Violência
Existe uma percepção generalizada de que o Brasil é um país marcado pela violência.
Em virtude da predominância da população negra, algumas correntes de pensamento sugerem que a incidência de violência é proporcional à demografia, insinuando que a elevada taxa de mortalidade entre os negros é resultado de sua maioria populacional.
Este discurso comumente difundido postula que a violência é um fenômeno neutro em relação à raça, afetando igualmente todos os estratos sociais.
No entanto, uma análise mais minuciosa das estatísticas revela disparidades significativas, evidenciando que a população negra é desproporcionalmente afetada pela violência e sujeita à desumanização.
Estão destruindo o planeta terra com ódio, violência, egoísmo, poluição e infinitas guerras,
Agora! Montam missões espaciais para descobrir, explorar, habitar e destruir mundos afora.
É o velho homem! Que nunca aprende e vive dentro de nós. Perdão meu Deus!!!
A problemática da violência dirigida às mulheres transcende as manifestações do machismo e do patriarcado, apresentando raízes profundas na história da civilização ocidental, datando de pelo menos três milênios atrás.
A misoginia, como vetor dessa violência, foi refinada ao longo dos séculos, tornando-se um elemento central na configuração das relações de gênero.
Nesse sentido, a não reversão desse paradigma cultural pode resultar na persistência e até mesmo no agravamento do fenômeno do feminicídio em nossas comunidades contemporâneas.
Existe uma preocupante normalização da violência que é alarmante.
Gradualmente, nos habituamos à frequência da morte e das tragédias, substituindo a dor de um dia pela do próximo, a ponto de diminuir sua intensidade percebida.
Ela morreu
Do nada
Deixou de existir
Sem sinais de violência
Sem corpo
Só se foi
Um dia nasceu e ela não estava mais ali
E não restava traço algum de sua existência
Mas não se engane
Ela não morreu subitamente
Foi lento
Dia após dia
A cada beijo negado
A cada abraço não dado
A cada pedaço de amor suplicado
Ela morria mais um cado
A cada vácuo
A cada amor dado
Desperdiçado
A cada lágrima que escorria
Ela morria
A cada sorriso forçado
A cada desprezo disfarçado
A cada açúcar tragado
Em busca de alegria
Ela morria
E no fundo ela sabia
Que aos poucos ela sumia
E ainda tentava avisar
Que um dia falta faria
E todos a volta se riam
A desacreditar
Mas então naquele dia
Sem se crer nem avisar
A cama acordou vazia
E se ela falta faria
Nem ela saberá.
Eu preciso aprender a nunca mais romantizar tua violência como um ato de amor. Violência não gera disciplina, ela alimenta o medo, enfraquece o respeito e fortalece a insegurança e o ódio.
Um lembrete no Dia Internacional da Mulher
Além da física, há a violência psicológica, verbal, emocional e moral que podem vir agregadas à violência física, como, também, em ações isoladas e muitas vezes invisíveis aos olhos das demais pessoas, porém covardemente praticadas por homens cínicos e cênicos, no âmbito da intimidade. Homens, muitas vezes, educados e agradáveis, que não levantam a suspeita de amigos nem de familiares, mas possuem um potencial elevado para atos covardes.
Alguns são como psicopatas e desenvolvem a habilidade de demonstrarem sentimentos e emoções que neles não existem como, por exemplo, o arrependimento, e, com esta particularidade da personalidade, conseguem convencer e manipular os sentimentos de mulheres desavisadas, frágeis, apaixonadas e dependentes financeiramente. Muitos possuem até suavidade na voz, todavia o veneno da hipicrisia está na alma, pois são dotados de uma vocação teatral que impressiona, e capaz de ocultar uma vaidade extrema que se mantém envolta num narcisismo camuflado e que esconde as suas verdadeiras mazelas quanto ser humano. A humildade com que muitos se apresentam é apenas uma capa para ajudar a serem agradáveis socialmente, o que não deixa de ser, em muitos casos, uma patologia.
Mulheres, fiquem atentas aos primeiros sinais de bipolaridade dos homens, companheiros ou não, que te cercam. Porque, de alguma forma, eles sinalizam que são uma ameaça à sua paz e à sua integridade física, moral ou emocional.
Fiquem ligadas, pois este tipo de homem não aparece só na vida das mulheres que relatam os seus dramas na TV. Eles podem estar a volta de todas nós.
P.S. Existem muitos homens mascarados. Homens manipuladores e oportunistas. Muitos mesmo. Mas não são todos. Vale à pena prestar atenção e dedicar os seus bons sentimentos àqueles que, verdadeiramente, são companheiros e sabem valorizar e respeitar a parceria de uma mulher.
No mais, vamos em frente, porquê a missão feminina é árdua e a luta continua.
As nossas várias personagens na vida real não são uma patologia, mas, por natureza, uma demonstração da nossa capacidade de sermos o que a vida demanda que sejamos, em qualquer situação, porque somos guerreiras. Nascemos com o dom de sermos fortes e não precisamos de homens covardes nas nossas vidas.
Se for pra fazer de conta que é feliz, não vale à pena. O preço é sempre alto demais e a fatura um dia chega.
Amem, mas pratiquem o olhar racional sobre as suas relações. Isto pode te salvar do pior.
“ Com o stress e a violência do dia a dia nos sentimos presos em nossas residências, e nelas buscamos algo que nos conforte e relaxe, e através de nossas grades, voamos por pensamento mesmo que por alguns instantes, em busca da liberdade e da paz. ”
A violência não é apenas um problema social. Desdenhamos do discurso político-ideológico, que ganhou o megafone das redes sociais, que em conjunto com outros fatores, amplifica os males das almas sombrias, autorizando-as a colocarem para fora seus monstros.
Quando há no mundo tanta gente faminta, tanto mal a tratar, tanta violência em nome de um deus que destrói o outro e requer sacrifícios humanos pela guerra, não podemos dizer que suplantamos bem o homem das cavernas.
exposta à violência do vento,
do mar, do homem
e de sua fantasia,
a garça fica nua
para vestir a burguesia
Tendo falhado a diplomacia, o acordo, o respeito e a ética, faz-se da violência, uma opção legítima.
“A intransigência vive disfarçada, na extinta ditadura e na violência escancarada.”
Giovane Silva Santos
Quando se concretizar na mente dos homens que violência é a solução para injustiças e justiça se igualar a vingança, a vítima será toda humanidade.
O colonialismo não é uma máquina de pensar, não é um corpo dotado de razão. É a violência em estado puro, e só se curvará diante de uma violência maior.
O bullying não deve ser visto como um simples conflito, pois se caracteriza por uma violência sistemática, marcada pela repetição, frequência e intensidade.
É uma forma de violência que ocorre entre pares, ou seja, entre indivíduos em posição de igualdade.
Já quando a violência é exercida por uma figura de autoridade, ela é conhecida como assédio moral.
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