Algumas Pessoas Nao Merecem nosso Amor
"E eu fitei-a.
Fitei-a não porque queria fitar.
Mas porque em seus olhos, achei que poderia encontrar um lar.
Encontrei no seu negro olhar muitas coisas, mas perdi o ar.
Desaprendi o significado da razão e aprendi o significado do amar.
Mesmo sem um sorriso, ela sabe me alegrar.
Mesmo sem um toque, ela sabe me ganhar.
Mesmo em ausência, ao seu lado, eu queria estar.
É impossível esquecer e mais ainda, me controlar.
O abandono, por vezes é fácil perdoar.
Te vejo ao longe, me falta chão e falta à minha noite, um luar.
Me falta também um coração, pois o meu eu lhe dei, para amar.
Naquela noite eu fitei-a, mas não porque queria fitar.
Eu fitei-a, porque em seus olhos, descobri o que é amar..."
É um misto de emoções que me consomem por inteiro.
Nesse oceano de sentimentos, me afogo, não tem jeito.
A cada maré, algo de ti me domina, com total efeito.
Maré vem, amor. Se vai, ódio.
Maré vai, desprezo. Vem, desejo.
O todo me confunde, mar é rio.
Já não sorrio.
Rio profundo, que me inunda de saudade, solidão.
Rio se torna um ofurô, onde me banho no fervor da sua paixão.
Companhia minha, em sua ausência, se tornou a solidão.
O meu sonho, mesmo sem erro, é o frescor do seu perdão.
Sinto o toque frio do vento, infelizmente, não é sua mão.
E novamente, por inteiro, me consome, a emoção.
Emoção é o amor, amor é perdão.
Perdão é desejo e desejo é paixão.
Paixão de um só, infelizmente, é solidão.
Onde te procuro
Não te encontro
Onde te não encontro
Me perco
Onde me perco
Te sinto
Onde te sinto
Me acalmo
Onde me acalmo
Me perco
E onde me perco
Te acho
Beijei outras bocas, tentei deitar em outras camas. Apostei tudo em amar outra pessoa... Mas não consigo, meu coração ainda te ama.
Essa frase faz parte do meu poema: Em meus braços.
O que fazer com esse ser de ambivalências que habita mim?
Como não ser ambivalente?
Como faz?
Como acabar com essa sensação
De me perder a cada vez que me acho?
Como faz para ser uma só?
Todos são assim?
Será que meu problema
é que eu disfarço pouco?
Quem o vê sorrindo ignora a dor que vem sofrendo, a realidade não se traduz em reflexo de uma ocasião, e ninguém sabe, amor ou ódio, antagônicos em um mesmo coração.
“Os corações tristonhos com cujos respectivos donos já conversei, simplesmente, não sabem o significado da palavra adeus.”
Era o Mar
Quando vi pela primeira vez,
Já não conseguia respirar.
Havia momentos de lucidez,
Mas só desejava me afogar.
A noite se espelha,
A profundidade se estabelece.
Então nasce uma centelha,
É muito mais do que parece.
Quando à noite está revolto,
Marcas das ondas sob o olhar.
Quando o dia venturoso,
Cristalino e suave põe-se a brilhar.
Vez ou outra, navegar me é permitido
Para isso, sei que meu dever é honrar
Já que as mesmas águas que podem me banhar
Têm também o poder de devastar.
Sua potência é inexorável,
Porém o dano não deixa de impactar.
Receba seu valor inestimável.
Pois, por você, não deixarei de me fascinar.
Ela era o mar.
Quando você não souber para onde ir, vá para a ternura. É nesse lugar que você irá encontrar compreensão, carinho e afeto, um olhar que conforta, uma palavra que edifica, um sorriso que anima, a paz restauradora. Irmã do amor, a ternura fará com que as suas dores sejam mais suportáveis e te dará colo acolhedor.
Não se intoxique, você tem a medicação:
Contra a irritação, serenidade;
Contra a rispidez, educação;
Contra a amargura, amor;
Contra o mau humor, alegria;
Contra qualquer outro estado deletério, equilíbrio.
E o melhor!
Sem efeitos colaterais.
Para conquistar o respeito de outra pessoa, não é necessária dura imposição. É importante que você comece respeitando a si mesmo e aos seus desejos mais simples.
Não seja o prêmio de consolação escondido no fundo do armário de ninguém nessa vida tão passageira!
Reconheça seu valor, permaneça onde encontra um amor que não te perca por qualquer besteira.
Sabe aquele trauma? Deixe pra trás, não perca tempo com algo que já foi, leve como uma lição, as vezes você está perdendo alguém do seu lado que quer dar um presente e futuro diferente pra você. Não perca tempo
Não tenha medo de demonstra o que sente, você está sendo sincero e se a pessoa não entender é porque não é pra ser.
