Velha
Bom dia
Sedução e armadilhas
Uma velha frase do grande livro já dizia cuidado com os lobos vestidos de ovelhas, a partir do momento que começa a sentir segurança em seu novo modo de vida armadilhas sedutoras as vem acompanhando, esteja atento sempre a isso é essa brecha que o inimigo todos os dias fica esperando você lhe conceder pra te arrastar para a maldita vida que você levava. Siga seus planos confiando apenas no que Deus lhe oferece não o mundo. Te falar uma coisa, se fizer isso vai se arrebentar.
Muitas vezes para crescermos precisamos olhar a vida sobre outra perspectiva, mas abandonar as velhas...esse é o grande desafio...
É aquela velha frase: "Quando encontrares alguém que queira andar na chuva com você, se molhe."
Confesso que não me recordo onde li isso, mas ando vivenciando essa boa situação.
A verdade é que amar não é somente sossego, nem conforto do lençol sequinho na cama, muito menos raio de sol o tempo inteiro.
Amar é enxergar o outro na sua forma mais despida, enxergar o outro e seus defeitos, e acreditar que por mais difíceis que possam parecer a travessia será possível alcançar o outro lado da estrada.
É saber que por mais que os medos e receios cheguem, haverá sempre uma vontade grandiosa de jamais desistir.
Amar é não se importar com o que os outros possam vir a dizer ou até mesmo pensar.
Amar é encarar a batida, o compasso e até o descompasso que o coração venha a fazer.
É andar junto na mesma direção.
É estar abraçado em dias de sol, mas principalmente quando a tempestade chegar.
E ontem bateu a nostalgia
Aquela velha abstinência cai sobre mim
Levanto
Pego um cigarro
Coloco entre os lábios.
Dou a primeira tragada.
E sinto meu corpo relaxar
Começo a pensar
Como algo tão bom
Faz tão mal ao mesmo tempo
E faz com que me sinta mais viva a cada tragada que me mata
No fim vai ficar aqui
Todos os dedos
Roupas e sapatos
aqueles livros e vinis
a velha agenda
tudo vai ficar aqui
as jóias e os lápis
Velhas manias
Bolsas e Cartões
Etiquetas e modos
Gargalhadas e os dados
aquele caminhar
os segredos da caixinha
os óculos e os colares
Todas as maquiagens
Os cadernos e as Toalhas
aquele tênis que não colou a sola
e a vassoura no quintal
a cor do girassol
Tudo vai ficar aqui
O sol na fresta da janela
o pires sem a xícara
Perfumes em vidros
As velhas coisas da lateral ...
Ano novo, novas parcerias, novos clientes, novas possibilidades... e a velha vontade de crescer sem precisar prejudicar ninguém :D (22/01/2016)
Você já não anda mais com aquela roupa que tanto gostava porque ela está velha. E quando sua mãe estiver velha, não vai andar mais com ela ?
O mundo é feito também de arquétipos. Não é uma velha que é feia e sim a representação do mal como a bruxa que oferece a maçã envenenada para alguém, como em alguns contos infantis. Tolice querer filosofar em cima do óbvio. O que aparece na figura é apenas uma entidade hipotética irrepresentável em si mesma e, evidente, somente através de suas manifestações. Então é simples, não vale a pena discutir o indiscutível a não ser como alimento do ego de quem discute.
Bodega
Às vezes, no rústico balcão
de velha tábua enegrecida
o tempo parava…
Às vezes, o vento passava
e o papel de embrulho acenava
convidando o cliente
a absorver o aroma
pungente de couro curtido
que se irradiava no ar…
Só a velha balança parada
com os pratos vazios
ponderava o que havia
de sabor no denso langor
de algo invisível a indicar
que a tarde se dissipava
pesarosa a chorar…
E quando vinha freguês
Antonio, Maria ou João
de caderneta na mão
fiava o açúcar, a farinha,
num embrulho feito com arte
com dedos magros da mão
de um bodegueiro artesão!
UMA VISÃO, PESADELO
Ela era velha, simples e horrenda.
Unhas compridas, cabelos grisalhos,
Voz semi-rouca, veste em frangalhos.
Tinha um olhar temível e frio,
Da boca, gemidos qual foz de um rio,
Amedrontavam, distantes pássaros no ninho.
Sua cabana agreste e escura,
Coberta de palha, escorada por lenha,
Ao centro de uma sala, uma mesa jazia.
Por cima, um signo: a serpente da magia.
Ao lado, um quarto, um altar e esteira,
Onde suas preces não eram de uma freira.
