Coleção pessoal de 2Math2

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⁠Ansiedade & Angústia
É no esplendor dessa dor
Que me pego a pensar
Se do aperto que me parte
Desejo não há demais
E se demais eu dê mais
De desejo vou queimar
Se me pede que grite
Que grite ainda mais
Se me pede que guie
Que guie um pouco mais
Há no sufoco de cada grito
Um pouco de ar perdido
Para quem e quê gritar
Se no fim não terá mais ar
Desespero de aperto
Sufoco no peito
Angústia
Leva-me a tantos medos
Se de medo me leva
Medo me pega
Tento evitar
Anseio pelo não ocorrido
Em mil pensamentos a pensar
Me perco no labirinto
De pensamentos
Que não posso controlar
E do futuro que tenho medo
Evitar faze-lo
Ansiedade me prendo
De angústia do antes e agora
De ansiedade do futuro a fora
Eu me perco
Nesse labirinto que sou
Eu mesmo

Não há labirinto!
Se do futuro não posso saber
Nem passado mudar
Para quê tanto grito
Por algo que não posso ver
Nem mesmo mudar?
De mil pensamentos deixar me tomar
No labirinto interno
Irei me levar
Esquecido de mim
Esquecido de agora
Me perco sem rumo
Numa luta ilusória
Se me apego no evitar
Ou se me apego do que veio passar
Eis que entro
Me prendo
Me acorrento
Em pleno desespero!
Quem trouxe?
Da onde veio?
Esse fantasma!
Que me causa tanto medo
Sou eu mesmo!
O morto que me assombra
Meu passado acorrentado
E meu futuro antecipado
Por mim mesmo
Me torno o que penso
Por mim mesmo transformo
Os mortos em vivos
Os vivos em mortos
E medos eu crio
Pelo futuro não visto
Pelo passado perdido
Torno o não real
O meu real
Pois agora
O sinto
O faço
O penso
E o digiro!
Eu o vomito no mundo
O pesamento por mim criado
Onde está a saída?
Do labirinto de meus fantasmas?
Meu próprio labirinto!
Há se disser para onde andam
Para onde vai.
Não há labirinto
Nem fantasma
Nem futuro
Nem passado!
Há memória
Há pesamento
Há sentimentos!
Eles criam, o que antecipo
Eles moldam o que penso
Eles fazem o que eu evito
Eu mesmo sou
O criador
De meus medos!
Onde vou estarei
Onde fujo eu farei
Meu fluxo não cessa
Enquanto não ver
Que o que é visto
Miragem não passa
Quando me deixo
Perder-me
Em mim mesmo
Em correntes de fluxos
De Pensamentos!
Não há labirinto!

O que você ama não deve ser o que você gostaria que fosse, pois quase sempre você ama sua ideia de um desejo construído sobre aquilo que você espera do outro. E sua ideia sobre o que deseja esperar do outro torna se concreta e vira uma "realidade", a isso damos o nome de paixão, mas não passa de um amor próprio, um amor egocêntrico. O problema é quando prevalece o "amor egocêntrico" após a paixão.
Então tu deve amar não como pensa nem o que deseja, mas como é, sem se prender na ideia, só no aqui e no agora. Isso meus amigos, é Amor-Fati.
Pois esse "amor egocêntrico" te impede de ver o outro como ele é, e tudo aquilo que vai contra a imagem que você criou, do próximo, fere o seu eu, o seu ego, e ainda te faz culpar o outro por algo que nunca existiu, só você que não viu.
Ame como é, não como deveria ser ao seu desejo.

O mundo tem sido duro com o homem pois o homem tem sido duro com o mundo. Assim o mesmo efeito se aplica a vida. Mas tudo isso também deriva do fato de que o próprio homem é duro consigo mesmo.
Vive num conflito externo e interno, mas neste ultimo tipo de conflito há de surgir tudo aquilo que torna duro o que o homem vivencia e transforma através de suas ações e pensamentos perante o mundo e a si mesmo.
A tragédia não transcende o ser, mas esta contido em si próprio, este cria sua própria realidade e sua própria desgraça. O fim do homem é a própria forma deste agir, pensar e viver.
O fim em si mesmo.

