Agradecimento de Fernando Pessoa
Quero minha imagem também no TOP AUTORES, assim como Fernando Pessoa, Haile Selassie, Machado de Assis,Clarice Lispector,Carlos Drummond de Andrade,Renato Russo...Hehe!! Brincadeira,eu quero apenas escrever meus simples pensamentos que surgem dentro de mim no meu dia a dia. Só quero públicar algumas reflexões que sobre o momento atual que estou vivendo e também públicar pensamentos que estão há decadas em meus cadernos. E espero que alguém possa gostar!
ENTÃO É ISSO. VIVA A POESIA! VIDA OS GÊNIOS DA POESIA!
"O perfeito é o desumano porque o humano é imperfeito."( Fernando Pessoa) / "Vem daí a importância do saber perdoar".(Juan Galvez)
Felizes são os tolos que tropeçam e nem sabem onde tropeçaram! Não é, Fernando Pessoa? "Porque é que para ser feliz é preciso não saber?" Sofro porque sei o que é o sofrimento e o valor dele. Não que eu goste, mas o conhecimento me revela as ameaças que me escondem no inferno.
Hoje dia de Santo Antonio e Fernando Pessoa.
Um nasceu no dia em que o outro faleceu.
Se Santo Antonio foi Fernando de Bulhões, Frei António e depois Santo,
Fernando Pessoa foi Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.
Um fazia milagres o outro criava poetas inteiros.
A vida nos exige valentia; aliás, Fernando Pessoa já nos falava isso da Felicidade.
Valentia para acolher os desertos. Valentia para fingir que os códigos vazios que tentam nos vender nos bancos de escolas e púlpitos religiosos são de algum serventia real. A verdadeiros críticos, servem como material do pensamento. Fingir, mas na alma lutar para fazer da vida algo grandioso que muitas vezes é guardar sorrisos, Colecionar abraços e nunca esquecer uma palavra que nos despertou para a alegria sincera e verdadeira.
A vida nos exige valentia. Tornar-se um amigo de nossas escuridões, jamais um algoz que faz mais inferno em nós. Procure se aproximar de si mesmo, de seus medos, angústias, tristezas, isso, isso meus caros, é vida acontecendo. As montanhas são imponentes porque silenciosamente batalham nas suas profundidades.
A vida existe valentia. Não se despeça de suas inquietações, nem as disperse. Queira-as! Mergulhe nelas e descobrirá quão grande és! .
Como bem disse Fernando Pessoa: "Não passamos de cadáveres adiados que procriam". O rei Davi disse: "Já estou contado com os que descem à cova." E ainda tem gente dizendo. Você sabe com quem está falando? Achamos que somos eternos.
Existe um sentimento comigo
Que não sei como sentir
Talvez como Fernando Pessoa
Se o pudesse medir
Sonhos de manhã ao acordar
Lágrimas de dor na almofada
Conjugação do verbo amar
Pretérito imperfeito de uma vida mal interpretada
Mas medir o que não existe
Torna difícil a tarefa
De um fingidor que persiste
Em usar o fingimento do poeta
Finge que não existe e mantém fechado
Cada letra escrita em vão
De um poema bem guardado
No cantinho do seu coração.
_ Você gosta de Fernando Pessoa?
_ Gosto, mas gosto de pessoas também. Todo mundo tem um pouco de poesia na alma. Tanto faz Marias, Josés, Terezas, ou Fernandos. Eu gosto de ler "Pessoas", entende?
Em concordância a Fernando Pessoa, a quem, por só essa poesia, já considero um gênio – Autopsicografia – O Poeta é um fingidor.
Poema concordante
O poeta é fingidor sim, Fernando, que finge ser coerente
Quando coloca em suas rimas, palavras que não tão quentes
E de palavras tão belas, que o peito transbordou
Chegam emocionar coração que nunca jamais um dia te amou
Sente a dor e a transmite, de uma forma diferente
Não dor de remédio ou ais, vinda em momento carente
Mas dor que só se enternece, por um momento envolvente
Lágrima que sempre revela, por tão alegre emoção
Nem por lida nem sentida, mas que lhe surge da mão
Por leitura não tão formada, em que se fecha a razão
Dores lidas e escondidas, surge em terceira visão
Duas doem que só lidas, deram tristes ares n´autor
Mas só terceira escolhida, mostra em leitura sentida
Aquela na qual descobriu, havia uma versão não sentida,
A versão que fabricou.
Não finge com sentimento nem com representação
Mas em palavras surgidas também fruto inspiração
E segue o comboio de corda agradando sempre o feitor
Dando voltas ilusórias em busca de um sonhador
Qual cantante se alegra em troca, troca tão somente de amor
E rodando a calha de rodas nas águas puras sem cor.