Falou-me tudo, de tudo:
Do nascer, do morrer.
Do homem, a ignorância
Haveria de sofrer.
Meu presente e meu futuro,
Sim! Um pouco eu pude crer.
Falou-me, ainda, sua voz sempre rouca,
Das provas que eu um dia iria sofrer,
Das lágrimas que eu chorei por tudo,
De momentos que eu vivi por nada.
Meu futuro... prometeu
A felicidade que eu a conheceria.
Doze badaladas ouvi tocar;
Gargalhadas, gemidos, árvore a se agitar.
Já se foram os espíritos – disse;
Só resta um altar.
Nele uma velha que o mundo desconhece
Flertou comigo por um tempo
E fez o meu sonho despertar...
Lá na velha faculdade de direito da UFMG, a nossa querida vetusta casa de Afonso Penna, onde eu estudei e acabei até por ser presidente do caap e membro da congregação da própria escola e sinceramente até hoje eu não sei dizer como, mas o que interessa é que na cantina do CAAP, tínhamos na verdade um boteco com mesa de sinuca e muita cerveja e os alunos daquela época, pelo menos uma boa parte, não mediam esforços para uma cerveja entremeadas de tacadas e papo furado. Como já deve ser óbvio para os caros leitores, eu era um daqueles que sempre estava na sinuca ou pedindo a uma das meninas da cantina para trazer mais uma e por certo sempre chegando atrasado nas aulas. As meninas da cantina, tinham todas mais de 60 anos e haviam sido contratadas em 1964, pelo Nilson Naves, que era secretário geral do CAAP e depois se tornou Ministro do STJ, mas só as chamávamos de meninas, mas depois eu conto algumas histórias com elas como personagens principais.Tinha eu nas segundas e quartas o professor Manoel galdino, que vendo a turma sempre chegar atrasada, tanto na primeira aula ou na segunda, sempre nos presenteava com uma bala de hortelã, para vocês verem como eram as coisas, mas isto é outra história e divertidíssima, eis que o Galdino, era de uma ironia fina, rara nas pessoas hoje em dia. mas isto é mais uma outra história para um momento de públicos mais adultos, digamos assim. Entre estes alunos tinha o Eugênio, que era funcionário público e que por diversos motivos, só bem mais tarde escolheu direito, pois seu irmão era professor na casa e digo que um dos mais cultos e conceituados do direito civil, aquela época. Mas vamos lá: Íamos fazer uma prova de teoria geral do estado e a matéria do professor não tínhamos como criar e ou tergiversar sobre os temas, pois era decoreba pura. O Eugênio, com aquele seu jeitão de bad boy, foi logo dizendo: eu sei toda a matéria, por óbvio que não sabia nada como eu, mas uns dois ou três confiaram e se sentaram perto dele. Pois bem, eu não sabia nada e sentei-me perto do Gomes, pois ele tinha a feição de que sabia tudo e tal se confirmou, pois anos mais tarde se tornou Juiz e professor brilhante de nossa escola. Eu tinha resolvido o meu problema e pelo que vi, todos os outros "sinuqueiros" também.Mas no meio da prova o Professor, que pusemos o apelido de rolhinha e só para os íntimos eu explico o porquê, gritou desvairadamente: O que é isto? - Você está colando e eu não admito.
o nosso herói Eugênio, levanto-se e lhe disse fulminando seus olhos. - Eu não estou colando. - E o Professor furioso: - Como não Você está copiando direto do caderno para a prova e o Eugênio, entre a raiva, espanto e a ironia. - não estou colando! Como não? replicou o professor com um ar de incredulidade. - O Eugênio, com uma postura de liberal raivoso, respondeu: - Quer dizer então que você deu cola o semestre inteiro é por isto que esta faculdade tá atras da USP, os professores ao invés de darem aula, dão cola. Assim não dá. Foi uma gargalhada geral, teve mais prova e o Rolhinha saiu bufando em busca de salvação com o diretor da época. Ele não voltou para dar suas aulas horrorosas e todo mundo, pelo menos da sala d, passou com conceito máximo.
O Jovem da Alma Velha
"Onde foi parar a cabeça desse menino? que comportamento é esse? que musicas são essas? Onde já se viu?! Jovem que é jovem tem que ouvir as músicas da moda. Como você me aparece com esse tal de Tom Zé?! Ai, Ai, menino! tu parece um velho, rsrs" . Assim, me diz aquela que eu tanto amo. Ela mesma. A que me pôs no mundo, vulgo: Mãe. Não a culpo, ela somente quer que eu seja incluso. Esteja entre os jovens "bacanas", que ouvem as músicas da moda. Talvez, se eu tivesse a paciência de contar para ela o que as letras realmente querem falar, ela não reclamaria tanto das tais "músicas de velho".
