Amigas Virtuais

Cerca de 1097 frases e pensamentos: Amigas Virtuais

"Às vezes eu tenho a sensação de que os meus amigos virtuais sabem mais sobre mim do que o meu próprio vizinho real."

Inserida por reconceituando

⁠As redes sociais virtuais não correspondem tudo aquilo que concretamente vivemos em nosso dia a dia.

Inserida por reconceituando

A presença fantasmagórica de partículas virtuais desafia o senso comum racional e não é intuitivo para aqueles não familiarizados com a física. A crença religiosa em Deus e crença cristã ... pode parecer estranho para o bom senso pensando. Mas quando as coisas físicas mais elementares se comportam desta forma, devemos estar preparados para aceitar que os aspectos mais profundos de nossa existência ir além do nosso entendimento de senso comum

Inserida por antomora

Aqui - entre os meus amigos virtuais - há muita gente integra, inteligente e disposta a mudar esse mangue de país (os patriotas que me desculpem , por minha linguagem chula,mas vocês me conhecem). Entretanto, a maioria dos brasileiros não têm as características de vocês. Logo, creio que é impossível mudar o país,contudo, há uma grande possibilidade de mudarmos o nosso lar, através do nosso exemplo.

Inserida por NiltonSantana

Vamos aprender a cultivar o contraditório. Não nos acostumamos a viver em nossas cavernas virtuais.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Em tempos líquidos (com altas temperaturas virtuais) as relações, inevitavelmente, evaporam.

Inserida por ninhozargolin



"Boa noite, meu amigos encarnados, desencarnados,
de prece e virtuais."
- Despeçamo-nos deste dia com gratidão.
Ele foi de grande valia para o nosso aprendizado.
-Te amo!
-Valeu!
Haredita Angel
23.10.16

Inserida por HareditaAngel

Os amigos virtuais são como todos os outros amigos. Muitos alardeiam esse estatuto, mas poucos realmente o são.

Inserida por AntonioPrates

⁠Se conectar exigir demais

As conexões virtuais, um labirinto de expectativas,
Exigem interações, demandam nossa atenção.
Mas a alma anseia por um refúgio, um oásis de tranquilidade,
Enquanto a saudade persiste, e o diálogo se suspende na eternidade.

A falta de energia se choca com o desejo de aproximação,
E assim, entre pensamentos e sentimentos, surge a hesitação.
"Que saudade de fulana", ecoa em meu ser,
Mas iniciar uma conversa parece um peso difícil de carregar.

A dualidade entre querer e não querer se entrelaça,
Enquanto a vontade de conexão se esbarra na quietude do silêncio.
Assim, sigo entre lembranças e anseios, nesse universo virtual,
Onde a saudade persiste, mas o diálogo aguarda em suspenso, como um sinal.

Eu sinto saudade das pessoas, das risadas e abraços,
Mas a energia se esvai, me faltam palavras nos diálogos virtuais.
Às vezes, a lembrança de alguém traz um aperto no peito,
Mas iniciar uma conversa parece um fardo, um peso incerto.

"Como vai você?" - as palavras pairam no ar,
Mas o silêncio parece mais gentil, mais fácil de suportar.
A saudade bate forte, mas a vontade de interagir se esvai,
E assim, me vejo em um dilema entre o querer e o não querer.

As conexões virtuais parecem exigir demais,
Enquanto minha alma busca apenas um momento de paz.
A saudade persiste, mas o diálogo fica em suspenso,
E assim sigo, entre lembranças e a quietude do silêncio.

Inserida por Mykesioofc

A internet não dissipou distâncias; em vez disso, criou guetos virtuais onde indivíduos se isolam em comunidades fechadas, limitando a troca de diferentes perspectivas e perpetuando bolhas de concordâncias.

Inserida por I004145959

Querida, vim trazer-te uma surpresa e trago-a com muita clareza, tenho certeza de que você és tão luminosa como a luz do sol, és como a lua que ilumina a noite, como as estrelas que brilham e brilham sem parar. Com tanta felicidade, eu demonstro a minha amizade, eu gosto da sua companhia e nunca te deixarei sozinha. Estarei sempre consigo, nos bons e maus momentos. Afinal de contas, eu sou seu amigo.

Inserida por Andradegs

Num mundo cada vez mais individualista, as pessoas estão trocando a convivência real pelos relacionamentos virtuais. Tire um tempinho da sua vida para pelo menos estender a mão para alguém, nem que seja apenas para desejar um bom dia. Faça a diferença, seja mais realista e menos virtualista. O mundo anda carente materialidade.

Das marcas que vc gosta em si...das outras que pra vc tanto faz, do seu querer chegar, da sua pressa, da minha quase lentidão, gosto do sim e do não...

