Voz
Sinto a voz do egoísmo desenhada
nos umbrais das janelas dos olhos,
Vontades insanas que prevalecem
no arrepio da ignorância, prepotência
e vazio na arrogância das palavras dos dias.
Depois da insubordinação dos dias
de Dezembro, trago o luto a gritar-me
por dentro, vagueio pelo pensamento
das gentes, e amordaço vontades negligentes.
Olhos tristes, saudosos e vazios, buscam apenas
um toque no fluir das palavras, que substituam
gestos de amor não adiados.
Veste-se a pele dos dias num abraço longínquo
que sacia a alma neste agasalho dos sentidos,
em dedicação, conforto, cuidado e consciência.
O amor, este doce agasalho que cresce e alimenta
de sensibilidade os dias.
A ternura verte alinhada na espera, nesta respiração
ofegante, neste peito que dilata quimeras
e sorrisos com as vestes da esperança.
Estendo a esperança, no lençol de todos os rios,
para tocar as almas sem nome que passam,
e apenas deixo no umbral da porta da minha alma,
as palavras que me trespassam...
Abraço a tua e a minha vida, em consciência.
Alice Vaz De Barros
Ele todo certo, eu toda errada
Não conhecendo por completo, vi suas duas faces
Sua voz alucina, me levava para outro mundo
Inesquecível só ele, que não sai da minha imaginação
Sempre falando muito, dizendo muito pouco
Sem admitir deixei escorrendo entre minhas mãos
Belas lembranças de um amor platônico de verão
Olhos cor de mel, voz suave
Sorriso faltando um pouco mais de felicidade
Abraço aconchegante com um cheiro marcante
Se ao menos por um instante fosse permitido
Tudo faria muito mais sentido
Se nesse momento o relógio marcasse mais lento
O tempo ficasse mais frio
E a nossa distância fosse por um fio
Eu iria matar toda essa vontade de ti
Que senti e não vivi.
Amor meu pra vida inteira
Estou com saudades
Meu corpo pede seus abraços
Meus ouvidos sua voz
Meu coração seu amor
Te amo,te amarei por toda eternidade
Ser poeta…
Ser poeta é ser a voz do POVO;
Que como ele mesmo em nós não tem voz;
Devido a um governar mau, pobre e atroz;
Só bom pra velho rico e ou rico novo!
É dar a cara em tudo o que disser;
É também não querer mal a ninguém;
É, pois, um sentir dor que a gente tem!
É expor quem doer a alguém fizer.
É por isso um em nós tão mal ficar;
Por tanto lutar contra a exploração;
Tal como contra a todo o maltratar!...
É sentir em si todo o em nós chorar;
É sentir em si dor que sente o irmão;
É não poder ver desconsiderar.
Com Carinho;
Meu coração dança junto a voz do vento do tempo, do amor.
Fogo que incendeia.
Como conter tudo isso? Não se pode! Tem que se deixar conduzir como se conduz a uma bela valsa, girando e deixando-se levar pela beleza do momento... Singelo e incomparável.
A sabedoria e uma voz para as horas escuras, a humildade convoca a simplicidade sem perder a beleza da felicidade, e um bônus que acompanha para sempre sendo que não se apressa em falar sempre observando a aprender com nossos erros.
A vida tece
Sim....
A vida tece a linha do horizonte.
A voz, o pensar e dedilhar sempre tem fonte.
Do anseio mais profundo.
Das mazelas do submundo.
Do segredo do mundo.
A alma imortal.
A fonte valiosa.
A quem me mata todo dia.
Uma espinho na carne, a arte dolorosa.
Sinceramente.
Maquiavélico homem fere diabolicamente.
Diabo, satanás, capeta.
Hum...superficial, imaginário, simbólico e irreal?
Não, não
Quem dita na esfera celestial.
Aqui na terra, é vivo o terror.
Digo com propriedade o grau da dor.
Talvez até pesado em uma balança insensata.
Quem diria eu.
Porém.
Minha alma não é ingrata.
Ela diz.
O nó do mundo.
É desafio.
É o rumo.
Onde a vida tece a linha do horizonte.
A sabedoria continua crua.
Pois é na fraqueza nua.
Que Deus a acha a fonte.
Eu...
Eu tenho orgulho hoje em dizer.
Sou senhor de fontes pejorativas.
Fui réu, aprisionado e condenado.
Não me tenho por inocente.
Porém compreendo.
Que a vida, a carne é indecente.
Mas a alma.
Disso que estou falando.
Não entreguei.
Guardei a fé.
Combati chorando.
O peito gritando.
Sou penhor do senhor e que essa fonte cresça, cresce.
Pois a vida, essa tece.
Giovane Silva Santos
Somos o que somos e só
Lembranças vem ao ouvir sua voz
Quem dera apenas conformar
O que vem de nós
Desfaz ou refaz os nós
O vento vem tá.
Vem tá com você, venta qual voz e toca em teu ser. Se vem tão forte, como gritas em teus ouvidos, não tem como não perceber.
Ouço a tua voz
Ou só a tua voz ouço. Ouso ouvir o teu falar, ousaria não ouvir o som que produz?
Ouvir é dádiva de Deus.
a fumaça do charuto do Jobim
é a música de Elis
a voz de Adoniran
as águas de março
chuviscadas pelos querubins.
a fé de Pe. Cícero
os conselhos de Frei Damião
os benditos do horto
de um pobre poeta esquecido
é lição de amor, à um pobre coração.
Entre a luz dos olhos do Jobim amante
rezei com Adoniran na capela São João
naveguei com Elis no falso brilhante
aprendi a amar e amar sem razão
SEM VOZ
Calada pelas tormentas da vida,
Calada pelas decepções causadas por algumas pessoas,
Calada por desistir de recordar,
Calada para refletir,
Calada para meditar,
Calada para me transformar,
Em um ser humano melhor...
Se eu ouvisse a voz de Deus, ia pensar que sou Moisés, ou talvez um Maomé; Acho que não... Acho que estou mais para Joana D’Arc.
Ainda estou dormindo, mas consigo te escutar, ouço murmúrios, ouço... choro! Sua voz me chama, eu lhe respondo, mas não me escuta, não me vê...
tento te acalmar...
Por favor, me acorde, me dê suas mãos, me socorre! Estou ficando com medo... Por favor, tire meus sapatos, deixe-me sentir seus cuidados... Estou com frio... Acho que estou sonhando, deixe-me adormecer, acordarei desse pesadelo e estarei aí novamente. Adormece também, vai, encosta sua cabeça sobre meus ombros, para quando acordarmos rirmos juntos.
Carla Fernandes
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