Âmago
Quem está acostumado a lamber suas próprias feridas ao fazer compressa no âmago do outro está a um passo da dádiva da cura
há um sentimento silente que floresce do meu âmago.
Em sua crisálida soava como um eflúvio, de forma sutil, sibilante.
Onde antes havia somente um vácuo insondável,
ígneamente crescia de forma ardente.
Essa utopia que me cegava, impossibilitava de ler o que havia nas entrelinhas.
Como um espectro abissal, passageiro, mas perecível.
Nem em meus sonhos oníricos, havia tanto,
pois me tormenta essa transformação linear
como um sibilo insuportável.
Espero que seja perecível também.
O amor verdadeiro…
No âmago da existência humana, o amor verdadeiro emerge como uma força indomável, uma chama que aquece a essência e ilumina os recantos da alma. É na preocupação genuína que se revela a primeira faceta deste sentimento sublime, onde o bem-estar do outro se torna um espelho de nossa própria felicidade. Quando nos preocupamos, criamos um laço invisível de apoio emocional e prático, nutrindo a conexão com gestos silenciosos e palavras que acalentam.
A dedicação, por sua vez, é o tempo transformado em eternidade. São momentos partilhados, memórias tecidas com o fio do afeto, que permanecem pulsando no coração como um testemunho de vida vivida em plenitude. É na presença constante que o amor se aninha, encontrando abrigo na simplicidade do cotidiano e na grandiosidade dos sonhos compartilhados.
Para que o amor verdadeiro floresça, a comunicação aberta é essencial. Não há espaço para segredos, pois a verdade é a base sobre a qual edificamos a confiança. Palavras sinceras, mesmo nas horas difíceis, são a ponte que nos une, permitindo que a empatia flua livremente como um rio que encontra seu mar.
Na dança do amor, a empatia e a confiança são os passos que nos guiam. É a capacidade de sentir com o outro, de compreender sem julgar, que nos permite encontrar consenso nas divergências. A felicidade do outro se torna uma extensão da nossa, e suas necessidades ecoam como um canto familiar que nos faz querer ser melhores.
A intimidade é o solo fértil onde o amor lança suas raízes. É no compartilhar de pensamentos, sentimentos e desejos que nos tornamos vulneráveis, despidos das armaduras que o mundo nos impõe. Neste espaço sagrado, o outro se torna não apenas um parceiro, mas um confidente, um reflexo de nossa própria alma.
Quando o amor verdadeiro se estabelece, o outro se torna prioridade. Fazemos coisas que jamais imaginamos, movidos por uma força que desafia a lógica e transcende o egoísmo. É um respeito profundo pela individualidade, um reconhecimento de que, apesar de diferentes, somos complementares.
O diálogo é a melodia que mantém o amor vivo. É através da troca constante de palavras e silêncios que solidificamos nossa parceria, cultivando a paciência necessária para entender que o amor é uma jornada, não um destino.
E assim, o amor verdadeiro se revela, não como uma teoria distante, mas como uma prática diária de cuidado, compreensão e crescimento mútuo. Ao final, toca o coração como uma brisa suave, convidando-nos a refletir sobre a qualidade de nossas próprias relações. Faz-nos desejar encontrar ou cultivar essas características em nossas vidas, lembrando-nos de que o verdadeiro amor não é uma conquista, mas uma construção contínua, um poema que escrevemos a cada dia com as ações mais simples e os gestos mais sinceros.
O absurdo do capitalismo é escravizar o homem ao consumismo, criando no seu âmago a ideia de satisfação diante da realização de desejos que não seus, mas de um mercado que precisa, cada vez mais, de consumidores para a sua sobrevivência.
Se mergulhando até o fundo, e ao atingir o âmago de nossas almas, para depois de nela imerso, estar emergindo. Sair de onde estavamos mergulhados,e fazendo dessa imersão consciente e salutar, só para depois adquirir conhecimentos. E que após essa absorção e o acúmulo de sabedoria, nos despontar e nos elevar em conciencia,
é como se saísse das águas profundas de um abismo, onde perdida se encontrava nossas fossas mentalides abisais, por causa de tanta Ignorância e medo do desconhecido.
