Amizade de Contos de Fada
Asas de fada têm purpurina
Roupas de elfo também
Brilho e magia é comigo mesma
Espera só, também eu quero cintilar
Nunca falta em meu dia
Um tanto de alegria e encantamento
Que nunca fizeram mal a ninguém...
Venham os seres da floresta
Todos, todas, enfim
Bailemos juntos na vida
Sentindo a brisa,a lua, a flor, o capim
Brilhos, brilhantes, purpurina em quantidade
Brincaremos de manhã, a noite ou a tarde
Eu, as fadas e elfos não temos juízo nem idade.
Ela não era fada, mas me transformava a cada dia.
Ela era a ternura que embalava meus sonhos e vestia de encanto o meu pequeno mundo.
VOVÓ. Nome doce que eu pronunciava muitas vezes ao dia.
Não sei se os retalhos coloridos que você emendava foram presos com linhas ou com histórias arrematadas com concelhos.
Com amor costurei toda a sua ternura de vó em meu coração e guardo na memoria suas histórias contadas com pequenas paradas antes do ponto final.
VISÃO DE UM ANJO...
Ali estava fulgente e ele a contemplar
no clarão violáceo, fada? Querubim?
Dentro do seu mundo um altar esboroado
de brilhos opalinos crivados em mim.
Cores em arco íris em luz se formavam
nessa redoma de vidro entre arvores
viajores do tempo vindos de uma região
etérea. E num flash seus olhos vêem
almas errantes que vagueiam na Terra
procurando-se mutuamente sob templos
petrificados e sustenidos…
Que foi registrado através do olhar inglório
de um anjo sorrindo!
- Mulher é bruxa ou fada?
Creio que seja uma mistura...
- Fada boa, bruxa má...
Ou uma questão de aparência...
- Fada bonita, bruxa feia...
- A fada é mágica, a bruxa é prática.
- A fada é intuitiva, a bruxa é mística.
- Da varinha mágica à bola de cristal,
ambas tem o poder de transformar
as coisas,seja para o bem ou não!
Haredita Angel
31.10.23
Feliz Dia das Bruxas!
RUTH GUIMARÃES,A FADA DA LITERATURA
O Vale do Paraíba celebra insuficientemente os seus representantes da literatura. Com algumas exceções, como a inovadora disciplina de Literatura Valeparaibana, criada pelo professor José Luiz Pasin, em Guaratinguetá, e como as honestas iniciativas da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, os alunos do Vale do Paraíba pouco sabem dos seus escritores.
O justo destaque dado a Monteiro Lobato deixa a impressão injusta de que o taubateano foi o único escritor do Vale do Paraíba. Merecem pouco espaço, até da imprensa regional, o lorenense Péricles Eugênio da Silva Ramos, o joseense Cassiano Ricardo e os cachoeirenses Valdomiro Silveira e Ruth Guimarães.
E é de Ruth que quero falar. A fada da literatura. Quem disse isto foi Guimarães Rosa, em dedicatória que fez a ela, num exemplar de "Corpo de Baile", quando os dois eram mocinhos, ambos escritores iniciantes, e repartiam uma noitada de autógrafos com Lygia Fagundes Telles e Amadeu Amaral. A dedicatória é assim: "A Ruth Guimarães, minha irmã, parenta minha, que escreve como uma fada escreveria."
Por essa época, Ruth era muito moça, muito pobre, muito magra, e muito míope, como ela mesma se definia. Trabalhava em dois empregos para criar quatro irmãos menores: datilógrafa à tarde, revisora da Editora Cultrix à noite. De manhã cursava Letras Clássicas na USP. Hoje, aposentada de 35 anos de aulas de português, grego e latim, não abandonou a máquina de escrever. Produz crônicas semanais para o jornal ValeParaibano, traduz obras do francês e do latim. Escreve duas horas por dia, como mandou o seu mestre Mário de Andrade, com quem aprendeu folclore, e sob cuja orientação escreveu "Filhos do Medo", uma pesquisa sobre o diabo na mitologia valeparaibana.