VIDAS PARALELAS

Em frente a tela, cada um com sua personalidade.
Ora vivendo fantasias, ora a realidade...
Viajando longe, ainda que na virtualidade.

Inserida por elcianag

Que o Natal nos traga o melhor! E dentre os melhores, a amizade. Independente de redes sociais, de cabos virtuais, de trocas repentinas de olhares, sem olhar, que a amizade fique. Independente de encontros tortos, de caminhos inusitados, de pessoas que nos aproximam sem perto estar, que a amizade fique. Independente do tempo que passa tão rápido, mas que a velocidade dos minutos não mine o ficar da amizade, porque só a verdadeira amizade é que fica.

Inserida por GilBuena

Helen Palmer - uma Sombra de Clarice Lispector (PREFÁCIO)

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.

Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.

Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.

Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.

Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)

Inserida por marcusdeminco

Barroqueira do Agreste – Bahia
(Fevereiro de 1934)

A grande distância da realidade dos centros urbanos, longe de qualquer vestígio de progresso e imensamente afastada de tudo aquilo que poderia ser compreendido como civilização, Lea Leopoldina era mais uma pobre cambembe emprenhada, prestes a parir mais um predestinado sertanejo azarento. À sua volta, pouquíssima história para ser contada e nenhum tipo de adornos para enfeitar o seu xexelento pardieiro de barro batido: três cuias de água salobra, brotos de palmas estorricadas e um saco de farinha de mandioca dividiam o apertado espaço na mesa de madeira crua com sabão de sapomina, folhas de macambira e um desusado pilão emborcado numa arredondada bacineta de pedra, guardando ainda as raspas das rapaduras trazidas pelos mascates dos canaviais das circunvizinhanças.

Acima dos caibros e das varas que faziam a parede engradada de taipa, o maljeitoso telhado de ripas, com uma tira grossa de embira amarrada ao centro da cumeeira, segurava num só laço de nó um leocádio apagado bem na direção do velho fogão de lenha. E presa na memória dos seus parcos pertences espalhados naqueles quatro cantos de extrema vileza, a triste lembrança de seu companheiro: Nestor a tivera abandonado, inexplicavelmente, após tomar conhecimento da sua inesperada gravidez.

Do lado de fora, onde fumaça manava em vez de flores e onde nada germinava pelas estreitas fendas cravadas na superfície do chão estéril, pouca coisa sobrevivia da crueldade de uma duradoura estiagem. Rodeados por xiquexiques, quipás, seixos, pederneiras, juazeiros e mandacarus, formigas, besouros, calangos e lagartos escondiam-se num devastado matagal pálido e amortecido. Ao redor deles, pedregosas areias de rios secos, cisternas vazias, lavouras abolidas e ossos de animais mortos eram sobrevoados por outros tantos insetos invictos e descorados.

Caia mais um fim de tarde e o céu avermelhava-se por inteiro, levando consigo as minguadas sombras dos resistentes pés de umbu, jataí e jericó. Parecia mais um entardecer inexpressivo – como todos os outros marasmados e silentes daquele lugarejo fosco – não fossem aquelas repentinas vozes cantarolando mais alto que os cadenciados apitos das cigarras entocadas nos calhaus dos roçados e trauteando mais modestas que os finos gorjeios dos cinzentos pássaros que voavam rumo ao infindo horizonte de mato desbotado: "Nós somos as parteiras tradicionais que em grupo vamos trabalhar! Todas juntas sempre unidas, muitas vidas vamos salvar..." (Helen Palmer - Uma Sombra de Clarice Lispector (Capítulo 3).

Inserida por marcusdeminco

⁠ Somos todos iguais, principalmente e fundamentalmente no sentido de sermos anormais. Nos importamos com a vida virtual mais que com própria vida. Criamos nossas próprias mentiras em plataformas de disseminação de ilusões... expomos um quadro falso do mundo como uma obra de arte .. queremos ser exaltados pela simples existência, reconhecimento e notoriedade, pela popularidade vazia de fotos com bebida ... mas quando olhamos para trás e relemos a legenda, ... o presente vem e nos sufoca com a verdade não angulada pela lente da realidade.

Inserida por robertojunior21

⁠O amor é um sentimento único, que o coração dia pós dia aprende a guardar...
Basta acreditar que mesmo de forma virtual, amo minhas doces amizades!

Inserida por lecosoulima

⁠A seguir

O teu mundo à minha vista é distinto e eu gosto de navegar nele, pois nao és assim tao comum quanto te pareces por isso sigo-te, nao nas redes sócias virtuais (facebook, intsgram, etc..), mas pessoalmente. Pq nao quero o teu mundo virtual, sim o real.

Saíde Cássimo Jailane

Inserida por SCJailane

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