Vazio
Luto
Após perder-te...
Luto pra sobreviver.
Luto para acordar.
Luto para sorrir.
Luto para dormir...
Luto todos os dias para
Continuar apesar
de tanta saudade,
de tanta ausência.
Apesar de tudo, Luto.
Este luto que carrego nas sombras do meu coração, não cansa de chorar, nem de sofrer, mas este silêncio vazio me acalma nas noites de sábado...
A saudade faz lembrar aqueles que nunca poderemos esquecer. Um dia chegaram trazendo felicidade e partiram deixando imensa saudade.
Eu me tranquei no banheiro. Respirei fundo. Dei meia volta e olhei fixo no espelho. Maldita seja, eu disse a mim mesma. Maldita minha aparência, maldita minha cabeça com esses pensamentos auto-destrutivos, malditas as pessoas que falam dos demais como se suas palavras fossem armas de brinquedo, que não ferem. Malditas as garotas, lindas, magras, carismáticas e livres que se permitem ser tudo e fazer o mundo crer que elas são a melhor escolha. Malditos os homens que não entendem que muitas dessas mulheres são um frasco vazio, enquanto por aí, existem tantas mulheres lindas por dentro, esperando florescer como os lírios, esperando ser descobertas, esperando ser observadas. Maldito o momento em que decidi ancorar novamente minha vida, em vez de usá-la como um meio para conseguir o que quero. Maldita minha confiança que me faz pensar que nada vai querer me prejudicar e ao final, sempre tem alguém disposto a fazer isso. Maldita a hora em que me apaixonei por homens de lixo que me deixaram quebrada em mil pedaços outra vez, como se não se importassem, como se eu não fosse humana. Maldita hora que paramos de amar a nós mesmas, e não apenas o que vemos refletido no espelho, mas também quem somos quando estamos sozinhas. Maldito o relógio que está correndo e eu aqui trancada, sabendo que tenho que voltar e não chorar, sabendo que não devo falar sobre minha vida, pois ninguém quer saber. Apenas sorrir, isso devo fazer, sorrir com essa maldita máscara que escolhi. Silêncio. Tudo está aqui, em meus olhos, esses que olho todos e ninguém, absolutamente ninguém. Ninguém vê nada.
Mais um ciclo se vai,
mais uma fase demolida.
Se deus fosse pai,
Não haveria despedida,
mas apesar de dolorida
despedida há.
Deixa a vida colorida
e nos traz um novo ar.
Sinto-me livre pra viver,
livre pra voar,
mas já sei que vai doer
enquanto procurar.
Procurar sem saber
nem mesmo o que encontrar,
se a vida já mostrou
que começar é terminar!
Tudo que um dia começa
compõe um caminho.
A vida é como uma peça
órfã de carinho,
mas se afeto for necessário
como assim acredito
encontrarei um relicário
com todo o amor bendito!
Nesse quarto escuro,
Nessa noite fria,
A lua não posso vê-la,
Por motivo inexplicável,
Nunca conseguirei esquecê-la.
Conceição, Ediliano. Diário de um Garoto Solitário, 2012.
As maiores quedas ocorrem nos muitos buracos abertos na própria alma em alguns momentos da vida, sem saber se fundo tem, ou se mesmo haverá os braços de alguém para nos aparar, na esperança inconsciente e alucinada de que um dia, quem sabe, o vazio possa enfim acabar.
Sabe aquele sentimento de se sentir amado?
É tão bom né?!
Dá uma sensação de conforto. O preenchimento do famoso "Vazio...".
Então, Deus quer fazer você se sentir assim também.
Basta abrir a porta pra Ele.
Se eu a amo? Claro.
Se eu me arrependo? Jamais.
Se eu queria ainda tê-la aqui? Lógico.
Eu a teria pela eternidade, se fosse possível, pois ela é indiscutívelmente o grande amor da minha curta vida, fez a minha breve passagem por este mundo ter sentido, valer a pena... Mas infelizmente, por mais amor que eu tenha no coração, ninguém tem o direito de ser feliz prasempre, a vida é assim, uma hora as pessoas vão embora e levam as melhores partes de ti com elas. Vida que segue, vaga, mas segue.
