Vento
Alma florida
Haverá de encontra-la
junto ao porto
Onde os barcos partem,
rumo ao vento
É de sonhos, de paz e recomeços
Há dias que ela é vendaval
Há dias que é silêncio
Há dias que é poema
Há dias que é tormento
Mesmo com as coisas difícil
Ela leva um sorriso fácil
A vida se torna tranquila
Quando se arma de abraços
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 22/04/2021 às 17:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Se palavras fossem tão passageiras como o vento, não existiriam pessoas tão machucadas, e outras tão felizes.
Só o amor de verdade resiste a três erosões:
do tempo da separação
do vento que sopram as línguas boas ou más
da água dos sentimentos derramados
Previsão do tempo:
Dos dias em que senti saudade
Dois foram de ti
Sumiste feito nuvem
[que o vento carrega
Errando a previsão
De que o dia estava para amor.
Faça o que tiver que fazer. Viva o que tiver que viver. E nunca amaldiçoe a fúria do vento , pois se você a sente é porque ainda está vivo. Lembre-se que somos como nuvens transitórias. um dia vamos todos evaporar.
Abra a janela
Abra a janela,
sinta o vento
viva o momento
liberta seu pensamento...
Deixa ir o passado,
afasta a cortina...
muda sua sina...
sobe a colina...
atravessa o vale,
chega até o mar...
Não olha pra trás...
busca ser feliz
pelo menos uma vez mais...
Felicidade é assim que se faz.
Solta as cordas que te prendem.
Larga a mochila que nas tuas costas pesa.
Dá um passo depois do outro.
Para pra descansar.
Pensa... que com o pensar você aprende.
O VENTO DA NOITE
Sobre o silêncio da noite enluarada
Ignorando o estrupo dos automóveis
Preparo meu achocolatado
Ponho CD do jazz no rádio para ouvi-lo
Para acompanhar a leitura de Drummond.
A poesia drummondiana é
Deleite para meus lábios.
É medicina para meu espírito.
Relaxa a minha alma.
Alivia o cansaço do meu olhar.
A cidade anda agitada noturnamente
Pessoas caminham na orla da praia
Picolezeiro anuncia a sua venda
Escuto jovens cantando Caetano
Sinto cheiro de comida vinda de longe.
Felinos miam no muro da vicinal
Ouço choro de bebê vindo longínquo
Meus tímpanos são sensíveis…
Meninas aprendendo capoeira na areia
Universitários curtindo a Legião Urbana.
Pela janela do quarto
O vento traz de fora
Durante a leitura da poesia
A alegria que explode na rua
Toadas apimentam animação
Será uma noite inesquecível.
O vento da noite
Envolve qualquer um que estiver fora
Até aqueles que se veem ranzinza
Quebranta qualquer coração inexpressivo
Ressuscita o ânimo da pessoa
Traz para a pessoa a razão de viver.
A brisa suave da noite
Revive a esperança do biltre
Derruba o bloqueio do medo
Derrama a suavidade sobre os
Esmoladores.
Apazigua os que se veem em trevas
Tranquiliza corações exagitados.
Vento da noite passou por mim
Durante minha leitura
Acalmando a minha procela
Diminuindo meu banzeiro
Tirando de mim, energias negativas
Ô vento da noite, consolai-me!
__________
24/04/2021 às 19h12 - Sábado
ninguém sabe de onde vem o vento, uns dizem que vem do norte, outros que andam à sorte, dizem que o trazem no pensamento...
No teu pensamento
as pétalas da tulipa
levadas pelo vento.
Na memória a duna
ondulante no deserto
em noite profunda.
No céu de açúcar
a Lua que foi partida
e em silêncio ensina.
Há pessoas íntimas
que viram estranhas
pelas artes e poesias.
No teu peito a chama
repleta de fortaleza
e com cartas na mesa.
Há pessoas estranhas
que viram íntimas
pelas poesias e danças.
No teu peito a chaga
aberta que não fecha
e o tempo que não volta.
No Forte Marechal Luz
a visão do Pavilhão Nacional,
da pedra fundamental
e no coração o teu país.
Em um simples passo
Em um passo
Passo o tempo
Em descompasso.
Passo o vento,
O silencio, o espaço.
Flores imaginárias
Extraordinárias, exuberantes
Pena, solitárias
Passo a chuva,
O frio, calor,
Ardor e paixão,
Em desilusão.
Tudo isto passo
Na distância tranquila,
Imutável.
De um passo.
Outro poema dedicado a Léa, passageira de meus pensamentos e emoções.
Os filhos do vento
Do tempo
e Do espaço
Mirando o espetáculo
Do ócio criativo
Sondando
O apocalíptico
Caos
Quando o vento move o seu cabelo, eu preciso ser o vento também, quando a chuva molha todo o seu corpo, eu sou a gota que se recusa a secar...
O vento de leve acariciava meus cabelos dourados.
Meu coração alado, viajou entre o pôr do sol na visão além dos olhos físicos, pura contemplação da alma com calma.
Plainavam entre os pássaros nas proximidades da colina
Uma profundidade interior avassaladora, me arrebatava entre o mundo que descortinava
Longe das agitações urbanas do vai e vem veloz do passar das horas
Apreciava o belo, direcionando meu pensamento para alguma coisa diferente sem ser superficial
Assim, corria meu coração alado voava no mar de luz e o sol permaneceu em mim.
Percebia a Luz Divina, é ali que a alma pode volitar e ao mesmo tempo onde se desenvolve, olhando, amando e conhecendo quem foi o Criador.
Arquiteto das mais belas pinceladas de perfeição, senti que quando a alma se converte num coração alado, poderá conhecer o que procuro no conhecimento lendo o Livro da Existência.
Quando desenvolvemos o dom de amar com os olhos da simplicidade, podemos abraçar as coisas intangíveis e compreender a grandeza de estar em constante harmonia com a nossa natureza e a que deixamos de admirar todos os dias.
Meu coração alado, voejou por flores solitárias que são regados pela chuva e regressou sem cansaço das peregrinações que se permitiu num domingo qualquer, ser banhado de luz na compreensão de ver além do que observo e sentir de onde eu venho e retornarei...
mas meu bem
Nós somos menos que a palha e não me pergunte porque
Olha quando o vento bate
Ele leva a folha com você
E o ser humano quando cai
Quem é que vai levante você?
Se não outro ser humano como você??
A folha o vento leva.
O vento não leva a pureza do olhar para além da nossa alma, mas, nos lembra que viver é muito mais do que um mero sopro.
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