Há de transcender a culpa, há de transcender a reposabilidade.
Há de sempre jogar no outro, para Deus, para o futuro, para o que for, os nossos erros, as escolhas, as nossas ideias.
Vivemos criando o ideal e negligenciando o aqui e o agora. O ideal do que deve ser, do que devemos ser, e negamos o que somos.
Somos o que somos, e nos mudamos a cada segundo, a cada suspiro há de surgir um novo ser.
Pois no agora já não há o mesmo do que já foi um dia.

A vida termina sem nunca dizer quando sera o fim.
Assumindo que podes morrer a qualquer instante o que tens a perder?
Este mundo tu vagará uma unica vez por milésimos que aqui vive, e tudo o que foi já foi, nunca voltará.
Então do que serve-te parecer agir de "bom modo" para agradar o outro? De que serve negar tuas vontades, e também, de que serve julgar e maltratar o outro se cada vida é unica?
E pelo fato de não sabermos o fim, porque ela tem um fim, que cada ação se torna unica, e cada momento se torna um fim de algo, pois cada segundo, cada pessoa, cada aventura e respiração se tornam exclusivos.
Ate o dia que tu darás teu último suspiro e tudo o que era de material e ideal se torne algo do mundo, se torna inútil.

Se você leva a vida como existindo bem ou mal, cara ou coroa, preto e branco, você vai se cegar, porque entre o preto e o branco existe varias tonalidades de cinza.

O apego é uma grande fonte de pertubação da mente. O apego idealiza o objeto amado, ou torna algo como nosso ou parte de nós. Quando maior o apego maior o medo de se perder aquilo que nos apegamos, e assim o ciúmes se torna neurótico, a raiva se torna justificável, e agressividade se torna uma forma de proteção. E por fim, o que era amor se torna sofrimento, devido ao apego.
Amor não é posse, e não é amor quando acredita que algo te serve para ser feliz. Amor é fazer feliz aquilo que ama, e por isso te faz feliz.

A felicidade é algo relativamente simples, a paz, o amor, a compaixão e etc.
Mas o homem adora complicar as coisas, adora o prazer, devota o poder, compra a felicidade, deseja amor mais do que dar amor, gosta de ser mais do que pode ser, deixa de viver pra enriquecer, junta mais do que precisa para viver, e no fim adoece e envelhece sem perceber que felicidade é simples de ter. E parte então com um coração vazio somente suprido pelo prazer.

Cada vez mais o individual cresce e o todo diminui, o individualismo misturado pelo desejo de ser apreciado, tememos os outros pois os outros se temem, estamos doentes, buscando felicidade no vago. Fotos com sorrisos forçados demonstrando uma máscara de felicidade, a busca cega de felicidade se torna o sofrimento deste mundo hoje, saciando com o material devido o prazer de se ter, mas que logo some desejando mais, com a aparência saciando o que devo ser mas que com o tempo deixa de ser.
A raiva se tornou escudo, o individualismo a armadura e a frieza a espada.
A felicidade não vem do prazer momentâneo, a paz não pode existir com a raiva, sem paz não
há amor, sem amor não há felicidade.
O medo se torna agora parte de nós, tememos nós mesmos.
Pois não nos conhecemos a si mesmos.
A felicidade vem de dentro de você não de fora.

"Tragédia não é quando o homem morre, mas aquilo que morre dentro de um homem, enquanto ainda está vivo."
As pessoas pensam na partida aquilo que importava na travessia.
Já dizia Guimarães: "O importante não é a chegada nem a partida, e sim, a travessia."
A vida é curta, por tanto não confunda, prazer é diferente de felicidade, pois algumas coisas são justamente preciosas porque não duram. E quando eu for e você também irá, o que fez sera aquilo que deixará, e você sera aquilo que fez. "A única coisa que você leva da vida, é a vida que você leva".

