Ventre
Nenhum de nós é filho de chocadeira
Todos nós tivemos como primeira morada, o ventre materno
E de lá quando saimos para esse mundo
E cortam o nosso cordão umbilical
Separam os nossos corpos, mas as nossas almas não
Essas continuam unidas e ligadas para todo o sempre
Vocês vão se encontrar de alguma forma, em algum pedaço
Em algum verso deste poema
Nasci no ventre do eco,
onde o tempo não ousa entrar.
Ali, o mundo me olhou de costas,
e eu tive que ser meu próprio espelho.
Trago os ossos do pensamento à flor da pele,
mas ninguém ouve a dor que não sangra.
Tudo em mim é vidro —
mas cortante, não frágil.
Chamei a ausência pelo nome,
ela respondeu com o meu silêncio.
E no frio do sentido negado,
vi que até Deus evitava meus olhos.
A mente, em espirais de pedra,
caminha sem chão,
mas insiste em buscar
uma saída onde não há porta.
Sou o cárcere que se nega a abrir-se,
sou a chave que teme a liberdade.
Ser é um verbo afogado —
mas ainda respiro.
E se tudo isso for o belo?
Essa dor sem forma,
esse grito contido,
essa esperança disfarçada de exílio?
Pois talvez o belo more
não no alívio,
mas no gesto de seguir
mesmo sem horizonte.
MEU NOME É LUCAS
Meu nome é Lucas, iluminado
me vejo de coração virtuoso
e já no ventre me sinto amado
ansioso, sentimento amoroso
meu nome é Lucas, desejado
intuitivo, inspirador, caloroso
um Lucas na vida, tem ao lado,
um amigo, prestativo, vigoroso
sou, e não paro um segundo
curioso, muito perguntador
sou Lucas, de olhar profundo
são os significados: de valor:
de ser Lucas, ser do mundo
de todos nós, Lucas, amor!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01 de maio de 2022 – Araguari, MG
chegada o sobrinho neto, Lucas Naves Abraham
CERNE (soneto)
Do ventre do cerrado ergui meu gemido
Estrugido duma saudade que me eivava
Furtando o fôlego duma dor que escava
O coração já aturado e um tanto dividido
Da solidão a tramontana reviu-se escrava
No cerne da sofrença no peito desfalecido
Que és de tudo escárnio no fado contido
Grito! Que ao contentamento então trava
Que labareda tal me arde no esquecido
Me remanescendo qual tétrica cadava
E me prostrando na réstia do suprimido?
E, se toda sorte aqui me falhe, és clava
A esperança, dum regresso ainda vivido
Factível, sem os que a quimera forjava...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
Ó, pátria amada de filhos abandonados
Mulheres e mães solteiras vivendo como tem dado
Ó, pátria armada, fruto do patriarcado
Que quer defender o ventre e não o corpo violado
A dança
Essa onde o corpo
A alma nos encanta
Traz-me lembranças
De outras vidas
Milênios vividos
Em outros mundos
Naqueles em que a mulher
Foi apenas um objeto
Seus contornos
A silhueta
Encantavam aos olhos
Aos olhares dos guerreiros
Dançavam com o ventre
Com a beleza dos lenços
Quase nuas
Os seus corpos
Serpenteando as almas
Desejosas por sedução
Por voracidade
Num espetáculo grotesco
Onde tudo enfeitiçava
Seduzia com beleza
Almas e corpos
Hipnotizados com suas silhuetas
Sensações a flor da pele
Com surpreendente leveza
(07/05/2019)
Lancei ao mar todas as memórias de ti.
Para que as quero eu guardadas como preciosas pérolas se me permaneces no ventre.
Sinto falta
De seu beijo quente ardente
De teu álveo sedento
De seus seios delicados
De seu glúteo empinado
De sua boca sedenta
De meu infiltrar lentamente
De sentir todo seu ventre
De seus gemidos gostosos
De seu deleite generoso
De meu Jubilo a preencher-te
De meu desejo constante a teu prazer.
Estou Chegando....
pra te trazer alegria, paz nos momentos
de aflição, meu sorriso secará as tuas lágrimas
e aquecerá o teu coração. Serei seu Amor Maior,
e você a minha eterna rainha, fui colocado
em teu ventre pra te fazer FELIZ!