Caso se prove em verdade tudo o que o poeta não diz
Que a mentira se declare, já que se forma em raiz
Êta, dor! Que se declara, por emoções sem as ter
Só um poeta tem fala, da qual a ninguém entender
Poema se interpreta em nuvens e foi feito pra brindar
Não adianta entender o que foi feito para amar
Veja agora, estou brincando, com as palavras jogar
E se escreve fingimentos sem a verdade querer
Se escreve também das verdades, escondidas sem saber
Verdadeiramente ou fingido, só vendo em seu coração
Volta e meia incontido volta e meia um vilão
E mesmo que esteja ao vivo, mas se declara silente
A dor que não sente dor é a dor que mais ele sente.
OSFigueiredo
Ás vezes, me culpo por não ter nascido um Fernando Pessoa, um Pablo Picasso, uma Frida Kahlo, uma arte, uma luz; mas não. Eu nasci uma poeira, um corte, uma sombra, um ato, um barro. E percebo que não tenho molde, sou original. Talvez, essa seja a melhor parte de mim.
Fernando Pessoa disse que "ou se ama para sempre ou nunca se amou" Acho que ele não só estava coberto de razão como sabia exatamente do que estava falando. Depois de tantos anos, eu e o primeiro amor da minha vida ainda estamos juntos e, a nossa relação vai muito bem, obrigada. Cada vez mais sólida, cúmplice, serena, madura e feliz. A cada dia me sinto mais apaixonada por ele e acredito que ele por mim. A nossa cumplicidade é tanta que, até fizemos um pacto: iremos juntos para o túmulo. Contrariando tudo o que o famoso sociólogo Bauman disse sobre amores líquidos, e as estatísticas de relacionamento amoroso, eu digo, sem nenhuma margem de erro: tenho um amor sólido, com indicativos de que vá durar a vida toda.
Até me arrepia pensar em nós dois ali juntinhos dividindo o mesmo caixão. Um luxuoso caixão vermelho, da cor do amor - faço questão - !
No meu epitáfio quero a seguinte frase: 'Juntos na vida e na morte: Edna Frigato e seu inseparável amor próprio'.
Para ti honesto insosso de verdade!…
Citando erradamente, o Poeta Fernando Pessoa;
Disse: “pedir desculpa é pior que não ter razão”;
Deturpando, a humildade havida em na da Pessoa, boa;
Demonstrando: a burrice que em tal tem, ao ser mamão!
“Não dar desculpas, é melhor que ter razão”, adulteradas;
Citações do poeta, em Álvaro Campos, heterónimo;
Que em nada mais tais são, que as desse esperto: um simples antónimo;
Que em nada mais tais são que: humildades tão desencontradas.
Quem citar a um poeta, sem ter humildade, em si havida;
Arrisca-se a mostrar a toda a gente, que a tal não tem;
Devido a em poesia, o interior dar pra se ver bem;
Daí tão dar pra se ver, a quem tal tem, a em si perdida.
Cuida-te ó pobre insosso, ou tão salgado, em teu mau ser;
Com o que andaste a fazer, a tanta gente inocente;
Devido à linda humildade em ti se encontrar tão ausente;
Devido a pensares que de cá, jamais irás morrer!
Porque esse: pensar que anda a enganar-te;
Como tu, tão o fizeste a tanta gente;
Jamais poder, vai a ti desculpar-te;
Devido ao desculpar em ti ausente!
Tens andado a dar as do Poeta, mas sem razão teres;
Contrariando com as tais, seus pertinentes dizeres;
Por isso, pobre insosso, é por em humildade o seres;
Que a ti, tão te salgaste, com a mentira em teus fazeres.
Acredita também, que ninguém quer: um teu desculpar;
Pois como em tal citaste, não és capaz de a alguém tal dar;
Devido a tão insossa, a verdade em ti, já tão se encontrar;
Por nada mais seres que: um da mentira, tão pobre mar.
Por isso, ó pobre ser, sem humildade pra pedires;
Desculpa a quem quer seja, sempre que a culpa em ti tão vês;
Paga, mas é a quem deves, pela tua malvadez;
Paga, mas é a quem deves, pois já chega de mentires.