Quando você pensa você sente, e quando você sente você pensa.
Você lembra de algo ou vê algo, você está pensando e também está sentido. Como lembrar algo que já passou você sente um sentimento ao mesmo tempo que imagina o que se foi.
Não vemos o mundo como ele é, mas como nos somos, distorcido pelo subjetividade temos um mundo individual cada qual na sua realidade.
É por isso que muitos o que fazem, fazem de forma errada ou de certa forma catastrófica.
Sentimentos e emoções, se deixá-los crescer tomam conta de você, assim como a raiva (como exemplo claro de ápice do que digo) ela te cega e distorce o real fazendo que ti haja sem pensar e se arrependa depois de agir e como causa te faça sofrer. Portanto, controle seus sentimentos e emoções, por que se deixar, te cegam.
Há aqueles que sofreram um mal (ou acham que sofreram) de outro, e não sabem controlar e acabam descontando em outros. E assim temos um círculo de ódio de efeito em cadeia que nos leva ao mundo em que estamos, e qual o mundo que temos hoje ? O eu separado do outro , o individualismo e desapego, egoísmo e egocentrismo como ilusão de proteção para ser mais feliz hoje em dia, o que na realidade é exatamente o mal do século XXI.

O amor tem que ser
Não dá para fazer ser
Se não nascer dentro do ser

Nada é sempre como queremos ser
Tudo se transforma sem perceber
Nada se cria sem deixar de ser

Nada some
Nada morre
Tudo se transforma como deve ser

Estrelas morrem
Estrelas nascem
O universo cria, o universo transforma

Pessoas chegam
Pessoas vão
Passando te deixam aqui
Levando um pouco de si
Deixando parte de si

Sendo sempre assim
Uma coisa só sem fim

Seu coração diz a você o seu nível de paz, de felicidade. Quanto mais leve, mais feliz está, quando mais apertado é sinal de que algo esta errado.
Quando você o sente apertado, pesado em seu peito, é ele te dizendo, é sua mente falando contigo mesmo, algo errado está acontecendo. As vezes tão pesado que machuca.
Seu coração é o seu medidor.

Nos tornamos vítimas de nós mesmos, do nosso próprio sofrimento, dos nossos próprios medos conscientes ou não.
Então sem saber oque fazer buscamos uma fonte de alívio podendo ser festa, beber, fumar, ou qualquer tipo de prazer apenas um prazer momentâneo, uma fuga rápida.
Então você solapa coisas que realmente te fariam feliz.
Você usa a raiva para qualquer pessoa ou qualquer coisa que pareça perigo ou que te frustre.
Porque o mundo já está tão tenso que temos medo um dos outros.
Somos seres sociais estamos mais ligados do que você pensa.
Em uma casa, se uma única pessoa estiver nervosa, você sente isso, afeta todo mundo e o mundo é assim, só que numa escala bem maior, uma corrente que não tem fim.
Um influência o outro, um afeta o outro.
E ninguém liga pra isso, se tornam escravos de si mesmos, de felicidade rápida, escravos do prazer.

