Amigo Falecido
Ironia da Vida!
Eu tentei me afastar para não sofrer, mas o irônico é que sofri demais, ainda por causa da distância...
Claro que ele tem segredos, não posso culpá-lo, eu também escondo algumas coisas dele, dói um pouco, sabe? Ele conta coisas para suas outras amigas, que eu não tenho conhecimento e vice-versa.
Só que o problema é que me apeguei demais, acabei colocando sentimentos demais nisso tudo, sabe?
Ele era tão legal, divertido e cativante.
Virou meu irmão postiço e eu realmente o amava como se fosse!
A grande ironia da vida.
Parece que ela aproxima a gente de certas pessoas e depois acaba desmoronando nosso coração...
A ironia da vida é acabar com os sentimentos das pessoas mais sensíveis e inocentes, ele parece estar feliz, parece não sentir minha falta, essa é a pior parte.
Fui dura e grossa com ele, tentando cortar nosso elo, mas na minha cabeça eu tinha uma ilusão, pensei que você não fosse desistir de mim tão fácil.
Achei que você se importaria a ponto de tentar reconquistar nossa amizade, bom, foi mais fácil e também mais difícil, eu me negava a acreditar, eu tinha tanta certeza de que você sentiria minha falta e, quando isso acontecesse, você ia largar tudo, as amizades erradas, as coisas erradas, tudo!
E quando isso não aconteceu, meu coração mais uma vez se quebrou e eu fiquei ali, sofrendo sozinha, sem meu irmão pra me consolar, eu sei que você ainda é o mesmo, bem lá no fundo, você não mudou, seu coração ainda é bom!
A minha única pergunta é: por quanto tempo ele vai ser bom?
Será que, quando você perceber, não vai ser tarde demais?
Amigos
Já passamos por tantos momentos juntos, que quem nos vê aqui sorrindo não pode nem imaginar. Boa parte não foi de risos, férias ou viagens, porque não se faz amigo em tempos assim. Amigo não nasce na zona de conforto. Reconhece-se amigo no fim de festa, quando todos se vão e ele fica pra recolher o lixo (e quantas vezes, né?)
Com amigo não se tem cerimônia, ele chega a qualquer hora sem avisar e poderá ver sua casa desarrumada sem que haja um pingo de constrangimento. E nada melhor que poder estar de alma despida diante dele, sabendo que vai te olhar com compaixão, embora não deixe de dizer as verdades que você precisa ouvir.
Então, como não ser grato ao amigo? Como não tê-lo dentro do coração? E, ainda assim, saber que não seria o suficiente, porque ficar longe de um amigo dói tanto que a gente quer mesmo é tê-lo ao alcance dos olhos.
Por tudo isso, deixar um amigo partir, (ou você partir deixando-o para trás) é uma das maiores burrices dessa vida. Se quem encontra um amigo, encontra um tesouro, pode responder o que seria perdê-lo?
Se o evento morte realmente interrompesse os vínculos de amizade, não chamaríamos de amigo àqueles que já partiram para outro plano, mas que, em vida, foram nossos grandes amigos. A amizade continua, ainda que não fisicamente materializada.
A morte de um amigo é só um dos meios que o destino tem de lhe mostrar os valores da vida, e a perda de tais valores é um prejuízo incalculável.
“Solidão é o que sinto agora... é a morte da esperança, é o desencontro, é a falta de um amigo, é o reconhecimento de um erro e o orgulho em não se desculpar...”
Pior que a dor da morte é perder um amigo,é saber que aquele ou aquela em que você tanto amou está no mar do esquecimento...
