás, quando uma combinação de circunstâncias que não quero explicar agora me levou a ficar hospedado na casa de um amigo nos confins do deserto ao norte de Santa Fé para escrever um roteiro. Para você ter uma ideia do tipo de lugar sobre o qual estou falando, eu poderia citar à exaustão o deserto, a altitude, a luminosidade e as joias de prata e turquesa, mas o melhor que posso fazer é simplesmente mencionar uma placa de trânsito na autoestrada de Albuquerque. Ela diz, em letras garrafais, VENTOS FORTES e, em letras menores, PODEM OCORRER.
Nunca conheci meus vizinhos. Eles viviam a cerca de um quilômetro, no topo da duna seguinte, mas assim que comecei a sair para minha corrida/jogging/leve caminhada matinal conheci suas cadelas, que ficaram tão instantânea e delirantemente felizes em me ver que me perguntei se já não teríamos nos conhecido em vidas passadas. (Shirley MacLaine também morava lá perto e elas talvez tivessem assimilado essas ideias esquisitas só por conta da proximidade.)
Elas se chamavam Maggie e Trudie. Trudie tinha uma aparência estúpida, era um poodle francês grande e preto que se movia como se tivesse sido desenhado por Walt Disney: saltitando de uma maneira que era enfatizada por suas orelhas enormes e caídas e seu rabo curto que parecia uma planta ornamental. Sua pelagem consistia em uma manta de cachos pretos compactos, que aumentavam ainda mais o efeito Disney por darem a impressão de que ela era totalmente desprovida de qualquer tipo de perversidade. Sua maneira de mostrar, todas as manhãs, que estava delirantemente feliz em me ver era fazer algo que sempre achei que se chamasse “firula”, quando na verdade se chama “festinha”. (Somente há pouco descobri o meu engano, e terei que repassar em minha mente cenas inteiras da minha vida para ver que confusões posso ter causado ou que gafes posso ter cometido.) “Fazer festinha” significa pular para cima com as quatro patas ao mesmo tempo. Um conselho: não morra antes de ver um grande poodle preto fazendo isso na neve.
Maggie, por sua vez, tinha outra maneira de transmitir, todas as manhãs, que estava delirantemente feliz em me ver: ela mordia o pescoço de Trudie. Essa também era sua maneira de transmitir que estava delirantemente feliz com a perspectiva de sair para passear e de mostrar que estava adorando o passeio. Era sua maneira de transmitir que queria entrar em casa e que queria sair de casa. Morder o pescoço de forma contínua e brincalhona era, em suma, o que Trudie fazia da vida.
Maggie era uma cadela bonita. Não era um poodle, mas sim de uma raça que estava sempre na ponta da minha língua. Não sou muito bom com raças de cães, mas Maggie era uma daquelas mais clássicas e óbvias: de pelo liso, preto e castanho, mais para cão de caça, tipo um beagle grande. Como se chama mesmo? Labrador? Spaniel? Elkhound? Samoieda? Decidi perguntar ao meu amigo Michael, produtor de cinema, assim que achei que já o conhecia bem o suficiente para admitir que não conseguia descobrir qual era a raça de Maggie, por mais óbvia que fosse.
– Maggie – disse ele, com seu sotaque texano arrastado e sério – é uma vira-lata.
Então, todas as manhãs nós três saíamos juntos: eu, o escritor inglês grandalhão; Trudie, a poodle; e Maggie, a vira-lata. Eu saía para minha corrida/jogging/leve caminhada pela ampla trilha de terra batida que atravessava as dunas vermelhas e secas; Trudy saltitava alegremente pelo caminho, pra lá e pra cá, batendo as orelhas; e Maggie a seguia de perto, mordendo o pescoço dela. Era incrível como Trudie levava isso na esportiva e com toda a resignação, mas de vez em quando, sem o menor aviso, ficava monumentalmente farta. Nessas horas, executava uma repentina pirueta no ar e aterrissava com as quatro patas no chão, encarando Maggie com um olhar fulminante. Maggie então se sentava na mesma hora e começava a mordiscar a própria pata traseira direita, como se já estivesse de saco cheio de Trudie.
Então começavam tudo de novo e saíam correndo, rolando e dando cambalhotas, perseguindo e mordendo uma à outra pelas dunas afora, pela grama e pelos arbustos rasteiros. De vez em quando paravam de forma inexplicável, como se as duas tivessem ficado ao mesmo tempo sem saber o que fazer. Em seguida, olhavam para algum ponto indefinido por alguns instantes, constrangidas, antes de recomeçar a brincadeira.
Meu amigo Zé Ferreira de 74 anos de idade,agora faz o papel de um cachorro: enquanto a família passa o réveillon fora,ele olha a casa (31.12.17).
LEMBRANÇA
A casa era branca como a lã branca. Nos fundos: o cachorro rottweiler, as mangueiras, carambolas, forno a lenha, varais, ruínas do cantinho deleitoso da finada Narda e o chiqueiro. Centro de Mucurici. Os coqueiros-imperiais a chilrear um canto melindroso acompanhados dos sinos de Fátima compunham as auras interioranas.As solidões de pores alaranjados já enterneciam o poeta da família. A casa era branca como a branca neve. Na varanda: verde-mato. Vértices e colunas prestes a desgarrar da construção. Vez em quando, sentíamos a noite. Branco-breu, sem fundos, sem varada, sem mato. Mas havia a cadeira de balanço e nela vovó sentava-se.
Feche os olhos, trabalhador miserável.
Escritório é lugar de ensinado,
onde se viu cachorro comer em prato?
Aceite o salário, lhe ofereço um quarto.
Meu senhor, trabalhador também sonha,
casa própria e um bom salário,
minha família padece. Aceito o quarto,
o salário não cobriria aluguéis tão caros.
Está contratado! Começa hoje seu trabalho,
apronte-se, final do mês te pago.
Direitos trabalhistas, converse com o sindicato, se tiver disposto a ser afastado.
Entendi, chefe, serei adestrado.
Mês do pagamento.
Onde está o quarto?
Aqui está, um quarto do salário.
Hoje olhei pro meu cachorro
E se encaramos por 1minuto. Meus olhos encheram de lágrimas, Ao lembrar que um dia, eu e ele, Vamos morrer.
"Qual o sentido de abraçar uma árvore? Qual o sentido de conversar com um cachorro? Qual o sentido de admirar uma flor?
A resposta é a mesma para todas.
O sentido é a comunhão com a vida. Viver e conviver com o que nos cerca de forma harmoniosa é estabelecer o bem no mundo."
Nunca chame um político corrupto de cachorro. Pois se vc colocar uma mala com milhões de reais e 400 gramas de carne, com certeza o cachorro só vai querer matar a fome.
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