Ruth nasceu em junho, "junho das noites claras, de céu nítido", na minha Cachoeira Paulista, no Santo Antonio de 1920.
"Eu quisera escrever em tons suaves, em meios tons que sugerissem preces." É trecho de um de seus poemas, ainda inéditos.
Conhecia-a quando eu não passava dos 13 anos, e ia à sua chácara, plantada à beira do Rio Paraíba, buscar inspiração na sua sabedoria. Quantos textos não levei para ela avaliar e criticar. Era e é severa. Rabisca, em nome da velha amizade, textos meus, até hoje. E cada traço só faz melhorar o escrito.
Em um de seus livros ("Contos de cidadezinha"), escreveu: "Viu as mãos ávidas de Teresa desfazerem o embrulho, viu o porta-jóias de porcelana azul surgir à luz com alguma coisa de deliqüescente e maculado. Nunca havia notado aquilo que somente as mãos trementes da mulher acusavam. Ah! As mãos de Teresa." Fala, nesse conto, das mãos de Teresa, mas são as suas que não deixam de produzir páginas e páginas de bela literatura.
Como esta, no romance "Água Funda": "A gente passa nesta vida, como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada. E quando alguém mexe com varejão no lodo e turva a correnteza, isso também não tem importância. Água vem, água vai, fica tudo no mesmo outra vez."
Ou, como esta, no conto "Francisco de Angola": "Depois, os dois trabalharam por mais três. E cinco por mais três. E oito por mais cinco, e todos por todos, até que toda a tribo foi alforriada. Livres! Que língua, que pena, que pincel, poderá dar uma idéia de quanto ressoa essa palavra no coração dos escravos?"
Mas também escreve para crianças. Tem um lindo compêndio chamado "Lendas e Fábulas do Brasil", com uma linguagem gostosa e cristalina.
Ruth Guimarães está lançando mais um livro, no final deste mês de setembro. Mais um, que vai somar 52 publicados. Este "Calidoscópio" é um monumental tratado sobre Pedro Malasartes, o pícaro, o malandro, o nosso herói folclórico sem nenhum caráter. Um trabalho de fôlego que qualquer faculdade de antropologia e de sociologia de primeira linha deveria adotar.
Minha recomendação é esta: leiam Ruth Guimarães, conheçam Ruth Guimarães, ouçam Ruth Guimarães. Ela já contou - e ainda tem muito a contar - sobre o Vale do Paraíba, suas cidades e tipicidades. Sua literatura é nítida, como as noites de junho em Cachoeira Paulista. E ela é uma fada. Uma fada que nestas breves linhas eu quero homenagear.
Ele delirou sem ter febre
Quando olhou no espelho
E viu a imagem da sua fada
Era noite, quando ela iluminou a sala
O seu reflexo tinha pressa
Te trouxe uma frase escrita
Um beijo, descrevia um certo cuidado
Flash de coração envolvido
Marcas de pneu, gritos incontidos
Anos, viagem, passado
Luar, sessões, cinema
Batom, sorrisos
Sinceras lembranças, saudades
O minuto final chegou
Ela enfim, partiu
Cantando aquela canção
Deixando aquele vão, as coisas, o então...
Nuance emoção,
Sintonia talvez de conto de fada.
Vivenciando paixão,
E meu quarto exala amor,
Esse amor sem pudor que fizemos na noite passada.
As lembranças vêm,
Dos simples momentos porém,
Do carinho que emana.
Dos afagos e dos gestos sinceros,
Do jantar ou até mesmo uma foto sentados na grama.
sou mulher
rendada
ou bordada
sou tudo
ou quase nada
sou sereia
ou fada
sou armada
ou blindada
sou pé no chão
ou alada
sou a que briga
e a que agrada
sou a que (se) irrita
ou a pacificada
sou espirituosa
ou desalmada
sou de muita conversa
às vezes calada
sou ativa
e extremamente cansada
sou eu que jogo com a vida
e não dou a última cartada
sou um tanto agitada
e de amor cercada
sou livre
portanto muito cobrada
sou o que sou
e não uma coitada
sou o que quiser
e não obrigada
sou aprendiz
e bem ensinada
sou bem viva
e amanhã
posso ser velada!!!