SEM NINGUÉM SABER
Não gosto de fazer poemas que remetam à morte
Porque detesto que os meus amigos lembrem-se
Que um dia também poderão morrer
Prefiro que cantem as melodias alegres
E leiam sobre amores e saboreiem as dádivas da vida
Instigo para que brindem as alegorias
Mergulhem na fantasia de que são todos eternos
Infinitamente abençoados pela eternidade
Em resposta ao zelo existente que para comigo têm
Os meus amigos e a fraterna amizade que nos convêm
Não tem tamanho nem cabem dentro de covas
Por isso jamais extirpa nem deteriora
E na minha hora em que sozinho eu partir
Sairei à francesa em silêncio enquanto festejam
Para que ninguém note a minha dor por ir sem querer
Partirei calado sem ninguém saber
A morte física de um grande amigo nos ensina muito, e nos continua ensinando durante muito tempo sobre a complexidade da vida e com a insistente recordação dele que depois nos acompanha durante muito tempo.
Ontem eu me via sem sorte
Sem direção, amigo da morte
O destino queria somente o medo
As palavras desenhavam este enredo
Num coração vazio, escuro de ilusão
Tudo parecia enorme, uma imensidão
Queria desistir nesta circunstância
O horizonte estava sem fragrância
E neste sentimento de abandono e dor
Percebi que maior era o meu amor
O idoso não tem força, mas tem poder. Ele morre primeiro, pois é amigo da morte que derrota os sonhos dos jovens!
A morte!
É tirar a grande sorte amigo!
Pois, só parte quem está bem vivo!
Ismael Santana Bastos
20/05/2014
Zelai-me oh morte.....zelai por mim....
Alivia a minha dor....
Amigo amado de cajado na mão ....
Abençoa-me em cada etapa...
Da minha caminhada......
Oh morte quanto te sinto até me dás medo....
À beira da praia está o mar sereno. ....
Nem ondas......nem uma aragem...
Onde o receio belisca-me e o contratempo revolta-me...
Tentação diabólica..... reboliço da mente......
Agruras do ego......causas alheias....
Invertendo o sentido.....a condição da morte.....
Foice afiada de uma ladeira......talvez uma descida.....
Do sossego.... ainda cedo.....oh morte......
vai-te maldita....vil......cruel.....desprezível.....
Deixa-me ...não tornes a vir para atormentar-me......
Velai-me oh morte.....zelai por mim....alivia-me a dor....!!!
POEMA PARA UM AMIGO À BEIRA DA MORTE
Aonde é o começo ou fim do correr?
Lembro-me das noites quentes,
Quando sentados no telhado de vidro
Absortos em meio à fumaça inebriante
Acompanhávamos resplandecentes
O rastro veloz das estrelas cadentes artificiais
Cintilando e logo sumindo na noite escura
Transformando, movimentando a cidade amorfa
Girante caleidoscópio de pensamentos
Entre prosas e poemas
Sonhos e sentimentos profanos
Divinizando-se no voar baixo
Pelas ruas, bares, bocas e olhares
Sob o crivo dos justos ignóbeis
Os que nunca tiveram a coragem de
Caminhar na beira do abismo
Por medo de confrontar o fundo insondável
De suas almas incógnitas
Aonde é o começo ou fim do correr?
Não conheço a hora certa
De atravessar a ponte sem medo
Conheço apenas a poesia dos momentos
Canções da existência
Notas e timbres,
Ritmos da dança das lágrimas e sorrisos
Motivo do entender do viver e ter
Talvez o começo e o fim
Como o saborear da límpida água da fonte
Saciando a sede do conhecer
Reflexões de que tudo flui
Bastando querer seguir sem importar-se com o inexistente tempo
Afinal, o adeus não existe
Pois, como as noites findavam com o raiar do sol
Observados pelo infinito de nossos olhos
Além da caixa empoeirada, do alto nos telhados de vidro
Existíamos, meu amigo
Para cada novo dia, para cada velha noite,
Perpetuando-se na eternidade.
Vivemos pequenas perdas todos os dias. Uma separação, uma demissão, a morte de um amigo, a notícia de uma doença incurável. Essas experiências cotidianas de morte nos ajudam a entender que nada dura para sempre. Inclusive nós, em nossa natureza mortal.
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