Versos do Luar
Versos perdidos
Dominado e dormindo,
Os versos ficam perdidos,
Rendidos pelas nuvens,
Leve como pena vão sumindo,
Em Delírios de ousadia,
Sem explicações desaparecem,
E de repente voltam como uma vaga canção,
Sem emoção e sem razão,
O Poeta que te escreve é assim também,
Uma hora está Alegre,
Outra hora está triste
As vezes está com o nascer do Sol,
Nas raras ilusões sonha navegando nos lençóis marinhos,
Caminhas descalço na areia da praia deserta,
Deixa rastros que são apagados com as marés,
Brisas suaves
Poesias com melodias,
Canções de todas regiões,
Enaltece e caí jogado chorando,
Se levanta de um sono profundo,
E vai voando com sua inspiração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Quem sou eu?
Sou poesia,
Legitimando o sentir
Expressa com ousadia
Em versos a fluir
Com um toque de fantasia
Para com palavras colorir
Toda essa monocromia
Que além de nos reprimir
Nos asfixia
Sou poesia que se cria
Só de existir
Sou rimas em sincronia
Sou apenas esse emitir
Do meu eu particular
Sou esse sentir
Esse amar,
Esse sorrir,
Esse transbordar,
Me permitindo transmitir
E rimar
O meu eu
Que aqui se descreveu
Princesa Diamante
O Poeta
Você sabe da palavras o caminhos
de como conduzi-las ao lugar
para formar versos de carinhos
sobre tudo que se possa imaginar.
Teus versos são para iluminar
as fases da vida de atribulação.
Tens o dom divino de transformar
coisas comuns em muita emoção.
Em versos consegue eternizar
pessoas, obras, tempo e os sentimentos
com palavras rimadas para iluminar
nossas vidas em todos seus momentos.
Tua alma é de poética grandeza
e se reflete em cada linha escrita,
tudo de uma encantadora beleza
que só pode ser sentida,nunca descrita.
José Dirceu, eu seria pretensiosa
se dissesse que descrevi tua arte
jamais conseguira, é grandiosa
só o orgulho de ser da família parte.
Genelucia Dalpiaz.
evite perder seu tempo
com quem não sabe ler você
com quem faz pouco caso
dos versos de sua alma
com quem deixa de te ler
para ler estórias baratas
de aventuras banais..
Asas quebradas
amontoei escritos
de versos diversos
todos rotos
e sem rimas
fugi para as palavras
em busca de habitat
no âmago do verbo
Amar
quem sabe no verbo
possa te encontrar
me ver livre da prisão
de mim mesmo
onde as asas que
me deste no sonhar
se quebraram
por não te encontrar
e agora me arrasto nos corredores por entre as celas da solidão..
Pedaços de todos nós!
Um dia imaginei sim ser poeta,
ou,talvez, um escritor de versos,
para exaltar a poesia parodiando
os sentimentos inspirados no coração.
Queria pautar em linhas as emoções mais íntimas;
metrificar alegrias,tristezas, dores e amores,
a solidão, a paixão, o medo, a frustação, a fé,
a esperança e a gratidão, enfim tudo,
que meus sentimentos pudessem exaltar.
Ao revelar-me em pedaços de mim,
tentando partilhar em versos toda inspiração,
queria passar para o leitoruma situação
ou um lugar, onde ele quem sabe,pudesse se identificar
ou se encontrar, congraçarque toda vida em pecado
deveria ser contida,que o alimento de um cristão
é a comunhão do pãoe que Jesus Cristo
é o caminho, a verdade e a vida.
(Airson Oliveira)
Intensamente escrevo meus versos, sentimentos de cristal a mais rica poesia
Sábio o homem que desvenda o coração da mulher
Sorrindo segue a vida, espalhando flores
Pura poesia
Mulheres prontas a amar possuem Intensidade no olhar
No sentir...
No viver...
Soprando palavras
Tem horas eu não sei se sopro versos,
Ou saio correndo atrás deles,
Mundinho meu,
Cantinho meu,
Chamo em meu pensamento a inocência que ficou,
Clamo por essências de uma flor,
Grito suplicando por mais amor,
Falo sozinho para não expressar minha dor,
Meu silencio é enfeitado por um poema,
Dentro de mim vai rasgando forte que atinge até o coração,
O peito implora por mais respiração,
Molhado e soado eu mergulho em minhas lágrimas,
Uma poesia inunda minha imaginação,
Soprando palavras ao léu,
Elas retornam,
E completo essa inspiração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Podemos só versos tristes fazer
sem no entanto ter tristeza
e também apenas sorrir
em versos que escondem asperezas
Mordomo Querido
Uns meses que parece eternidade,
Como os meus versos de palavras frias,
O seu ceifar, entre murmúrios e saudades,
Nas vísceras da vida, a criar na dor suas sintonias.
À inevitável senda, em palavras dissonantes,
Testemunha e vítima das desventuras terrenas,
Percorrendo o espectro das existências distantes,
Num poema sem eufonia, rimas atrozes ou pequenas
Que no além, sejas agora o eterno guardião,
Das memórias vivas, dos feitos e desfeitos,
Entre a terra e o além, numa eterna transição,
Meu mordomo querido, meu amigo eleito.
