Poemas sobre o vento
Ouço o vento que passa por mim e que me toca suavemente, fala em forma de canto, conversa em poesia.
Sinto o frio que percorre meu corpo, mexe em meus cabelos e deixa em desalinho.
Sinto o vento que chega na madrugada, que fala em silêncio, que me conta tua vida: teus amores, desamores, tristezas, saudade, tuas vontades...Sinto o vento que trás o frio, o cheiro da chuva, o canto das matas, o grito da terra, a voz dos pássaros, a beleza das flores...Sinto no vento a paixão e suas ventanias, tempestades.
Ouço no vento, tua voz que cala: palavras benditas, não ditas.
Sinto no vento o perfume que exala do teu corpo, que expira do teu rosto, que me invade, me consome e que some no instante
que te busco, te procuro, te desejo e te sinto.
Sinto no vento o tempo que passa, as horas que vão, a noite que chega, o dia que acaba, o mês que entra, o ano que vai, os sonhos perdidos, sonhados, não vividos.
Ouço no vento a música que toca, o mar que canta.
Vejo no vento teus olhos distantes, frios, sem sentidos, sem sentimentos. Sem amor, sem paixão, sem desejo e que diz sempre não. Que fala, espera um pouco, me dar um tempo. Tempo pra pensar, lembrar ou quem sabe esquecer.
Esquecer o que não se esquece, lembrar do que não se pode e não viver o que não se deve, não se permite.
Um tempo para eu deixar de querer- te.
Sinto e escuto o vento que carrega meu sorriso, leva minha alegria, espalha minhas tristezas, sopra minha agonia.
Sinto o vento, ouço o vento, falo com o vento !
Gosto do vento
que me veste,
poesia que me cobre
em sonhos e versos,
vivo !
transparente é minha roupa
transcende o meu corpo
ultrapassa minha alma.
Eterna
A poesia não morre
Está na orquestra do vento
Está no canto do pássaro
No silêncio ao relento
Está na letra da música
Está no céu estrelado
Está no jardim florido
No olhar encantado
Está no começo e fim
Dividindo o mesmo arrebol
Vivendo da mesma saudade
Na espera de um lugar ao sol
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 14/02/2022 às 22:00
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Singeleza da vida
Borboleta pousou
Girassol sorriu
Passarinho cantou
O vento desistiu
A poesia gritou
Os olhos abriu
A paz reinou
O sonho surgiu
A menina vibrou
O sol se abriu
O poeta declamou
E a lua o seguiu
A música acalmou
A lua resmungou
As estrelas sorriram
A menina dormiu
O poeta descansou
E a noite, findou...
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 27/08/2020 às 23:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Ela era assim, catava poesia ao vento,
Tinha sorriso largo de sol, choro curto,
Cabelos emaranhados na cor chocolate.
derramo as palavras no caderno
o dia é poesia
no instante que sinto o vento
viajando do sul ao norte
o sol brilhando a alegria
e o sorriso no rosto
nas tardes de verão
percebo então, que tudo cabe no poema
até o meu amor por você!
FÊNIX DA POESIA
Dormirei em lençóis de rosas
Só o vento a murmurar
Em campos orvalhados
Ficarei a te esperar.
Se um dia não mais te encontrar
Ressurgirei numa nova vida
Por enquanto em campos de relva
Ficarei adormecida.
Não levarei mágoas nem dores
Nos meus sonhos adormecidos
Serei pássaro flutuando em flores.
Serei a certeza de cada dia
Minh’ alma renascerá
Como a Fênix da Poesia.
Irá Rodrigues-
Poesia: Saudades, como não tê-las?
A saudade é como a brisa do vento, que passa sobre nossos rostos e se vai num momento. São lembranças carregadas de sentimentos, de momentos inesquecíveis que nos emocionam quando as trazemos em nossos pensamentos.
Saudades, como não as ter? Por muitas vezes, elas nos trazem lembranças que geram esperança e confiança, e outras vezes nos deixam tristes, com uma ânsia interior, um clamor que é um misto de sofrimento e dor.
POESIA MUNDANA
A minha poesia mundana...
Não fica parada ao vento
Viaja por longeva semana
Buscando desbravamento...
Vagueia pelo breu do céu...
