Versos sobre Sonhar
Dei-me a liberdade
de agarrar
Nas asas da borboleta,
e ir voar.
Eu mereço ser
feliz contigo,
E um novo caminho
trilhar...
Não vejo o dia
De voltar a sentir
a alegria,
Não vejo a hora
De cheirar a rosa,
Não vejo os segundos,
De aproximar hemisférios
e mundos,
Não vejo os minutos
De nos reaproximar
resolutos,
De que seremos
felizes juntos.
Dei-me a suavidade
de pairar
Nas sombras das tuas noites,
e brilhar
Repleta e incrivelmente
estelar;
Arrisquei-me no abismo
do sacrifício
Do teu amor desperdiçar.
Eu tenho que insistir
e acreditar,
Que o amor é grande,
e que não vai terminar.
Mesmo que adversamente
estamos distantes,
Crer que o pesadelo
um dia irá acabar...
Os meus dias nunca deixaram
De serem todos para ti devotados,
E só para ti preparados
De forma espetacular,
Eu tenho uma esperança
Para muitos sublime,
Eu hei de fazê-lo voltar
No tempo e para mim,
Não houve o fim, nasci para ti,
E tu nasceste para mim.
Os meus dias não foram fáceis,
De segundo em segundo,
Morri a cada fração um pouco,
De ciúmes e de desgosto,
Quero que tudo isso fique para trás.
Os meus versos repletos de romance,
De alguém que lhe pede uma chance,
Para a gente reviver o nosso amor
Afastado. aprisionado e segredado,
Por esta vida teve de se fazer calado.
Ninguém me avisou
Eu mesma escutei
A onda quebrando
No meio da noite
Era você chegando
Na beira da praia
O mar cantando
Em tom de felicidade
O teu barco atracando
Em terra bem firme
De amor sem limite.
O vento cantante
Em volta de nós
A Lua brilhava
Passou um cometa
Em toccata e fuga
O amor é maior
Que ele nos contagie
Nos proteja do Mal
Trazendo mais amor
E nos aqueça com o Bem
Invada o planeta, e ensine:
Que fazer amor só faz bem.
Esconde o teu olhar cor de mel
Tímido no meio da neblina,
Sabe, meu amor, a vida ensina.
Esconde o teu olhar cor de mel
Lindo no auto da compadecida,
Sabe, Ariano sempre é poesia...
Esconde, mas não me falte
Este olhar infinito;
Carregue-me para o jardim protegido.
Onde eu possa olhar para nós
No espelho do riacho,
Bem mais do que íntimos...
Eu te escrevo
como quem beija,
Só para ver se
você me (nota).
Eu vi o Sol desmaiar
de êxtase,
Para acordar nos
braços da aurora.
Nada me saciará mais
Do que você
como alimento,
Dono de um corpo
que me tira a paz;
E de uma fragância
cheia de sentimento.
Eu vi você amanhecendo
no meu peito
Como um lindo Sol
cor-de-coral,
Eu vi você
me levando...,
Para o teu abrigo
(espiritual).
Nada me aquietará
mais,
Do que ser calada
com o seu (beijo)
Pedindo de mim o segredo
que te satisfaz;
Sabemos quando
e como fazer do nosso jeito.
Tudo acontece
quando te vejo,
E até quando te ouço,
Talvez eu nunca te fale,
Embora, sei que
você percebe,
Que o meu corpo
pelo teu sempre ferve.
Neste círculo de condenação,
(íntima)
Cada momento seu sempre vira poesia,
(feminina)
Certamente encantada de vivê-la
Ao menos na (escrita).
O teu olhar castanho cheio da cor
Do tronco da [araucária,
É digno de todo o meu amor,
Estou em tua companhia sempre,
É assim que me sinto,
Até quando elogio o teu sorriso,
- mesmo estando a [distância
Por mim você jamais será esquecido.
A tua vontade talvez tenha me esquecido,
Ou talvez tenha passado,
Não tem problema, tudo passa,
Só eu é que não desisto de estar ao teu lado.
Porque me inspiro num poeta,
Que não me repara,
E talvez nunca tenha me lido;
Sim, eu me inspiro em você,
E também sobre o nosso encantamento
Que Carpinejar adoçou bem
Com a doce palavra pertencimento.
Entrando na tua vida
- bem devagar
Eu sou a primavera,
A alma que te espera,
O Farol que beija o mar.
Um farol perdidamente
No estreito e a frente,
Quanta loucura para contar...
Iluminando o teu barco,
Primavera potente,
Farol perdido, não ilhado,
Com muita história a te contar
E um amor profundo para te dar.
Navegando nas tuas águas
(ilimitadas)
Escrevendo o meu destino
(infinito)
Circundando a tua ilha
(exuberante)
Rodeando as 158 estrofes
(gloriosas)
Escutando o teu Hino...
Ramo de oliveira
No bico da pomba
Também é poesia
Sem se dar conta.
