Versos de Destino
selado meu destino trágico suplicio
tal vires pelo qual morares,
sendo vertigens assim virtudes,
massadas ainda sem mas sensações,
seres mortas mesmo pelo talvez,
do que queres tanto por um pouco,
se passou murmurando talvez
tente ate que tudo seja capaz,
dessa animosidade vasta...
em qualquer lugar ate pensar,
que passou entre murmúrios,
pensamento descampada...
sendo tanto que foi com tempo,
assim deixou passar como quem foi,
ate que se foi.
Destino ou escolha?
Ao nascer
Temos um destino traçado?
Ou fazemos o nosso caminho?
Cada escolha
Tá predestinada
Ou é só uma escolha?
Uma decisão errada
Pode mudar tudo
E se....
Nada volta atrás
Fez... tá feito
Não fez.... paciência
Se ainda der tempo
Faça!
Senão....
Sinto muito
E então?
É destino
Ou uma escolha?
DESTINO
Sendo mesmo o destino
Que escolhe e decide
Quem entra na tua vida,
É a atitude que define
Quem logo vai embora
E quem mais tempo fica.
O destino não pergunta
Se você quer, se lhe convém.
Empurra, bate e decide
Soca lá dentro alguém.
Depois some, desaparece.
Não consulta, te esquece.
(Juares de Marcos Jardim)
Ainda caminho, espero sobre o que restou daqueles trilhos. Trilhos talvez criados pelo destino que deveriam ser seguidos por mim e por você, mas que foram desfeitos pelo tempo.
Flávia Abib
Tempo nublado.
Coração fechado.
Pensamento calado.
Destino confinado.
Já se sentiu assim?
Meio infeliz,
Ao mesmo tempo feliz,
Pensando que é o fim?
leva me a cavalos
com minha amada
escreve o meu destino
hoje buscarei flores
hoje dançarei na chuva
cantarei na chuva
desenharei o meu amor
eu acenderei minha lamparina
eu encontrarei o meu amor
custa oque custar.
cinto que viverei
que dançarei na chuva
cantarei na chuva
em busca do meu amor.
Preconceito é a visão míope e remota de quem não chegou ao destino;
pra se formar uma opinião é preciso conhecer;
gostar ou não gostar é diferente...
se não gostou, mas respeita, isso é o seu conceito.
Futuro não é destino,
Ele é a direção
Que podemos escolher,
Fracasso ou ascensão.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Serei Sempre -
Serei sempre um pobre Poeta
sem destino,
um deserdado dos outros,
um esquecido, abandonado,
filho do silêncio
sem vontade de viver!
Serei sempre um triste
que só sabe fazer versos
com garras frias, contra a vida
negando o coração ...
Terra mordida de Sol ...
Noite vivida de Lua ...
Morto que procura a solidão ...
Quero apenas ter a liberdade do SENTIR, o que ficará aprisionado na memória deixo para o destino.
Flávia Abib
GANHEI A FLOR!
Ganhei de uma rainha a flor
E o destino fez metade mim
Seu jardim
Palavras existem,
mas não são o bastante
para definir você
Flor maior.
O amor em forma de sonhos...
Minha alma gêmia
Serena moça, tem em te
O mais simples sorriso
O maior e mais puros dos corações
É um desejo de conquistar o mundo
Num olhar profundo e verdadeiro
Como me conquistou...
Titereiro sai pra lá
A cada minuto que passa
Certeza eu tenho em mim
O destino é uma trapassa,
se ele é titereiro de mim!
O palco é a vida
As luzes são do sol
Em dito da verdade,
ninguém manda em mim!
Titereiro sai pra lá
O meu destino eu quem faço
Tchau! Um beijo e um abraço!
Os meus pés tenho no chão,
mas, não dispenso
uma nuvem de algodão!
Sonho com príncipe encantado
Com noite de lua prateada
e céu estrelado!
Titereiro, meu destino...
Sou eu quem traço!
Então, tchau!
Um beijo e um abraço!
Remando nas águas do destino.
Por Adailton Ferreira
Tem dias que Eu vou remando contra o vento.
Quebrando as ondas que querem afundar a minha canoa.
Tem dias que Eu vou remando a favor do vento.
Vou sorrindo á toa.
Tem dias que Eu estou no meio da lagoa.
Eu olho para trás, mas não posso voltar.
Tenho que remar para frente.
Ouço uma voz sussurrando no meu ouvido.
É Deus dizendo:
Filho!
"Mesmo que não haja vento, reme.!"
São as águas do destino no mar das emoções.
Afogando os corações. Traçando caminhos.
Ás vezes nos fazem sorrir, ás vezes nos fazem chorar.
Trazendo alguém para junto de ti e levando quem não deve ficar.
Á vezes não queremos entender, mas saiba que são as águas que levam e trazem alguém até você.
Poeta Adailton
O destino…
Por a tanto mal fazer, desculpar;
Sinto em mim, duvidar de um tal destino;
Quando entre nós, vejo a um qualquer menino;
A prematura morte, o tal levar!
Não consigo entender, um tal criar;
Inscrito sem qualquer bom sentimento;
Por a tanto mal, dar consentimento;
E a tanta bondade, tal destroçar!
Destroça, quando a um bom, deixa matar;
Tal como um dia tão, deixou Jesus;
O de nós Melhor Ser, deste habitar!...
Pois por tanto mal Ver, tão nele estar;
Não vejo, pra que Alguém, a um tal deu jus;
Pra a tanta maldade em nós, implantar.
Com uma profunda preocupação, por do tal duvidar;
Eu ja peguei aquele velho navio
Não foi o navio do Baleiro
Foi navio sem destino
Navegarei a deriva
Talvez eu descubra poesia no mar
Que sejam devaneios
Não me importo
Amar também é sofrer
O doce sofrimento
Mesmo que eu não encontre continente
Farei do mar
Meu abrigo
Meu refugio
Minha companhia ao entardecer
Contemplarei a beleza do sol sobre o meu mar
Tocarei um bolero
O bolero de Ravel
O que me interessa são as lembraranças dos teus poemas
As margens do rio Paraiba
Já não tenho medo da solidão
Tornei-me amante do mar
Amigo dos bichos desse mar
Poeta do sol eu sou
O mar não tem roupa
O vento não mora aqui
Ele sopra e vai
A chuva é agua que desagua no rio
Rio que corre pra o mar
Chuva é também tormento
Que atormenta em noites escuras
Noites sem lua
Sem estrelas
Sempre nua
Serenata do amor de nós dois
No mistério que envolve a vida, cravado no mais profundo sigilo, sagrado está o destino.
Flávia Abib