Tem algo errado, você sente isso, você vê nas pessoas você vê a sua volta.
Existe algo de ruim sem face, sem corpo. Invisível plaina sobre tudo, você pode senti-lo, mas não pode toca-lo.
Você vê algumas pessoas encobertas com algo ruim, mas não sabe o que é, mas você sente.
Vê pessoas sorrindo, mas não felizes, você mesmo sorri mas com o peito em agonia, deita a noite em si mesmo sem saber.
Estamos num mundo onde pessoas fingem e tentam ser oque não querem, fazem o errado achando ser o certo, existe um espírito de individualismo e egoísmo, criamos a nossa própria cova, destruímos a nossa própria vida, solapamos a verdadeira felicidade, afogamos em prazeres.
Elas não sabem mas se julgam, se olham, se medem, se destroem, se matam, se sugam, se usam.
Estamos envoltos por algo escuro, a luz se apaga sem ser percebida quando deixamos de ser crianças , no coração é que sentimos o peso de tudo num ponto.
Raiva, ódio, inveja, ciúmes, egoísmo estão se tornando a fonte de força de muitos, iludidos de felicidade momentânea. Amor, Humildade, Perdão, Paz, Compaixão estão se tornando segundo plano, a verdadeira fonte de felicidade plena está se apagando.
O mundo esta escuro.
E poucos sabem, pois já estão cegos em suas próprias sombras.
A mente pode se tornar uma prisão.

Se saudade faz parte, nos ensina a falta que faz alguém somente quando não temos mais ela aqui. Do apego de um conforto de que nunca partirão, esquecemos que tudo um dia vai, e amor que era acostumado e camuflado neste conforto mostra a verdadeira realidade de quão grande era.

Desde o dia que chegamos ao mundo
Navegamos em frente
Num rio a fluir
Caminhos fluindo rumo a algum lugar

Caminhos que escolhemos
Córregos e canais que percorremos
Vivendo de escolhas
Navegamos em frente

Na impermanência das coisas
Vivemos a sentir
Este rio fluir
Até encontrarmos nosso caminho

Então um dia chegaremos ao mar
No fim de tudo
Vivemos para percorrer
Este rio que um dia irá terminar

Nem tudo vai ser só diversão
Pois um dia a tristeza e a dor também virão
Num ciclo sem fim
Alegria e dor sempre serão

Mas use a razão
Sem se esquecer de seu coração
Pois na alegria ou na dor
Nossa força é o amor

O mundo está sujo, das mais variadas formas, mas aqui me refiro a falta de valores, a falta de amor, e o reino do egoísmo.
Nos jornais, na tv, na internet e em redes sociais como facebook, e no cotidiano, na vida social você vê parte disso, você vê pessoas subindo umas encima das outras, julgando umas as outras, crucificando aqueles que te fizeram algo de ruim, mas logo em seguida age da mesma forma. Quando algo dá errado culpa a tudo e todos, dizendo que não se esta triste ou se magoou, ou porque o que queria não deu certo foi por culpa dele ou dela.
Você vê pessoas tendo que diminuir umas as outras para que se sintam maiores, você vê pessoa se alegrando com o sofrimento ou a desgraça do outro, você vê pregarem paz e amor, mas ao mesmo tempo o ódio.
Você vê nas esquinas pessoas abandonadas sujeitas a margem da sociedade.
Você vê pessoas que buscam no reconhecimento dos outros, e desprezam aqueles que não se encaixam no padrão criado por uma lei sem pena, sem amor, uma lei apenas para parecer e aparecer.
Você sente o vazio, de um mundo cheio de pessoas com recursos, mas vazias por dentro.
Você vê a necessidade de ter e mostrar, onde está, o que tem, ou quantos amigos tem, somente pra que vejam.
Você vê pessoas infelizes buscando no material, no prazer, na bebida um breve sentimento de felicidade passageira para que em seguida afundem no vazio.
O mundo está carente de amor, cheio de ódio, cheio de raiva, cheio de egoísmo.
Você vê pessoas listando detalhadamente os defeitos dos outros, mas não conseguem ver poucos de si, mesmo que vejam saibam que fazem outros sofrer por isso, não mudam, afirmam serem assim e não tem jeito.
Não é atoa que a depressão é a doença do século
Um mundo que te cobra ser oque não é preciso, ter oque não é necessário, e te faz esquecer do que é ser feliz, do que vale realmente a pena.
Você vê e sabe disso tudo, você sente isso.
Não existe paz com ódio, não existe felicidade sem paz, não existe amor com egoísmo, só existe medo.