E passeia sob a luz do dia
Às vezes é doce tal o mel
Ou somente sal da maresia...
Vivaz como toda criança...
Tem a calma de um ancião
E traz a cor da esperança
Realçada na imaginação...
Na beira do mar, nasce, vive...
Atravessando as 24 horas...
E lembra-me onde estive
Preservando boas memórias...
(POESIA MUNDANA - Edilon Moreira, Agosto/2022)
Ser como o Vento,
É ser poesia,
Escrita em qualquer lugar...
Mesmo que tenha grades,
Tem asas, pode voar!
ALHEIO
Quando eu apaixonava, ó dissona poesia
Tu que a perturbação a atirava ao vento
Que ainda agora me vem ao pensamento
Em ousadia, trazendo, suspiro e fantasia
Frenético e excedente se faz o momento
Numa sensação de desconforto e agonia
Ah! Emoção! Minha conviva, agora tão fria
A tua prosa poética toda sem sentimento
Parceira devota das calmas noites infindas
Confidente fiel da solidão e do meu anseio
Ó poesia! emudeceste as divagações lindas
E, com o tal silêncio, numa carência vagueio
Enleio, coração na berlinda, sem boas-vindas
Sem os abraços, os beijos, os olhares, alheio!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/08/2023, 21’29” – Araguari, MG
Sou a favor da rua
Do vento na cara
Do sorvete gelado
Da ajuda inesperada
Sou a favor da felicidade sem custo
Do dinheiro doado
Do mergulho no mar
Do dedo na tomada
Sou a favor da dúvida
Do desejo que grita
Do tapa na cara
E do outro lado da face
Sou a favor de qualquer amor
Da palhaçada no trabalho
Da ligação para dizer eu te amo
Do trote, da bebida e do alcool
Sou a favor do talento
Da surpresa, do arrepio
Da gargalhada da criança
Da mesa e do convite
Sou a favor dos que andam pelo meio da rua
Dos que entram em mar revolto
Dos cachorros vagabundos
Dos que não têm conta em banco
Sou a favor de presentes fora de datas
Da carta escrita a mão
Da janela aberta
Da música cantada no trânsito parado
Sou a favor de quem só conjuga no presente
Do orgamo aguardado
Da expectativa atendida
Da sobremesa açucarada
Sou a favor da carona
Da vida na estrada
Do pedido de desculpas
Da ligação para casa
Sou a favor dos que não se definem
Dos que não rotulam
Dos que se vestem diferente
Dos que dizem o que pensam, sem ofenças, seu merda
Sou a favor do choro
Dos que pedem ajuda para dar um nó
Dos que pedem ajuda para tirá-lo da garganta
Sou a favor dos alunos
Dos que nadam com ou sem direção
Dos que sabem que seremos comida de vermes
Sou a favor do deslimite
Da não fronteira
Dos que não tem time
Dos que abraçam mendigos com cheiro de mijo
Sou a favor da mudança
Dos atos que cativam outros
Do serviço sem rosto
De comer o pão que caiu no chão
Sou a favor do tempo que não para
Do tempo que decreta o fim e o novo começo
Do tempo que ensina professores à alunar
Sou a favor dos que são contra
Porque só assim somos humanos
Somos ideias e ideais
Eu sou a praia
Eu sou a montanha
AQUÁRIO
trovoada que não pode prever, tsunami que não pode parar; é vento rebelde que se deixa levar. é fluir nas águas da independência e jarro derramando no mundo a sua essência. dona de uma fineza absoluta: na sala sartre, na cama sutra. é espírito inovador, imaginativo e revolucionário. suas raízes são suas asas, tal pássaro selvagem. tem a intuição como guia, razão como base e emoção como medo. é prezar pela igualdadee atrair-se pela intelectualidade. é rebelar-se contra a injustiça, padrões e a sociedade. escritora do próprio roteiro, sua amizade é porto seguro que todos querem ancorar. tem o coração avançado com a mente aberta no futuro. ser livre é seu jeito de amar, mas quando ama, é intensa como uma noite chuvosa repleta de raios e pulsante como ondas de calor. ela é poema que poucos sabem ler, arte abstrata que poucos irão entender. excêntrica pela arte de se destacar, loucura por nenhuma razão ser capaz de explicar.
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