Poemas sobre o vento
Eu vejo o vento bater na porta, vejo ela se abrindo lentamente enquanto tento encarar a dualidade da minha vida mundana, enfrentar o fato de que já não posso mais me esconder de mim mesmo, o mesmo vento que outrora soprava e empurrava cada vez mais a minha porta para que minha alma viesse uma face de desgosto e desapontamento, uma tragédia infundada da qual eu não consegui escapar por meios triviais e frívolos. Ela olhou pra mim e eu a olhei de volta... Apesar da aparência mórbida, um semblante completamente apático sobre tudo e todos, ela sorriu e um som pôde ser ouvido.
Um ranger dos músculos em sua face, abismado eu retribui o sorriso mas... Aquilo representava uma única coisa, a mim mesmo em seu estado mais insano, irreal e ilusório. Arrependido e culpado era o sentimento entretanto não durou-se muito, assim que o porta fora escancarada minha dualidade ia se esvaindo assim como um papel queimado, restando apenas cinzas e uma sensação de desconforto porém... Auto conhecimento? São coisa difíceis de serem explicadas e postas sobre a mesa, existem várias versões de você mesmo para cada pessoa, contudo somente você sabe quem realmente é e suas faces.
Melancólico eu sei
Belo talvez
Mágico? Não, mas certamente proposital.
Sentada na calçada
espero as estrelas que não sei se vêm
o vento paira sobre a solidão do jardim
pétalas de uma rubra rosa
tombam no final da tarde
e a noite em passos leves se impõe
com toques de poesia
Será?
É madrugada
A lua sussura-me algo
Porém o vento dispersa as palavras no ar
Não permite que eu as ouça
Será que a lua também conversa contigo?
Diz-lhe o quanto te amo...
Diz-lhe que nas madrugadas corro para a sacada imaginado que está vindo ao meu encontro...
É madrugada
A lua sussurra-me algo
O vento já não se importa
Meu coração chora ... chora a sua ausência
A PORTA
De tábua és construída
ao vento e a poeira corta
marca chegada e partida
viva e morta: sou a porta
Eu abro para quimera
me fecham no temporal
sou tramelada, espera
proteção, da casa ritual
E neste abre e fecha
a escada é o meu chão
lá fora eu vejo pela brecha...
O bem, é a porta do coração.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 27 de maio
Cerrado goiano
Para eternizar na vida, transformar a terra, aquecer o vento e lavar a alma com o fogo que a tudo regenera, a água que tudo cura através das ondas de amor, que desaguam em seus rios seja onde for. Do sul ao norte, de leste a oeste, vindo do centro para manifestar a cura da peste. Pegaram uma nascente e transformaram em reserva, para daí poluir a mente dos descrentes do amor próprio e ao próximo, não é só por ser fraterno ou simpático, e sim valorar o que vem de dentro e é manifestado fora, com o olhar descomplicado da inocência de nossas crianças se renove terra Brasilis e nos encha de esperança. A vida é eterna para quem ama e morte para quem não se suporta, tanto que tentam destruir nossa natureza mundo a fora. Em um simples verso eu simplifico tudo aquilo que é amado é escancarado por todo lugar. Quem falou que não é amor ainda não entendeu o perdoar, que muitos esquecem que começa dentro para depois refletir fora. Somos o exemplo da natureza o reflexo humano na obra. E o que está implicito é desde nascer, amor da minha vida minha alma gemea é vc. Te amo ❤🔥
o vento roça de leve
o segredo que há em nós
e as palavras não ditas
uma a uma caem
no abismo do infinito
manchando de blues
os rubros corações...
Deitado Numa Nuvem
Edson Cerqueira Felix
08/02/2019 13:03
Para a Amiga Lídia
Voei com os ventos do céu
O seu desprezo foi sim, algo tão cruel
Eu só queria um pouco
Não, na verdade não
Eu queria era todo teu mel
E foi você que me levou ao céu
Sopra vento cósmico
na vereda entre os hemisférios
do meu cérebro...
Ressoa nas câmaras do meu coração
e palpita e ecoa içando velas
nos canais fluídicos de minhas artérias;
nau a velejar pelos rios de minhas veias...