Eu acredito em fadas, gnomos e duendes;
em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Fada dos dentes.
O que seria de mim sem essa magia
Se, o que de mim irradia, e só alegria?
Acredito até na humanidade e em dias de mais igualdade.
Acredito em fé e em esperança e acredito que após a tempestade sempre vem a bonança.
Acredito em acreditar e acredito no meu jeito de amar!
Benzendo o Meu Corpo!
Não sou fada.
Nem feiticeira.
Nem benzedeira...
Mas benzo o meu corpo,
com raminhos de flores,
ou galhinho de alecrim.
Nele faço orações
espontâneas.
Afasto de mim
os males
da inveja,
das doenças.
Passo o raminho
dos pés à cabeça.
Energizo o meu
corpo e minha alma.
Agradeço a Deus pela vida.
Pela minha força.
Pela minha coragem.
Agradeço por aquilo
que me enaltece.
Me faz ter força,
e que renova a minha fé.
Benzo meu corpo.
Minha alma agradece...
E busco pensar
positivo todo o dia.
À noite converso com
Deus antes de dormir.
E peço a Ele,
que me acorde
para viver mais um novo dia,
logo que o dia acorde.
Logo que os primeiros
raios de sol venham a brilhar.
E Deus tem me ouvido.
Obrigada Senhor...
Por minha fé!
Essa fé que cura...
E que me dá forças para viver
um dia após o outro!
Estou desencontrada ... Carrego no peito a dor de uma saudade. Não sou perfeita, nem fada, nem anjo. Estou a caminho de mim . Estou a caminho .... Com o coração disposto e um sorriso nos lábios. Talvez eu me encontre, talvez me perca mais um pouco. Mas não vou desistir de lutar por mim.
Lene Dantas
— Minha mãe disse que a fada do dente não existe. E eu chorei e chorei.
Uma criança? Tinha um criança me ligando na rádio.
— Sua mãe sabe que está usando o telefone? — Perguntei.
— Ela está no banheiro, fazendo o número dois e chorando. Ela briga muito com o papai.
— Porque está me ligando?
— Eu já disse. — ele choramingou.
Fada do dente. Ok. Que merda eu sabia sobre fada do dente?
— Pequeno, acredita em papai noel?
Ele ficou em silêncio.
— E em coelhinho da páscoa?
— Acho que sim. — Ele respondeu.
— E no amor? — Perguntei.
— Amor? Mamãe acho que me ama mas acho que não ama o papai. Esse amor? Eu não sei.
Ele parecia em dúvida.
— Tem tanta certeza sobre coisas que não existem, mas o amor ele existe. Mas não podemos vê-lo e sim sentir.
— Ah não. — ele dava gritinhos. Afastei o fone do ouvido. — Papai noel e coelhinho da páscoa não existem? Não existe amor também. Não acredito.
Nem eu, eu quis dizer. Nem eu.
Oh! minha fada tão meiga tão bela,
onde fostes oh minha pétala?
Encantada princesa em ti me realizo,
Em teus lábios sonho,
Em todos meus devaneios,
estou em teus braços,
oh! charmosa estrela não negues teus carinhos
Teus beijos tão quentes tão fogosos ,
tão enamorados de prazer e Luxuria,
onde estais sensível fada?
meu coração não cansa de desejar-te
E de te amar tão loucamente,
mas como fazer se sou o mendigo e tu um blusão
De grife na vitrine
onde neste inverno tão inclemente me cairia tão bem.
Passarinho voa livre
Borboleta, bailarina no ar
Fada que encanta
Sereia que canta
Fascina os marujos no mar
flor perfumada
Pétala delicada
Girassol radiante
Gira o mundo com o olhar
Filha de Afrodite
Linda bruxinha que me faz sonhar
Raposinha bonitinha
Que vive a trapacear
E o meu coração a roubar
Cabelos de Medéia
Fios dourados
Dona da magia
ninfa que brinca
Queria tanto te encontrar.
