Vento
A magia do saber [também] apreciar o simples, está no respirar o vento e senti-lo como a doçura do mel, e ter o gozo do éter na alma. Contemplar as grandiosas nuvens, como se fossem asas de um querubim e rejubilar com os fúlgidos raios solares, as perpassando, como se fossem a Glória do Tonitruante Deus!
Apreciar o chacoalhar das lindas e delicadas flores, imaginando serem belas borboletas sem asas, querendo alçar seu puro voo!!!
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E se eu dissesse ao senhor vento para lhe levar um recado endereçado em tua intuição? Daquele, tão sútil, que não permitisse que você pensasse que não fosse algo de você mesma? E se eu pedisse a uma pomba branca para deixar uma lisa pena em teu leito? A flor, para levar em teu olfato o perfume e lhe deixar uma pétala na mão?
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Se a verdade pode ser comparada ao vento, a nuvem, que é dissipada por ele, seria a ilusão.
Pois o vento da verdade, dissipa a nuvem da mentira, para trazer de volta os fúlgidos e brilhantes raios da REALIDADE.
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As tenebrosas e rubras nuvens serão dissipadas pelo poderoso vento Divino, e os raios dourados e diamantinos das riquezas celestes, voltarão a brilhar como coroas de ouro fino de Ofir, sobre nossas cabeças.
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Ao inimigo que se arma de vento para me provocar,
A ele será devolvido Mil lanças de tempestades para o assolar.
Se o fogo do pavor é o que ele, a mim, deseja que venha eu ter,
É a fúria de Mil vulcões que ele irá aprender a temer!
Bate o coração da Terra. Gritam os relâmpagos dos céus!
Movimenta-se o Universo em minha direção.
As espadas flamejantes dos Anjos, me protegem sempre,
Mas nele causam comoção! As nuvens para mim são algodão.
Mas para o que me perturba do alto lhe caem raios que causam DESTRUIÇÃO. A mim a consolação das Flores,
A ele a dor dos espinhos!
E o Destino acolhe minha esperança,
Como os pássaros recolhem-se a seus ninhos!
Lucius
Às 15:12 in 07.03.2025
Alheios ao Vento
Se encha de revolta
Um grito contido
Sinta a leveza
De um sonho florido
Enlouqueça de vez
Solte a razão
Descubra que lucidez
É pura ilusão
Contradição viva
Em cada compasso
Sinta a leveza
De um breve regresso
A vida em nós pulsa
Em ondas que vão
A calmaria busca
Na próxima estação
Dialética humana
Um eterno dançar
Entre a dor que emana
E o novo encontrar
Depois da tempestade
O soprar do tempestuoso vento
Traz-nos temor e nos traz tormento
Porem a brisa que vem depois que tudo passa
Faz com que nos lembramos de um Deus de infinita graça.
Além do Tempo
A vida é um sopro que mal percebemos,
um verso perdido no canto do vento.
Quando se vê, já é outono…
Quando se vê, já partiu o momento.
Os dias se dobram, frágeis e breves,
como as folhas que o tempo carrega.
E quando se vê, já é passado…
E o que ficou? O que nos resta?
Ah, se houvesse outro instante,
um rastro de luz na estrada vazia,
eu não contaria as horas frias,
mas faria de cada segundo poesia.
E, livre, deixaria para trás
os grilhões do tempo, sem medo ou lamento,
pois só é eterno quem não se apega
ao relógio lento do esquecimento.
Desacelerar dói, mas liberta. E, se liberta, pode curar. Ah, de vez em quando, corra contra o vento e veja as coisas de cabeça para baixo. Isso faz bem para aquilo que muitas vezes não damos valor, até perdermos.
A História Não Contada
O vento soprava forte sobre as águas revoltas. No horizonte, o sol se punha, tingindo o céu de vermelho, como se sangrasse em despedida. Nos porões escuros do navio, o ar era denso, pesado, misturado ao cheiro da madeira úmida e dos corpos amontoados.
Ali, entre as sombras, estavam aqueles que tiveram suas vidas arrancadas à força. Eram reis, guerreiros, mães e filhos, agora reduzidos a mercadoria. As correntes marcavam seus tornozelos, mas não podiam acorrentar suas memórias.
Dentre eles, um jovem chamado Obafemi mantinha os olhos fixos na pequena fresta de luz que entrava entre as tábuas. Ele não conhecia aquele mar, mas sabia que, além dele, havia uma terra desconhecida — e um destino cruel à espera.
