Amor Utópico
**Utópico Amor **
Tememos a solidão como tememos o escuro,
mas não é o escuro que nos assusta,
é o que ele pode revelar em sua sombra silenciosa.
E se, perdida na solidão, eu encontrasse a liberdade,
essa estranha que não sei como abraçar?
Há um desconforto em descobrir a verdade crua:
a felicidade que tanto busco não está lá fora,
mas escondida, tímida, dentro de mim.
Ainda assim, tantos se agarram a esperança utópica
de que em algum canto do mundo exista um encaixe perfeito,
alguém capaz de preencher seu vazio,
a tão sonhada metade perdida da laranja.
Que insanidade!
Não poder culpar o outro por minha falta de alegria,
não poder terceirizar a tarefa de me completar.
E se o segredo fosse olhar para dentro,
encontrar no meu próprio reflexo
as respostas que deposito nos outros?
Compreender que o outro é extensão,
não fonte, não essência.
Que essa paixão que tanto me embriaga,
esse êxtase químico—adrenalina, dopamina, serotonina—
não passa de um teatro do meu corpo,
uma necessidade disfarçada de amor.
Que tristeza e beleza há nessa criação eloquente,
que nos faz acreditar em algo tão ilusório.
Devaneio e Verdade
Já acreditei em utopias,
na ilusão doce de um amor perfeito,
em promessas que pareciam poesia,
mas se desfaziam no peito.
Devaneio é crer que tudo é sonho,
que o amor não tem falhas nem fim.
Mas aprendi, com o tempo e os tombos,
que o amor de verdade começa em mim.
Carrego marcas que não me ferem,
mas me lembram de onde vim.
E mesmo quando tudo se perde,
me reencontro no que há de mais simples, enfim.
Como um gato que dorme no colo,
e diz com o olhar o que o mundo não diz,
há amores que não cobram nada,
só ficam. E ali sou feliz.
Não busco mais perfeição,
mas presença, verdade e abrigo.
Quem quiser ficar que fique inteiro,
porque vazio...
eu já não sigo.
Acho amor ao próximo uma utopia. Prefiro usar a palavra tolerância. A tolerância e a hipocrisia NUNCA andam juntas. (PLDD)
Deixo minha utopia para trás;
Velejei sob águas barrentas
Respirei o fel e o amor
E trouxe comigo a tormenta.
Antes acreditava em fada
Tocava em harpa sagrada
Via a luz do manto de zarção
E ouvia a sininho cantando para mim.
Percebia em mim certa inocência
Inocência marcada com beleza
Mas quem é inocente neste mundo
É julgado com aspereza.
Sob o sol e sob a lua
Houve registro de raios e trovões
Marcas de crispas e arrastões
Pelo fato de ser utopista.
Crer em ser feliz
parece fantasioso;
Lutar por um sonho
E ter no calço um algoz.
Tudo parece ir ao chão;
Mesmo quando termina a crepitação
Pedras se erguem em poeira;
Meus olhos não te vê mais.
Se somente com esse amor utópico que tenho por você eu já me sinto uma pessoa melhor, imagine só se fosse real.
O amor dos sonhos, não passa de uma utopia barata. Por vezes o barato custa caro. Te desejo sorte, em suas aquisições.
Minha vida se resume ao amor e a luta
Entres derrotas e dores...Sabores
Utopia ...Sei lá
Diferente da estrada da vida
Eixos do bem e do mal se camuflam
Unindo seres tão diferentes
Somente para digladiar
Das correntes a liberdade
Ouro puro em mãos de sonhar
Certamente lá no fundo do coração
Entre tantas lembranças
Uma será sempre especial...Você.
Amor, vertente de muitas palavras. Amor, proveniente de um sabor utópico, somente um coração adentrado na ternura degusta cada singelo pedaço de suas ramificações. Na presença do outro, o amor surge com um sorriso espontâneo ao olhar, com o calor do amparo de duas mãos unidas. No aconchego de um sedoso lençol ou de um terreno gélido, na serenidade da natureza ou no caos de uma cidade rumorosa, a vertente que ramifica o amor é a mesma. Quando duas almas se encontram, o brilho no olhar entre cada mirada não se apaga, a cada impasse esse laço se fomenta, nutre-se de sua encosta. Vertente essa que permite nutrir suas ramificações, mesmo com a partida da flor que um dia carregou em seu tronco. Porque o amor não é o nascimento de uma flor, amor é essa corrente que se espalha entre ramificações, o amor é a sua alma propriamente dita.
A UTOPIA DA ETERNIDADE DO AMOR
Mentiram por milênios
Dizendo que o amor era eterno.
Eu por muito tempo acreditei
Creio que fui enganado, mas acordei.
Escrevo este texto
´para fomentar a curiosidade
E a vontade de saber de vocês.
O amor eterno
É uma das grandes utopias
Assim como viver em um paraíso aqui na terra.
O amor eterno existe no sonho
E como uma utopia
Nunca conseguiremos realizar
Tal façanha, tal proeza;
Infelizmente para a nossa tristeza.
A saída seria encontrar o equilíbrio
Entre sonho e realidade,
Mas eis a questão:
Como encontrar o equilíbrio entre o sonho e a realidade?
Prova de amor virou Utopia! Onde está a poesia? Pra onde foram os escritores? Andar na praia a noite ainda existe?
Debruçados na aurora nossos corpos irradiam amores de cores claras e declamam silêncios utópicos. Nossa pele desliza uma na outra exalando aroma de melancias frescas e alecrim. O nosso amor está suspenso no horizonte esverdeado sem tempo, sem fim, sem mais. Os pássaros deslizam no céu desanuviado.
Poesias sem Destinatários
Poesias sem destinatários
Amores utópicos sendo escritos
Um tiro no escuro, sem rumo, buscando o futuro
Imaginação a mil esperando um novo amor para antes de tudo
Ser sentido
E só depois escrito
Poesias sem destinatários
É como atuar
Sentir ilusões e assim documentar
Nada quente
Apenas a fria letra exposta sem real significado
Somente palavras no meio de tantas outras
Poesias sem destinatários
Sem função
Sem amor
Sem originalidades
Coração calado.
Afinal, todas estas poesias escritas sem um endereço não passam de textos que serão lidos sem suspiros apaixonados, perdendo assim sua principal função. Virando mera ‘’arte e cultura’’, sendo apenas ‘’rima’’ de um povo que esqueceu seu real significado.
Vou arrefecer
No amor vivo sempre delirando,
Nele eu viajo na utopia...
Às vezes fico até conflitando,
Porque só eu busco viver em harmonia.
Expresso um sorriso encantador,
Cada vez que lhe vejo.
Sentimento tão arrebatador,
Que ao fechar os meus olhos lhe imagino.
Não sei porque me sinto a fim,
Desse turbilhão de emoções...
Não compreendo porque não se sente assim,
Parece que não tem coração.
Estou desistindo desse amor,
Não encontro lugar no seu ser.
Jamais vou querer amar por você,
Para mim já basta, vou arrefecer...
Todas as auroras não são suficientes para o brilho do amor,ele é a fantasia que se cria, a utopia, a quimera, o elã. Tem um som único, é um indizível a se traduzir!!!
Eu adoro o romance da poesia...
mas não acredito no amor...
amor é utopia...
Mas ainda assim...
Eu gosto da química do romance...
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