Vida Intelectual

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⁠Reflexão Sobre o Amor

Irei começar a introdução do assunto em cima da explicação do intelectual do século XXI Clóvis de Barros Filho. Em uma de suas muitas palestra ele fala sobre três amores:

O primeiro é o amor platônico(Eros), que pelo próprio nome já entrega que é do autor Platão, ele irá propor com outras palavras que o amor é desejo, e no entanto, quem ama é porque deseja e deseja porque não tem, e quando tiver não deseja mais, por consequência, não ama mais;

O segundo é o amor Philia, que o autor é aristóteles, que propôs que o amor é na presença, a gente ama quando tem, e quando não tem é porque não ama mais;

O último é o amor de Cristo(Ágape), que dá embasamento ao meu pensamento. Clóvis comenta em sua palestra com grande sabedoria que é o “amor pelo próximo”.​​

Agora que estamos na mesma página, irei dar seguimento a minha conclusão sobre o que é o Amor. Se a gente levar a nossa atenção, para o primeiro e segundo filósofo, iremos perceber que ambos estão definindo o amor como um sentimento, e o que eu quero propor é o oposto, que o amor não é um sentimento. Calma, me acompanhe, traz a sua atenção para o amor de Cristo, o “amor ao próximo”, vamos ir a fundo nesta afirmação. O que seria o “próximo”, suponho eu que seja o literal da palavra, todo e qualquer pessoa, que esteja por perto, mesmo que você não conheça, mesmo que você goste ou não dessa pessoa, no entanto, alguns questionamentos podem levantar, “Como posso amar um desconhecido?”, “Como posso amar alguém que estou com ódio?”, simples, você pode porque o amor não é um sentimento, e por isso conseguimos amar mesmo estando com raiva, ódio, tristeza... O amor está além de um sentimento, no entanto, proponho que o amor é uma disposição, quando você está disposto a fazer o melhor para o próximo apesar do que está sentindo.

Nas poucas vezes que apresentei essa minha conclusão, percebi que as pessoas compreendiam, dizem que faz sentido, mas não concordam ou tem uma resistência, porque parece que na sociedade como um todo há um consenso de que o amor é um sentimento, foi nesse momento que decidi me aprofundar para entender melhor o por quê, e percebi que o amor só parece ser um sentimento simplesmente porque o amor resulta em sentimentos, assim como uma árvore proporciona frutos, alguns doce, outros mais azedo.

Eu disse que o amor não é sentimento, certo? E isso nem é a única parte inusitada. Quando eu digo que o amor é uma disposição, por consequência, vem uma outra conclusão, o amor não é constante, porque não estamos sempre dispostos, somos humanos, imperfeitos, e por tanto nada em nós é constante, há não ser os nossos valores, onde são princípios ou se você preferir, afirmações das quais não abrimos mão, com isso, a beleza do amor está em assumir um compromisso de a cada dia fazer o melhor para o ser amado, apesar do seus sentimentos.

Resumindo, o amor é um compromisso de disposição ao fazer o melhor para o ser amado, e quando se trata de um relacionamento, fazer o melhor para o relacionamento, apesar dos sentimentos e situações da vida, e portanto no casamento tem a oficialização desse compromisso: "Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe."

Sempre estive com uma pulga atrás da orelha pra entender uma coisa que meu avô dizia, “Amar, só se ama uma vez.”, e hoje compreendo, pois amar é fincar um compromisso por toda eternidade.

Inserida por Calenzo

⁠O calvinismo desde o início sempre colocou forte ênfase no conhecimento intelectual, e quase nenhuma importância em um relacionamento com o Cristo Vivo e os frutos desse relacionamento. Calvinistas podem se nomear do que quiserem - menos de seguidores de Cristo.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠"Minha busca é pela riqueza financeira e intelectual, a ausência de uma não será obstáculo para o avanço da outra."

Inserida por MarcosTatsuoAIHARA

⁠A desnutrição intelectual afeta diretamente o comportamento social.

Inserida por DanielSanguinetto

⁠Em muitas ocasiões eu tenho todo o potencial intelectual para ser arrogante, mas meu conhecimento é para encantar e acalmar corações. Fora disto, é Ego.

Inserida por Gabrielstive

⁠Internet

Infelizmente estamos vivendo,
Um momento de deterioração intelectual...
A força da palavra, da interpretação se perdendo,
Em ambiente supérfluo, medíocre e superficial...

A cultura e o talento verdadeiro desaparecendo,
A arte e o artista sendo artificialmente fabricado...
As pessoas mentalmente aos montes adoecendo,
Com diagnóstico e motivo conhecido e já revelado...

A culpa, o vírus, como todos sabemos,
Tem nome, endereço, perfil e identificação...
Está nas telas que vemos e todos temos,
Supostamente, com intuito de informação e diversão...

Muitos não sentem como são manipulados,
Não querem analisar, testar ou saber...
Acham o máximo usar e serem usados,
Nesse jogo de domínio, interesses e poder...

O vírus se chama algoritmo, criado e moldado,
Uma verdadeira entidade obsessora digital...
Em busca de nem sempre bom resultado,
Ele induz sobre o que é bom ou o que é mal...

Essa cruel e opressora influência,
Decide para você o que é certo ou ideal...
Trazendo verdadeira afluência,
De conteúdos maliciosos, com força descomunal...

Temos que urgentemente nos reeducar,
Voltar a pesquisar, observar, decifrar e ler...
Informações instantâneas podem sim ajudar,
Mas só saber interpretar, nos permite de fato entender...

Em tempos de relações momentâneas,
De fatos, momentos, análises e fotos superficiais...
Rezo e me esforço, para que de forma clara e espontânea,
Possamos valorizar de fato, o que realmente vale mais

Inserida por aldergan_pacifico

A maior capacidade produtiva é o esforço intelectual do ser humano, por isso as instituições empresariais devem apostar na formação contínua, dos seus recursos humanos.

