Agua Limpa

Quem curou Naamã? A água do Rio Jordão ou a sua fé? É claro que foi a fé, mas, para que a fé de Naamã pudesse operar, primeiro foi necessário que ele abrisse espaço em seu coração para crer no improvável, ou seja, crer que ao entrar na água seria curado da lepra. Naamã creu no improvável; desse modo, a fé operou.

Assim como o meu corpo carece de pão e água para se manter de pé, o meu espírito depende exclusivamente das orações para se manter vivo.⁠

⁠"GOSTARIA DE SER O ULTIMO.

Hoje anseio ser o último. O derradeiro pingos de água que percorre teu corpo, escorrendo vagarosamente por todas as tuas curvas desejo ser o último batom do dia, para habitar teus lábios.

Ambiciono ser aquela toalha que cuidadosamente desliza por tuas curvas ao te enxugares. Hoje anseio ser também tuas mãos, que acariciam tua pele ao aplicares desodorante, deixando um toque suave em cada centímetro do teu corpo.

Hoje adoraria ser teu travesseiro, onde pousas a cabeça ao dormires. Hoje pretendo ser o último pensamento antes de adormeceres.

⁠O fervor da água depende da ebulição do líquido, porém o fervor do espírito, depende da oração, da fé, do conhecimento da palavra de Deus e da prática.

⁠A astúcia com uma pitada de sabedoria, no momento de aflição, é como um copo de água fria em um dia de calor.

⁠O dinheiro na mão do tolo, logo se dispersa, assim como a água de dentro das nuvens.

⁠Vê a sabedoria da água, contorna seus problemas com facilidade, se está em pequena quantidade ,e ao poucos que vence a dureza das rochas, ela usa a paciência, quando está em grande quantidade é um mar bravio, capaz de afundar muitos barcos despreparados e mal construídos, sua força está no número e na quantidade e não em uma só gotícula, porém a água é simples em sua forma e é capaz de se moldar a outra fórmula com maestria.

⁠Até a água que é totalmente moldável e maleável, tem o bom senso de não se misturar com tudo.

⁠A água só faz falta verdadeiramente quando a sede aparece e quando a mesma é escassa, assim como a nescessidade nos revela o que realmente precisamos de verdade.

⁠O dinheiro de Deus é o ouro e não o papel que perece rapidamente pelo fogo e pela água, quem inventou essa fraqueza monetária concerteza não foi o Criador.

⁠Entre ser a água e o fogo, seja a água que apaga o fogo, não procure ser uma vítima nesta vida traiçoeira.

⁠⁠Nada como o tempo para fazer baixar a sujeira da água parada, assim como o tempo para fazer curar as feridas do coração amargurado.

⁠Concluir projetos que se escreve em um papel como plano é tão gratificante quanto um copo de água bem gelada em momento de sede extrema.

⁠Quase em todos os casos sem exceção, a água boa tem que ser transparente, mais em muitas vezes os homens nobres deste mundo, não o devem ser.

Sou tempestade em copo d’água e não consigo ser menos que isso, eu transbordo amor.

⁠⁠⁠A Água nos garante a Vida, a Consciência nos garante a Água. Então, antes de tomarmos a próxima Água, tomemos Consciência.

⁠⁠⁠Às vezes a tempestade num copo d'água seja a soma da explosão do excesso de Passado com o excesso de Futuro dos que já não Suportam o excesso de Presente.

Mas antes que eu me esqueça! Tens aqui a bomba d´água!
Mas não consegue ver que ainda temos sede?

Renunciar... é sufocar com os olhos rasos d´água um sofrimento atroz, e a tanta mágoa, poder dar as nuances da ventura; é conseguir introverter o pranto e transformá-lo em mavioso canto, dando à lágrima a forma da ternura. Renunciar... é calcar toda angústia dentro da alma, aparentar tranquilidade e calma, desditoso, fazer feliz alguém; é transbordar, ingenuamente, a vida num sorriso e dar de si tudo o que for preciso dessa alegria que não mais se tem. Renunciar... é ir vibrando num desejo louco de ganhar um pouquinho, ainda que pouco, quase nada e de tudo o que se quis. É trancar os soluços na garganta, e a si próprio dizer: "gargalha, canta, para que o mundo pense que és feliz". Renunciar... é resistir, sereno e sem queixume a uma ausência que o tédio, é dor, voz da saudade, família, cachorros, vozes da saudade que uivam solidão. É percorrer tão ásperos caminhos, transformando em mil rosas e espinhos, abrindo a toda gente o coração. Renunciar... é pressentir uma canção dolente, das que chegam à alma, de repente, e extasiado, não pode falar. É sentir nessa doce linha a tristeza mesclar-se com alegria, num amargo prazer de recordar. Renunciar... É colorir, de inúmeras matizes os sorrisos que escondem as cicatrizes, no mais fundo recôndito do ser. É agradecer, a cada instante, a inabalável fé, a fé constante, que nos dá tanta força para viver... Renunciar...

⁠Razão e emoção, são como água e óleo.