Receba-me Mamãe!
sinto o gosto da morte nos teus lábios
o ador dessa vida dor infinita
como suporto viver
tudo é grande enigma
viver é um dor insuportável
sinto dias se arrastarem a minha volta...
meus dias as drogas são doces
como as bebidas que perdi
num momento que te beijei
sentimento morreu quando acordei.
fúria sedenta
palavra que se quer
terra
água
fogo
e ar
mulher – amante
mãe que gera no seu ventre
um grito novo
por gritar
in "Meditações sobre a palavra" (um tributo a Ramos Rosa, o poeta do presente absoluto), editora Temas Originais, do poeta
O que há de mais íntimo senão os pensamentos, você os vê olhando em meus olhos.
Tira a pureza tocando em minha alma.
Enche meu ventre com o que de você exala.
Tem o dom de tirar meu chão dando as costas e indo embora.
SOU SER HUMANO SOU DESSE MUNDO VIVO POR QUE TENHO VIDA MAS NÃO PEDI PRA ESTÁ AQUI FUI ESCOLHIDO NO VENTRE DA MINHA MÃE DOU VALOR NA VIDA POR QUE VALORIZO QUEM ME DEU A VIDA...
De repente a insônia...e você acorda de madrugada e se vê pensando na vida e ai que se dá conta que a árvore cresceu e deu frutos e que seu melhor momento é o próximo capítulo no livro da vida... A sombra do projeto que Deus esboçou no ventre materno e entregou pra ti e disse: - Vai e colhe os frutos que caírem da árvore (destino) que Eu adubarei a terra por onde passares... E serei a sombra envolvendo-te em meus braços de amor. Segue e não olhes mais para trás...
Deus nos concede a presença confortável de uma mãe, até estarmos preparados para lapidarmos a nós mesmos.
Mãe é um presente de Deus ao nascer
És feito anjo protetor
Anjo que nos dedica a vida
E se dá em vida, em sangue, em lágrimas, em leite e calor.
Mãe és o único ser na Terra
capaz de nos ensinar
Que amar é tão simples quanto respirar .
Mas não se mede amor de mãe
Pra ele não existe comparação
Se mãe é Deus, ninguém sabe
Mas vou lhes dizer a verdade
Deus se faz mãe pra alcançar o coração.
Noites a fio se faz sentinela, pra que os sonhos serenos me sejam leais,
Fizestes de tuas noites insônia,
Pra que meus dias fossem sonhos reais.
Mãe é dona de um coração que és grande feito o céu,
e se faz paraíso para teus frutos;
frutos que só do mais puro amor criastes, deixando a vida doce feito mel,
com toda tua alma e todo o teu "ser" lhes entregastes.
Mãe é a flor mais rara e preciosa que perfuma os dias meus,
e pra sempre, serás feliz de verdade, porque todos os dias do mundo, por toda eternidade, são teus!
Preferências
Cabelos, prefiro os longos pelos ombros,
deixados.
Os olhos, grandes, pequenos,amendoados,
não importam, a cor, não escolho.
O rosto bem delicado testa não muito alta,
nariz arrebitado ou bem afilado, altivo,
imponente.
Queixo, redondo.
Bochechas não muito cheias boas para
se beijar.
Pescoço, fino e liso como se dele se
escorregasse, para nos seios, macios
e delicados chegar.
Ventre liso, quadris largos coxas roliças,
lindas.
Pés pequenos, não chatos.
Altura, mignon ou médio,sorriso aberto e franco,
um coração doce e meigo que me guardará para sempre,
e nunca de mim esquecera, amando-me eternamente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Viemos de uma cultura que não valoriza o trabalho de um colega, simplesmente pelo fato de ele estar ao lado.A proposta é que façamos eventos que valorizem mais o trabalho de profissionais da nossa região, sem é claro desmerecer o trabalho dos profissionais que vem de fora. Respeitamos o trabalho de todos eles e acho que se conquistaram um lugar de destaque é porque trabalharam e tiveram esse merecimento. Manter ou perder esse lugar depende exclusivamente deles.
A Prata da Casa
Não deveria ter beijado você.
Nem ter olhado no fundo dos teus olhos .
Nem deitar na maciez dos teus braços.
Nem sentir o pefume do teu ventre.
Não deveria ter me deixado apaixonar tão facilmente.
Por alguém que a outra pertence ...
Não deveria ter pedido que voltasse e dado aquele beijo de saudade, quando estavas indo embora.
Com aquele carro estacionado em meu portão ..
Pra te levar pros braços dela.
Pra me deixar na solidão.
Não deveria ter beijado a tua boca
Não deveria ter deixado me tocar...
Poque teu toque forte e ao mesmo
tempo doce, fez meu desejo o teu desejo despertar. então..
Nós nos perdemos para sempre uma na outra ...
Embora agora, eu que seja a outra da canção.
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