Encontrando nas areias
(paradisíacas)
Os beijos das sereias
- encantadoras -
Escutando as tuas lendas
(gregas)
Nas tuas vozes
(cipriotas)
Eu acredito, e confio
No desejo de paz duradoura.
Asa de poeta
No bico do verso
Rama poética
Você é parte do Universo.
Na tua gente escrita está
A poesia e o (mistério)
De cada Deus e sua musa
O cordão (etéreo)
Que faz o encanto cipriota
Viver para ser eterno.
Nas tuas ondas bravias
Nas espumas brancas
Desfeitas no (azul)
Recebam as linhas
Tecidas dos meus ventos
Vindos do meu (Sul).
Os segredos bailam
- docemente -
Nos ritmos das cascatas
- harmoniosamente -
As águas abrandam
- saborosamente -
A sede simplesmente
de uma forma espetacular.
Adornando como um colar,
- enfeitando lindamente
Com uma beleza de balbuciar,
As cascatas acariciam a terra,
que se pôs a [celebrar...
O cântico das cascatas
Dum jeito tão especial...,
A Natureza tão gloriosa
dando graças ao celestial.
O vento ao redor dos bosques
Acabou virando brisa,
E a carinhosa paz não acabou:
virou uma portentosa poesia.
Liberdade em todas as letras
Embarcada numa viagem,
Gentileza de todas as rimas
Encarada como miragem.
Liberdade por todos os ares
Escrevendo a tua história,
Mergulhando nos teus mares
Eternizando a tua memória.
Livremente refazendo o céu
A poesia virou altar,
Um soneto feito de mel
Navegando de tanto rimar.
A curiosidade é tanta
Que é capaz de peregrinar,
E de pôr os pés em terras,
E por outros mares navegar.
A liberdade é tão audaz,
Exuberante e garrida,
Despreocupada de rimas
É capaz de fazer poesia,
Vestida de trinta e três estrelas.
A liberdade foi tão cheia de paz,
Que largou as malas,
Voou com as minhas letras,
E aos passos de mil peregrinas
Foi ao encontro daquilo que é capaz.
Não importa como acontece,
Ele chega bem de mansinho,
De um jeito que te aquece;
Não importa, ele acontece.
Essa liberdade que se solta,
E que te prende,
Cantarola de dia,
E de noite suspira...;
Ao poeta sempre inspira.
Não importa, mas é assim,
Ele vem de forma indescritível,
Cheio de si, e sublime em mim;
Não importa, mas é incrível.
Essa prisão que não é prisão,
E que te deixa livre,
Só com o teu violão,
Espera, crê e confia;
Fazendo bagunça no meu coração.
Claríssima luz de Nosso Senhor,
Carinhosa Mãe do meu amor.
Carrego-te com todo candor,
Clariana oferenda assim eu sou.
Jardineira da devoção,
Cada vez que oro o ofício,
Bate forte o meu coração,
Numa clariana forte canção.
Carrego-te com doce louvor,
Carinhosa Filha do Senhor,
Claríssima luz em esplendor,
Clariana nasci, eu sou o que sou.
Orando no paraíso terrestre,
Persisto num mundo celeste,
Não desisto, persisto e insisto
Na oração eu encontro o sentido.
Caminhando pelo mundo sou peregrina,
Nada me prende, tenho o Deus da vida.
Caminhando pelo mundo sigo infinita
- semeando
A Palavra, a Verdade e a Vida.
Tenho uma canção, uma rota
E a carta náutica
Até para decifrar:
a rota que me leve
para viver e te reencontrar.
Talvez eu não consiga chegar,
- não me importa!
Eu não vou sossegar jamais!...
Porque talvez eu não transmita
- segurança
Através do meu jeito de calar
E de seguir em frente,
Neste mundo descontente.
Eu tenho um jeito de me expressar
- diferente
Talvez não me perceba assim,
Eu falo diferente sim;
De um jeito que jamais esquecerás de mim.
Não pode e não
haverá de existir
Nada mais belo
e interessante,
E que nos conduza
a (fluir);
Nos levando
ao infinito
Do amor e da vida
alucinante.
Não sossego
e nem deixo sossegar,
Porque o que sinto
é de arrepiar:
Na poesia e na gentil
arte de amar.
Não devo nada
a ninguém
Nada mais
justo e forte:
É princípio
de (alguém)
Que é capaz
de amar
Até além
da morte...
Não calo e nem
deixo de escrever,
Aquilo que sinto_ eternizo
Na poesia o quê é,
e também há de ser!
Não nego o quê
bate no peito
Arrepiando a pele,
O amor é assim:
imperfeito.
Revirando o juízo,
Para tudo ele
encontra um jeito.
A poesia tem
a leveza das espumas
Ela voa pelo ar
tal como as plumas,
A poesia vira tudo,
e até te [revira
Te fazendo novo
para amar incrivelmente.