— Meu filho… — sussurrou uma mulher ao seu lado. Era Iyalá, uma anciã que carregava no olhar o peso de muitas luas. — Se não podemos mudar o caminho, que o caminho não nos mude.
Obafemi não respondeu, mas apertou os punhos. Seu coração queimava com a dor de sua gente.
Alguns, em silêncio, decidiram que não seguiriam viagem. Preferiram entregar-se ao mar, nas mãos de Iemanjá, do que viver sob o domínio do inimigo. Obafemi os viu partir, um a um, dissolvendo-se nas ondas, e por um instante, pensou em fazer o mesmo.
Mas não fez.
O navio atracou dias depois. Os que restaram foram levados à força, empurrados para um mundo onde seriam vistos apenas como mãos para o trabalho, como corpos para o lucro. Chicotes cortaram sua pele, línguas estranhas tentaram roubar sua identidade. Mas dentro deles, a chama não se apagava.
O tempo passou. Obafemi sobreviveu. Seu nome foi mudado, sua voz abafada, mas ele nunca esqueceu quem era. Aprendeu a resistir, a lutar sem armas, a falar sem palavras. Seus filhos herdaram sua força, seus netos contaram sua história, e mesmo quando tentaram apagá-lo da memória do mundo, ele permaneceu.
Pois um povo pode ser acorrentado, mas sua essência jamais será escravizada.
Raízes do Tempo
Na vastidão da natureza,
canta o vento em liberdade,
soprando histórias antigas,
tecendo fios de ancestralidade.
Sob a sombra das mangueiras,
dança a vida em movimento,
num abraço de diversidade,
nos batuques do tempo.
O rio ensina com paciência,
a maré flui sem vaidade,
refletindo no espelho d’água
o pulsar da humanidade.
Que haja terra para os passos,
que haja voz para o afeto,
que o amanhã floresça livre
no caminho do respeito.
Houve tempos em que os encontros eram atribuídos ao mero acaso, como folhas que caem ao vento sem direção definida. No entanto, à luz da filosofia estoica, aquilo que se apresenta não é fruto do acaso, mas da sincronicidade — conceito profundamente explorado por Carl Gustav Jung, ao afirmar que certas coincidências não são meras casualidades, mas reflexos de um entrelaçamento misterioso entre o interior e o exterior da alma. Assim, ao observar o florescimento de uma conexão entre dois seres, como raízes subterrâneas que silenciosamente se buscam, reconhece-se algo mais do que mera casualidade: vislumbra-se o desenho sutil de algo inevitável.
Em meio à paisagem ordinária de dias iguais, em que as rotinas parecem seguir seu curso previsível, é que, de súbito, manifestou-se uma presença singular — a dela. A chegada inesperada, silenciosa, porém marcante, revelou-se como um sopro novo em uma atmosfera que já se supunha completamente compreendida. Nada em sua vinda anunciava tempestade, mas nela havia o vigor de um vento raro, daqueles que levantam folhas secas e reacendem perfumes antigos da terra molhada. Sua presença não foi prevista, tampouco solicitada — e talvez por isso mesmo tenha sido tão essencial. Como as marés que obedecem à lua sem jamais se encontrar com ela, assim surgiu: discretamente magnética, suavemente inevitável.
A convivência que nasceu entre mentes que se reconhecem transcende as contingências temporais e sociais. Sente-se, nas entrelinhas do cotidiano, uma espécie de harmonia invisível — aquilo que Platão descreveu em seu “Banquete” como reminiscência da alma, como se houvesse, num plano anterior ao nascimento, um pacto tácito entre essências que, ao se reencontrarem, silenciosamente se recordam de quem realmente são.
Foi nesse reencontro, ainda que revestido de casualidade aparente, que se inaugurou um tempo novo. O gesto simples de trocar palavras em meio ao labor pedagógico revelou-se uma travessia silenciosa entre dois continentes há muito separados. Havia, no olhar dela, um farol discreto que não guiava com urgência, mas com profundidade. E assim, cada conversa tecida, cada riso partilhado e cada silêncio compartilhado tornaram-se capítulos de um livro que se escreve sem pressa, com a elegância das narrativas bem conduzidas.
Seria imprudente e reducionista pensar que o que nasce entre duas almas pode ser confinado aos limites das convenções humanas. Simone Weil, ao discorrer sobre a atenção plena, afirmou que o verdadeiro amor é aquele que contempla o outro em sua essência, sem desejar possuí-lo. E é nesse lugar elevado que se instala a beleza do vínculo que se observa: em um tempo de distrações, há algo raro e sutil em sentir-se genuinamente compreendido por outro olhar.