Tu és uma mulher de um âmago
doce e apimentado simultaneamente,
pois nele habita a doçura da tua graciosidade, do teu amor,
do teu riso resplandecente
e lá também está, o queimor
dos teus sentimentos, do teu olhar, da tua intensidade, do teu desejo
de amare de encontrar reciprocidade.
Uma mistura bastante salutar
que pra saborear de verdade
é preciso observar cada detalhe.
Percebo facilmente em você,
uma naturalidade e veemência
no âmago de uma mulher
de uma natureza bela
por sua aparência
e pelo o seu jeito de ser.
No seu âmago, um mar agitado
de sentimentos impulsivos
debaixo de um céu emocionado
derramando sua chuva de lágrimas
por causa de pensamentos amargos,
ficando muitas vezes indo e voltando
entre a superfície e a profundidade
e é assim que vive e sobrevive
lidando com a sua intensidade.
No âmago da sobriedade,
uma flor delicada encanta
com a sua vivacidade,
com a sua existência rara
de uma forma despretensiosa
que proporciona uma bem de verdade
que a faz ser tão preciosae necessária.
Tens um olhar vívido e enigmático,
acredito que seja um pedaço
do teu âmago que é contido
e, às vezes, entusiasmado,
entretanto, de um jeito ou de outro,
os teus olhares demonstram integridade,
um amor sincero e uma notável intensidade,
então, o teu agir é emotivo,
mas também alguns dos teus atos
são sensatos,
um necessário equilíbrio
pra que um espírito impulsivo
como o teu
não seja tão descuidado.
Sei que és muito mais do que isto
e é possível que eu esteja enganado sobre a minha audaciosa e limitada percepção a teu respeito,
mas não pude evitar,
pois uma mulher como tu
aguça os meus sentidos investigativos, então, só me resta tentar decifrar
com os indícios mais nítidos.
Âmago intenso pertencente a uma natureza sublime, um esplendor amável, olhar provocante, profundo, confiante, que remete à veemência que está presente em um céu ensolarado, uma linda espécie de anjo avivada e enaltecida pelos raios de sol, movimentos graciosos, existência que carrega consigo uma certa audácia, que veio a este mundo, deixá-lo mais instigante, imensurável, emanando o amor que vem do fundo da sua alma e vai aquecendo demasiadamente até mesmo um breve instante, durante encontros mais demorados, sendo a beleza de momentos únicos, emocionantes, memoráveis, diferença notável, que permite admirar o que está além de uma mera superficialidade, quando cada segundo se faz necessário.
Aprenda a guardar os seus medos e suas fraquezas, no âmago do seu coração. Assim teu inimigo não saberá te assombrar.
Todos me negam a culpa
eu mesmo me nego a culpa
Mas em meu âmago a culpa nasce
Nasce em cada erro
Nasce naquele dia de dor
Nasce naquele fim
Existe um começo após fim?
Sobre partes da revelação acerca do Inferno, situado bem abaixo do mais profundo âmago do núcleo da Terra, disse Lucius: - O Inferno deve ser considerado como um faminto organismo. Mais insaciável que a insaciável fome de Erisícton, que, por ter sido punido severamente pela FOME, comia tanto, que a quantidade de alimentos que saciaria uma Cidade inteira, segundo a Mitologia, não era suficiente para lhe saciar. Pois quanto mais comia, maior era sua fome, voraz. A ponto de vender sua Filha como escrava, por várias vezes, para poder comprar comida para se alimentar, e, no final, ter se devorado a si mesmo. Ora, disse o Rei Salomão: "A Morte e o Inferno, nunca se fartam". Quanto mais o Inferno "come", maior é, a sua intensa fome. Quanto mais a Morte traga, mais ela tem prazer em tragar - e "nunca se farta". A Morte, instrumento de condução ao submundo, e O Inferno, o próprio submundo, é como um terrível e gigante monstro, como o Ciclope, cujo estômago sempre grita monstruosamente por "comida". E mais uma vez, vale repisar o lema: quanto mais come, maior é sua necessidade de comer.
Às 10:16 in 24.08.2024”
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