Em meio a esse gosto empoeirado, vem a recusa das coisas novas, mas não de todas elas. Talvez, essa negação toda e a procura pelo que é mais antigo, em questão musical. Esteja se referindo a uma "nostalgia" de tudo aquilo que eu queria ter feito parte, e que acho importante: Novos Baianos, Tom Zé, Raul Seixas, e uma série de outros "antigos". Mas, tenhamos calma. Nem tudo está perdido, ainda temos alguns novos, esses inspirados nos velhos, e dando uma bela continuidade a aquilo que eu chamo de cultura.
E a alma desse jovem que vos escreve, fica cada vez mais envelhecida quando se trata de relacionamentos. No mundo dos desencontros, eu quero mais é encontrá-las. No mundo do: A gente fica e "ponto final", eu quero mesmo é por uma "vírgula" e estender mais um pouquinho. Talvez, toda essa recusa de aceitar o jeito contemporâneo, esteja ligada a paixão pelo velho jeito, pelas velhas manias, pela sabedoria antiga; ou talvez, seja eu, um grande preguiçoso e queira aquilo que já está amadurecido, mais fácil. Já estava lá. Um monte de gente já pensou sobre aquilo antes, só me resta copiar. Qual trabalho que eu vou ter?! afinal, a moda é copiar quem ta na moda, no meu caso, copiar o que já foi moda. Depois de tanta recusa, caio na moda, mas não na atual, já que me recuso ( sou cabeça dura ). Mas sim, numa moda mais antiga, aquela que me cai bem, o que importa é estar na moda.
“O máximo da felicidade quando se chega a velhice deveria ser: Lenha velha para queimar, vinho velho para beber, velho amigo com quem falar, velho livro para ler e um velho amor para viver.”
E quando mais velha estiver, olharei para o passado com um sorriso de satisfação de ter me permitido sonhar e viver, então no meu ultimo minuto de vida poderei dizer com um sorriso no rosto e um brilho no olhar "Eu sonhei, eu realizei, eu vivi" [...]
Augusto Cagp
16 min · Vila Velha
Quem diria como seria se não fosse como é, ou quem diria como foi se não fosse ,quem diria que na minha filosofia existe mitologia essa pessoa diria como seria se não fosse o que é, um cristão ou um ateu poderia afirmar tau coisa que afirma baseado em que com qual concepção, afirmaria que um louco faz loucura por razão de ser certo com qual certeza, acredito em Deus é fato que ele existe agradeço a Deus por tudo e se tivesse que pedi uma única coisa a Deus pediria não ter essa oportunidade, e se eu tivesse que escolher algo escolheria não poder escolher, porque se eu não fosse nada qual nada eu seria para ser nada tem quer existe algo, para ser alguma coisa o oposto tem que existe, tudo não existiria se não existe-se o nada e o que seria nada se não existisse tudo? a sua pergunta ainda pode ser a mas sabia e a resposta ainda mais mas ainda assim sua concepção não seria respondida se o oposto não existisse.
Se você fosse Deus, o que você faria?
Se você pode-se ser o que você seria?
Você que ir pro céu?
Você quer ir pro inferno?
Para onde você iria se você pode-se ir e o que faria e até onde faria com qual resposta baseado em que com qual certeza, afirma sua afirmação com qual razão julga.
Diga o que seria se não fosse o que é e se podes se escolher o que escolheria e se não existisse o oposto de cada coisa de cada pergunta cada loucura tem uma certeza nem que seja a de ser louco, à uma vantagem em uma loucura será jugando por fazer uma loura achando que és certo, a certeza será jugada por afirmar a loucura de ser certo, quem contara minha história o que saberá que vive os anos da minha vida.
Augusto Cagp
Matheus 9:16 Ninguém coloca remendo novo em roupa velha; porque o remendo força o tecido da roupa e o rasgo aumenta. NAO TENTA COBRIR AUSÊNCIA DE UM(A) com a PRESENÇA DE OUTRO(A) QUALQUER, CARÊNCIA PASSA E AS CONSEQUÊNCIAS DE ESCOLHAS ERRADAS VAI LHE CAUSAR FERIDAS. Não precisa se desesperar, confia em Deus que ele lhe trará o melhor!
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