Na natureza, a analogia se desenha com clareza. Existem árvores cujas raízes subterrâneas se tocam e se alimentam mutuamente, mesmo a quilômetros de distância. O micélio, rede inteligente dos fungos que percorre o subsolo, conecta espécies distintas, promovendo o equilíbrio e a partilha invisível de nutrientes e sinais. Tal como essa rede silenciosa, os afetos que crescem entre duas consciências despertas vão se entrelaçando em gestos, sorrisos e palavras ditas no tempo certo, com a justeza de quem não quer apressar o desabrochar de uma flor.
A música, como arte que transcende a linguagem e fala direto à emoção, também se torna aliada na tentativa de traduzir o indizível. Em “Something”, dos Beatles, ouve-se: “Somewhere in her smile she knows that I don't need no other lover.” Já em “She”, eternizada na voz de Elvis Costello, capta-se a ambivalência e a força de uma mulher que, mesmo sem palavras, transforma o ar ao seu redor. Canções como essas, embora escritas em contextos diversos, são ecos de um sentimento universal — o encantamento diante da presença de alguém que modifica tudo sem precisar fazer esforço algum.
Nietzsche, em seus aforismos, escreveu: “Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.” Ainda que a frase possa ser mal interpretada em um contexto desatento, há nela uma chave interpretativa preciosa: o sentimento que emerge com autenticidade, sem desejo de conquista ou vaidade, habita um espaço ético superior, onde o afeto não subjuga, mas revela. Um afeto que respeita, admira e deseja apenas o bem do outro, sem exigências, sem pressa, como as estrelas que brilham silenciosas, ainda que a milhões de anos-luz.
É comum, na existência, cruzar com inúmeros rostos e nomes que se perdem no ruído dos dias. No entanto, poucos são aqueles cuja presença permanece mesmo na ausência, como uma canção que insiste em tocar na memória ou como o perfume que continua impregnado mesmo depois que o vento levou. E quando essa permanência é acompanhada de afinidade intelectual, respeito mútuo e um prazer genuíno em conversar sobre tudo — do trivial ao eterno — então se alcança o que Aristóteles chamava de philia, a amizade que floresce entre aqueles que compartilham virtudes.
Dela não se esperava nada. E justamente por não se esperar, sua presença tornou-se ainda mais potente, como uma flor que rompe a pedra, como o azul que surge entre nuvens densas. Não veio para perturbar a ordem, mas para sutilmente revelá-la sob nova luz. Sua chegada não gritou, mas murmurou verdades que estavam adormecidas. Com ela, o ordinário foi ressignificado.
Assim, como as estrelas que jamais colidem mas se reconhecem na vastidão do cosmos, certas almas se tocam sem necessidade de posse. Reconhecem-se e sabem, mesmo em silêncio, que algo especial habita o espaço entre elas. E esse saber, mesmo sem ser nomeado, é suficiente para fazer florescer um jardim secreto no interior de cada um.
O tolo clama por respostas nas multidões; o sábio escuta o vento, pois nele sopra o conselho do Altíssimo.
#Medo
Hoje Às Palavras São como o vento
Soprando para qualquer lado sem direção
Com medo e aflição
Fazendo-me ganhar inspiração
Pai meu medo é a acordar
Sabendo Que você está dormindo
Sendo consumido com a ilusão de que você irá acordar
Pai Eu queria ser o melhor filho do mundo
Mas infelizmente não sou
Pós nem o mundo pode de si dar tudo
As Vezes eu me questiono por não ter oque os outros tem
Mas eu depois acabo agradecendo por ter oque outros não tem
Eu achando a vida injusta
Há pessoas que nem pai tem
Mas eu Tenho você e oque você faz por mim também
Apesar Da Pobreza
Você nunca deixou faltar o pão na mesa
Não falo só de pão
Mas também daquilo que a gente não apanha no chão
Nenhum dinheiro pagaria Aquilo Que Você é Pra Mim
Você foi Meu Pai No Início
E será também no Fim!
#PrimeiroMcPoeta!