Preenche minhas mãos e os dedos
dando forma às palavras
que se tornam poesia com asas;
são pássaros eloquentes saindo do livro
para voarem juntos com os pensamentos
dos que ousam ler poemas.
SEMEADOR
O poeta semeia palavras
Como quem joga cinzas ao vento
Colhendo seus poemas
Nas entrelinhas do pensamento.
Pedidos Silenciosos
Tudo que quero de você, não te peço com palavras, palavras vão ao vento, são argumentos. Te peço com minha alma, com a pureza de meus olhos pidões. Com meus suspiros ofegantes e secos por amor.
Te peço compaixão, carinho e afeição. Te peço um braço amigo, mãos estendidas e um coração aberto. Te peço lábios macios, sussurros sedentos. Te peço prazeres desmedidos, êxtases não contidos. Te peço palavras amigas, abraços protetores, beijos ardentes. Te peço tudo aquilo que quer que eu te contribua e mais um pouquinho.
Que engraçado
O vento é criança
Só hoje percebi
Sempre ao lado das folhas douradas
Seguem brincando num pega-pega sem fim
Leve & Breve
E que o vento leve
embora, e tão breve,
tudo o que for breve,
e o que não for leve.
E a espera seja breve,
o coração mais leve,
e a alma se eleve,
pois a vida é breve.
o dia que o vento soprou tão forte, eu não pude evitar de querer sentir aquela força que ele tinha. Ainda vi uma enorme onda vindo diretamente em minha direção, aquele dia foi um completo caos, pessoas mortas e desabrigadas, a natureza é algo que o ser humano nunca vai vencer, não importa o quanto tente, chega a ser óbvio que uma descida ingrime é impossível de se descer normalmente.
Via pessoas desesperadas querendo uma saída de algo que já tinha sido predestinado á acontecer, olhei com desprezo aquela cena, eu apenas via demônios perseguindo cada uma delas dizendo que elas não teriam um bom fim, quando alguém diz na sua cabeça que já não tem mais volta, talvez não tenha mesmo. O que eu quero dizer é que as tragédias são como problemas impossíveis de se solucionar naquela hora e quando não solucionados, deixam cicatrizes terríveis.
Vento que venta
Vento que venta lá, venta cá
Dois pesos
Duas medidas
Duas almas aflitas num jogo de azar
Brevemente sabiá
Sabiá que desce a serra.
Vento que bate e alerta,
encobre o vale para contar
as boas novas que varrem a terra.
Será dia, ou noite cria essa conversa?
Tarde é a semana, e os dias que moldam
esse plano de metas?
Vai saber, quem sabe é o sabiá,
doido para voar nesse tempo de
certezas incertas.
Dançam os plátanos ao vento,
Jubilosos de tanta gratidão,
Saúdam os mansos parreirais,
A saudade é o sentimento
Dono de um tempo que não volta mais;
Sublimes os leques das araucárias
Abertos em celebração,
Bondoso o Vale dos Vinhedos
Repleto de belezas sobrenaturais.
A vida acontece plena,
- fortificada
A mata cor de menta,
- perfumada
Sob a proteção da grandeza
De um céu feito de turquesa,
Protetor de mãos trigais,
Povo feito de batalhas,
Gente que não se rende jamais!
Encantam com sabores,
Persistentes na labuta,
Gente gaúcha e resoluta
Que não perde sequer uma luta!
Ouço o sussurro do rebojo,
Danço a música do vento,
Assim distraio a tua falta,
Não perco a minh' alma.
Rabisco o meu caderno,
Escrevo o nosso enredo,
Respeito o valor do tempo
Resistindo a dor e o medo.
Nunca mais me distanciarei,
Rejeitarei os oceanos,
Sigo os teus passos ciganos,
Confesso, eu me apaixonei!
Como divindade, escrevo,
Nestas linhas não me nego,
Para todas elas, eu me entrego,
O amor é realmente cego...
Amo-te imensamente,
Confesso, és desconhecido,
... admito! Grito!
Viver livre de ti, eu não consigo!
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