Eu achava que sofria por amor, mas depois de viver muitas coisas, entendi que sofria pela falta que o amor me fazia.
quando perde a vontade,
quando nada mais parece interessante
quando você olha e acha que todos tem motivos para viver, menos você,
quando pinta lagrimas; saudades e o desespero quer tomar conta de você
quando tudo isso acontece e mais um pouco,
mais mesmo assim, se empurra e carrega você vida a fora sem pena ou piedade, apenas com vontade entender, mesmo sem entender nada e assim vai buscando dentro de você, respostas para nada! porque tudo é um grande nada e respostas não passam de um capricho, para o que não tem explicação.
Vejo apenas pessoas que vazias com sonhos consumistas,fazendo de tudo para alcançá-los,e o que vira depois que os concluírem?apenas ficara um vazio a ser preenchido por outro sonho supérfluo.
Nossa essência
A necessidade de buscar o equilíbrio interior nos torna seres espiritual. A natureza todos os dias apresenta esse espetáculo de constância ou a busca da mesma. Fazemos parte dessa essência, da substância mais rica de toda a terra, a NATUREZA.
Entendê-la não é assim de imediato, a natureza cria furações , tempestades , redemoinhos e tudo o que sabemos. Isso ela faz para manter a inalterabilidade de sua essência, o equilíbrio.
A natureza humana também cria todos esses fenômenos com apenas um objetivo: “ O que ficará ou que será descoberto quando toda essa força se dissipar ? “ tamanho estímulo para exploração do nosso íntimo. Assim como a tempestade leva tudo o que está exposto e o que ninguém observava se torna visível, também é com o nosso ser. Atrás dos escombros existe algo que nunca atentamos, algo que só após da exuberância turbulência é reconhecido, a essência do nosso “ EU “, o que eu sou? Aonde eu estava esse tempo todo?
Atinar o que posteriormente surgiu talvez seja penoso, porém faz-se necessário o evento. Eventualmente não saibamos o quanto a Natureza padece no processo de cura e estabilidade, contudo percebemos em nós mesmos o quanto é ímprobo e doloroso.
Não perca sua essência, não deixe que as ruínas tomem conta da sua natureza, pois se isso acontecer repetidamente o processo de cura será eterno.
cafés da manhã
A ressaca do acordar traz a sede de satisfação e de calor para quebrar o gelo solitário da manhã.
Seus instintos imediatistas a levam ao empoeirado boteco da esquina.
Copo barato, que na noite passada serviu de alguns goles, na tentativa de tirar o amargo do peito com o amargo da cerveja, mas a trava da garganta não se tira com álcool, apenas se disfarça por alguns instantes, peito pede sangue, boca pede saliva e o corpo pede outro corpo... esquece, hoje é o dia seguinte, outro propósito, outra história.
Enquanto a boca mastiga um pão seco com manteiga, quase um tira gosto, o café lhe sacia de calor e ânimo suplicado por cada célula.
Naqueles poucos segundos entre um gole e outro, sua mente pede mais, a vontade grita, pensamentos balbuciam seus demônios, mas entre flashes de consciência eu estou por lá, aliás sempre estive.
Não lembra mais de mim? acho que mudei desde que nos conhecemos… ou foi você que me mudou? sei que em algum momento eu servi pravocê.
Amanhã talvez de novo… uma pergunta inquieta minha já embaçada mente. o que você me fez de mim?
Eu sou o copo quase vazio de café frio que você deixou em cima da mesa, esquecido até que alguém me lave por dentro e por fora, me renove, se eu não quebrar nas mãos descuidadas de qualquer um que me manipule posso servi outra boca, não escolho muito, mas só espero quero que venha com sede, pra que me seque e me sugue por completo, melhor do que largado pela metade ficando morno com o resto de mim que ninguém quer.
Eu vi as pessoas que eu me importava e amava me trocando
eu nunca esperei por isso mas me aconteceu
a solidão me corroeu.
eu só quero que saiba. que isso doeu
A solidão é uma página em branco onde você escreve, escreve, escreve e quanto termina, apaga tudo. É o vazio do estado cheio.
Quando se visa o preço de tudo e o valor de nada, empobreces teu espírito, arruína tua alma, como um cálice de cristal vazio tu se tornas. E dói de ver que o mundo está parecendo uma enorme cristaleira, cada vez mais cheia de vazios.
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