Amargo
Não Te Faltes De Mim!
Não te faltes de mim!
Porque secarias o meu mar
E o deserto seco e amargo
Invadiria o meu rosto
Espinharia meu corpo
Como um cacto solitário.
Não te faltes de mim!
Porque teu silêncio
Perturbaria o meu sol,
Queimaria meus sonhos,
Sufocar-me-ia de realidades
Estúpidas e cruéis.
Não te faltes de mim!
Porque vida sem ti não se vinga.
E quando da estrada percorrida,
Fria e abatida,
Teu vazio há de me corroer
Minha rota, minhas rosas,
Retrato de um porvir,
Numa triste desventura.
E mesmo assim,
Se assim tu me faltares,
Quando dos olhos por abrir
Não mais te encontrar,
Fecho-me para o mundo
Em cinzas gotas de dor
A me manchar as vestes da alma.
E de lá, um turvo sabor,
Em completo,
Há de me sempre tomar.
Dissipou-se o barulho do mundo,
Percebi que o doce era amargo,
Percebi que não era dali.
Que o sonho era pesadelo,
Que o sorriso era choro,
Que a festa era um enterro.
E de dentro eu vi o pecado,
E do mundo eu queria fugir.
E do mundo, imundo, clamei.
Pela fé, destroçado, orei.
E das cinzas de mim se formou,
Um soldado do Santo Rei.
Empunharei as armas do Senhor,
E o mundo irei enfrentar,
Meu escudo é o Seu Amor,
O meu Deus irá me sustentar.
Nele confio minha vida.
Ainda que não ver, irei crer.
Ainda que não sentir, clamarei.
Ainda que não queira, obedecerei.
Que todos os dias o pecado faça luto por mim.
Que todos os dias haja anseio e não receio do fim.
Passiflora Incarnata
Amargo, seco, doloroso.
Um gole, desgostos...
Bebo deste liquido
Sempre que respiro.
Sou interprete dos abismos,
Sucção ao proibido,
É isto como alimento!
Penetra meus tormentos.
Faz da carne servo
Da alma inundação,
Obediência, escravidão.
Dum desejo abstrato
Em langor e alentado
Me envolvo calado.
Não saberíamos desfrutar o doce sabor da vida, sem antes experimentar o amargo que purifica o nosso sentir.
Moça, a tristeza tem um gosto amargo demais para tirar o doce dos teus lindos lábios.
Sorria! Amanhã será um novo dia...
A solidão tem um gosto amargo e uma frieza indelicada. A noite em muitas vezes é falsa deixou de ser uma criança e se tornou numa senhora fria, calculista e assassina. Elias Torres
Café de domingo!
O café esfriou...
Enquanto ela pensava nele que não voltou...
O amargo do sabor...
Estava na saudade que restou...
Vira e mexe...
A saudade ataca disfarçada de amor.
" Por ondes flores , florenças..."
Guardo teus versos...
Já que foi tudo o que restou.
Cibely, tomando café de domingo.
Ainda que o tempo encarregue de apagar as lembranças, ainda sinto o gosto amargo da saudade que ficou aqui no meu peito...
Ainda que o tempo possa me levar para outros caminhos, ainda sim sinto sua ausência.
A lembrança fica, mas e jamais deixarei se sentir sua falta Pai...
Sabemos que o preço da morte de Cristo não foi doce como um ovo de chocolate, mas amargo como fel! Lembremos, contudo, que Páscoa não se resume na morte, mas sobretudo na Ressurreição! Essa boa nova sim: é mais doce que um chocolate! Portanto, adoce o paladar sem tirar os olhos do foco da mensagem: A MORTE MORREU NA MORTE DE CRISTO! Porque Ele a venceu!!! O túmulo está vazio porque CRISTO VIVE!!!
Rio Doce
Doce Rio, amargo o que te fizeram.
Milhões de anos Rio. Beberam de
suas águas doce.
Quantas vidas ajudou a criar.
Quantas histórias escutou.
Desde Caboclos e Índios.
E de macacos que se perderam.
Que pensam que pode fazer de ti?
Da Natureza ficarão impune.
De tanta cobiça, te fizeram sofrer?
Não reclamas. E continua se curso
em silencio. Carregando a sujeira,
cobiçosa da ilusão cravada no coração,
do infame.
Nem todos são assim. Sofremos contigo,
a via-sacra.
Há de passar. Anos quem sabe.
Mas se servir de consolo para ti.
Quando estiverdes novamente recuperado.
Nem ossos daqueles o machucaram.
Estarão sobre essa terra.
Estarão enterrados. Juntos com suas insignificância.
E ninguém se quer se lembrarão de seus nomes.
Você Doce Rio. Continuará. Vertendo Vida,
Namorando a Natureza. E sem se lembrará,
de quem tanto te fez mal.
marcos fereS
POEMAS CATIVOS DE ALECRIM E LAVANDA
O tempo do tempo é consumido como ar
Na rotina do seu amargo arrependimento
No arrasto do vento, no tempo da luz
Pragmática de um beijo, morre sem nada dizer
De uma história, sem prosa, sem verso
Num único versículo, entre o perfume das rosas
Talvez o silêncio esconda, poemas sofridos de amores
Sem sentido das palavras que alguém roubou
Sem reconhecer o culpado no próprio esquecimento
Perderam a fé na abandonada mente, no condenado corpo
Telhados de inverno cheios de quimera de um amor proibido
Morto no esquecimento de uma alma, esquecida dando dor a tristeza
Nas horas, nos minutos, de sussurros cativos da solidão
Que existe uma prosa lírica em cada sílaba em cada palavra
Liga ao coração como uma oração de esperança
De louvor ao amor num aroma fresco de alecrim e lavanda
O mundo está chorando pelos cantos.
A sede está barrenta e o Rio Doce ficou amargo.
O som da bomba parou corações e partiu vários em todo o mundo.
As ondas do mar fizeram uma criança dormir eternamente, mas a guerra ainda continua viva.
Guerra por tudo, guerra por nada, guerreando pela paz, matando pela vida, cada um por um ideal sem lógica.
Vejo seres pensantes agindo como irracionais.
Qual a cura para dor do mundo?
- Lais Rosa e Sinail Junior
É como um raio de sorrisos, é como uma flor com espinho que não machuca, tem seu lado amargo, mas o seu lado doce que lhe transforma, a quem duvide que exista amor e as duvidas são para aqueles que não têm sentimento.
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