Voa
O tempo voa
Nao sei quem sou
Era feliz, estou triste
Meu amor me abandonou
O tempo voa
Onde estou?
Estava na escola
Em casa, na festa
E mesmo assim
O mundo parou
Desde que voce
foi embora
Nada mudou
Meu sentimento
Minha dor
Meu amor
Sempre esteve aqui
Sinto muito se eu nao pude
Te fazer feliz
Espero algum dia
Pode te encontrar
Sonho, tenho esperança
De algum dia
Voce me trazer uma aliança
Creio que isso nao foi em vão
Se nao for amor
Creio que vou me conforma
E aprender a liçao
Voa ave,
encontre as nuvens
Voa sem parar,
segue teu destino
sinta tua liberdade,
feliz sempre serás
olhando em detalhes a paisagem,
pouse nela teus olhos, por nós,
pois nunca a veremos
com seus mistérios,
voa por nós e nossa pequenez
em não descobrir o que há mais além...
TRIBUTO A UM ETERNO CAMPEÃO
Quem é esse que voa
Com sua máquina reluzente
Com seu motor potente
Na velocidade do vento.
Quem é esse que se atreve
Brincar com nossas emoções
Buscando a perfeição
Nas partituras do tempo.
Quem é esse intrépido menino
Que desafia retas e curvas
Fazendo nossa visão ficar turva
No mais sutil movimento.
Quem é esse mágico fabuloso
Que tira manobras incríveis da cartola
Deixando adversários na sola
Com tamanho encantamento.
Assim foi e sempre será AYRTON SENNA DA SILVA
Um menino, um homem, um herói, um mito;
Por aqui passou deixando um legado escrito
E uma Nação órfão de seu talento.
BORBOLETA (soneto)
À flor de lobeira do cerrado, azulada
Voa a borboleta erradia lentamente
De asas tal multicor do sol poente
Num dueto de um balé na estrada
É tão imponente e é tão refulgente
No horizonte rubro, em uma toada
Que hipnotiza o ver e mais nada
Doidejando o encanto da gente
Só a flor, o que importa, a ela atada
Somente! E ao seu redor indiferente
Onde ali, a vida se faz multiplicada
Neste valsar vaporoso e inocente
Do diverso do cerrado camarada
Borboleta em voo, é o belo ingente!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
CERCA NO AR
O boi, não voa
a vaca... Não voa!
Mas tem cercas no ar,
quase, quase...
Aonde aviões podem voar.
Arames farpados...
Fios elétricos,
cachorro que ladram
para que, ninguém possa entrar.
Filho... Nada de bom dia!
Nada de boa tarde!
com estranho, nunca!
Nunca se pode falar.
Boi, não voa...
vaca não voa!
cachorro não fala
mas ladra em seu cercado
só para te acordar.
Antonio Montes
Queres ser como Águia ou galinha Angola? Então, crê agora, em Jesus e voa na escala divina o mais alto para os Céus.
Sendo assim, voa!
Seguindo o rumo do seu rebanho
Eu sempre soube que era um engano
E nunca quis te iludir.
As quedas são detalhes
De um aconchego verdadeiro
De uma vida sem desfecho
Que não tecla o "decidir".
Eu nunca estou completo
E por isso ando cego
Tentando emudecer.
Pouco se faz tempestade
Se vivo atrás das grades
Buscando um novo alvorecer.
Quando voa o condor
Com o céu por detrás
Traz na asa um sonho
Com o céu por detrás
Voa condor
Que a gente voa atrás
Voa atrás do sonho
Com o céu por detrás ...
Condor -
Sou um Anjo que voa sem asa, sou uma rocha que se move sem ventos, sou uma pessoa escondida, alheia à sociedade, que aos poucos vem sentindo a dor destes seres imprudentes, agarrando-me as grades quase podres deste Mundo. Estas grades... são cortantes, que há tempos vem à me flagelar, com uma dor não tão fugaz, mas como toda vez sairei incólume, porquê sempre serei Sagaz...
Simplesmente com os olhos fechados o tempo se eterniza, o tempo voa, o tempo marca, o tempo finda, e quando abrimo-os vemos o motivo.
Meu pensamento voa além do horizonte...
Caminhando por estradas íngremes...
Às vezes eu corria antes que o tempo apagasse os meus sonhos...
A grama parecia um tapete verde...
As luzes das estrelas brilhavam com muito mais brilho
E a lua me trazia noites maravilhosas... Era tudo muito doce...
Perfeito!
Hoje, meus olhos desgastados ainda fitam o horizonte
Apesar de que passei tantas vezes por essa estrada...
As brumas das manhãs ali continuam... O nevoeiro...
Tudo continua lá... O barulho das águas a correr... E
Uma saudade sem fim!
VÁ PENSIERO / VERDI
Va', pensiero, sull'ali dorate.
voa, pensamento, com tuas asas douradas;
Va', ti posa sui clivi, sui coll,
voa, pousa-te nas encostas e no topo das colinas,
ove olezzano tepide e molli
onde perfumam mornas e macias
l'aure dolci del suolo natal!
as brisas doces do solo natal !
Del Giordano le rive saluta,
Cumprimenta as margens do rio Jordão,
di Sionne le torri atterrate.
as torres derrubadas de Jerusalém...
O mia Patria, si bella e perduta!
oh minha pátria tão bela e perdida!
O membranza s'i cara e fatal!
Oh lembrança tão cara e fatal !
Arpa d'or dei fatidici vati,
Harpa dourada dos grandes poetas,
perché muta dal salice pendi?
porque agora estas muda?
Le memorie del petto riaccendi,
Reacendas as memórias no nosso peito,
ci favella del tempo che fu!
fale-nos do bom tempo que foi!
O simile di Solima ai fati,
como Sòlima fez com o destino
traggi un suono di crudo lamento;
traduz em musica o nosso sofrimento,
o t'ispiri il Signore un concento
deixa-te inspirar pelo Senhor
che ne infonda al patire virtü
che ne infonda al patire virtü
para que nossa dor se torne virtude!
Borboletas são pétalas de rosas que adquiriram o poder de voar. Então voa borboletinha e vai polinizando o amor por onde passares! - Almany Sol
O tempo voa... Disse o passado ao presente. O presente com cara de futuro, sorridente e feliz disse que tudo é uma questão de tempo.
A luta é diária, o tempo voa e as ações de hoje serão as respostas do amanhã. Uma simples palavra pode mudar o destino de uma vida. Temos de estar sempre preparados para reescrever a história de uma vida que só acaba quando o último suspiro é dado.
A vida passa, o tempo voa, se desfaz em horas o seu momento de ser feliz e agora o tamanho do seu sorriso determinará o tamanho da sua felicidade. Vamos viver o hoje sem pensar no amanhã, porque talvez o amanhã não exista. Enquanto os teus queridos reconhecem ainda a tua fisionomia, sorria para eles e, lhes diga "Eu vos amo". Boa noite