#Andurabe part III
Os dias se passaram como o vento
Contudo, A distância aumentou nesse ínterim
O início de tudo se tornou o fim
E o meu coração sofria nas caladas noturnas
Então, Minha querida
Não diga que me amas
Enquanto ficares distante de mim
Porque toda vez que eu olhar pra te
Deixarás cair uma lágrima do meu rosto como um céu sem fim
Jamais diria que não te amo
Enquanto puderes notar essa intensidade em meus olhos toda vez que olhares pra mim
As noites se passaram como um flamingo
Contudo, A distância diminuiu nesse intervalo
O fim se tornou o início que ninguém conseguiu muda-lo
MauroDarg Pensador
#Ao_Som_Dos_Ventos
Um relógio sem alma
Nem ponteiro
Uma arma sem paz
Nem bala
Um vento sem direção
Nem brisa
E eu simplesmente me contentando com nada
Um ínterim sem fim
São assim as pétalas do meu jardim
Uma planta tão paralítica que não cresce
Um gemido tão surdo que não se ouve
Ao som dos ventos
Som Desgastado nos tempos
Lágrimas se transformaram em oceanos
E tudo O que era mar se tornou páginas
Ao som dos ventos
Sentimento escondido na incerteza e no nada
Porque quando o som chega ao fim
A realidade surge dando o fim ao ínterim
MauroDarg Pensador
Ela quebrou as amarras, um dia,
E sentiu o vento a lhe beijar a face.
Antes presa em correntes frias,
Agora livre, sem medo ou disfarce.
Caminhou por caminhos tortuosos,
Fez da dor, força, da lágrima, flor.
Transformou grilhões em sonhos gloriosos,
E no peito acendeu o seu próprio amor.
Sua voz antes calada, ecoa forte,
No peito a coragem, no olhar a luz.
Ela molda o destino, não teme a sorte,
Pois seu voo é livre, seu espírito conduz.
Mulher que um dia viveu aprisionada,
Hoje dança ao som do seu próprio querer.
Quebrou as amarras, é dona de nada,
Senão de si mesma, de todo o poder.
Tédio dos dias
Dias que passam, lentos e iguais,
Como folhas no vento, dispersas, banais.
O tédio se arrasta em silêncio profundo,
Um eco sem fim no vazio do mundo.
Olhares perdidos, cansados de ver,
As mesmas paisagens, o mesmo viver.
É a falta de cor, é o tempo parado,
Um ciclo sem sonhos, um chão estagnado.
Amanhece sem pressa, anoitece sem cor,
E o dia se estende, sem brilho, sem dor.
São horas vazias, caladas e frias,
Na longa espera de outras vias.
Por entre as paredes, murmúrios sem som,
Ecoam desejos de um novo tom.
Mas o tempo persiste, fiel ao desdém,
De trazer só promessas que nunca vêm.
Ah, quem dera uma brisa, uma voz, um sinal,
Algo que rompesse o véu habitual.
Mas enquanto isso, o tédio se expande,
Como uma sombra que nunca se esconde.
Amar é ser inteira
Não sou âncora nem cais
de quem não sabe navegar,
sou vento que sopra em paz
onde o amor pode aportar.
Se a mão que eu seguro fraqueja,
se o peso é só meu, sozinha,
que eu tenha a coragem que enseja
sair, ser meu porto e minha linha.
Amar é ser inteira, é crescer,
não se perder no vazio do outro,
é saber, sem medo de ver,
que meu valor não cabe em pouco.
E assim sigo, forte e serena,
na liberdade que é só minha,
sabendo que o amor não condena,
mas me eleva e me ensina.
O homem de gelo
Ele caminha pelo mundo sem sentir o vento,
sem notar o toque suave da vida sobre a pele.
Os dias passam como sombras,
as noites são apenas ausências de luz.
Ela estende as mãos,
um gesto simples, um olhar cheio de sol,
mas ele as recolhe, como se fossem punhais,
como se carinho fosse ameaça,
como se amor fosse fraqueza.
Ele acredita que ser forte é ser pedra,
que ser homem é não precisar de nada,
que doçura é invenção dos fracos,
e romantismo, bobagem sem propósito.
Mas sua alma está trincada,
como vidro exposto ao frio do tempo.
Não sabe que a força real não está na dureza,
mas na coragem de se deixar tocar.
Ele não entende que o amor não é um inimigo,
que o cuidado não diminui, apenas preenche,
que um gesto de afeto não exige retribuição,
mas pede espaço para existir.
Porque ninguém nasce de gelo,
ninguém foi moldado para o vazio.
O que ele chama de força é apenas escudo,
o que ele chama de fraqueza é só um nome que deram ao medo.
Frieza se trata com calor,
insensibilidade se cura com toque,
a solidão não se impõe,
se dissolve,
quando alguém insiste em ficar.
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