Velas
Nos ventos da adversidade, os heróis erguem suas velas e desafiam o horizonte, escrevendo o destino com as letras da coragem.
É muito bom dar presentes, receber presentes, agradar as pessoas; e vê-las sorrindo e felizes... Mas não se esqueça que o melhor presente que você pode dar a outra pessoa é o seu tempo...
As pedras que há em nossos caminhos servem de alicerce em nossas vidas. Vê-las com olhos espirituais nos torna mais fortes e capazes . Algumas vezes não entendemos os motivos delas estarem bem alí ,mas com passar o tempo podemos enxergar os planos de Deus em nossas vidas.
Tudo é para o bem daqueles que confiam no Senhor !
Nós somos como veleiros. Alguns se prendem a âncoras do passado e lá ficam com as velas tristemente amainadas, e, ao oposto, há os que soltam as correntes, içam as velas e navegam produtivamente no presente.
Mil velas podem ser inflamadas, sem dúvida alguma, e a vida da lâmpada-mãe permanece sem efervescência. Mil velas podem de uma única derivar, a vida de nenhuma delas por isso irá minar.
A verdade que em tal gesto reside é que o talento, ao doar, se multiplica. Não é posse egoísta, mas um chamado a conduzir. Não significa que você tem algo, mas sim, que pode doar algo, oferecer corações. Mil velas podem irradiar luz, mas será que o mundo deseja o que tem a oferecer para existir? No coração dos outros, encontramos o enigma, serão eles receptivos a este fogo ardente?
A luz que compartilhamos em nosso caminho ressoa. O talento é a centelha, mas são as almas do mundo que decidem se a vela acesa em nós, em sua escuridão, será a escolha.
Estou Aterrorizado:
Quebrado, como um brinquedo sem roda,
Como um navio à deriva, sem velas,
Sou como um pássaro com asas partidas,
Incapaz de alçar voo, preso ao chão.
Não sei quando me quebrei,
Mas sinto a ausência de uma peça,
Uma rachadura que conheço tão bem,
Como a tartaruga sabe o caminho
De volta à praia que a viu nascer.
Sei onde dói, onde está o rompimento,
Mas não possuo as ferramentas, nem a habilidade,
Para devolver o que se partiu em mim.
Como reparar um coração ferido?
Sinto o frio tomando meus ossos,
Congelando minhas veias,
A cada dia mais gelado,
Distante do calor que me falta.
Como ser quente, se o que me machucou
Agora me causa medo?
Meu coração dispara,
Meu estômago se revira,
E a doença do medo me envolve.
Sei onde está a dor,
Mas temo a cura,
Pois receio que, ao sanar,
Outro alguém virá,
E a ferida será ainda mais profunda.
Estou aterrorizado.
O simples
Na pequena casa de madeira as velas acesas iluminam a escuridão,
a janela aberta permite o cheiro do mato entrar,
os cavalos descansam, os cachorros estão com seus olhares hipnotizados pela beleza da lua e das estrelas,
o sereno aqui e a cerração acolá são as companhias de cada gole dado na boa cachaça,
o silêncio da noite calma as vezes é interrompido pelo rastejo no mato,
sentado na cadeira de balanço observo a paisagem sem celular, sem televisão, sem carro e me emociono ao perceber o quanto è bom poder desfrutar da simplicidade.
Somos barcos navegando nesse grande oceano que a vida e a nossa fé são as velas que mesmo com os ventos contra, jamais nos deixa à deriva.
Se, a vida é uma viagem, um dos seus segredos é aprender a ajustar as velas cada vez que os ventos mudam de direção.
A vida é como um barco: por mais que você tenha o controle das velas os ventos acabam te levando para outra direção.
Todas as pessoas têm um lado bom. Procurar vê-las por esse ângulo não te faz melhor nem pior que ninguém, mas te poupa do desgaste do confronto com o lado menos atraente delas.
Os devotos fiéis de padroeiros e santos brasileiros estão em crise: falta velas para seu incenso, recursos para a proteção das imagens e principalmente, adoradores para beijá-los.
Convém que os deuses da família (tradições, rezas à mortos, beijos e súplicas à imagens, velas acesas para entidades, incorporações de espíritos, oratórias à padroeiros, mandigas, consultas pela necromancia, rituais e religiões pagãs) sejam expulsos diante de Deus, porquanto o diabo age, ri e se aproveita da fé irracional, dos exercícios da crença nominal feitos sob aromas, meia-luz e das oblações ritualísticas que causam crises, tropeços, traumas espirituais, doenças e distúrbios psicossomáticos aos seus adoradores e praticantes, quando tudo isso é uma idolatria, ignorância espiritual e abominação ao Senhor.
Acenderei mil velas e farei penitências
Queimarei meus lábios com vinagre e abrirei meu peito
com mil navalhas.
Meus olhos arrancarei e atirarei aos corvos.
Eloi! Eloi! Derramei uma lágrima de meu sangue impuro sobre o pó da estrada.
Eloi! Não vejo tua face.
Cuspirei no chão, farei lodo e cobrirei minhas chagas.
Eloi! Meu peito inflama e minha alma abrasa.
Eloí, Eloí, lemá sabaktani?
O porta-estandarte
do amor está pronto
nas minhas mãos,
Três velas foram
acendidas nós três
pontos para pedir
toda a proteção,
As fitas coloridas
arrumadinhas
nos cabelos estão
e a saia rodadinha
levadinha para lá
e faceirinha para cá,
Toda de rendinha
para ser a brincante
inspiração do seu
Samba-de-Matuto,
e tomar com quentura
a tua pele e o coração.
Poema - Dia Dos Finados
Acordo cedinho
Passo no mercadinho
Compro velas
Faço uma reza
Visito o cemitério
Muito tédio
Tá chovendo
2 de novembro
Dia dos finados
Estão enterrados
Nossos ente queridos
Corações partidos
Só resta saudades
Desejo na eternidade
Que nos encontramos
Que nos abraçamos.
Somos grandes barcos feitos para navegar. Mas quando nossas velas estão rasgadas, nossos mastros quebrados e estamos exaustos, procuramos um porto para relaxar e recuperar as forças. Porém, não deveríamos ficar muito tempo nesse porto. Nosso trabalho é estar em alto-mar. Partir e velejar de novo. Este é o momento de nos tornarmos claros, focalizados e determinados. Acelerar, mas na direção certa e com as coisas certas.