Inserida por AdnelsonTadeu3

⁠Honestidade Intelectual: quem tem, sabe quem não tem!
Uma pessoa descobre isso aos 10 anos de idade.

Inserida por JAugustoMaiaBaptista

⁠O intelectual busca saber antes de viver, mas o sábio vive antes de saber, pois só a experiência transforma conhecimento em verdade.

Inserida por evermondo

⁠⁠"A quantidade de charlatães de sucesso é o medidor do padrão moral, psíquico e intelectual de uma sociedade".

Inserida por AgostinhodeHipona2

⁠A vaidade mais corrosiva, solitária e longeva é a intelectual. Quem a tem sabe o que isso significa. Importante é que o bom-humor sobreviva em tempos de tanta acidez.

Inserida por JAugustoMaiaBaptista

⁠Laboratório de pensamentos traduzem enigmas que para os indoutos revela esquizofrenia intelectual

Inserida por Janbres

⁠O intelectual não é aquele que acumula saberes, mas o que transforma o conhecimento em ação, buscando sempre o entendimento profundo e a sabedoria que ilumina a vida.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠Tornar-se um intelectual é abraçar a curiosidade com disciplina, pois é no aprofundamento do conhecimento que encontramos não apenas respostas, mas questionamentos que nos conduzem ao autoconhecimento.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠O amor não é um saber puramente intelectual; o amor é uma virtude expressa na paciência e bondade.

Inserida por paulodgt

A força mental nasce do desenvolvimento intelectual, mas se fortalece na disciplina, na superação de desafios e no domínio das emoções.

Inserida por CaioSantos2020

⁠O intelectual raiz escreve de forma que o povo compreenda, enquanto o intelectual supérfluo utiliza palavras que ele mesmo mal entende.
Benê

Inserida por BeneditoMorais

⁠HONESTIDADE INTELECTUAL.
Algo que nem todos conhecem.
Daqueles que conhecem, nem todos praticam.
Dos que praticam, nem todos convivem com quem conhece.

⁠Testemunho. É simples educar uma pessoa de neurodiversidade complexa e deficiência intelectual. Basta que desde o seu nascimento, só pessoas intelectualmente honestas sejam autorizadas a se aproximar dela. Dessa forma, as pessoas desonestas se afastarão.

⁠Propriedade Intelectual na Era da Inteligência Artificial: o desafio da criação no novo milênio


Vivemos mais uma revolução silenciosa — dessas que mudam tudo ao nosso redor sem pedir licença.

Assim como as máquinas a vapor redefiniram o trabalho manual na Primeira Revolução Industrial, a Inteligência Artificial vem transformando o modo como pensamos, criamos, nos comunicamos e até mesmo escrevemos.

Diante disso, uma questão inevitável surge: como ficam os direitos autorais e a propriedade intelectual neste novo cenário?

Historicamente, toda grande inovação enfrentou resistência. A fotografia foi vista como ameaça à pintura; o cinema, como inimigo do teatro; o rádio e a TV, como rivais da imprensa escrita; o Google, como possível substituto das bibliotecas, ou como ferramenta de estudo na substituição dos livros.

Com o tempo, cada uma dessas tecnologias provou ser não um fim da arte anterior, mas um complemento, um novo capítulo. O mesmo está acontecendo agora com a Inteligência Artificial — especialmente nos campos da escrita, do design, das artes visuais, da música e do audiovisual.

Mas há um ponto sensível nessa Nova Era: a autoria.

Quem é o autor de uma arte criada com apoio de IA? Quem detém os direitos de um texto gerado por algoritmo, mas que passou pela curadoria e edição humana? E se uma melodia é composta a partir de comandos dados a um sistema inteligente, essa música é de quem?

As leis atuais de propriedade intelectual, criadas nos séculos XIX e XX, foram moldadas em um tempo onde a autoria era claramente atribuída a uma pessoa ou grupo. Com a IA, esse limite se dilui. O algoritmo é apenas uma ferramenta — mas uma ferramenta que aprende, simula estilos e cria com base em dados humanos. Há, portanto, um entrelaçamento entre criação humana e execução tecnológica que desafia os moldes tradicionais do Direito.

A verdade é que estamos atrasados na regulamentação dessa nova realidade. O mundo já discute isso em fóruns internacionais, e alguns países começam a propor legislações específicas, mas ainda não há um consenso.

No Brasil, o debate está apenas começando, e é essencial que ele seja democrático: criadores, desenvolvedores, juristas, empresários, universidades e a sociedade civil precisam ser ouvidos.

Afinal, essa nova etapa da criação não pertence apenas aos grandes conglomerados ou aos programadores de IA, mas a todos nós — jornalistas, escritores, artistas, professores, estudantes, pequenos produtores de conteúdo.

É preciso entender que utilizar a Inteligência Artificial não anula a essência do criador. Assim como o uso da máquina de escrever não acabou com o escritor, ou o uso do Photoshop não acabou com o fotógrafo, a IA não substitui a mente humana — ela a expande. A criatividade continua nascendo da experiência humana, da visão, da emoção e da capacidade de dar sentido ao mundo. A IA apenas ajuda a tornar essa visão mais ampla, mais rápida, mais acessível.

Portanto, repensar a propriedade intelectual hoje é mais do que atualizar uma lei: é construir um novo pacto social sobre a criação. É reconhecer que estamos em um novo normal, onde o digital e o humano caminham lado a lado, e onde proteger o direito de quem cria deve ser compatível com a liberdade de inovar, de compartilhar, de evoluir.

A revolução não pode ser barrada. Mas ela precisa ser justa.

Inserida por HumbertoCorsi