Versos de Silêncio

Cerca de 19517 versos de Silêncio

Ao descobre
que o silêncio não é
tristeza nem solidão o
lugar a moradia será
um paraíso.

Inserida por Raimundo1973

⁠Palavras perdem ao vento
distorcem emoções,
Porque nenhuma palavra
mesmo no silêncio
pode dizer eu a amo.

Inserida por Raimundo1973

Psiu! Silêncio!

Não acorde o silêncio de um coração triste
Com palavras, GRITOS e assovios.
Mas com um sorriso lindo e um abraço amigo!

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Levarás de mim...
Somente o meu silêncio quase abstrato
Porque as minhas palavras
Não serão suficientes
Para os teus ouvidos
Cujo ego é admirar a si mesmo!

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Amor: o que é o silêncio
sem suas palavras.
Um vazio sem fim...

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Travar uma guerra com o tempo
é dar armas ao inimigo
Por isso mantenha-se calmo em silêncio
Porque tudo encontrará
seu devido lugar.

Inserida por NelsonMartinsPoeta

"Porque até o silêncio dela, olhando pra mim, é bonito."

By-Marcélio
❤🌹

Inserida por marcelio912

A suavidade da tua voz chega a ser mais bonita do que o silêncio. Adoro a maneira harmoniosa como expressa teus pensamentos.⁠..

_________Você tá linda__
Sim
❤️🌹

Inserida por marcelio912

⁠Até o silêncio clama por companhia,
mesmo calado, reclama empatia.

Inserida por I004145959

⁠Gaslighting, mansplaining, manterrupting, bropriating e o tratamento do silêncio, abordados nas pautas feministas atuais, são, na minha opinião, formas universais de desrespeito.

Essas atitudes revelam uma falta de educação e empatia que transcende as distinções de gênero e aponta para um problema mais profundo em nossas interações.

Inserida por I004145959

⁠SINOS

Rompendo o silêncio do campanário
Sinos da Capela tangem fortemente
Musicando com fervor o fiel rosário
Qual faz palpitar a devoção da gente
Suplicas! as badaladas do rogo diário
Aliança. O sino bate fervorosamente
Seu planger o tom de estuo cenário
Onde a fé vibra numa toada presente

Dentro d’alma bimbalha a esperança
Num hino do coração em confiança
Para o espírito cheio de fraternidade
Ribomba o sino da Capela, é batida
De crença, onde a paixão é acolhida
Nos aflorando o amor e benignidade...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2022, 17’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO INDIGENTE

Na entranha dos poemas tenebrosos
O silêncio parece ter palpitante vida
E a solidão, sobre a poética refletida
Traz ocos e sentimentos impetuosos
Pela sofrência, em salmos lamuriosos
Sussurra a prosa em uma rima sentida
E a versificação senti tão enternecida
Os cânticos rumorejantes e vultuosos

Em odes sombrias, a privação, o pesar
Ah! soneto indigente, deixai-me livrar
Da situação importuna que tempestua
Priva-me do verso esfolado, crucificado
A aflição, as matinadas, de um passado
Que suspiram na poesia sibilante e nua!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 16/2022, 18’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SAUDADE SUPREMA

Silêncio, tarar, ideia envolta na solidão, murmura
Nos versos sussurrantes do meu versejar sombrio
Eu, agoniado, privado, numa poética de amargura
Velo a minha angústia com cântico insosso e frio
De onde? quem? Essa sensação de uma clausura
E está dor, um acaso demente, um talvez doentio
Que deixa meu sabor com aquela amarga doçura
Apertando o peito, e a emoção sem o suave feitio

E vai a madrugada a meio, nostálgica, importuna
Nos rogos de minh’alma, e tão repleto de lacuna
Divagando falta no pesar de outrora, triste tema!
E eu quisera, outro ponto, nesta pontual sofrência
Na aflição de cada rima ter aquela muita existência
Na suprema ausência de uma saudade suprema! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30, julho de 2022, 03’23’ – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠IDEIAS

É sempre do silêncio que vem as ideias
Envoltas em sensações e tons argutos
É sempre do sentimento, os resolutos
Contos... que cantam enredos e teias
Dotando o verso de sensíveis odisseias
Em risos e choros, imaginários brutos
Outros afeiçoáveis, sempre absolutos
Nas cordas da poética e ilusões cheias