Fada ou bruxa?
Sou as duas em uma só mulher, sou fada, sou bruxa depende qual delas eu alimentar. Sou fada sou bruxa, que encanta as rodas nas noites de luar. Sou fada sou bruxa feiticeira que teima em amar. Sou fada sou bruxa, mulher dos risos escancarados e das estrelas que brilham na escuridão, mas sou mulher, fada bruxa, sei lá... Sou fada sou bruxa que te enfeitiças num simples olhar, mas sou fada, sou bruxa, que te envio a paz, amor, alegria para seu bem estar. Sou simplesmente fada ou bruxa mulher. Natalirdes Botelho
A FADA DOS LÍRIOS
Se por simples perversão ela errasse
Em algum lugar da nossa história...
Dos contos, me ficariam à memória
Apenas a expressão do que me falasse...
Se por simples estrelas me contasse,
Os meus agrados ficariam em sua glória
E as minhas palavras compulsórias
Em cada um dos gestos que ela amasse...
Hoje trago de tua face o esquecimento,
Do que me dissesse nos momentos,
De quando tudo nos foi feito de magia...
Se Deus a fez no mundo pra enternecer,
Foi para ao coração eu compreender
Como o tempo a nossa história contaria...
Eu estou pra ti a escrever
sabendo que você nunca irá ler
como uma fada você
na minha vida apareceu
quando te vi
logo percebi
que era você
em min não acreditou
quando te beijei
logo isso percebi
e do meu sorriso
você falou...
sei que não iremos
mais nos encontrar
pois minha deusa
teu orgulho é grande
demais.....
fico assim a me perguntar
em vão pois as respostas
na sua boca estão
fica comigo a jogar
dizendo que depois
que me beijou
com mais ninguém
ficou.....
fico a olhar
quando estou a me deitar
do lado da cama
que vc deveria
estar!!!
ESQUINAS
Olhos de gato, mãos de fada, sonhos de mulher.
Ela caminha sozinha a espera de um futuro qualquer.
Qualquer dia, qualquer encontro, qualquer beijo. Aquele beijo.
Na rua, as gotas de chuva caem silenciosas e solitárias. E ela segue seu caminho, paciente, única, a espera.
A espera de olhos como os seus, olhos de gato, fulminantes, e a mão de um anjo com sonhos de homem, não qualquer homem, nem um para qualquer encontro. Aquele homem, aquele beijo.
E ele segue seu caminho, paciente, único, a espera. As gotas de chuva caem silenciosas e solitárias sobre ele também. Na mesma cidade, mesma realidade, mesmo desejo.
Na outra esquina.
Já Tudo Fui…Hoje Sou Poeta!
Já fui fada!
Já fui bruxa.
já fiz magia…
Escrevo sonhos,
invento poesias!
Já te mandei sonhos…
Já te salvei da solidão.
Já fiz poemas…
que te tocou o coração.
Já te dei emoções!
Já fui princesa.
Bailarina.
Criança.
Fadinha.
Já fui inspiração…
Já fui desejo
e sedução.
Já fui segredos.
Versos…
Canção!
Quem escreve sonhos,
experimenta
todas essas emoções!
E só volta para a vida real…
se os versos permitirem.
Caso não… Fico poeta!
MENINA DOS MEUS OLHOS
Menina de olhos risonhos
de fada, de querubim,
meus olhos são tão tristonhos,
me ensina a sorrir assim.
Menina de olhos tão doces,
tão castanhos, tão profundos,
ah, quem me dera, se eu fosse
seu dono, por um segundo!
Menina de olhos aflitos,
perdoai, pelo amor de Deus,
se encaram-te assim, tão fitos,
meus negros olhos ateus:
já são devotos contritos,
de joelhos, aos pés dos teus.
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