“Quero alguém que me entenda por dentro; mas, como posso dizer, não precisa ser decoradora. Quero alguém que me abra portas, porém não precisa ser o porteiro do meu prédio. Quero alguém que me cause frio na barriga quando se aproxima, No entanto não precisa ser um caminhão desgovernado. Quero alguém Que visite o meu interior, Todavia não precisa ser o meu proctologista. Quero alguém que realce minhas virtudes... Não! Meu Deus... não pode ser minha mãe. Quero alguém que mexa com minha estrutura, Mas não estou a fim de encarar um terremoto. E por fim... Quero alguém que converse comigo por horas e horas sem que estas [horas] sejam sequer tidas ou havidas por enfadonhas senão apetecíveis, afáveis e, sobretudo, com gostinho de quero mais. Pois é... Quero você!”
Existem amores tão lindamente vividos que não termina
nem mesmo com a partida dos parceiros...
Certamente prossegue na eternidade...
Conto baseado em fatos reais...
Apenas os nomes são fictícios, mas a história, não é estória...
Amores assim existem de fato...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM GRANDE AMOR NÃO FINDA
Marcial Salaverry
Existem amores que sobrevivem à morte. Existem amores que não suportam essa separação definitiva, que pode acontecer após uma vida de lutas e sacrifícios, mais ainda principalmente após o amor lhes ter dado forças para suportar perdas irreparáveis.
José Maria e Maria José, a história de duas pessoas simples, cansadas da luta na cidade grande, resolveram tentar a vida no interior. Arranjaram um terreno em algum lugar do interior, e lá ergueram aquela que seria sua casa, seu ninho de amor, que na realidade, era um modesto casebre, feito de barro, dentro de suas parcas posses, e que eles procurariam melhorar com o correr do tempo. Esse o sonho de sua vida.
Ambos confiavam em seu trabalho. E nessa certeza de um futuro melhor, entregaram-se ao trabalho com todas as forças que sua força de vontade exigia.
O início foi desalentador. A terra apesar de fértil, era de muito difícil trabalho para o plantio. Seu terreno era cercado por mato bravo, e tinham que tomar cuidado com os animais selvagens que sempre faziam incursões nas cercanias de sua morada, e destruíam o que com tanto trabalho tinham plantado. Mas não se deixavam vencer pelo desanimo, e pediam aos céus forças para vencer essa luta insana, sempre contando com a ajuda de Deus para lhes dar as forças necessárias para superar tantas adversidades.
Para aumentar a tristeza, ainda viram um filho de apenas oito meses de idade, não resistir às agruras dessa vida dura, partir para o lado de Deus. Enterraram-no em cova rasa. No dia seguinte, para desespero total, viram que seus restos tinham sido devorados por animais selvagens.
Mas nem o trabalho insano, nem o desespero dessa perda trágica lhes quebrou a coragem. Aos poucos foram conseguindo realizar seus sonhos. Outros filhos e filhas tiveram, sem contudo jamais deixar de chorar por aquele que não conseguiram criar.
E a cada etapa superada, mais fortalecia seu amor. Mais e mais se amavam, e assim foram vivendo. Novas dificuldades, novos sustos, sempre superados. Nada poderia separa-los. Assim são os verdadeiros amores. Parece que quando as dificuldades são mais fortes, mais o amor se firma nos corações verdadeiramente enamorados, infundindo coragem para tudo enfrentar.
Foram mais de 60 anos de uma união completa e feliz. Tudo que de mal lhes aconteceu, a força desse amor inquebrantável ajudou a superar. Criaram outros filhos, sempre lhes ensinando que nada pode vencer o amor, a força de vontade, o desejo de vencer na vida. E sempre levando na memória e dentro do coração aquele menino tão tragicamente perdido.
Mas o tempo é inexorável, e sempre cobra seu tributo. E estava escrito que nada, mas nada mesmo poderia separar duas criaturas que tanto se amavam, e que tanta luta viveram juntos. A idade e uma doença insidiosa terminaram por vencer a resistência inquebrantável de Maria José, e ela partiu, deixando José Maria mergulhado na mais profunda tristeza. A idéia de ficar sem sua Zézé desesperou o pobre Zé, e seu coração não resistiu à separação, e então, na força desse amor, no dia seguinte ao da partida dela, ele foi para sua companhia. Não resistiu à idéia de ficar sem sua amada esposa.
Continuariam sua vida, juntos na eternidade, sem dúvida. Assim estava escrito. Nada os separaria.
Possivelmente ao olharmos para o céu, veremos duas estrelas brilhando juntinhas.
Quem sabe não são Maria José e José Maria, que finalmente estão vivendo a cada dia, sempre UM LINDO DIA, coisa que o amor verdadeiro sempre propicia a cada dia da vida dos que sabem e conseguem se amar de verdade, com um amor terno e eterno, em vida vivido e que segue na eternidade...
Não nasci para este insulto, de joguinhos de sedução.
Atrapalho-me com palavras, atitudes e estratégias.
E se disso depender, abro mão de quem eu amar.
Só sei cuidar, ser romance. Declarar-me incessantemente…
Não sei fingir indiferença, morrerei sem aprender.
Se amo, quero que saibam.
Sou das antigas, quando simplesmente se amava.
Procurando formas de ver a pessoa amada.
Um jeito bobo de ser, mas é o que sou.
Boba, apaixonada, dedicada, entregue.
É essa quem sou, nunca darei meio amor.