Descansar? Paz é utopia, e no além não há sossego,
Paulo, mordomo querido, na eternidade de um enredo,
Guarda-nos de teu posto, nas sombras do teu eterno apego.
Sob constelações, teu serviço é divino fadário,
Além da vida, és guardião, nosso eterno secretário,
Na penumbra etérea, permanece o teu legado.
Vá e leva contigo o bem mais precioso que há em mim...
Meus versos...
Minhas delicadas e grossas palavras...
Meus sentimentos...
Meu amor.
Vai e decide se me levará ou se me deixará...
Vá, e me leve em seu coração, no mais profundo, pra que ninguém ache e nem me perca...
Vá, mais vê se volta logo...
Vá, e leve com você meu precioso tesouro, minha escrita...
Vá, só não esqueça de mim...
Vá, vida minha... eu nunca te esquecerei.
Vá, ama minha... Sempre te esperarei.
Vá, vá depressa... E saiba que te amarei! Hoje, amanhã e depois,
Nas vozes que se entrelaçam, ecoa a dor,
Do cálice que transborda, grito de clamor.
Entre versos e acordes, segredos a revelar,
A canção da resistência, no ar a flutuar.
Na ditadura que oprimia com mão de ferro e frieza,
A música se tornou a voz da natureza.
E nas entrelinhas, a luta a florescer,
A poesia em harmonia, a liberdade a renascer.
Cálice de palavras fortes, protesto em canção,
Contra o regime implacável, brotou a revolução.
Com letras que enfrentaram o silêncio e a censura,
O Brasil encontrou na música a sua candidatura.
Hoje, lembramos com respeito e emoção,
A poesia que desafiou a opressão.
Nas notas e nos versos, persiste a inspiração,
Do cálice que transborda, em nossa memória, a canção.
Nos versos que trago, encanto e paixão,
Surgiu uma morena, divina inspiração.
Seu olhar reluz, como estrelas no céu,
A morena mais linda, encanto sem réu.
Seus cabelos negros, como a noite sem fim,
Envolvem meu ser, me levam ao jardim.
Sua pele morena, suave como o luar,
É um convite ao amor, é difícil resistir.
Seus lábios carnais, como pétalas de flor,
Despertam desejos, um doce sabor.
Seu sorriso encanta, ilumina o caminho,
A morena mais linda, um presente divino.
Com passos leves, ela dança no ar,
Um balé perfeito, é impossível ignorar.
Seu jeito cativante conquista corações,
A morena mais linda, rainha das emoções.
Oh morena querida, és um sonho real,
Teus encantos transcendentais não têm igual.
Neste poema te exalto, com amor profundo,
A morena mais linda do mundo.
Nos versos do meu coração, ecoa o amor em profusão.
A mulher da minha vida, é minha eterna companheira querida.
Seus olhos brilham como estrelas, sua voz acalma minhas tormentas.
Seu sorriso ilumina meu caminho, com ela, tudo fica mais bonito e divino.
Seu toque suave é como uma carícia, seu abraço me traz paz.
Sua força é admirável e inspiradora, ela é a minha musa, minha protetora.
Mulher da minha vida, és um tesouro, com você, o mundo é mais colorido e lindo.
Agradeço por ter você ao meu lado, minha amada, meu amor verdadeiro.
Para escrever os meus versos
Não preciso de estudo
Observo o universo
E o mundo que tem de tudo
Vejo a chuva chegando
A lua na noite escura
Uma criança chorando
Ou um cachorro na rua
Uma rosa no jardim
Ou no vaso em minha mesa
O perfume de jasmim
Ou mesmo uma vela acessa
É tanta informação
Que nem posso imaginar
Além da imaginação
Eu posso poetizar
Eu faço dos meus versos
Um tipo de oração
Como se estivessem impressos
No livro do coração
A noite quando me deito
Recordando o meu dia
Projeto sempre em meu leito
Um amanhecer que irradia
Mas nem tudo é atendido
Nessa minha oração
Mas fico agradecido
Parto pra prorrogação
Soneto da Unificação Cósmica
Escrevo sobre a essência da existência,
Em versos forjo a nova cosmogonia,
Unifico a matéria e a consciência,
No altar do tempo, numa eterna sinfonia.
Múltiplas dimensões, numa oculta ciência,
De piramidais segredos em harmonia,
Ergo-me entre o sentir e a transcendência,
Na coletiva mente da minha utopia.
Átomos dançam sob o olhar divino,
Invisíveis laços a turbilhonar com o destino,
Numa interdimensional realidade que defino.
Na vanguardista maquina do despertar,
A consciência se expande ao singular,
Que humanidade sonha em desvendar.
Se o amor fosse um poema,
teria os teus olhos escritos na primeira linha,
mas os versos de encantar,
seriam os teus óculos por cima.
Atrevo-me a Ti
Onde escondes feiticeira Lua?
Tanto enturvas-te, não mais te enxergo;
os versos, mesmo os tristes, levaste embora...
Onde estás agora "alvor senhora" ?
Desse modo, frustras-me de grafar poemas,
solitário e lúgubre não mais poderei rimar
pois sem teu reluzente estro não tenho temas.
Venha, oferece-me o teu clarão viver
careço do amor diário que tua luz me traz,
pois me farei tétrico se não mais te ver !
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