O canto que vem
de dentro,
É fruto que ninguém segura,
É a natureza que
ninguém [furta];
Ela é expressão do
meu sentimento.
Ai, poesia!...
Tão perfumada,
Escrita tão plena,
e tão apaixonada;
Voltei a ser menina
em versos [simples,
Não menos belos e
não menos importantes.
O barulho do mar
é como o riso,
Ninguém consegue
prever,
E jamais conseguirá
[conter];
Ele é como o curso
do destino.
Ria bem alto,
mesmo sem
contentamento.
Alegre-se
[sempre],
afastando todo
o sofrimento,
A liberdade pode vir
a qualquer momento.
Lembre-se de mim, assim:
como margarida vestida de sol.
Lembre-se de mim, assim:
como um sorriso sem fim.
Recorda-te que passei,
e que o amor um dia foi lei.
Agora, tudo mudou:
o tempo - implacável - passou.
Contente-se com a lembrança
Que não dissipou, e não passou,
Recorda-te da borboleta mansa,
- repousada na tua mão
Eu que fui verso e virei canção
Para sempre no país do teu coração;
Serei a tua razão,
- inesquecível -
Lembre-se de mim assim:
como o teu amor celestial
E de todos o mais incrível.
Libertei-me do ninho,
Sou o amor que voa sozinho,
Libertei-te para não voltar,
Viver para me amar
É tua responsabilidade;
Deixe-me no meu destino,
Sou o curso do rio de volta
Para a vida e para o mar,
Assim na poesia estrelar...
A noite caiu desapercebida
De um jeito jamais visto
O luzeiro foi descansar
A Lua como a lamparina
Ilumina o altar da noite
De forma a fazer o céu gingar
Em companhia das estrelas.
A manhã surgiu desapercebida
De um jeito surpreendente
O luzeiro pôs-se a levantar
A Lua foi descansar
O luzeiro bem acordado
Surpreende o céu da noite
De forma a fazê-lo a se dissipar
E levar com ele todas as estrelas.
As moças sempre se encontram
Manhã, tarde e noite de mão dadas
Nestes versos mal escritos
As moças que mais parecem fadas
Estações da vida e dos tempos
Emoções que caem como chuva
Entre o céu e a terra - se apaixonam
Como certas brisas que se encontram
À beira do abismo bem em frente ao mar...
Ali, logo ali está,
A vida a vibrar,
Bem no mangue,
Não tão distante,
E bem perto do mar;
Na Ilha dos Remédios,
Vou a cura procurar
Pela cura do mal de amor,
Devo ir, e se lá eu não for,
Comigo para sempre ficará
A repleta dor desse mal de amor,
- Que talvez nunca passará... -
Ali, bem dentro de ti,
Com o barulho do mar,
Sublime cantante,
Menestrel brilhante,
Indo sempre ao mangue,
Para a vida cultivar,
Nas carregadas redes de pesca,
Para enriquecer a festa e alimentar,
O povo que luta e ama,
Nessa terra que o mar balança,
Floresce no sorriso a alma açoriana.
O tempo tem a fúria louca,
Ele passa, e não perdoa...
Giram os ponteiros dele,
De saudades estou corroída,
Estou de tanta falta quase
(desfalecida),
Não é de momento,
É sentimento profundo
(fecundado),
Giram os ponteiros do tempo,
Chegou a hora de acertar
(os nossos ponteiros):
de ti não abrirei mão, e já
provei que sou a Beatriz
que por Dante foi ao Inferno
em busca do seu coração.
Não existe tempo para amar,
Todo o tempo sempre será
Tempo para amar, amar, amar...
Não existe amor diferenciado,
Todo amor sempre será amor,
Ele é o espetáculo em esplendor.
Não existe jeito de amar,
Amar sempre encontrará
O seu próprio jeito de amar...
Não existe amor perdido,
O que existe é amor
Que não foi concretizado.
Não existe receita para amar,
Amar sempre se reinventa
A forma com a qual se eternizará.
Um sonho lirial
numa noite fria,
Nas veias do hibisco
cor de alegria,
O amor sincero
está circulante,
O teu olhar
cor de diamante
Fazendo-me tua
vera amante.
Das celestes
miragens,
Dos poemas
paisagens,
Eu deitada mirando
o teu colo,
- Eis o mais lindo sonho
Ainda não
realizado,
Sendo ao mesmo tempo amor
E toda a magnitude poética
Em pleno resplendor!
Um sonho sem igual
por ti plantado,
Um descanso de amor
por mim sonhado,
Talvez seja até exagerado,
Não nego:
Eu só tenho olhos para você!
Um sonho doce e celestial
De pura verdade
e resplandecência,
Dos poetas desse mundo,
Os homens não têm clemência,
Nos resta é ter paciência.
Quem crê no amor
já nasceu poesia,
Espera confia e desafia,
Em linhas celebra a vida,
Que une e também desalinha,
Enfrenta o deserto, e sempre acredita.
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