Versos de pensamentos
Nada do que eu faço é bom.
mas eu insisto e ainda faço uns versos pobres para falar de você e do que sinto arder no meu peito.
as vezes me pego pensando se me ler te traria de volta
mas o que escrevo nem faz sentido.
Transpondo meus sentimentos nesses versos...
Tão incertos, porém...
Tão seus, sendo assim:
Mas do que meus...
Que meus versos ericem pêlos e chacoalhem almas - quero perturbar, causar insônias pelas profundas reflexões advindas de uma impactante leitura.
Os versos que escrevo são saudade
Do passado, do presente , do futuro
Para acalmar a dor do meu coração
Na poesia me disfarço
e a teu lado navego
nos versos que te escrevo
ternuras ancoradas
mastros de espuma
você, uma pergunta ao vento
eu, nuvem fugidia
nós, apenas um poema onírico...
Universos
O meu corpo é um universo
De versos que eu escrevi
De versos que escreveram em mim
Dos momentos que vivi
Dos segredos que irão até o fim
Diversos universos
Em cada parte de mim
São tantos versos que a ti dedico e, que não lês amado meu. Não lês, porque não ouves a poesia que te escrevo no suspiro que precede, o grito mudo dos meus ais.
Que bom que há versos nobres de um latim esmerado e que no casebre ao lado residam os verbos pobres...
Se um ao outro descobre qual parentesco de rimas, os dois vivem o mesmo clima com liames e convergências...
Curvar-se é uma reverência e não uma subestima...
Sou fiel à minha essência,
quem lê-me, vê o meu reverso,
e que há verdade em meus versos,
que imersos em incontinências
revelam inobediências,
mas sem ninguém contender...
e sem dar o braço a torcer,
verso só o que a vida dita
c'o menino qu'inda habita
todo meu jeito de ser
“Estou perdido em memorias antigas, em versos só meus, em dores que foram me feitas, e em dores que eu fiz, estou ferido, e ando a procura de uma direção qualquer lugar para ir é bom”
ABACAXI
Espinhada coroa
Casca grossa, fonte tupi
De versos tão atoa
Um poema, um abacaxi!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Quero me aproveitar da tua beleza. Fazer-te versos esquecendo nossos reversos. Bagunçar-te com meus carinhos, despentear-te e guiar-te percorrendo nossos caminhos.