Com pena de ti;
SONETO: FERNANDO PESSOA
Eu acho que já chega
De dar ouvidos
Às vozes que falam
As vozes do “Dragão”
Chega de fazer analogias
Chega de falar nela quando é ele
Mas eu vou continuar a ouvir
Não vou ser como os surdos
Aquela história
De que o poeta é um fingidor,
Sim, mas nem sempre
E a verdade está incutida na analogia
Ele chamou de fingimento
Eu de analogia
EM: 19/09/2021 | P. DO SUL – RJ
DESAPEGO ("A renúncia é a libertação. Não querer é poder." — Fernando Pessoa)
Zumbis são os que morreram de inveja. Várias vezes, voltaram para perseguir pessoas normais, porque eles querem muitos no inferno deles. Hoje, fui um dos mordidos de zumbi, tive sofrimentos mil, os quais me forçaram a agradecer pelo fim do dia em detrimento do amanhecer, e o sol olhando para todos o dia todo. Valorizei o fim da tarde, não o pôr-do-sol. Não vi o benefício! Restou-me só a certeza de que estou mais velho e acabado. As experiências foram desagradáveis, nada de proveitoso. E por cima de tudo, usando máscara ou focinheira, respirando mal: Co2 saindo e entrando novamente! Às vezes, eu compreendo por que muitas crianças e adolescentes não querem estudar, a cabeça dói de tanto consumirem "poluição"! E chego a pensar que são eles os sábios da história, são deles que devemos aprender, pois a alienação deles os faz felizes! Caem e nem sabem onde tropeçaram. A cegueira branca ainda não me atingiu por completo. Como eu queria não ver o que me aflige para não sentir a raiva dos zumbis! E outra, pelo menos são diferentes dos que pensam ser moralmente corretos. Quem se atreve chamar de burro os que são livres da sopa de letras e do cabresto dos letrados? Quem não nasceu para estudar, levante a mão! (Cifa
Estou em companhia de Cora Coralina,
e de Fernando Pessoa para te dizer
que você é a melhor companhia;
não que os dois não me sejam de grande valia,
a tua presença e teus sabores me concedem
uma intensa felicidade e grande magia...
Um beijo com sabor de araticum
é para mostrar que
o meu coração inteiro faz tum-tum...
um beijo com sabor de baru
é para dizer que és lindo a olho nu.
Fernando Pessoa deve ter escrito à toa
que o poeta é um fingidor,
o poeta não é um fingidor;
ele quando escreve sente
as dores do mundo, e também sente amor,
você tem todo o meu amor...
Um beijo com sabor de curriola
é para dizer que quero ouvir a tua viola.
um beijo com sabor de gabiroba
é para dizer que tens o meu coração;
e nele é o endereço em que você mora.
Eu, Coralina e Pessoa, agarrados nas asas da poesia,
estamos sobrevoando planaltos, planícies e córregos,
e ainda nós não experimentamos
os segredos e todos os mil sabores;
o Cerrado é terra de grandes amores,
brindo- o com todos os louvores!
Um beijo com sabor de cagaita
é para dizer que te conquistarei
de forma nada arcaica - e bem gaiata,
um beijo com sabor de buriti
é para dizer que o meu beijo foi feito para ti.
O Cerrado é a poesia perfeita e que emociona,
a poesia me permite até passear contigo no Cerrado,
e pedir que você se torne o meu namorado;
Coralina me deu coragem
para fazer doces e escrever essa cantiga.
Um beijo com sabor de pequi
é para dizer que te quero aqui,
Um beijo com sabor de mangaba
é para dizer que já sou a tua namorada;
e que estou inteiramente apaixonada...
Eu, Coralina e Pessoa,
escrevemos versos sobre o Cerrado majestoso,
os nossos versos foram escritos
para dizer que é chegada a hora da colheita dos frutos
desse amor infinitamente generoso,
amar de verdade é lindo como o Cerrado,
amar é maravilhoso!
Para que sofrer com Schopenhauer, se temos Fernando Pessoa, esmiuçando minha reles existência divina e interpretação delas.
Se sou Pessoa
Eu compreendo os heterônimos de Fernando Pessoa. Eu mal consigo me referir a mim mesmo sem recorrer à terceira pessoa. Este eu, sem graça, impalpável … Quando todos tem um "eu" para chamar de seu, me sinto deserdado. Não há quem possa apontar o dedo para mim, e me mostrar a posição onde me encontro.
EM MIM
Paro à beira de mim e me debruço...
Abismo... E nesse abismo o Universo,
Com seu tempo e seu 'spaço, é um astro, e nesse
Alguns há, outros universos, outras
Formas do Ser com outros tempos, 'spaços
E outras vidas diversas desta vida...
O espírito é outra estrela... O Deus pensável
É um sol... E há mais Deuses, mais 'spíritos
De outras essências de Realidade...
E eu precipito-me no abismo, e fico
Em mim... E nunca desço... E fecho os olhos
E sonho — e acordo para a Natureza...
Assim eu volto a mim e à Vida...
Deus a si próprio não se compreende.
Sua origem é mais divina que ele,
E ele não tem a origem que as palavras
Pensam fazer pensar...
O abstrato Ser [em sua] abstrata idéia
Apagou-se, e eu fiquei na noite eterna.
Eu e o Mistério — face a face...
...havia um tédio das emoções, diferente do tédio da vida, uma impaciência de me ligar a qualquer sentimento contínuo, sobretudo quando houvesse de se lhe atrelar um esforço prosseguido.
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