Versos de Melancolia
Nunca gostei de terminar as coisas. Fico com dó, uma melancolia doce, um nó na garganta que nunca se desfaz. Sou apegado ao que é meu, ao que lembro, ao que minha memória guarda lava e passa com tanto carinho e esmero.
Gosto de manter o que é vivo perto.
E lembranças são vivas.
Em leve surto de melancolia,
De breve passagem me vem a nostalgia.
E um tímido e contido sorriso,
Melindroso,
A cada lembrança se abre,
Jocoso.
Amizade é a capacidade
De eternizar o momento.
De parar o tempo,
Em seu pleno movimento.
Ser feliz é conquista diária...
Às vezes dá medo. Melancolia é a busca da perfeição.
Não deu hoje, vai dormir amanhã você tenta de novo.
Há momentos que está só é a melhor companhia.
Não é frustração, falta de opção ou melancolia.
É autoafirmação, conhecer o seu próprio valor.
Saber quando deve arriscar a segurar a mão.
Ou quando melhor é tomar um vinho e ver televisão.
Escolho onde ficar, a quem aconchegar e a vida que levar.
E essa melancolia que insiste
em abater meu coração,
E essa dor que insiste
em sufocar meus pensamentos,
E esses amores mau resolvidos
que eu insisto em entender.
Por quanto tempo haverá esse tempo?
Por quais guerras ainda irei lutar?
Sede e fome me invadem
e a certeza de que não sei
absolutamente nada do amor.
Momentos em que as palavras deixam de existir
e o olhar não se faz presente
levam me a uma ausência de sentimentos.
O que tenho me tornado?
O porque tenho me tornado?
Tento entender...
Ah... Por que essa carência?
Por que o tédio?
E a ausência?
Por que a melancolia?
Em mim, cai uma lágrima triste.
Logo penso que a felicidade não existe.
Ó que sufoco...
Que ausência de tranquilidade...
Esses sentimentos sempre levam a minha enfermidade.
Melancolia?!
Espere o sinal abrir.
Acelere macio
e siga em frente com aquele
seu sorriso lindo
nos lábios.
...Eu vejo-lhe arrostar o seu reflexo ao espelho;
E o seu contemplar, é um dilúvio de melancolia.
Porque vê em si, imaginários defeitos que não vejo!
Em seus declives de vaidosas fantasias...
Jogo de azar
Era doce a maneira de como ela via o amor. Para ela a melancolia era uma palavra bonita, uma forma romântica de ficar triste. Tanto quanto a solidão e a ingratidão. Palavras que já conhecia muito bem. O tempo a tranquilizava, dava uma certa paz. Ela sempre soube que o amor era um jogo de azar, nunca apostou nele . Apenas o amor não realizado poderia ser considerado como romântico e belo. Ela vivia aquele amor, sem jamais ter a pretensão de receber algo em troca, da pequena janela branca via a vida passar admirando a distancia. Com brilho nos olhos, um livro na mão e o cigarro na boca, ela seguia.
E a vida?
A vida era uma longa e surpreendente aventura do qual ela jamais desperdiçou.
"Apenas Melancolia"
Quase sempre o sol nasce
Quase sempre o céu é azul
Quase sempre as flores dão cores a vida
Mas as vezes as nuvens cobrem o sol
Deixam o céu cinza
Murcham as belas flores
Deixando o dia sem cor
E a vida fica em preto e branco
Há momentos em nossas vidas em que a tristeza e a melancolia parecem querer invadir nosso ser.
A solidão parece querer reinar absoluta.
Que por mais que estejamos cercados por centenas de pessoas, o nosso coração chama apenas por uma única pessoa. Aquela ao qual faz nossos olhos brilharem, nossos lábios sorrirem, nosso coração aquecer e pular de alegria,
"Acredito no bem sem sorrisos, sem melancolia. Enxergo a vida da maneira que eu quero enxergar. Acredito que fazer valer a pena viver só depende de mim."
-Aline Lopes
Se jogou em um abismo profundo de melancolia, pobre garoto solitário. Não se sentiu ligado a rotina da felicidade. Preferiu ser derrotado por pensamentos conturbados e sentimentos vazios. Era assim que ele se sentia, não importava como estava cheio, nem o tanto de pessoas queridas em volta. Pois o sentimento de tristeza era sua morada, era como ele gostava.
Colocou em sua mente que tristeza era tudo que lhe restava, é que não importava mais nada. Como pode ser tão tolo? Aos poucos não lhe restou nada, oque ele sonhava lhe aguardava, a tristeza junto a ele era oque lhe restava.
Poesia é intensidade, na dor melancolia, no amor alegria. Um eu, sofrendo, outro eu, sorrindo.
O poeta, ora chora tristonho, ora sorri medonho.
Em seus versos romantiza aquilo que a mente eternezina.
Tormento ou imaginação?
Não, claro que não!
São apenas sentimentos embaraçados que se desembaraçam a cada verso iniciado e que nem sempre é terminado.
Eu vivo a melancolia
Pensando como foi o dia
Se uma hora meu corpo vicia
É por que acalma o vazio da minha alma
Gabriel Avelino
A melancólia anda lendo Nietzsche na beira da minha cama
Eu te disse não sou um super home
Não Men solte eu não sei voar
Eu queria ficar ao invés de tá sempre rodando dentro da minha cabeça
"Em minha própria companhia
Na caverna da melancolia
Olhei e vi meus sonhos
Se aproximando
Senti um medo estranho
Que congelava minha coragem
Senti saudade, vi que solidão
Fazia parte da minha vaidade
Que receberia apesar do medo
Uma porção de conhecimento
Que traria cada sonho a seu tempo
Que jamais caberia companhia
Dentro desse enredo, só a minha
Gentilmente agradeci a solidão
Amiga minha,
Vem e traz meus sonhos
Faz acontecer minha poesia
Abraço-a então, não reclamo
Deixem que eu pague o preço
De cada verso, com a solidão
E a melancolia."
UM SAMBA EM RÉ MENOR
Não é tristeza, é melancolia
um tipo fatal de abstinência
não é dor de corno nem sofrência
é a falta de beleza e poesia.
Ainda escuto, como punição
relembrando tudo que vivi
a música boa que tocava à beira mar
quando te conheci.
Sem a Bossa Nova, “Chega de Saudade”
num bar em Ipanema, que dia agradável
sem você e tudo isso
a vida não poderia ser suportável.
Ainda assim sangra a poesia
o vento sopra e traz esperança
não é desespero é falta de alegria
um tipo fatal de abstinência
não é tristeza, é melancolia...
UM SAMBA EM RÉ MENOR
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