Corre da inspiração um louco excitar
E a mente suscita o que n’alma existe
Em um versar, que a tentação insiste
É a cismática poesia, então, a sussurrar
Pondo a mente a agir com seus clichês
É a emoção do poeta com seus porquês

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 setembro, 2022, 19’09” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DETALHES

Como é cruel a solidão na sensação atada
Como é penoso o silêncio arfando no peito
Com a poética em uma melodia desafinada
Torturando a ilusão perdida e sem proveito
Ter o vazio de uma flor, um gesto indeciso
Um olhar triste, no coração fúnebre círios
Que aquecem a dor e queimam o sorriso
Sem nada, absorto em sofrentes martírios

E eu, cá, no cerrado, de infeliz memória
Sem estória, numa redundante oratória
Suspiros, sussurros, nos mesmos ideais:
Buscando por um alívio dum solitário ser
Querendo o alguém sem ter que perder...
Pois, amar é sempre um sentido a mais!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 janeiro, 2023, 20’09” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠RESSURGIR

Desmesuradamente o silêncio no verso doía
Sobre uma saudade que no peito era poente
A angústia que ao sentir não mais consumia
Rompendo e assaltando a quietude da mente
E, cá no cerrado a tarde melancólica anoitecia
E um soluço seco no vazio se fazia de repente
Escorrendo pela poesia com uma tal vertente
Emoção... e sobrepondo a noite a luz do dia

Assim, sem medida, a poética se pôs tirania
Fazendo da prosa tortura no seu conteúdo
Tentando não dizer o que fatalmente dizia
Então, o meu sentimento vagou pelo infinito
E a sensação em um rugir, num rugir mudo
Impelindo tudo, em um grito aflito, aflito grito!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 fevereiro, 2023, 21’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Silêncio

Silêncio o mais rude dos tormentos
O que mais dói na emoção da gente
O que sente o vazio, tristes lamentos
A imensidão do sentimento ausente
Silêncio é viver sem os momentos
É privação, é ter uma dor ardente
Deixar-se levar pelos aflitos ventos
Da solidão, ir morrendo lentamente

O silêncio, inquieto numa despedida
É uma alvorada de clarões diversos
Um misto entre os suspiros da vida!
Ele tem tudo... reunido, e nada tem!
E não há se quer poética nos versos
Que suavize a alma, sem um porém!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 novembro, 2023, 13’03” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TEU SILÊNCIO

Cansei-me de tentar o teu verso
Do teu olhar tão belo e atraente
Me vi numa poética, que mente
E rimas de sentimento disperso
Sentir o teu ritmo, tom perverso
Que faz a sedução tão presente
Fui sentido, que n’alma se sente
E o anoitecer com temor imerso

Ó sensação ardente, alucinada
Sussurra agonia, pobre soneto
De solitária canção enregelada
Desses versos vãos, incompleto
O palpitar da inspiração, e nada
Tão cruel tal este silêncio quieto.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 julho 2024, 16’53” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO DO SILÊNCIO

Ah soneto! Porque do silêncio és um desvario
distendendo as noites cá pros lados do cerrado
dando ao poema o poder dum suspiro sombrio
quieto, maniatado, num ostracismo perturbado

Se a ausência e inação me provocam arrepio
o vento um chiado frio, impassível e agitado
se nada do que inspiro a efeito vale, é vazio
então, que eu não fale, sinta, e fique calado!

E, assim, nestes meus sentimentos impuros
sem perfeição, e no coração tão inseguros
tal uma prece, que oferece, pra atingir-te-á

Faço súplica, compadecido de fé e de fervor
ó solidão, vai-te, assim, de partida com a dor
e a paz voltará e sobre mim de novo descerá... (o amor!)

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de setembro, 2021 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O CERRADO LÁ FORA

Quanto o manto da noite veste o cerrado
O silêncio invade a alma numa melodia
Num versar tão sensível e tão sossegado
Tal uma sensação de uma erudita poesia

As estrelas no céu, alvacentas e luzidias
Numa harmonia em seu encantado voo
Bailam pra lua em parceiras companhias
Celebrando a magia dum dia que acabou

Escura, sombria, duma vastidão gigante
Odorante, e de um singular inteiramente
Belo, significante, muito a todo instante

E nesta quietação mouca dorme a flora
Numa sedução, e fascínio tão inocente
Do embalar da noite no cerrado lá fora...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 setembro, 2021, 20’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

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